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PUBLICAÇÃO QUINZENAL

Director-Froprietario : GELAS10 PIMENTA REVISTA de MAIOR CIRCULAÇÃO no EST. de S. PAULO

NUMERO AVULSO
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600 RÉIS

CHRONICA nova de folia que não tinha nem os inconvenientes


do velho entrudo. nem os grosseiros resultados que
derivem de todos os abusos, antes se impunha co-
mo uma delicia inédito, imprimindo aos folguedos popu-
—/&- lares uma delicado feição.

Não ha povo que se não interesse pelo culto das


ÀRA n vi«ão do publico, não exlerioridodes. pelo principio dos opparencios. A
resta hr>je. dessa epilepsia des- questão está em saber ler finura para lisonjeal-o. To-
Irudora. que é o Carnavnl, das as formulas novas que regulam o savoir vivre de
a sombra siquer dos mascaras uma sociedade devem trazer dentro de si alguma coisa
que mais o impressionou ou vistosa que impressione a retina do cidadão, como
dos quadros cômicos cm que a cancalura popular aconteceu com o Corso, que logo da primeira vez exhi-
haja fido o maior c melhor relevo. bira aos olhos curiosos um luxo novo de equipagens.
As (unas dos foliões — o dominó, o chechc, o uma decoração floral dos mais bizarros effeitos. cons-
cnipiro ; o intcrminflvc! família dos apaches, todos obe- fituindo-se espectaculo de belleza. que consistia em poe-
decendo á mesma feição caricatural : os pierrots. as tisa r a vida por meio d- um torneio de graça e de
colon-binas. os orlequins de bofòcs como rodas de car- mocidade.
ros : n dama com o janotfl. ambos de braço dado : o Os refractarios de innovações podem vir dizer-nos
taful de casaca c cartola ; o moço bonito ; a velho ^«i- sobre isto tudo que o Corso copia um pouco as ten-
teira. — ludo isso que apparecera na via publica, se dências do romano pelas festos dos Césares e que o
eclipsou de subilo da memória de toda o genie. implantação de um novo costume no asphalfo da Ave-
Ha. porém, do Carnaval, uma coisa que ainda nida synthctisa apenas um progresso medíocre entre as
hoje fulge em todos os espíritos — o Corso. conquistas sociaes até agora reahsadas.
O Corso, á parle o sua missão social, veiu de- E'. porém, errado o raciocínio, porque, como os
rotíar os costumes desamaveis a que por largos annos factos estão demonstrando, o Corso insuflou uma vida
a população se entregava, estabelecendo os folguedos nova nos brinquedos e folguedos do Carnaval, como
hvper-civilisados que acabaram, afinal, por seduzir os anles insuflara eguolment** no ronceirismo do nossa
próprios amigos da rotina. vida provinciana o sentnnenfo da sociabilidode. que
approximou as famílias e as mantêm hoje. presas mais
O Corso pó-le c deve ser encarado como synlhe-
que nunca, pelos laços de uma affectividade indesfru-
se perfeita da conseqüente transiormação que eiie pró-
ctivel.
prio conseguiu operar, pouco e pouco, no espirito da
nossa terra. Tfdo o que tende a aperfeiçoar a vida deve en-
contrar nos espíritos um applanso fervoroso.
A presença da elegância e do espirito naquelle
admirável passeio asphaltado ; os quatro longos cor- Por isso mesmo. "A Cigarra„ ao receber a prin-
dões de carruagens conduzindo os mais finos elemen- cipio a innovação do Corso, lhe offereceu as palmos
tos sociees. exlendcndo-se da Avenida Angélico oo mais vibrantes e hoje sente-se mais feliz que nunca
Lorüo do Paraiso ; as luefas do confetli. da serpentina, por ver triumphante uma formula que, fazendo parte da
do lança-perfume. de cerro para carro, dando aos nossa civilisação, concorreu soberanamente para firor
olhos um cspectaculo estranho de fmn gtlanteria. tudo ao aspecto carnavalesco de S. Paulo tudo o que elle
isso serviu de factor paro desprrtar na multidão o pru- tinha de incondizente com a nossa cultura e o nosso
rido do prazer, levondd-a de subifo a cultivar uma arte progresso.
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lflRQ0&EErnD-12 rAV.R10BRftP(C0.18
5PD PAULO RIODCÜATIEIRO
A NOSSA casa. que foi fundado em 1675 é n unlca que se dedica exclusiva-
mente á venda de Machinas para lavoura, e importando direcla-
menle dos labricanles nos t U da America do Norte, vendemos qualidades supe-
riores por preços mais baratos do que ^Qualquer outra
casa no Brasil.
Todo íiquelle que adquire machinas para a lavoura, tem opportunidade de verilicar
que. para o hom êxito na auricullura. sobremodo contribuem o systema racional e a cons-
trucção dos instrumentos e apparclhos empregadas; e como as nossas machinas reúnem
Iodos os predicados exigiveis para Idl dm, quem as adquire realisa portanto, verdadeiro
economia, pela resistência e grande duração das mesmas.

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Automóveis. Í3-scesendores de arroz. , Niveladores para estradas.
Arodos de discos.
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Alombiques. IX^mU-^radores de milho. Pedras para moinhos.
Ancmhos D^snatndeira de manteiga. Piradores para tolos de miiho.
Argoltis de pressno pnra 1 rans- í)-storroadores de discos. Pilhas seccas para bateria.
missão. h.ni;t-nhos de canna. Prensas para enfardar feno. al-
Aríetes hydroulitos. tncerodos para cofezaes. fafa. etc.
Arroncodoreâ de tocos. tixos de transmissão Polidores para arroz.
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Balancins. físbru^adores de café Polias de madeira e de ferro.
Satedeircis de manteiga l"ios pira segadeirns de arroz. Ojebradores de torrões.
Katedeiras de arroz. Poiíões Kebolos de esmeril.
Oombas. Forjas. Rolos de ferro.
B roços. (irades de dentes Secadores de arroz.
C«bos de aço. Luvas de juneção para transmissõo. Segedfira de capim.
Carrinhos ^Aacincns de furar ferro. 5emeadeiras.
Cntodorrs de cnlê Machinas i>ora fazer manteiga. Serros poro toros.
Cavadeiras. '^achinns para fazer caneca. Serras circulores
Ceiladciras dr orroz. Mochmas para tosquiar animies Serras de fita. se-m fim.
Ciscadores Machinas para aparar grama. Sf rras oscillanfes.
Conductores Mancaes para transmissão. Serras verticoes.
Correms. M-mcaes para serras circulare.-. Separadores de arroz e café
Correntes. Moinhos para café. fubá. ele Pintas de impressão.
Cortddores de capim. Moendas de canna. a mão. I orradores de cale
Cortadores de canna. Motores a kerozene. inlurndores de ossos.
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Expediente cT^A Cigarra,,


Director -Prcprictaric.
GELASIO PIMhNTA.
A CRUEL DELICIA.
Redacção: RUA 5. BENTO. =>i A
Telcphonc No. 51b9 - Centrai ^ Onde V Não sei Porque.-1 Não sei Mas como.-'Quando ?
Officinas : RUA CONSOLÇÀO. 100 A 1 u d s-o nadei sei.
."sei apenas que. enunitinlo eu delnava amando,
III
num ti soube que amei.
Li>rrc.spuníJcncia - IIKIíI n
corrcspondcnciti iti'iii\(i <i 11- Nunca' Ouc me íIII| ■! n Itiv ,i 'J lira muito.. llnlretanto.
tldcção ou fulminisiid^dn d A c he^ut I mesmo a sup[iõr
C i^diTci., (It-vf str d'ni^iil<i tio que. p.nti ainal-a ass.m. (|ue. paia timal-a tanto.
seu (iin c lor-propi nlm 10 Cie não btisttiva um amor
Insio Pimenta, c ( inKi i^cul.i
lira preciso mais: qiu esse amor fosse eterno,
j ruíi de S hciilo. <'") A >
que espedaçasse t) v éo
Paulo
que t s( onde ti eternidade e inventasse um inferno
ou descobrisse um ceo
Assignalurci> - A-- pis^-oas
I ni inlerno ? .Anula bem: a dõi seria doce
i\uv tomarem uma asMLiriaiura
annual d " A Cigarra. , tlcs Um ceo J - ianlo melhor:
anuil-a ia mais. C omo si o timor não tosse
penderão apenas 12.^000 eoni
um ceo ainda maior 1
direih > ii recebei a re\ i-^la ale
31 de .\\ai\o de |(i|(s de-
Sem sollrer, sem dosar, passii da dor mais brusca
vendo a respecti\\i impor-
tio ma s brus; o pi azer,
tância st-i em lada em ( ai ta
busttindo-a Itjucamenle. assim tnmo (piem busca
registrada com valor declara
uma razão de ser
do ou vale postal
II ella lu<_jiiido sempre li eu procurando-a. doudo.
sempre mais. sempre em vão,
/4í/en/ei <A- a.s.s/iJíírj/wrc/.s deslembi atlo talvez de que o amor esta todo
A administração ti "A C i^ai- apenas n i illusão
ra „ avisa aos MUS re|)reseii-
lanles no interior de S Paulo Ouiz perdoai ti. es(|ue(el-a li vi que me lalltiva
c nos listados (jue st) remei lorça ptiiti querer :
terá a revista aos assi^nautes eu amava demais para peitloar. tiiiiti\<i
cujas set>undas vitis de reci- dinit.-is para esc|uecci !
bos destinados a redacção
vierem acompanhadas da res- Seiiluulo que seria impossível privar-mc
pectiva importância delia que estava em mim.
convenci-me de que so me restava odiar-me
por lei a amado assim.
Venda õvulsa /IU inlcnui -
lendo perlti de 40(1 agentes Ouiz odiar-me, tentei odiar-me sem clemência.
de venda avulsa no interior de detestai me ! Porem,
S. Paulo e nos listados do amei-me, idolatrei a minha própria essência.
Norte e Sul do Pjrasii. a ad- que era ti delia lambem.
ministração d "A Cigarra., re-
solveu, paia retfularisar o seu II. amado por num mesmo, amfindo-a em mim. eu devo
serviço, suspender a remessa hoje em dia contar,
da revista a Iodos os que es- nas rudas do meu rosio c nas canções que escrevo,
tiverem em alrazo. A admi- tortura de amar !
nistração d "A Cigarra., só
manterá os agentes que man- GUILHERME DE ALMEIDA.
Fevereiro de llJll

W
darem liquidar as suas con-
tas no dia 1 de cada mez
Cacnaual de 1917.
O CORSO NA AVENIDA PAULISTA

Aulomoveis e caminhões que lizeram o Corso, na Avenida Paulista, nos Ires ullimos dias de Carnaval,
photographados especialmente para "A Cigarra.
O carro d' "A Cigarra,.
^

í l\ AN 1 I.. sohranceiro á lurbn immrn-


?a. lá fíntJou * A Ciçjfirra., vo^ntlo
nos Ires dios de C^rna\ftl por ?obre a
esteira colorida das serpenfina.s e con-
feftis. ruflanHo as azíis filigrenadab no
tunujlfo dn f-t nelica alcpria.
P(.>isacía na floração doirada drs lin-
dos y\ ra,- õ( s. como enorme manpoía
fnibalrda ao .^rni de magicaí canhões,
'•lia saudou cc no sempre, a alegria de
^ iver, o enthusiasrro da mocidade e o
encftnlo dos cortçôcs transbordanies de
amor,
Qnc é que a tornava assim vivaz e
sorridente? O lindo sol dessas tardes O dr. Cardoso de—Almpida e sua çxema sa. d Ismema Cardoso de A!mp,d„
fiureoladas de luz ? O calor de incru- fíizrndu o Curso no d^ de Carnaval
fntas bata has que
^e travavam ao seu frágil insecto. de
lado. em arremes- azas abertas ao
ses innocentes de vento, se as lin ias
nroma e côr ? Às flores alegres e mo-
íiia^ berrantes que vediças, alvejadas
se cruzavam a seus pelo perfume cias
nés. como cfibrilci- bísnaQas c pelo
ras ena si radas de turbilhão das ser-
nymphas gloriosas. penHnas e confetfis
na p'enitu<Je da vi- Foram essas lin-
da e na embriaguez das flores que a
do prazer ? Tudo multidão sobretudo
isso e a sedur^ão admirou no Con o
suprema dos sjvra- e em todas as ruas
sóes. como aslros por onde passou o
i ntilanfes. na apo- majestoso carro ti
theose de um _tri- "A Osjarra... fão
umpbo, applaudido na sua
R, a multidão que decoração esplen
levantava os olhos dida. Li esses bcl
não sabia o que los síyrasóes eram
mais aJmrar. se o Os drs. Ostai Rodriiiuc AKes e Eduardo Rodrigues Alves, fazendo o Corso de Ca
Ioda a juventude
em fesía. toda a
aspiração dos corações de nossas
lindas patrícias, eram perto de qua-
renta bellissimas senhoritas. de rosto
encantador e cheias de Iransbordanfe
aU-prifi

TflM feito muito suecesso nesta


praça e nas do inferior do Esta-
do a cxcellenle marca de choco-
late "Lacla„. de propriedade da bmia
Zinntfa. Lorenzi 61 Comp. O cho-
colate " Locta » . caprichosamente pre-
parado com leite, é um produtlo su-
perior, de sabor delicioso c recom-
mendavel também pela pureza de sua
composição. E" egual ou melhor do
que que os mais afamados chocola-
tes preparados no exlrangeiro.
O " Lacfa,., embora lançado ha
pouco no mercado, jã conseguiu ad-
quirir uma fama respeitável.
Não precisamos dizer mais em
O sr. Carlos Zanotla Júnior e sua ec.ima. família, parlmdo para o Corso na"Avenidu seu abono.
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Carnaual de 1917.
O CORSO NA AVENMHA PAULISTA

Outros aspectos opanhodos pelo repor In ^cm especial d "A C i^nrin... ei ura ti te o brilhante Corso dos Ires uU
limos duis de C amava), na Avenida l^aulisla
Carnaual de 1917.
O SUCCE5SO DO CARRO D'"A CIGARRA.

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WH. ^L ^ ^^B VW ^K'^^^»M 1
* "S . -
^^■^'■sí^
^•^ #*♦«;■«,

Aspecto do bcllissirno carro d "A Cigarra... que, oecupado por disfinefas senhnrilas de nossa sociedade, espalhou
a «le^rirt pela Averiida Paulisfa. durante os três dias de Corso, sendo acclamado peias famiiias e pelo povo

Ouiro aspecto do nosso carro, que representava um Jardim de Gyrasóes. sobre o qual pousava
uma grande cigarro
Carnsual de 1917.
O CORSO DA AVENIDA PAULISTA

Ao oito, o bello carro de "Law-Tennis» que, durante o Corso, na Avenida Paulista, loi muito admirado.
F.m baixo, automóveis apanhados pela reportagem especial d' "A Cigarra,
w *

Camaual de 1917.

O CORSO NA AVENIDA PAULISTA.


.

Photographias tiradas para "A Cigarra,, durante o brilhante Corso realisado na Avenida Paulista,
nos Ires últimos dias de Carnaval
Carnaual de 1917.
O PREST1TO DOS "ARGONAUTA5..

O Corro do Cysne — um dos que obtiveram maior suecesío no presfifo dos Àr^onaufíis

O carro da Paz que também Pigurou no préstito dos Argonautas.


COLLAIIORAÇAO ESPECIAL
PARA -A CIGARRA..

traição: ã lona, o encanto

Fl ores
meigo e frágil: nas profundas,
pèas de morte, trama de sup-
plicio. enleio de agonia,
E o nadador abre a boca
ávido de ar e. em vez de
alento, é água pútrida que
sorve
É.M as a^uas os Um gole, o primeiro , , ,
seus jardins, mais alfhcto. arranca impetuosa-
bcllos do que os mente em surto, arriba ! Ou-
da lerra e , nc tro gole. e tonteia. ainda
tempo das flores, reagt. mas entra-lhe a água
mais cheirosos. O pescador, aos golfos pela boca. Desa-
que os conhece, não se illúde tina-se, perturba-se.
<io dar com as ilhas verdes, Escurece-se-lhe a vista,
que seio os seus canteiros, e apaga-se-lhe a razão: já se
melte por ellas a piroga rom- não move a lugir mas a
pendo caminho atravez das morrer.
folhas largas ate. de novo, Abre molle. languidamen-
sahir nas águas livres tc os braços, afrouxam-se-lhe

Garças, que pousam no as pernas, impa-se-lhe o ven-
balseiro em ilor. bicando as tre, foge-lhe a alma em péro-
plumas alvas, abrem as azas las do peito, borbulham e, a
ao sol e, ariscas. ouvindo o ílux. dissolvem-se no ar, , , e
bater da pá, que o pescador a torpe vasa a enchel-o. fa-
maneja descuidado, abalam zendo-o baixar, pesado e tu-
em bando branco como a miclo. ale que o pousa no
espuma que se levantasse da lameiro, onde o sepulta E
cachoeira e fosse pelos ares lá lica o curioso da belleza.
deflumdo nas raizes das flores maravi-
Mas o que ignora que lhosas, que continuam, impas-
as Dores são fallacias do síveis, a attrahir incautos, mais
abysmo. maravilhado com a coradas ao sol. mais cheiro-
turvando, denegrindo as águas
sua bcileza. inebriado com o sas ar) luar.
e fazendo em volta de si tur-
seu perfume e desejoso de bida noite cenagosa Mísero
as colher vai. no mesmo pas- perdido ! Falta-lhe o ar, cons- Pérfidas flores d água. se
so, da terra lirme á balsa e. trange-sc-lhc o peito oppresso, todos que as avistam tossem
de chófre. mergulha. incha-lhe o craneo, zoam-lhe como o pescador das ilhas,
Nadador, embora, de que os ouvidos; a asphyxia fal-o que lhes conhece a origem
lhe serve luetar se as raizes debaler-se ancioso. insidiosa. não haveria poetas,
liliferas o prendem, se tudo. Sobe de borco, de roldão, porque a mentira das lagri-
na profundeza, o enliça e en- revira ás tontas, lança, em mas infidas não prevaleceria
volve como em teia infran- desespero, as mãos e enreda- e o coração passaria por
givel ! as em filandras, abre espavo- ellas com a mesma indiffe-
Para escapar á cilada ridamenle os olhos e vê os rença com que o pescador
desce o nadador ao fundo fios que oscillam tênues, ema- leva a piróga por entre os
e encontra-o lululento : é tudo maranhados. como colgadura camalotes que assoalham de
lodo negro e viscido. Topa-o de cadilhos de ouro. verde as águas traiçoeiras.
o naufrago afflicto e. revol- E a racinação das flores
vendo-o, levanla-o em lisne são os liames oceultos da COELHO NETTO,
I^-^CE/gy |:

Cnrnaual de 1917.

BAILES A' PHAXTASIA.

Aspecto do baile reolisado pelo " \'ictorid Ideal Club ,.


( Virado especialmente purti "A Qi^arra..

Photogrophia tirada durante o baile realisado pelo "Lirupo Quinze..


(Aspecto òpanhado especialmente para "A Cigarra,.)
1
AKTF.5 APPLICADAS. panhia de segu-
A Socieda-
ros contra fo^o
de Med.-
que lhe segu-
m de Vienna,
rasse *3.000
foi apresentado
charutos por
o caso de uma
600 doilars. A
senhora que re-
companhia ac-
presenta um ex-
ccilou. Algu-
traordinário fe- mas semanas
nômeno : vocal. depois o advo-
' F.lla,'é 'do- gado apresen-
tada de uma tou-se na sede
cxnlendida voz da companhia
de tenor. I ra- para reclamar
ta-se da senho- o prêmio do
ra hllen Serena. seguro : Os
de Koni^sber^ três mil charu-
na Prussta. Na tos arderam dis-
sua fnmiiia"não se elle. — ve-
* se constata ne- nho eclamar o
nhuma anoma- seu pagamento.
lia. Aos quinze Mas re-
anno s perdeu
ella a voz que ctor da compa-
recuperou cin- nhia.— nós não
to rnezes de- tivemos conhe-
pois, Sómtnte cimento do si-
quando reco- nistro ; dê nos
meçou a can- ao menos al-
A exema. professora d. Julia Archambeau e uni grupo de alumnas de artes ap-
tar, aconteceu gumas indica-
que a sua voz pliçadas, posando paia "A CigarraM ao ser inaugurada a sua esposição. ções sobre elie
hnha adquirido. á Praça Antônio Prado (Palncele Lara). — Nada mais
depois d aquel- | fácil. Os fres
Ia interrupção. mil charuíor. fu-
um colorido extranho que se assen- masculina. Em um concerto, para mei os eu: aqui está un; certificado
tuou pouco a pouco, e a senhora terminar, cantou com grande sueces- firmado por três pessoas respeitáveis.
Lüen Sercra canta com perfeita voz so o celebre trecho E lucçvan Ic A companhia recusou pagar, mas o

u
de tenor. O seu desenvolvimento sívlle. da Fosca. „ advogado recorreu ao Tribunal e ob-
physico é normal; é alta. elegante e C teve uma sentença favorável : O Tri-
tem um physico sympathico. Só a M advogado de New. York. pe- bunal reconheceu que a mercadoria
lann^e tem a forma acentuadarnente diu recentemente a uma com- tinha s'do destruída pelo fogo.

Aspecto da exposição de artes applicadas das discípulas da exema. proíessora d. Julia Archambeau. da
qual demos detalhada noticia em nosso ultimo numero
Meu c nrnpade. seu Trancn^n, Nu nosso bão arraia Muitas boba vão caino
Saúde pra começa. Nan e/este essas asnera. Bem depressa no arçapão.
Felicidade e dinlièro Ahi so tem laranjinha E a essa bestaiada
K n que Unho a de.sc|á Oui vancês lazem cum cera. \ ão confiano o coração.
Ayora vô lln' escreve Sem percebe qui os patile
Pramodc de lhe conlã Não tem nenhuma paixão.
O confete, ^eu compade.
Os feslcio dn cidade E qui desejam somente
h um montão de papesinho
Nu dia de carnavá Oui ellas vão no arrastão.
Pintado de muitas co.
\'. cortado bem miudinho.
Imagine xossuncè Antonce os homes apincha Finarmente eu \õ conlã
(, )ui nas rua não lia\ ia Aquillo em riba os caminho Arguma coisa que vi
Um lu^á si que somente Ouano \ ae passano arguem. Nos carros lá da cidade
Onde as mascra não se via Pruu iparmente sosinho Adonde fui assisti.
hm tuda parle que andava, \ i um carro muito grande
Pra Indo luiííi que eu ia Em forma de bacaxí.
Os cabello se embaraça.
Ficava lonla cos ijrilo Kodeado de moças feia
Oui vancê nem fais idéia.
Da insuportave folia Cum dihnio di pape Oui tem cara de sagüi.
Oui pmcham em riba das veia.
Minhas fia me amolava As moça não fazem causo. 1 udas ellas iam vestida
Pra querê í na Avenida. Pras criança isso é tetéia. Cum cada ropa imorá.
A 1 inoca mi pedia O pio fica pra nois Oui as veia tapava a cara
Pra de turca sê vestida. Oui não sêmo da cormeia Ouano os carro ia passa
O Maneco, o mais pequeno.
Eu garrei as minha fia
Oui não sabe inda qui e vida. Mais porem. a<4ora mêmo h pra casa fiz vortá
.lã queria umas bisnaisa Dos mascra vô lhe fala. Pra não vê as indecença
Pra pinchá durante a ida Do bandão de mareriado Desse horrive carnavá.
Oui não sabe respeita
Seu compade a lã bisnaifa A gente que vae passano
D G 0
Oui ezéste na capita. Bem quieta pro seu iugá,
Não e iijuã ás de fõia E. que diz cada gracejo Agora peço a mecê
Oui tem alii no arraia. Dos cjbello se arrepia Pra mi escreve umas linha
São uns vidrinho esquesilo Dano noticia dahi.
Cum tampinha de mela Tudo vestido indecente E contano umas coisinha
Oui a ijcnle aperta cum torça Cum roupa muito imorã. Desse arraia tão querido.
Prn prelume se esguicha. (A policia neste assumpto E dizeno si .Joaninha
Devia se incomoda). .Já cazô cum Zé Gambá.
Mais porem as isarralinha Pois as lamía que passa Por quem tava cahidinha.
Sc') tem aííua de sabão Não sabe si pôde oiá.
Misturada cum islralo E espiano de repente Finarmente eu já termino
C)ui tem chero de acatrão \ ê coisa de se espanta Pra pode lê os jorná
1: despois o povo todo Onde tem as nuvidade
Oui não tem inducação. Nas cidade elles aperto Dessa grande capita.
Apmcha em riba da isenie Muitas moça de respeito. Tarveiz durante a Caresma
Os profume num montão E proveitam oceasião A vancês vc") visita.
Pra dizê que tem no peito Da criada sempre ás orde.
Despois do lança-profume. Um d.iuvio de amô.
Como chama essas porquèra. Oue o coração lã disfeito. Purcheriõ do Sabará.
Temos tamem o confete. E pede um olha somente
A maio das brincadéra Pra ficarem satisfeito. S Paulo. 2ó de Fevereiro cie 1917.
^ i^

Club H Cigacca,,.

Oufros aspectos do grande baile á phaníasia realisado no "Trianon,, pelo Club "A Cigarra, e
que deixou as mais viva» recordações.
Club "n Cigarra,..

Aspeclo do ^randt baile á phanfasia. reolisodo no "lrianonM. pelo Club "A Cigarra., c
que teve extraordinária animação.
Texto deteriorado
Encadernaçáo defeituosa
Damaged text
Wrong bindmg
007K ■'
duran os Ires dias de Canu.val O Corso deste anno esteve an.mad.ssimo.
■'- ^aúk A.u.ei,,.. ao i du jwii m ateã d^uuimUiàimUi^
de 1917

Pholoisraphias tiradas para "A Cigarra», na Avenida Paulista, duran


l-l ...,»— r..^.,r.l...-—UJXI fiim ti> \íi»m mirilrM Lii^s rlf r;irr11«üpns fm nmi
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Pholdyitiphic)'. Iiraclcis pcird "A Ci^íiiiti... na Avcmtld Paulista cluian


I ' ■■' uuu ££ LúLU auaica iliaS 'l" f.iiriia(ieiis dfl A\ai
^ J^hL > ^ i Para Banhos geraes ou parciaes
^:^ E PARA

USAB o"

SABãO ARISTOLINO OB
Poderoso anti>septi- OLIVEIRA JÚNIOR
co cicatrixante. anti-
^ ecxematoso • anti-parasitario.
A' venda em qualctuer parte
Saudades ARTES E ARTISTAS
estor ouvindo o baque do
corpo adorado, no campo de
D n □ □ o 2 D n
batalha I ... Um dia. — o
da correspondência. — o ve-
{A' Ouifa Siha). lho carteiro coxo desponto
no fundo do estrada. Correm-
— Saudades . . . lhe ao encontro, loucos de
Odito gentil ainda ecoava, anciedode. . . . Umas voltam
docenicile. A locomoliva sil- tristes, chorosas, o correio
vou : o Irem partia. nada lhes trouxe . . . "elle,
Consuelo. num ultimo talvez já morreu ! Outras,
adeus, extendeu a mão pe- pa II idas, indecisas, lêem mi!
quenina e aristocrática ao vezes o sobrescriplo. volteom
noivo, que a apertou com entre os dedos trêmulos a
ternura entre as suas mãos. carta que traz noticias e quan-
Era a despedida para uma do, afinal, vencem o receio
viagem longa que ella empre- de abril-a, já as lagrimas se
hendia, em bu^ca de repouso esoargem pela folha de gara-
e de melhor saúde, á longín- tujas que elle escreveu, sobre
qua praia de banhos. os joelhos, á luz de uma velo.
O trem corria. numa tenda de soldado . . .
Ha um mixto de tristeza . . . E as que aprendem
e de anciednde que todo via- a morte do noivo num lacô-
jante sente quando á volta nico boletim militar ? I E as
da eilrado desapparece o der- que o sabem ferido, num
radeiro canto de pavsagem da hospital sombrio, longe dos
aldeia onde um coração que- desvelos que ellas haveriam
rido ficou, chorando saudades. de prodigar-Ihe. si estivesse
Consuelo. recos t a da pre- perto ? ! E o tormento daquel-
guiçosamente ás almofadas da las que noda souberam, que
poltrona, parecia meditativa. não sabem si devem chorar
nsla brasi'rtra Guiomar N<>\aes. actualmcnfp nos
O sorriso, por vezes aos s, em tmirni-í* arli>>ti'-a, lendo ao lado a senlionla ou si devem esperar ? !
lábios lhe afflorava. Amei!. de Rezende Marlms. que também ip tem revê.
lado uma eximia piinisla. n
Póra, em desfile gracioso, Passou por fim ante os
a Natureza soma. olhos senlimenfaes de Consue-
rações ! Pensam, recordfim, anceiam, Io. esse quadro sublime de dor, de
O rufar de um tambor ffil as estre- alegria, de tristeza e de corinho, que
A que lia hora quantos noivos, mecer, o tanger dum sino fa!-as cho- De Amicis descreve. — do nomorado
quantos corações o destino separaria rar. Ao sussurro duma tolho que que um dia volto á aldeia natal, mas
cruelmente, na alllicção mais doloro- tomba, a alma se dilacera : suppõem ic-rido, mutilado ! A Pátrio lhe tomou o
sa, por essas regiões distantes b^aço ao q-jal o noivo outroro
onde a guerra semeia cadáve- se apoiava, contentee vaidosa,
res e prantos ? VIDA SOCIAL Um tempo correram juntos,
Uns. — na trincheira, ao dançaram, brincaram. A goro
reiento. sob o fogo. ou em eHe volto num corro, traz mu-
cruzeiro, na placidez msidiosa letas, caminhará penosamente !
dos mares, sentindo o cada O pobre vem triste; pensa
bala que sibila. á agitação que assim o sua amada não
de cada onda. — a agonia da ha de querel-o mais . . .
vida, o ruir da Esperança, o Ella. contem pi a-o. chora.
apagar-se daquella imagem Vê-o são e formoso como
gentil e triste que na manhã quando partiu, vê-o pallido e
estropiado como chegou.
da partida acenou adeuses
. . . Soluça . . . Emmude-
com um lenço branco orva-
ce . . . e logo depois, em Ím-
Ihado de Irgnmas I . . .
petos de ternura, entre lagri-
Outras. — pobresinhas ! — mas e sorrisos, juro que oindo
num lar disíaníc. na humil- lhe quer bem, que o orna
dade dum casebre ou no con- assim mesmo, que ho de que-
forto de um castello. revendo rel-o sempre, até que mais o
todos os dias os mesmas ama assim ! . . .
cousas que o coração amado
deixou, — pondo nos vasos
A luz divina dum contorlo
todas as manhãs as mesmas
brilhou nalma apaixonada de
flores que e!Ie preferia. —
Consuelo e serenou-lhe as on-
repetindo, em todas es horas,
ciedades do coração de noiva.
as mesmas palavras que disse Sentiu-se venturosa. Apezar de
ao despedir-se. — lembrando tudo, era muito feliz o seu noi-
sempre o seu ultimo olhar, vado, tão lindo, tão tranquillo,
onde o brilho do entliusiasmo tão diflerente dos que flores-
mal escondia as lagrimas . . . ciam olhares entre lagrimas e
,.. Pobres meninas ! Quan- incertesos. O trem corria. Foro,
ta saudade, quanta frisfeza. A genlil sndiorita Rcnafa Chiodi e seu irmão Mario, filhos atravez da vidraças, risonho e
quanta angustio em seus co- do conhecido negociante desta praça sr. SereBno Chiodi. gracioso a Natureza destilava...
— Casa ansim, de
quarqué lu^á tem ... A do padre e
porcaria,
A CARIDADE. Versos inéditos para
~A Cigarra.,
a do coroné são bem mais linda . . .
Anfe os primeiros palacefes. en- iVo começo era fissim. diz o Gênesis, quando
lao. enlhuzinsmou-se ; Emergiram do cháos o mundo, a creação ,
* — De quem é aquella casa ? Desordenadamente a matéria rolando
— Não sei. No torvo tumultuar do tredo turbilhão.
E por todo a parte onde notava
um prédio chie, vinha sempre com Nem um astro no céu. nem um ser bebe a vida
a mesma pergunta, e eu lhe dava a Na desordem convulsa em choques pelo ar:
mesma resposta. Mas a voz de Jehová. dos abysmos partida. .
- Home. que diabo, pois mecê Ordena tudo e plasma a terra e faz o mar.
mora aqui e num conhece os morero n E fez-se a luz. Do sol a ignea pholosphera.
do lugá ? Illuminando o espaço em lulvas vibrações.
• Esboçou no arrebol a loira primavera
Bondes e automóveis, a distancia,
De um lonqinquo porvir entre quatro estações
faziam-n o encostar-se á parede.
- Não tem perigo. Jucá venha ! Compulsemos agora esse livro que encerra
- h . . . morrê doe. não ? A sciencia. que estuda em eterno labor.
Fil-o passear por toda a porte A prehistoria á luz das cornadas da terra.
e em dois dias elle começava o per- A lenta evolução dos seres e do amor.
der o medo.
Grandes florestas vão esmeraldando os montes.
Parados no ruo 15. sohiu-se
Cobrindo os valles d onde o doce marulhar
com esto :
Dos rios vae echoar nos largos horizontes
- O que móis me odmira é
Com a orchestra gazil das aves a cantar.
esse deluvio de gente, homes, muié,
veios, criança, corroço, vo^õo. tudo E rica a Hora. é rica a launa. é rico o aspeito
ondano e nem um num dó incontrão Desse vasto painel de grandeza e esplendor.
n otro ' Muita luz. muito som. muita cõr. muito effeilo.
E' que elle. mesmo me acompa- Tudo grande, mas triste essa flora sem flor
nhando, dava e levova troncos, se
enroscando nos hombros dos fron- E a flor veio afnal. depois do plioceno
/eunfes.
Para as bodas do amor, para o primeiro par.
Perdera, quosi de todo o medo Que abriu o quaternário em paraiso ameno
no reol perigo, que é o outomovel. Num beijo de mulher santificando o lar.
coisa que elle muito admirou, fican- Mulher e flor. irmans. — coração e belleza.
do intrigadissimo lambem com uma Homem e /orça. — a lueta. a energia, o poder.
motocyclefo. Comparecem então perante a Natureza
Mol sabia o meu amigo o que Unidos para amar, soffrer. luclar, vencer.
ia soffrer.
Como as frondes em flor das arvores das veigas.
Honfem. oo atravessar o rua.
Do tronco da união no edênico vergel.
^uasi foi esmogodo por um oufo. U
Do amor pullula a prole, essas verqonteas meigas
oentindo-se quasi pizodo, Juco, ogil
Que se vão desdobrar nas tribus de Israel.
como todo o brazileiro, deu um
salto, querendo ganhar o passeio, Terra de Chanaan. nunca chegara o povo
mas, atrnz do auio vinha uma moío- Ao domínio integral da antiga promissão.
cyclefa que. opanhando-o meio de Si o grande Testador do 1 estamento Novo
lado. na trazeira. atirou-o porá o Não lhe outorgasse a flor da nossa redempção.
passeio. Tremulo, levantou-se. rápido,
limpando os joelhos.
Eil-a junto de nós. eil-a por Ioda a terra.
Para o espirito e o corpo a distribuir o bem.
— Machucou-se. Jucá ?
Pelos campos da paz, pelos campos da guerra.
— Nhor não ! Cós dianho !
Para o mundo actual, para o mundo do alem.
Da égua eu me escapei, mas o
diabo da potranquinha me pego I Ella veio do céu atravez da Piedade.
Juco embarcou hoje esconjuron- Pela lei do Sinai, pelos braços da cruz,
do S Paulo . . . Para os nossos Jardins ■ é a flor da Caridade,
Peverriro, 1017 A flor que rebentou dos lábios de Jesus.

CORNELIO PIRES. Fever.. 1917. JOÃO SILVEIRA (o velho).

J.
ii)X^^Q^r^ i
n Te esconjuro ! füo (j;ie eu no dia. para eu e?peral-o na estadão
noeie in casa Aiai ' Hade sê ua goslozura
de olro. passeá no 5. Pólo. . . A^ora võ
iv,: Você junle uns co- coíé minhas prantat,ão. vendo uss
JUCÁ Verenciano queria muito bimhos e passe um lele^ramma. ^allinha e se fô percizo . . que
Lonhecer fl canifal ; wwa num
verdadeiro desespero p^T querer ver H Cigarra em 5ta. Barbara
S. Paulo. Ima^inava-a uma coisa
mais que tiesiumbrante. com muita
luz. palácios de crysfal enrama-
dos de t rena cie iras. com sacadas
de ouro, perfumes por d da a
parte: pnraizo de descanso em
que nm^uem trabalhava e o sjozo
era percnne.
Lada vez que eu o encon-
trava, ai to, loiro, oi lios azues.
risontio, agradável, liem folanle.
pés grandes, dedos espalhados,
len^o no pescoço. íamos tt)mnr
uma cerv^iada wvi "Kecrcio Pos-
ta no.,, á entrada Ja cidade, uma
venda c li ei a de moscas. ( ncare-
pitada ern cimo de í nor me bar-
ranco tu --.bruado e braneti
Ouano é que meie vae ^
1 )f amanhã a cilo dias
I n\ cjo ' I". sorria <i ba-
ne n do a i abt *, a, mordeinJu os
lábios apòs c sorrizo de invejn.
V\-is v lacil. Lá voi ê não
k-m «l >;>< /a Vae st- liospcdar
coni"i^i> , .
iiio». ijue i omplrtarniii o CIIT^U pr( liminar no Cirdpo l.Siolar (ie Sld bcirbdrd, xrndu-^c. ati
Aii ' quntio eu lò. hei de
lentro, o dirretor ^r ndni»*! \ nano Pnnlcs Irndo aos lodo- o*- professoras sr. Antônio
i as-i-fi cum mecê . . nutn tem de Artud.1 Kd-eiro c d M..ni M^rlimano Gnuvra
-^
diabo ! puis vendo meu cavalio e
võ ! O diacho é que sem paga
uas continha que devo num saio
passeá.
— Pois avize quando íor.

Ha poucos dias recebi o te-


legrammo ■Sisí0 t10ie espere
estação võ vê São Pólo...
A estação da Luz. deslum-
brou o Jucá que. agarrado ao
meu braço, boceo mui (o aberta,
olhava para cima. apatetado.
Sahimos. t"óra. oo observar
a forre, não pôde se segurar,
exclamando :
- - Deus que me perdoe . . ,
mté é ê-vê egreja !
Mais adeante. vendo as casas
velhas da rua Brigadeiro Tobias-
balindo "A-- Carvociras.. reelisado pelos alumno do Cirupo Istolar de Sta Btirbo
por oceasião da- festas de enterramento das auUs daquelle Grupo. olhou-as com desprezo :
Cacnaual de 1917.
BAILES A' PhUNTASlA.

Phologrophio lircda (lurnnlc o bmlr promovido pelo "Touring - Club..


(Rrf)orfdgern especial porá "A Cigarra. I

Aspecto do grande baile realisado pelo "Rose Club,.


(tirado especialmente para 'A Cigarra.. }
*-1 .

CLJRIOSIDADI
—^
A1.GLN5 actore? tran- venções theatraes. Os francezes que-
ce zes que regressa- rem, no mis-en scéne. como na acc;âo
ram de unia íournée dramática, certa exactidão. certa ló-
fí? duas Américas, reialam gica : querem encontrar, na fábula.
lerem encontrado. neste certa sensação da verdade. A pro-
continente, um publico min- pósito, um chromsta parisiense iaz
to mais complacenle que os seguintes commentanos que. por
o europeu, quanto ás con- menos lison)eiros que sejam para
nos, encerram verdades que não po-
demos contestar : " [', que nós le-
mos muito e tornamo-nos difíiccs .
mesmo os espectadores mais gastos
adquiriram um embr\ão de senso cri-
tico. Ao contrario, nos pai zes no-
vos, a muitidão c semelhante á uuc
applaudia 5iiokespeart' e que "Ma..
um campo, uma iloresto, uma praça
de Veneza, «egundo um cartaz Iht
su^iíena "ver., uma ou outra deco-
ração. Nada ê mais animador para
os ectores que ler negocio com essa
clientela. 0« autores que se regosi-
em com isso não íatigam es me-
nmges, com o preparo de seus effei-
tos. Os personagens checam e de-
sapparecem. sem que se saiba como,
nem porque . basta que o heroina
tnumphe. ã meia-noite, de todos os IF.AMM e PAILO WILSON 1)1. MM-V,
seus inimigos e que o tralndor esle- ip Sirmuse, N \ . hfl*^ do m^nheiru lus
em pod er d e bom po 1 u-m I, antes Cn^o.iio Aivrs dr 1 m a
da passagem do ultimo íramuvv O
íieatro dos novos novos assemelha-
se inteiramente ao lheolro das crianças„ mu knos mais ou menos, foi ligado a
r.stes commentanos, embõra issJ nos unia locomotiva de ! 1 v1* loneiladas. por
peze. íorom muito bem recebidas nas ro- um cabo. m Io do eixo posterior do auto-
das da critica lhe atrai. móvel ao limpa-fnlhos da ma11nna. A
experiência se fez partindo do repouso.
Não estando carregado o vehiculo. ao ser
OS freqüentes desastres de posto o motor em movimento, verificou-se
automóveis, as furiosas que as rodas de traz patinavam sobre o
trombadas que esses s>>!o sem avançarem. Subindo, então, seis
carros costumam dar nos pos- homens oo corro, para formarem lastro,
tes pubiicos. nos bondes e nos conseguiu-se uma adherencia sufficiente ao
outros autos, suscito uma ques- solo e a enorme massa metallica da lo-
tão interessante e pouco co- comotiva se poi em movimento, arrastada
nhecida : — qual é a força de pelo outomovel Por essa experiência se
um automóvel e que massa é poJe imaginar a horrível situação de uma
capaz de rebecar ? 5i se co- pessoa que tem o infelicidade de ser ar-
nhece exactamenfe a carga que rosloda por um automóvel em dispirada.
e capaz de puxar um cavallo,
V V
não se tem geralmente idéa do
esforço de fracção que pôde - Lm dia arhei-me de repente deanle
desenvolver um automóvel de de um enorme leão . . .
12 16 cova lios. por exemplo. - Oh::!
Uma exoenencia foi feita re- — Olheio~o fixamente e. . . continuei o
centemente nos. . . — onde ha- meu caminho.
via de ser ? . . — nos tstados — E elle não se atirou contra você ?
L.ndos. Um automóvel de — Não podia. . . Foi no Jardim Zo-
quarenta cavados, pesandodois ológico.

Sâbonde "Suzelíe,, Pó de Arroz Suzeííe..


GonsíiluicJo por producíos superiores e àqri- Finíssimo, ãdhçrenh c dclicôdamenfc perfu-
dàvelmente perfumado é o síthoneíe pre- mado, é o melhor para os cuidados de
ferido para a loiíeüe. Dá P pelle macieza ioiletle. Amaria e embelíeza a pelle.
c frescura. BRANCO B ROSEO.
Carnaual de 1917.
O CORSO NA AVENIDA PAULISTA

Outros inslonlaneos lirodos parn "A Cigarra, durante o Ires dias de Corso, na Avenida Paulista. Ao alto. á es-
querda, vê-se o automóvel conduzindo o dr. Allino Àrantes. presidente do F.stado. acompanhado pelo dr.
Kaphael Sampaio, deputado estadual : dr. José Kubião. secretario da presidência e major Eduardo Lejeunc.
ajudante de ordens.
jaQyBggg1 ,

Carnaual de l^l?.
BAILES A PHANTA51A.

I^nloürn^hirt lir^iji (lurnnV o brttlf rcalisodo prln ,Nn icJmic "Júlio Uíintns..
{Reportagem v-.fyecia! para "A CUjarra.. )

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IMlí-l^rliii J ,£>-•
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7^s.-.-. ' -.nt.r :— -

Àspeclo do baile promovido pelo "Grêmio Recreativo rherp.sycore.,


( íirado especiõlmcnle para A C/farra )
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Uiuendas Paulistas.

A rcsidenc a do sr, corontrl José Irancisco de Carvalho e Mello, conceituado capitalista e negociante nesta
pra^a. lista edilicada no bairro do Hygienopolis.

A CIGARRA., EM DESCALVADO 1 M jornai tendo dado a


*—' noticia do fallecimenfo
de um general, este foi exigir
uma reclificavão.
— E impossivel ! respon-
deu o director. nunca pedimos
desculpas, nem retiramos o
que aflirmamos . . .
— Mas. com mil canhões,
eu não morri I
— O que podemos fazer.
para lhe ser agradável, é pu-
blicar d aqui a alguns dias . . .
o seu noscimcnlo.

— Conheceste o professor
Àristides ?
— Aquelle que é tão dis-
trahido ?
— txactameníe.
— Conheço-o. Aconleceu-
Ihe alguma cousa ?
— Morreu de repente 1
— O que ? um homem
tão sadio ! De que morreu }
— Distrahiu-sí. e esque-
ceu-se de respirar 1

D/spantles.
— Como se chama um
homem muito pequenino ?
.\\anilt'3lai,õo ao Senador Lacerda 1 ranço, uor occosião de suaJultuna visita a
Anão.
IJescalvado onde foi paranvmphar o casamento do dr. José Peixe, delegado - E uma mulher ?
de Policia daquella cidade. Photographia "Mehler,,. Descalvado. — Aninha.
o subindo maís. ate encon- o rosto em fogo. os olhos scmhllan-
trar o céo. No alto. ves- do e. silenciosos, n um silencio que
hndo a linha do hori- diz tude . , . I.m aue nos calamos
( OI OMBINA zonte algumas casas brancas, ar- para deixar que to falem nossas
voredo, o campo ; um pouco abaixo almas.
^S"! O ] P, de manhã-- manhã alon-
^ ^ íífldn de noctivago impeniten ■ — um recinto fechado, arvores es- IJma volta de estrada ... I. o
le — abrindo fl ianella do meu quarlo paçadas e entre ellas. mármores teu vulto celeste junto a mim. lira
branquejando. este o sitio, O horizonte disfanfe.
achei-rne em face de um dia azul.
de um sol novo. um sol que arranca
íaiscas de luz (ia caliça dos telhados
e íaz sorrir o verde dos campos CARNAVAL DE 1917. - O Corso na Avenida.
No já onedottico salão de minha
Wtmoria — um museu respeitável —
começou-se a per^unfar quando c
em que circumstancios se vira um
dici assim, de um sol essim ? 1.
pelas gavetas, arcas e armário^, a
min^n saudade inda de nvjama —
íoi abrindo fudo. folheando álbuns,
rsvasiando escaninbos. espa! liando
ílores seccas pelo cliâo.
Pjem no fundo de um hei u
enconfrou. já um lanlo desbote da. a
formosa paizagcm campesina.
Uma vigorosa limpadela com a
maniia. um sopro no bocado de pó.
que a cobria e -^ á luz deste sol -—
as íiiíuras prinopaes. foram surgin-
do, nitulas. claras e flogronles
Como sempre : tu e eu. íu — o
mimoso rostinho. o queixo petulante
com uma cóvinha ao meio. o nariz
enérgico e direito, o andar em ca-
dência de pnma-donci de cinemato-
grapho. c ostentou-se — num só fra-
ço. o teu bello perfil de italiana do

A minha saudade, cedendo ao


romantismo inveterado que. em des-
peito do humour. existe na alma de
um Pierrot. teve um suspiro e — a
photo^rophia unida aos lábios —
quedou, hesitante.
5ubito. despiu bruscamente o pv-
jama. enfiou uma ralça branca, uma
quinzena azul e. a palheta na mão —
as pressas como o funecionario que
receia perder o ponto — tomou a
correr, o primeiro bonde que pas-
sava. Era o seu.
Ia te ver ? Não. Impossível. Por
muitas razões jurídicas e sociaes.
Sobretudo sociaes. E também jurídi- Em cima : o automóvel conduzindo o sr. Joaquim Pereira Braiía e sua
cas. Bem. jurídicas e sociaes. exema. família. Em baixo: o dr. Elo\ Chaves, secretario da Justiça e
1 ornou o bonde c foi para os Segurançi Publica, sua exema. i sposa e filhos, fazendo olcgremente
lados onde andámos, solitariamente,
romântica mente, a pensar nesse uni- o Corso na Avenida.
verso immenso oue — éramos nós JS?-
dois. I. a minha saudade- — Mas aberto, complacente . . . No alto céo
Desci naquelle ponto onde se havia um cemitério alii I ? azul puríssimo, algumas nuvens bran-
cruzam três ruas — lembraste ? - Havia sim. Sempre houve. E cas diluindo. Eu e tu.
[ia unia. que desce até o campo. que a tua presença, Colombina. fia uns versos de um poda
ladeada por duas filas de eucatypfus. toda viço. e resplendor — impedia- maluco :
Da emnencia a vista amplia-se. me de reparar naquella mancha fu- Beijos nervosos.

L
A esquerda — as ulfimas casas nebre e importuna. Beijos que estalam e crepttam como os cirios
do bairro : no oufeiro. cm frente — Descíamos por allí . . .
um hospital : á direita — o camoo E descendo, eu evocava a lua Comburindo em casticaes de câmara ardente.
verde, colhnas subindo c descende, figura delicada, braço no meu braço. Beijos, martyrios.
t I

Carnaual de 1917.

O CORSO NA AVENIDA PAULISTA.

Mais a^uns carros, da reporlaijem especial d' "A Cigiarra. que. lindamente enfeitados, se apresentaram ao
Corso dos iillimos dias de Carnaval, nn Avenida Poulisla
i n
AS NOSSAS INDUSTRIAS O
o-

A SodEDADE "L. QUEIROZ...


Um homem de valor real. Fédelis, no Esfado do Rio. isso. sem duvida, apenas com 166
passou a sua meninice em auxiliares, tem o colosso de produ-
cção que o leitor vae verificar.
UM RASGO Do Rio, passou-se para 5.
Paulo, onde se collocou e con-
l'!:. GF.NT:K05IDÀDE
cluiu o seu curso de pharmacia
sendo hoje lente calhedratico da
nossa Escola de Pharmacia, e
OCJO que livemo.s notit in de um dos mais competentes chimi-
'-J one a Sociedade de Produ- cos do paiz. Estabeleceu-se com
clos Chimcos L Queiroz des- pharmacia e com seus importan-
Inbuiu este anno. como festas, tes preparados, que alcançaram
ao- seus 1 .V> empregados, o invejável popularidade, foi multi-
quanha de 40 ccníos — eclo plicando as suas forças, dilatando
esse que chamou íorfemcnle o o seu laboratório, até poder ir á
nossa affenção. cm vista dos Allemanha estudar o fabrico de
tempos que alravessamos. em que produetos importantes, de que é
todo o commercio se senle atjo- hoje. pode-se dizer, o único fa-
nlado por milhares de circums- bricante na America do 5u! e
Irtncias que se amontoam, em que evitando agora, depois da guerra,
Ioda nos^a produc(,ão de riqueza que muitas das fabricas existen-
senfe-^e asphyxiada por uma enor- tes no paiz interrompessem os
mídflde de motivos — pensamos O M-. II IZ'M. PINTO DF QUFIROZ seus trabalhos.
que. ffllvez em todo o Brasil. O sr. Queiroz não tem um
esse aefo da importante socieda- minuto de descanço. superinten-
de industria! tenha, em relação ao Campos, onde foi companheiro de dendo todos os serviços e attende
seu capital, batido o record do en- escola de Nilo Peçanha. que ainda diariamente, sempre com a máxima
corajamento ao trabalho honesto. hoje é seu particular amigo. aftenção e urbanidade, a immensida-
Em vista dis^o, resolvemos fazer Seguindo a sua trajectoria. veiu de de pessoas que o procuram no
uma visita minuciosa ás fabricas da para o Rio de Janeiro, onde come- seu gabinete.
Sociedade e informar aos leitores çou com um emprego de 1 3 mil Não queremos ser longos e dei-
do esfado das mesmas. aTm de jus- réis mensaes. Aconleceu-lhe muitas xemol-o aqui. na serenidade de sua
tificar o magnânimo donativo feifo vezes ficar na grande Capita! sem consciência, no expiendor do sru
aos seus trabalhadores. emprego. Foi talvez, o que lhe incu- amor ao bem, e vejamos como tem
tiu na alma o devotamenfo aos que sido benemérito em relação ao meio
O f-UNDADOR soffrem. o amor aos humildes e dahi social.
DA SOCIÍIDADF.. o modo admirável por que trata os A NOSSA VISITA
* seus subordinados, com doçura fra-
Precederemos o nosso trabalho ternal, com carinho, sem uma pala- Imciamol-a honfem pela sede de
com uma ligeira noticia sobre o vra mais áspera, sem uma censura Sociedade, que é a Drogaria Ameri-
fundador e superintendente da socie- vexatória ou humilhcnfe. Graças a cana, uma das mais importantes de
dade, que tem America, sita á
o capital inte- rua Libero Ba-
daró. 144 e da
|S^> riiü
gralisado de . ,
1.500 oooSooo. qual photogra-
O sr. Luiz phamos a loja
W. Pinto de de expedição.
O longo bal-
Queiroz. cujo
r;
•-etrato iltustra • 'í.
• '— - J cão de confe-

- * '^'M ' É
hoje as nossas rência enche-se
( oiumnas. é um «(1 literalmente três
vezes por dia

â , t^;• ■ ■ 3
verdadeiro be-
si .11
!,
nemérito. Ho- e, para que o
mens como elle. leitor ejuize do
quando passam movimento da
nas ruas com Drogaria, bas-
a sua modesta í tam dois factos :
■«âtgH o carroceiro
**, ^ -i li. «j
roupagem, é
que a multidão
^ que faz os car-

1 )t5P BP^" -«r


devia acclamar. retos para as
porque elles. na estações de em-
barque, emprei-
5
-tir
sombra tran-
quilla do seu
viver, são os Ubn: _PEUMF^ '' "^^^ÇH^t S^^l tou o serviço
por 1.6003000
mensaes; dos
legítimos bem-
leilores da hu- artigos de im-
manidade. portação al-
A loja da Drogaria Americana. guns tem um
Filho de S.
Sorteio gratuito
cTHSnuth RmeMcan 5eu;ing machine Cn.

UlM-l-e»í ■
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Com o comporecinit nio d d imprense c üe diversas lamilias, realisou-se no dio 17
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do corrcnlc na
"

sua Agencio
Central á rua Quintino bocayuva n.o 76-A. o sorteio de uma machina "Whife... a qual coube ao possui-
dor do biihele n.0 1 ^t)"-) ——— — ——

Prece ferveníe
AS AKMAS DA CIDADí:. tuaüo e sensato. Puluromente
Irar-te-á pelo bra(;o a pas-
De duas vidas
sear pelo Triângulo, domingo.
A vibrar, no mesmo anceio reunidas n noite. Primeiro, os dois.
Sede abrazante. í )t*pois, os dois c um pe-
Onda escaldante queno. Mais tarde, os dois,
um pequeno, adeante. andan-
De desejos
do — gingando — e outro no
Beijos' braço da creada. Tu.. .
terás perdido muito da tua
t sobre nós. o téo de
porcelana arqueava-se. aben-
^oando-nos. — Mas terá ganho muito
H, a saudade, laslimosa em conceito e juízo — dirõo.
com voz de papo. as pes-
- Para que puzeram alli
soas graves.
aquelle cemitério ?
- Cala-te — disse-lhe. tu . . . daqui a pouco, en-
Tornas-te rabujenta I Soares fiarei, com enfado, entre um
Passos ! Que horror ! bom dia e um bocejo, a quin-
Procurei o meu Bom Hu- zena de lustrina e — num
mor. Tinha-se ido. papel de largas margens —
á machina. levarei o dia, o
E só. fui seguindo pela mez. a existência, a martelar :
estrada até a rua — uma rua Exmo. Sr. Communico a V.
ensombrada de bambus. Ex., para os devidos fins . . .
Como se voltasse do en- que as águas continuam a
terro do Zé Mofhias. tive ao correr imperturbavelmente para
embarcar, esto exclamação o mar . . .
— 5ini senhor ! Lindo dia ! Desenho do projecto vencedor no concurso man-
dado abrir pelo dr. Washington Luis, prefeito PIERROT.
Em casa. . . pensei em
municipal, para o escudo das armas da Cidade
escrever-te. Para que ?
de S. Paulo. São auetores desse projecto. que Conforme o origina!
Pela íua cabecinha certo preencheu todos os requisitos de heráldica e de
passa já a Pigura sympathica historio, os talentosos jovens paulistas J. Wasth JOÃO TELIZARDO.
daquelle senhor serio — classe Rodrigues e Guilherme de ÀlmeiJa. nossos
conservadora — muito concei- brilhantes collaboridores. Fevereiro, 191 7.
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II
s/ocA de 40 e 50 conlos- Àhi, fomos
recebidos pelo sr. L. Queiroz e o
phoIoQraphflmos, seçuindo depois pa-
ro o fabrica de ácidos, na borra Fun-
da, a rua Snila-Salla. anliga Boracea.
A FABRICAÇÃO DE ACIOOS
L030 á enlrada. o direita, esiá o
escnptorio do gerente, com um pe-
queno laboraíorio. \ asta área cheia
de vehiculos c grande quantidade dt-
vasdhame que pode estar ao tempo,
pois os armazéns lateraes estavam
repletos. Ao fundo do terreno, cr-
^ue-se a colossal cheminé. que leva
para as nuvens o fumo indicador do
progresso de uma industria. Ao lado.
uma outra de pedra e revestida de
L ma parte da Fabrica de Ácidos na rua Salto-Saltfl
chumbo, para condensar as perdas
do ácido sulphurico.
Penetrámos na fabrica deste áci- Passámos depois ao departamen- nutras cousas que augmentam os nos-
do, montada como as melhores da to do árido nilnco. cuja producção ;-os monturos e que o grande indus-
Furopa. Um forno com t> grandes é de 500 Mos. e que proteje o fa- trial transforma nos mais bellos pro-
portas de ferro, queima dia e noite, brico de explosivos, celluloides. tintas, duetos.
toneladas de enxofre, de que não se mefollurgio e produetos chimicos di-
perde senão ^ntlas üe ácido. Os NA ALAMEDA CLEVELAND
versos.
tanques condensadores e purificado- Depois fomos ter ao departamen-
Seguimos dali para o laboratório
res do ácido são enormes massas de to do sulphato de ferro, cuja produ- e fabrico de produetos chimicos. na
chumbo, que hoje absorveriam fabu- cção diária é de ttOO Kiíos Tem es- Alameda C levei and.
loso capital. O ácido sulphurico. de- se produeto emprego nas tinturanas. Vimos primeiro o fabrica de ion-
pois de mil voltas, corre puríssimo e na elaboração dos couros e em di- çe-perfume " Fxcelsior_. que foi, ha
em abundnncia. A sua produc^ão diá- versas outras industrias mezes devorada por um incêndio e
ria é de 1 2 000 l^ros. que abastecem Em seguida estivemos no depar- que já está restaurado e com grande
em nosso paiz as industrias dos te- tamento do sulphato de soda ou sal
producção.
cidos, chapéos. calçados, cortumes, de Glauber. tão empregado no olve- Visitámos em seguida a fabrico
velas. o^os. sabões, clectncidade. jamenio dos fedidos, nas linturanas, de essências e perfumanns. Ahi no-
minas de ouro. etc. Aqorn. na vi- sabões, pharmocias. etj. tamos vários alambiques e distillado-
gência da guerra, se não fora a fa- Fis-nos agora no departamento res diversos, bem como a saio dos
brico da Sociedade, todas essas in- dos superphosphatos. com a produ- triluradores de hervos.
dustrias soffreriam. com grande aba- cção diária de 10.000 kilos e que lerminomos o nosso visita no so-
lo para o paiz. pois é nulla presen- tantos serviços prestam aos lavrado- la da rotulagem Varias moças tra-
temente a importação de certos ar- res para o eugmenlo de suas co- balhavam nos mais delicados e va-
tigos. lheitas. riados produetos, que nada deixam o
Possá.nos depois ao comparli- Fmolmentc. vimos a dependência desejor deonte dos melhores produ-
menfo do ácido chlorydrico. cujo pro- do tão conhecido adubo Polysú. adu- etos europeus. Aqui tudo é nocio-
ducção diária é de 1.500 kiios Es- bo especial para flores, fruetas, le- n^l Vimos e admiramos a vasehna.
te produclo voe em auxilio das fa- gumes, cereaes. cafezaes. etc. a "Qucirolino-, o mercúrio doce. o
bricas de tecidos, cortumes. fintura- Fora existe grande stock de fer- água florida ou do Colônia, a bn-
rias. lança-perfumes. ferro esmaltado ro velho. oço. cinzas, ogua de gaz e Ihantina. diversos artigos de perfuma-
rias e muitos preparadas, entre os
quaes os Produetos Indígenas poro o
tratamento da lepra, do cancro e do
tuberculose.
Dizem que nós, brasileiros, somos
incompetentes para industria, em que
só o extrangeiro nos pôde dar lições.
Entretanto, o sr. L. Queiroz está pro-
vando justamente o contrario.
A Sociedade de produetos Chi-
micos L. Queiroz mantêm ainda em
Sabauna o fabrica de pólvora para
caça, com a producção diária de 500
kiios. e sob a marca 'Tigre., de mui-
to procura no mercado. Pertence
também á Sociedade, em S. Caeta-
no, a Fabrica de Formicida Júpiter.

(*) Por gralidão ao salvador dos


Produetos Indígenas, reproduzo aqui
o que publicou 'O Combale- em
seu numero de 7 de Feveiro correnle.

0 sr Jc de Queiroz, ni sala de rotulagem do laboratório dn Alam. Clevcland. JOSc :DE. VASCONCELl OS.
V
d0
CrmUtín *>*■ Eduardo França
Si quereis digerir bem, se quereis obter excellente paladar e appetite
se quereis fortificar os nervos; se quereis, emfim, rejuvenescer, adqui-
rindo o bem estar do corpo e do espirito, bebei todos os dias. 3 ou 4 cálices
do radio-aperitivo Indiano: — VEIR IVl UTIISI.

ncontra-se em todos os hotéis, restau-


rantes, cafés, botequins e armazéns.

FABRICA : Rfo de Janeiro = Av* Mem de Sát 72-76


A
CIGARRA
'mt^UXJL^

ros Mes a moda não irá longe,


nem durara muito lempo
A maior parte dos homens, mi-
nhas senhoras, não usa a cara ra-
v^ pado porque é bomto ou feio, E'
porque é commodo e. sobretudo. .
Ucnli/issiniàs Scnhut ita^ ras misses vankees que reeleijeram porque assim não apparecem tão de-
Woodrow e com essa influencia enor- pressa os cabeüos brancos. Como
Ni AO nodm ser mais proin;.K) me foram derrotados Iodos os mi- eiles são maliriosos !
J nem me-s (eriiiin:;:t.- o ;;.■pi- lhões de votos do sexo lorte. I. o pro trio dr. Nogueira, que
mento das Scn,is leitoras d A Todavia, aqui como !ã. (riumphou não casou omda. decerto não con-
Li^rirra.. sobre o transcendente pro- o senso esthetico de v, exeas . mi- servará sempre as lindas barbas em
blema dos bnrbas^do dr Mello No- nhas senhoras. Imaginem o que se- ponta, que tanlo interessaram a vv.
gueira \'t'nceu a opinião que pres- na o sr Wilson, de intensa cabel- exeas . e que até do interior do lis-
tigiou essas Imdas barbns de Ncizn- h ira na phy^ionomia oblonga, sob a tado tiveram numerosos votos a fa-
reno Venceu o pMe da bnlliantina luneta investigadora e solerte Seria vor.
contra o ijume da thesoura. O dis- de uma belhcosidade tremen ta r. a Quando apparecercm os primei-
tincto e elegfinle jornalista conserva- estas horfts, lodo o mundo estaria em ros fios prateados . . Mas enlão |á
rá, pois. os seus luslrosos oppendi- guerra 1 nag'ncm, por outro lodo. o nosso dislmclo confmde e.st^ra
ces capillnres c- licara como fin In, o sr Mugues, envolto na mageslade preso nos doces laí,os do amor. te-
Não é que a opinião rontrarid de "-ui \osia de prpsidenle do Supre- cidos pelos seus luslrosos appendi-
não tivesse lambem algumas preferen- mo Tribunal, de cara deslavada co- ces capillares que. decididamente, são
cias, poucas, alias, e quem sabe .se mo um jovem imberbe Era a der- um ic'lico, conirn o qual vv. txtas.
não seriam de gente corn intençõrs rocada de todo o prestigio formidá- se devem aroulclnr . .
occultas de lhe diminuir o eleginte vel da iei e a vergonha de lodosos
perfil do rosto, com ciúmes dn -ua Decretos e das Constituições políti-
mascuia belleza.. . cas do Novo Mundo. Aviso imporlanle
Em fouo o caso. como nas gran- Aqui. pois. lambem o bom senso
des democracias, o vofo lem de ser levou a palma. Pelo mmos. é o que DEVIDO á grande reportagem de
respeitado Desta vez venceu um vv. exeas. dizem, minhas sennores. e
Carnaval que hoje publicamos,
partido, unicamente animado pela não ha a Corte de Appelloção do
sr llugucs. Portanto, é tna's bonito iomos forcados o restringir o nume-
suggestão de uma iciéa Se fosse
nos hstados tinidos, lalvez a minoria usar barba á Mello Nogueira Z./,s ro de paginas dtsta sect.ão. "A Ci-
deste pleito se convertesse em maio- acta esi. garra., promelle. porém, ãs suas in-
ria Lntão já se não lembram que Entre os homens a questão está numeras collnboradoros publicar no
em Novembro ultimo venceu i cfira )ulgada pelo supremo arbítrio das
seu próximo numero a grande quan-
rapada de Wilson contra as magní- elegâncias Vamos ter ahi agora
ficas e austeras barbas de Mr. Hu- uma avalanche de caras msonsas. tidade de missivas que. embora já
gues ? E foram es mulheres, ts loi com grande desespero dos barbei- paginadas, tiveram de ser adiadas.

/S

DE SAB^R AGRADÁVEL DE PROSADA EFFICACIÃ

i~

V V
-71 a>-
Collaboraç&o das Leitoras
-H \M 10-
ingralidão. In garanto que serás Carmosina Araújo: seda preta ... O Fausto estava com
satisfeita I Vae! Vae ao Pamazo Dizem que o doutor me quer; carinha de moça !.. .
beber um estro e dize alguma coisa' Quem diz isso — tá enganado: Vi o L. Sucupira, muito elegan-
a respeito da barba do l)r. Mello O doutor é muito hão, te na sua casaca e uma origina-
Nogueira! — Ah! minha divindade! Porém é muito levado. líssima capa branca. — Era o Pe-
— respondi eu —Estou demais tris- Mara C: tronio do baile.
te: Depois, tornando de. novo a Venha tá. doutor Almeida, Vi o Dr. Roberto Oliva, extre-
«Cigarra» ... Ah ! . . . Possue o Venha dizê o que é bão, mamente sympathico e elegante,
I)r. uma expressão de olhar!... Para lira as mandinga mas, tristonho, pensando em Ma-
Parece que bebeu o languo( dos Que eu tenho no coração. demoizelle /. . ..
lagos lindos, que Iti/em arcanos Notei a alegria do Erasmo As-
Irene: snmpção ao lado de Mademoiselle
á vertigem tio plenilúnio! b'lle é Meu coração é tle ferro,
possuído!... I em eerteza que essa M. S., e o Toledinho encafifado
Iv duro que nem rochedo. com a discreta intimidade de am-
na/arena lhe deixa com perfil para Ninguém pôde entra lá dentro
excepcionaes rotrames!. .. Ah!que bos.
Ninguém sabe o meu segredo. Notei também o chie cie Made-
que expressão de olhar... Tem
i minha ovaeão se assim conserva Adelaide Cunha: moiselles l.isette, Cacilda e Adal-
essa barba invejável que no seu Eu não Vô p'ra Matto Grosso gisa Escorei.
rosto vae tão bem... como o oiro Como andáro a te dizê. MatiemoisL-lles Cunha Freire com
sobre azul... lá (sem barba)... Eu fico aqui no São Paulo, umas bellissimas fantasias ceru-
os olhos (restem, a physionomia se Onde gosto tie vive. leas . . .
abate... e não continuo porque Annita: Mademoiselle Consue!o Lcbo su-
o l)r. com certeza prefere, pois, é Tõ c'um sodatle, não nego. premamente elegante e . . .
moda . . . Mas, a sua feição assim, Amá nunca foi pectatlo. Mademoiselle Maiia tle Lourdes
comparo com o> serradores - in- Sabem vocês o que é feio? Campos, com uma rica e delica-
sectos coléoptcros — Perdão pela P engana os namorado! da fantasia tle setla azul cio céu
franqueza. Isso poderia ser se ti- Sarita: coberta por uma bella gaze pre-
rasse a barba. Sei que o pote de Sô devota tle São Petlro ta transparente . . .
brilhantina ->erá o vencedor! (To P'ro convento eu vô entra Maciemoiselles /. Arruda e Die-
be or not to be that is the ques- São tristezas desta vida clerichsen commentando o succes-
tion). That .\\r. Mello Nogueira E porisso eu vô p'ra lá. so do grandioso baile.
does not cut his fine beard. is Agora, minha pregunta. No corso notei entre as muitas
mv desire! (iod-bv! S. Carlos. «Cigarra», venho fazê: novidades, o lindo carro da Ci-
18-2-017. Quem é Dama tle voz tTouro garra com aquellas flores gentis
Raphaelinha. Que versos sabe fazê? adornando um formoso e encan-
Essa dama intelligente, tador paraizo. E parece que vi
CORDÃO DAS CAIPIRAS» Que, decerto, não é feia. o Gelasio Pimenta com uma lin-
Tem tleixado muita gente da perninha de páu a propheti-
O Carnaval este anno esteve ado- sar o futuro da sua brilhante e
Com a pulga atrais d'oreia. querida Revista. Os anjos do car-
rabilissimo. (ioMei tio Corso, tio «Cigarra,, de ti despeço.
baile do Club dos li, do caminha') ro, e o povo alegre atirava-lhe por
Dez vezes — Muito obrigada. sobre a alta cabecinha perfurraclas
tia «Cigarra . que fez grande suc- Garanto muito o successo
ce^so quando entrou na Avenida; pétalas de variegadas cores . . .
Quando esta for publicada. Pequenina.
porém tle tudo ti que mais apre- A dama da luva preta. S. Paulo, 21—2— 1017.
ciei, foi o «Cordão tias caipiras», em P. S.—Peço-lhe Snr. Redactor
que tomaram parte gentis senhori- IMPRESSÕES DO CARNAVAL que não adultere e nem corte nada
tas, cantando lindas quadrinhas ao cia minha cartinha, se não... re-
som tio violão. Leitora assídua da sua querida farei pela morte impossível tia Cí-
his as que pude apanhar: revista e observadora sincera tle garrinha.
Nena: p.queros factos oceorridos duran- Pequenina.
Si sei tocar lem violão te 0 Carnaval, envio-lhe hoje umas
Aprendi c'iim namorado notinhas colhidas nos três dias de O CARNAVAL EM
Estudante de Direito folia . .. 1TAPET1NINGA
K Totó appellidado. Vi o Dr. Paulo Setúbal no Cor-
so phantasiatlo de Dante, recitan- .Winha bt.a «Cigarra». Desejava
Eudoxia: que 0 trilar agudo de teus cantos
Eu não gosto do Zezinho do uma poesia ao poeta Sampaio
júnior; e este, num deiirio dese- de novo resoasse nesta linda cida-
Pruquê me óia de csgueia. de, onde és muito lida e apreciada.
Ôie dereito seu moço. nho, escrevia um soneto ao Ale-
gretti. Notei aqui durante o Carnaval:
Veja bem, que não sô fe;a. A alegria de Hora — A Nicota, gas-
Vi o Dr. Eduardo Rodrigues Al-
Conceição Aymberé: ves em companhia tios drs. Oscar tando todos seus lance purfumes
Gosto muito de fut-ból. Rodrigues Alves e Arantes. O dr. no T. . .—Maricá Villaça mostran-
Vancês quê sabe pruquê? Oscar estava Imdinho a sorrir para tlt) o seu riso. A faceirice de El-
Isto é segredo, moçada, os espectantes tio corso. vira passando pó no Largo. — O
Não lhes" posso arrespontlê. Vi o Dr. Ant.-nor Gorjão phan- enthusiasmo nos jogos tle lance-
Lavinia Barreto: tliasiado de camarão, esbelto e mi- perfumes e confetti de Lourdes
Sahiu na bella «Cigarra» moso como uma rosa-linda. Voss e Cobalta.—Emma, tristonha.
Que sou muito endiabrada. Vi o Plínio Uchôa no baile do — Beatriz, noivando. — As Zechis
Sô alegre. I.hes pergunto: Harmonia com a sua linda phan- deviam estar ma!s animadas. — Ze-
E' peccado tlá risada? tasia de Nero a empolgar e fasci- neide dando boas risadas.—Philo-
Joanninha Virgiliis: nar a todos com os seus bellos e mena contente pela presença .. .-—
Querem sabe, minhas moça, delicados bracinhos .". . Irene poupando seu lance-perfume.
Si tenho, ou não, namorado No Harminia vi também o Faus- — Alzira, triste pela ausência de . . .
A todas pois participo to Matarazzo, muito bonitinho e A Olga e Dirce, animadíssimas. —
Meu coração tá parado. com linda phantasia a Pierrot de Zenita, achando pouco três dias
Collal>oração das Leitoras
.w
BERLINDA UNIVERSITÁRIA pisou o ilos-o -olo com o pc di- -em efíual e muito eutliusasmadas
reito, cem me submetto a qual- com o baile da S. I larmonia.
l steve ispleiiílitlo o (,.irii,i\ il. () cpur indagação a propósito (lesse MIMO-: Arnaldo (.. ao lado de
som reiunibaiue d(i iníernal c irrc- primeiro <|uesito. () que posso di- -a pelite. Waldemar de C . o ra-
sistivel /c 1'CTIíI i ( on\ idou-iio^ a zer é (pie. conheiendo Mr. ha mui- paz mas lindo que eu vi; recebeu
jiiLiar o Lorpo I-MI requi-linis c, icmi los anuos, sei i|iie -na vida -e re- como lembrança do Carnaval um
ii rosto arado, o nariz a vi-rtcr -iime em ser exemplo de trabalho não nu- deixes , (flor) de uma
carmini, as sohramclha^ bi/imia- c de per-everança. No fírazil a normalista do Roberto A., de
das rum nnuln iK- panella nu i-no -u.i vida tem sido principalmente banco, parecia um pombinho.
L,'rci ida> i-oin rolha queimada, n dedicada á praliia do bem. Uuan- Cícero, di/endo a I ourde-: -oh !
corpo nanotielatlo c envolto cm do. ha ire- d:as atraz, effectuei meu anjo!" (,)ue é isto, moco. não
l'arrapo> de toda^ a- i-õre-, -alii- malricu'a na l niversidade, encon- sabes que ella não lii;a? Mariu-
rnos pelas ma- do I r angulo, man- trei Mr. j. S. (,. n'uma aula do S., numa pro-a animada com cer-
daiulo ás l'a\as o~ livro- e la/en- ilr. (.ariui e, afiara essa ocea-ião, tas senhoritas do bairro. Sanniel
do (areia- aos rabujenlo- proíe-- só o (onse^ui encontrar formado, C, la/eudo presente aHerminiade
sores. () deu- da pândega ahi 'oiro a.io e . . . desembigafado . . uma tlôr. Krancisco, querendo mui-
e-ieve a en\ ol\i r-nos a- íaie-com Air. mi um maijnilico estudante to -er apresentado á moca de ca-
D seu véu ile Inpoerisia. Xa I u- I ez o <. ' anuo medico com di-- eliiulio- louros. Carlos M.. ao lado
ropa o -oni das metralhadora-, a liiução e louvor, re ebendo o prê- de sua pequena, nem me cumpri-
queda dos obu/es, o alundamen- mio annual da Universidade e con- mentou. Geraldo, dizendo a umas
ici de na\ios, o saque da- cidade-, cluai o curso com dstineção. moças que não (orihe.e a Violeta
as bomba- de dvnamite, o -an^uc. \ sua lliese ile laurea que ver- S\ Ivio Carpinetti, recordando-se do
0 lúcio, a \ iuve/, a orphandade a sou sobre o dia^no-tú o precoce (Carnaval do anuo passado, e que-
miséria. Aipii o |n\o, a tolía, o do i.imro do estômago mereceu rendo rehavel-o, o que foi com-
esbaniamento das economia- de nm o- elogios da bania examinadora. pletamente impossível. I eu, ter-
anno inteiro, a con-a^r.uão do deu- I )irÍL;( o Hospital da (.'niversi- minando, notei a ausência do l'-
Momo, a momenlanea loucura, .1 dade e. secundo falaat os -eu-col- waldo (iuuha Bueno, epie com toda
explosão sarca-lica de muitas al- le^a-, \ae loncorrer ;'i culeira de .1 certe/a foi á Praça da Republi-
ma- xeiuidas a lanta/ia. 1 ma-ca- pli. -iolo^ia Mr. na politii a ,11 a- ca, esquecendo do lari^o; mas
ra. I emquanto, na I uropa, o iniia universi ária. revestiu-se de creio que el!e não vem para não
sangue \erte e iscorre e a- (ida- um papel e-peeial: foi eleito nuasi ler recordações saudosas . . . Peço-
de- abatem-se pelo ío.^o do- obn- que por unia revolução e, na su- lhe. -r. redactor, encarecidatnertte
/e-, ia 110 Hra/il, n'esse- ire- dia- prema dire. cão do antigo (ientro a publiiação da lettra do sobreno-
de um a/ii! promissor e conso'an- Aiademico tomou pade nos tra- me, que é para evitar confusões.
te, a tlôr tia nossa ari-tocracia ro- balhos de or^anisação da I edera- Mil beijinhos da amiguínha
dou em 1 arrua.tjens, numa estrepi- ( ão dos I sludantes de S. Paulo. Olhos dr I yiia .
lo-a a'e^r!a. pe'o asphalto rehi.eitte I stão na Berlinda Mr-. |. B.
das nos-as a\enidas. Não quero C. e Mbe. M C. CARTA DE RAPHAELINA
privar Mr. j. da S. C, cpie -e Celina dos Cros.
acha enterrado na Berlinda, de (iiyarral (ionheie- o velho dic-
coniparlicipar destes lolyuedos. OBSERVATÓRIO DOS CAMPOS lado: Xão deixes o velho pelo
Doil-lite -aida, abro-lhe escaruara- Ei > SEOS» novo que o novo se vae embora
dament,- :i- poria- deste tsfabe!e- e o velho torna a voltar? . . .
cimento e deixo-o safar-se sem ne- Durante os folguedos carnavales- Istá bem! Vais esquecendo a-
nhum embarco. Não sei, entre- cos realisados no Larjío do S. Co- amigas velhas peias novas . . . In-
tanto, se, vestindo-se de mascara, ração de Jesus, eu. desprezada por grata! Má I lenho vontade de
.Mr. consei,'u;u perder aquellas fei- certo rapaz a quem amo, resolvi prender-te e premir os dedos até
ções de I seulapio e tirar das faces vingar-me, abri o meu caderninho, esmagar-te! Mas... não posso!
aqueila impre-são que lhe decorre peguei no lápis e tomei as seguin- L'm átomo contra o universo se
dos soffrimentos a que tem assis- tes uolinhas para ti 'minha querida perderá no nada! I riste realida-
tido no exercicio do -eu sacerdócio Cigarra , que t's a minha única de . . . Porque a visinha é mas
scientifico e das dores que tem ami^uinha e ionii;'eute. Xotei que pródiga de em autos que eu, tu
1 onse.nuido minorar. Xotem bem a M. de 1 ourde- só usou eonfelti só a queres enebriar com o teu
que falo de dores e de soffrimen- Mrde. e, quando lhe perguntavam canto?! Má! Pu também tenho
tos e que. (onsequentemente, não 0 motivo, ella dizia que não era coração... Sei incendiar o meu
me refiro a nenhum coso jiral. por nada; mas eu bem sei que é espirito no fogo de Apollo e exui-
Comtudo para ser mas clara a ausência do (). Mesmo assim lar-me quando os seus reflexos de
no modo de di/er e para fa/er uso brincou bastante, mas não flir- exuberante brilho doiram. affagam,
de um escrúpulo bastante rigoroso, 1011. apezar de ser bem cortejada, brouzeam os meus cabellos! Não
para não dar lo.^ar a quaU|iier er- /ita. esperando com uma impa- augmentes a dor deste coraçãozi-
rônea interpretação, ou pôr tudo ciência a chegada do R., que lhe nho. onde a saudade se eternisou
em pratos limpos e di/er o que linha promettido vir e estava de- em 1 repusculo nostálgico .. . desta
ha de mais interessante em tomo morando muito. ()di'a, muito sa- alma talhada para soffrer! Não
de Mr. j. da S. (. Principio por tisfeita ao lado tio D.; imaginem augmentes o meu pessimismo, a
assegurar que Mr. não é bra/ilei- -i a 1 soubesse! Maria, zan- minha tendencra para tornar-me
ro: Mr. teve por berço a terra de gada com a R., porcpie ella ha misanthrôpa! Ingrata! Tenho de-
Bocage, (iil Vicente. Camões, Ber- muito tempo quer tomar-lhe o pe- sejos de chorar... chorar! (iii-
nardino Ribeiro e outros, e traz na queno. Não tem perigo; esteja tar que és digna de castigo!! Mas
fronte o explendor do gênio por- descançada. .Mina j., guardando as minhas lagrimas empedernidas
tuguez nu sim intensidade ai ti si i- uma borboleta como lembrança do se não destillam ... e a voz canta
ca. Veiu de Poríugal como ho- Carnaval; faz muito bem. ainda de numes consoladoras diz: — Es-
mem feito e por isso mesmo não mais que era vermelha. Carmo- pera! Paciência, ella. a tua ami-
se deixa confundir. Ouvir-lhe a sina Araújo, uma rosa vestida de ga, não pode altender a todas .. .
\ 0/ é diagnosticar-lhe a naciona- 1 ôr de rosa. As irmãs gêmeas Pede que publique esta e a outra
lidade. Não posso dizer se Mr. Célia e Celeste, umas bellezinhas neste numero para reparar a sua
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abandonou, t dt-sd ■ esse dia que- minda Nenc e I here/a. campone- cór de ouro. Carlos de Carvalho,
rida amÍL,f:i, (k^illiuli-nu- tio mim- /as; iuriba e Marieíta, Mepnisto- setira rosa. José Arantes, setim
ilo . . . I II j;i sabes a minha !il>- phele-i. M;)(;os: (iodo redo, Oan- rosa. Semiramis Lage, setim ver-
toriii. todos a conhetem, mas a go e /id. de Pierrot; Antônio, ura melho Bellinha Hueno, setim côr
mim ... ai I L--SJ é c s^rá um tnvs- caipira a valer; Alcides e Vandi- de ouro, e outras. Camponezas:
t rio imp.iR-iravrl, um segreJo que co, apaíies; Victor e Elias, lou- Margarida de Almeida, Balbina
o-, séculos hão de apagar, que a reiro; üasinho e Piinio, palhaço; B. Vianna, Marina de Camargo
líternidack1 ha tle agasaliiar no Pedro phantasiado com gosto; Plí- Nilva de .Moraes e outras. Flons-
-.eu seio, tal e qual o meu aiiior nio (v)iieiró/, sempre variando e ti. Ivonette Lage e Luiza Silva.
ijiie lá repousa . . . lindas meninas phantasiadas a Borboletas: Risoleta Carneiro, ga-
Sei quem tu <■>, bem sei 1 Po- bahiana. poríugueza eíc. ze azul-claro e Jeny de Aguiar,
rém, tu não salvrás jamais quem Agradeço a publicação desta e ijaze branca Bai arina russa: Mar-
-ou. se for acendida i;.andar-lhe-ci IIKCS garida Rodrigue/. Bellas alie-
Serei sempre a 1'aqiiita apaixo- novidades no próximo numero. mãs: Maria Luiza Llermann, Hebe
nada, orvailiaiido com lagrima.-. Da a niguinha /i/a.. (>)rso. Hortencia Escaroli e ou-
ventldas a^ bellas a/as da .(.íi- tras. Abelardo Sou/a, pvjama de
^'.irra . Nad i m.ii-. quero, e ha- BAILE DO AVENIDA CLUB setim preto. Odilan Barreto, sen-
\eria ik- querer, se tu m'a desses, tenciado n. 70. Um celebre gru-
uma receita pari esta minha pai- . «Como L-ns mostrado muito boa po de caipiras, no qual se salien-
xão incurável ! para commigo, publicando sem- tou o decidido Parahyba. Mario
I ua sincera anii^iiinha pre as cartas que eu lhe envie, Pranqueira, camisa e gorro de se-
Paquita. mando-lhe esta em que figuram tim verde e calça branca. Fran-
CARNAVAL EM FAXINA as phantasias que mais se dis- cisco da Proença Utinguassú, uma
tinguiram pela sua riqueza no senhorita paulista, ti, finalmente,
Queri Ia (abaria . leo-lhe fa- baile promovido p.lo 'Avenida Antônio Catta-Preta, uma phanta-
zer o lavor de publicar no próxi- Club», sabbado 17. Pi rrots: Pau- sia chie. Si houvesse prêmio elle
mo numero estas notinhas, toma- lina Richtmann, s-tim rosa. .Maria o ganharia. listava com calças cur-
das na un.a-teira ultima no Club tle Lourdes Almeida, setim bran- tas e casaqniiüia de velludo, ca-
de I axina. onde se realisou o bai- co. Huridic- Leite, setim rosa. Ali- beilos empoaaos, meias de seda
le a phuntasia. Houve prêmios ce Leite, setim lila/. Bellinha e e sapatinho branco. Imitava um
que foram distribuidos aos phan- Hortencia Pinto, SL-tim rosa. Al- toureiro, mas eu achei-o com
t isia.los qne mais -e tlistinguisseni. zira Lascasas, s.-tim verde. I.niz uma feição dee príncipe ! listava
\ amos ao que serve; Meira, setim azul-c!aro, José Bar- lindo e realmente bello '!.
ante belto Havia
I iiL,'eni.i leda Índia: Kanny e bosa lama e lsi;|ro Gonçalves, muitas phantasias de que não
I olinha. eiKl;a'iradas Cigarras; Ac i- setim preto. Alfredo .Mirtinez com possível lembrar-me neste momen
i inha I)lialia ; linha, Pierrot; Lu- sua formidável troupe, pierro'ss.*- to. Sua constantj leitora
i illa a noite, Durva, Olea, Ar- tim tango. Oteilo Sartiui, setim M yosotis.

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LIVRO DAS FAMÍLIAS, OU O Ver- 2o • — O Livro da Dona de Casa;
dadeiro 1 hesouro das Noivas... cncyciojjc- 3.o > — O Livro da Mãe ;
dia dos conhecimentos da vida pratica, por 4.o , — O Livro da Educadora
d Annita Tibiriçá, — I vol. brocli 2$0ÜÜ: Os (/uúlro livros da mulher, são assim
ene. 4$000. chamados porque foram divididos em quatro
A DONA DE CASA. ou "A Verda- volumes e diversas ordens de considerações
deira Doceira Nacional.., repcrlorio ulii de referentes á mulher casada nos seus quatro
receitas, doces, bolos c cremes, por uma se- aspectos : de esposa, de dona de casa, de
nhora paulista : nova edição ílluslrada — mãe e de educadora.
broch. 2SÜ00, cnc. 4$000 Pelo exame que fizer nestes livros, a
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receitas das cosinhas portutíueza. Irenceza. que baldadamenle procura noutros, e que os
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Collaboração das L-eitoras
-:/i R ia-
de Carnaval. — /iga Santos, muitd Arnaldo Sestiui, phantas:ado de epie foi um estrondoso sucesso no
gentil. ('... satisreita por estar ao Caipira de Tabatinguéra, fez nos Trianon:
lado tio primo. l.unlia jura/ido rir muitíssimo com as suas piadas /.(>(■ Paula Lima, linda, phanta-
que ha de ser escoteira. lulira Lspirituosas. siada de bailarina, dansou como
admirando o> óculos de alguém. Agradecida pela publicação a sempre admiravelmente. Hilda \'or-
— Cotinha. recordando um passa- leitora grata ris. dansou muito, mas ... o seu
do fch/ vai bem perto. Mlle. Chapeau Ro ige. (oração sentiu falta em alguém . . .
Rapazes: Nunes, gracioso com I.ucilla Rocha, encantada por um
sua phantasia. (jumercindo Mo- O CORSO NA AVENIDA Pierrot . . . hlisa Telles, muito gra-
raes jurando não gastar lanre-per- ciosa, deixou um coração apaixona-
«Carnaval! Bandos de mascaras do. As Casteilos, como sempre
fume. Paulo collocando uma ca- percorrem a cidade, os prestitos
deira em frente de uma pequena mui,o ( hies e encantadoras. Irace-
são de uma grandeza e belleza in- ma, phantasiada de velha, encan-
para melhor admiral-a. Verdi e comparaveis e desde as primeiras
Abílio contentando-se em olhar os tava a todos com o seu sorriso
horas da manhã até a alvorada se- delicioso. Nêné Paula Lima, mui-
que brincavam. 1. M., deixando guinte ouve-se o barulho continue)
tle ser corte/, I uvaido, inaugu- to engraçadinha de Pierrette Rose.
das gaitas e outros instrumentos (ienv Waller, sempre ao lado tio
rando seu fraque. Degas. fuman- que Momo traz para implantar a
do no cachimbo. ('ori. iodo ri- noivinho. Olga Coelho, com uma
folia no pensamento do povo du- rita phantasia Hespanhola.
sonho, a jogar lance perfume com rante ires consecutivos dias. I no
• uma certa senhorila. I . de We^- Pntre os rapazes: Raul Mesqui-
meio de tudo isso, Dinah não se ta, a meu ver, era o mais chie.
lo. desanimadissinio. |arba-. con- esqueceu de ti, querida «Cigarra»,
tentando-se em flirlar. Alcindo Horacio Ma:edo. lindo de cabel-
e vem, como sempre, alegre e dis- los brancos, mas , . . que pena . . .
disposto a brincar só com a I posta contar-te tudo o que viu e
üumercindo. saudoso tio (.arnaval. já é noivo . . . Jarbas Aratangv.
ouviu no Corso, nos três dias de um elegante Dominó. Borges dan-
Paiva, sempre s» uipathico; fi-
Carnaval: sou tanto que não sentiu falta na...
nalmente a ausência do 1 inneii
(Será por ser pharmaceutico?) Maria Castilho, lindissima, dava 1). Luiz l.evv. com uma rica phan-
Agradei,'j-le. I'I bôa Cigarra a gritos estridentes ao jogar serpen- tasia. falava muito sobre a ultima
hospedagem que deste, nas tuas tina no bello carro da «(agarra-. Rhapsodia Brasileira. B. -Castro,
paginas adoráveis, a estas notas Mlles. Sampa:o, divertidissimas. /ita deve continuar a tomar lições com
Sou-te agradecida pelo obséquio, Arantes, coita.linha! perdeu a voz Madame Leitão. Nabor Alves, o
[)e quem muito te quer de tanto dar vivas á «Cigarra». Pierrot mais lindo tio baile e o
Pintadclla. Nenê Soulier, uma graciosa mari- mais felizardo, pois t onseguio con-
nheira. Consuelo lobo. linda mui- quistar a Bailarina. Meus parabéns.
IMPRESSÕES DO CARNAVAL to linda, acorrentou diversos cora- Desculpe o papel e publique esta
ções. Mimi Guimarães, encantado- no próximo numero, sim?
«Confiada na sua benevolência ramente bella. chamava attenção Saudades de lotica.
venho rogar a publicação de al- tios seus admiradores pela riqueza
gumas impressões tomadas durante tia sua original phantazia. Marina A' LA DAME A VOIX DOR
o Carnaval. Kant Alves lima, para 1 urlado. uma formos;! campone/a.
não perder o costume, tornou a Maria furtado, numa profunda me- A tua peiiua incançavel c sa-
phantasiar-se este anno de co\\- lancolia ; que teria ella? Quem tem a gaz, formosa poetisa, desenhando
boy. já é tempo de aposentar. sua belle/a, deve estar sempre ale- nas rimas coruscantes a tua bel-
Pereira lima, na (átsa Branca . gre. Vera Paranaguá, encantadora la intelligencia, o teu espirito vi-
perguntando á sua namorada si e chie a valer. Hebe l.ejeune, bella vaz e predominante, resvalou na
já leu a Historia de duas almas e, como sempre, um encanto! I s- modéstia e na obscuridade dos
de Castellar.» (~omo está român- tava uma tetéa 1 Marion e Joaquim meus queixumes, desvairados des-
tico este lindo voluntário! Bilou fizeram com muita arte e geito um abafos de uma alma morta e de
Bonilha, participando que está em bello ninho e lá se divertiram a um coração que já não sente . . .
valer! lis, querida «Cigarra», quei- h'.s uma poetisa ! Com que fa-
disponibilidade. Si ella souber . . ,
ra publicar estas iiotinhas, e não cilidade a tua penna deslisa sobre
Calixtrato, continua indifferente !
coma os sobrenomes das tuas ami- o papel, em jorros fecundos de
Coração de mármore ! Ainda não
guinhas, como Você fez com as espirituosas alfinetadas, picando
percebeu que a sua collega, aquel-
sandvxiches do teu lindo carro. este e aquelle, e até mesmo a tua
la linda moreiiinha, tem paixão
por si?... Oswaldo, que está cada Dinah. infeliz Paquita, a queixosa, que
eu- ■•% -—■ chora o seu amor perdido sob as
vez mais éspirituoso, di/endo-me
O BAILE DO CLUB «CIGARRA) hospitaleiras azas da «Cigarra», a
que as dividas novas elle deixa
ficarem velhas e . . as velhas elle sua confidente !
1 nvio-llie estas indiscreçces so- Nada mais sei. Tive uma gran-
não as paga. Boa lógica I l.eo
bre o baile do Club A «Cigarra . de paixão por um joven que me
nidas, participou-me que muito em
breve ficará noivo de uma for-
mosa loirinha do bairro de 11\-
gienopolis ! Parabéns !
Raphael Salles, phantasiado de
palhaço... Josué Pereira Bueno,
recebendo de uma admiradora bor-
boleta como recordação do Car-
naval ; Jairo (ióes, phantasiado de
«portuguezinho valente». Aristides
adoraveírnente sympathico, teve
commigo uma renhida batalha de
confettis; Paulo Setúbal, lindo,
muito lindo, pensando na ingrata
D. Rosita. O inundo é assim mes-
mo, console-se commigo, Paulo,
também achei um ingrato.
Collaboração das Leitoras
4H Bi. .01 Kl
OS FOLGUEDOS DO CARNAVAL imbora. Eu inda sô capais di fazê para estas alfinetadas, ergo, ar-
arguma asnêra! Bamo imbora 1 dente, um grande viva á distineta
Os fol<íu«ios n.i ultima noite É o «seu» Manéco, levando pela redacção da «Cigarra/-, a creação
lie Carnaval, á medida que as ho- frente ri seu bando, lá se foi pelo que sempre me traz captiva: salve,
ras alcíjres sf passavam, torna- meio tio povo blasphemando con- coimeia hemdita de trabalho, glo-
vam-sc, ca.ia ve/ mais. um verda- tra a moçarada . . . Sua leitora riosa. Salve, «Cigarra formosa,
deiro tumulto risonho, toi7iand<i ':Cigarra» amável, bonita..-
parte liclíc todas as forças dispo- Paquita.
niveis de ti rrn e mar do Impera- Carnaval! Fspouca o riso.
dor Momo I m toda a extensão FAÍSCAS DO CARNAVAL
Os homens perdem o sizo
da linha, os (ombatentes. revesti- E caem na grande dansa .. .
«(agarra de minh'alma, minha
dos de um henvsmo sem par. doe,- companheira, si a ventura é Em travesti de «Cigarra-
avançavam im tremendas cargas passageira e da gloria incerta a Eu também, a voz bem chama.
iii- Iama-per.umes, auxiliados pela palma, dos momentos de alegria, Fui ter em meio á folgança . . .
ariilharia das serpentina-, e pela dos instantes de loucura, gozemos
metníha dos roíucttis. numa pe- Lá p'as bandas da Avenida
toda a doçura, bebamos toda a
leja confusa e incessante 1 ambrosia! Kis porque me fui Tudo era hulha, era vida.
junto a mim, que de ha muito Riso, alegrias, chalaça . . .
triste, para os lados da Avenida
perdi o pra/er destes dias de fo- sorver o aroma cia vida e ver si Momo, esse rei da folia
lia, lá num desvio escuro, aprecian- A compostura ter.'a
de facto existe essa vã felicidade
do os que se divertiam, estava uma De um valdevlnos de calças . . .
qtie muita gente apregoa e que
lamilia de matutos que viera de dizem ser tão boa gozada na flor
Piracaia com o fim especial de as- Perfumes e serpentinas.
da edade. Em verdade folguei Vozes doces, crystailinas.
sistir áv festas carnavalescas. I ravei tanto nessas horas de lazer, que
desde ioyo conhecimento com a Roncos roucos de zabumbas .. .
já pensava não ser o mundo um Vi um velho impertinente
/ita, a filha mais velha do casal, vale de pranto1. Nem pensava já
uma cabo, linha roüça e bonita ape- A criticar toda a gente,
no ingrato por quem vivo apai- Mais tristes que as tristes tumbas...
/ar da sua pelie tostada pelo sol, xonada que me traz mariyrisada
aparentando uns 1() annos mais ou por viver no celibato I Mas ai 1 O philosopho Tiberio,
menos, i) conhecimento estendeu- na curva da esquina da rua Con- Deixando a penna e o cauterio,
se lotjo a toda geração presente e solação ante a atra sorte mofina... Se requebrava a valer . . .
lui conheter também o «seu» Ata- Meu amado, em travesti de abu- «Viva o pagode e a alegria»
neco Xavié, o chefe do bando e tre voraz, mesquinho, me olhava E' o que. grave, elle dizia . . .
mais a dona .Maricás, uma ca- com tal carinho, que por potteo «Pereça a magna, o soffrer!»
bocla (orpulenta e espadaúda, gor- enlouqueci? Eu, (esqueci de con-
da como uma baleia 1! Mais qua- tar-te) em travesti de «Cigarra», Philosophia barata
tro pequenos mai ambiras • fecha- com voz de falsete, chorava, tra- E' a que a acção julga insensata
vam o rói familiar do «seu Ma- jada com muita arte, olhei-o de Do povo que folga e ri . . .
néco. Iodos elles assistiam bo- tal maneira e disse tão dura phra- Pois a flor não é beijada,
quiabertos aos festejos, com Os se, que ante mim o pobre quasi Não corre a aura perfumada.
gritos e os acenos espantados da quiz depor a alma inteira . . . Pois não folga o colibri?
petizada, que nunca vira aquillo, Depois, qual doido fugido do
sacudidos de ve/ em quando pela Hospício do Juquerv, quiz me bei- Si de venturas são poucos
cabocla que por detra/ lhes ferra- jar, eu fugi, e proclamou-se per- Os instantes, e são loucos
va valentes beliscões, reeommen- dido. Tirou de um lado da cinta Os homens nesses três dias,
dando juizo. O «seu Manéco. um um facalhão afiado e correu para E' dever da humanidade
caboclo já ^'risallio, de nariz re- o meu lado qual fora um borrão festejar a liberdade
curvado, um cavaignac muito ralo de tinta . . . Eu, que me via per- E o deus de tantas folias ...
pendente do seu enorme queixo. dida, gritei até ficar rouca, que o
bigodes fio de arame, depois de Instituição nacional
bruto, com a alma louca, queria
muito admirar-se. sentiu-se cansa- Sempre o nosso carnaval
tirar-me a vida! Eis sinão quando Será o «chá» dos brazileiros ...
do, e, pondo-se de cócoras num em minha alma uma idéia lumino-
canto, começou a enrolar pacata- São três dias consagrados
sa oceorreu e eu, victoriosa, de Aos pequeninos peccados
mente o seu cigarro, não desvian- novo voltei á calma, pois ante a
do, todavia, os olhos da /ita, que E ao núcleo dos forasteiros ...
faca do brtito, eu clamei em voz
se divertia á grande no meio da bizarra: si insultares a «Cigarra»
rapaziada. De repente, no lugar Os Argonautas dão sorte.
irás pr'o inferno, «ex-abrupto»! Zombam té da própria morte,
onde estava a pequena houve uns O pobre, que traz ao peito um Do tormento mais profundo ...
encontrões e ella, sentindo-se pi- coração de poeta. «Cigarrinha» pre- E a pena é que sae a rua
sada num dos seus sapatinhos no- dilecta. cercou-me então de res- Mesmo com a crise tão crua
vos, deu um gritinho. O «seu» peito, pediu perdão o coitado pelo Que traz arrochado o mundo .. .
Manéco, que estava alerta, dá um mal que me fizera, e compaixão
salto, e, de punhos cerrados, in- bem sincera eu tive do desgraça- O corso é bello e sumptuoso,
veste contra a onda de povo, fu- do! Depois se foi, cambaleante, Porque enche as almas de gozo,
rioso, e mais exasperado ainda fi- como um maluco a correr, deixan- E os corações de mil risos ...
cou quando, ao encontro da sua do o Momo e o prazer nas ruas Pierrots e colom binas,
ira vieram algumas bisnagadas e ao seu falante. Onde pára o meu Confettis e serpentinas
um bom punhado de confettis que amado, que terras corre o rapaz? Veem-se lá, aos sons dos guizos...
lhe cobriu totalmente o rosto! Nos fornos de Satanaz foi servir
— Cos dianho do inferno esta como criado! O caso é bem ver- Esse mascara que passa,
moçarada I! Véve a buli c'o as deiro, «Cigarra» do coração, mas Espirituoso e com graça.
moça. Bamo imbora, Maricá, Zita jurar não posso, não, pois meu Diz «calembours» ... Quem será?
praga, ocê tatneni praquê sé infia estro é zombeteiro ... Ponto final Ouço uma moça a meu lado.
no meio desse povaréo! Jucá, Ne- aqui faço, que a vida é feita de — Essa voz, deus do peccado,
quinho traiz o Dito e a Zéca, bamo nadas e, reclamando um espaço E' bem a voz do papá ...
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-'V IHi Collaboracão das Leitoras
Hlss
1
luirj moi inh.i hoiiii.i \i --f anlo di llorr- \ i\ a-, I i- ihi o que liei notado
I r:iU'-ti (!r ir.mcr/ii.i Woi.i- tornio-a- r i--inri\a- \o que. na opinião do i -: uio ,
Al.ll (lu-.l!,! ,1,- \'.iv]- (iomo o- hrilos bcija-flofi--, I oi rarnavai -em feijão . .
( l.nn.i r.i:\ n^.i .1 min l.nld \'.!i -1111 -rr \isto, garrido \ oltarei para a quiii/cna.
I .1 --r \ .!Í mrii n.ini1 nulo \'i 1- i 1 ir.uõi s f-iondidi > I etn cin/a- pi irei. -em pca 1,
í Via mà'i il '.u|iir!:,i in ri / . . . l aipido di u- do- mu ■rr- Do Sac\ o 1 oração! . .

i --l.i licl'.i ! 1^:1111;,1 ( 0111 o 1 ir, .1/ 1 luio dr ik \a- \diil-, (.iyarra querida
I od.i n-11.,, i,ul:i .mil- 1 1 \ ai la/i-ndo iinula- hn.- lias. Minha th ir c-irciiici ida
I nu a-pi r. unir n 1 .irai 1 \. 1- 1 or.n.òi- do- rapa/r- . , \i Je-u- da- pauli-t.ma-
i )f 11111 r^pn iiiK-u s:ini"^i ■ 1 I -cm pcaa- nem temore-, \deii-, primor do- primore-,
<v)ui- IIí !i> pari-cr 11111 ■(• li - n, ( tipido, o deu- do- .rnorc-, I lor mimo-a entre a- 11111- ; on -.
I ma a\ r ,\,- a 1 üi.ic "11. . \li. eiva a- si:a- ha-c- I V mil L'r n a- - iber ma-

i -M
1
r-1'rhc 1 p rrru' La riaTie á voix d'or.
1 ) 1.11,0 i]uc a hei mai- iiclh p,
i i i 111 i 1111 M ilc 11111 1111111111.1 \lto r hom -om \oii dí/c!-o. RIMAS NOVAS
Npd^tu irinta ilmluirf-, Io: o teu (ii^arra • anii^a ! \li ( . - \í
I ' ama 1 ipi-ira la-niüa i,)iir prinK ir ! (()Mc lormo-nr 1 ! I -tudanle de dircit, 1.
',Hir (ali lh u ,1 .ara ili- 'int I -li 111 ia ria, r-!on -cijiira I .' ilumn 1 do ( hi/e de \^. .-• ■
1 )ii\anil > 11- pa"ali 1- iniria 1- . . . \ãi 1 li 1 iph ni não 11 bem diu;a ' ( a un -1 11 reclionclindo 1 o-' .
I ' 11111 caxalhcTo per,cito
i -^ 1 ' ii!'ra pli,aita^:a kVprc-cirav a . 1 ten 1 arri, I 111 dia. pelo -ol-po-to.
->( imillamii) a pr liaria 1 1 ideal 1 cllo c hi/arn 1 Alegre, batendo ao peito,
(àiuan -i-r.i > I m 1 ihrlliài 1 . . I )a- nu M a- da -01 icd.ldc I \lcrnou c-te , om cito:
\ r->r 11a 1 ara w > ^rsl' 1, Não me ram ei de iniral-o. Aqui tlir.o . .KHH é me ; po-lo'
l,'ar cIK , ■•niRauln issim ir-to, >i 1 -ic\ c mcsmi 1 11111 regalo I )ellc eu -ci unia attedocta
I a/ llr^i K ii K Ir 11 1 a-.íãi J . . 1 h 1,1- pr< i\ 1 ira -audade . (,)iie -e pas-ou 110 iuterii u
Di-s-- li-.ua ao diretor
I ^s ■ apa: lie /onilvirir". AL;, ir 1 11- baile- pa--e m ,- I aliançon uma alta uoia
\à(i M-ni 11 iii/jnlK-.m 1 m re\ i-ta, c a--iin \ cn nu ,- (^liando do exame lio ardoi
DL- .Wadaim-:- ]'<K\V -cr . ( • ipie ha de ma:- brilhante . . . (.oníundiii -apalo e boa
\ cm prt-parai , rá na rua \i i- rii 1 1- - llõc- d, 1 Ri i-e I udo -aliai na r sota
>rii 1 a n ia pio . ,1 \ n/ ,' 1 -na, I I 1 ri-,,- etn alta di'i-e S.at\ ri-audo ao doutor !
N-ll 1' o IIHi;|c ■ Jr cil/rr . . . I ,1 bille a -einlir.anle La clame ã voix d'or.
I 111 -iiiiior, (Ir Munir Ruclia, I lltlemo- quatro l\ ramia- BEMDITAS MÃOS!
I H-sr cpir a 1 ri-r i|iK- 11 arrocha 1 )a- qu.lcs dna- -ãi 1 ei^an.i- ( \ ( nrom ir \o\ a ■- 1
I di--- 1- i ri-c- htTii má- . . i,)iie e-ião dan-ando o ra^-linie
(Jllclll -eràoi' Aiplella é Alice. (guando a pre-são de 1111- dedo-
(,)ur IL; ira.
1
1 á nV-ta tirra,
SómcnU- -v cuiila rm yiu rra Wa-, 0I1 11 u- I iKlne foi que eu di-- |de'lcado-.
I nulo -;• 1,1/ por pa/ , , , ( iara- anilha-, pcrdoai-nie I 111resoitancas rutüa- cc ( )ceatio-
( )ii em r, tltim 1- divino-, cotupa--
\ outra. (aulela. é a I >ulcc . |-ado-,
(iontittua o mundo torto, (.ontímiarei, nem que puNc. ' ) teclado soluça dos p aic 1-
( (s Inuiicns 111 d- idiota- . . \lc rebeille o coração . . .) Icm-se a impressão de sermo-
I á no- I siado--! Ilido-, \ terceira é a [oscpliiiia [transportados
Da yuena ao- iri-v- yemido- De bclle/a pcri^rina Aos mundo- -iderae- c -olxrano-
Siunetiti' -c 1 uiii i em noia- I .1 quana 0I1 Momo! perdão I Do Kello c da Virtude, ali.mdora-
|do-
Aqllellc 11101 o r-onho Indi-ireia c a--im uialdo-a. Pelos da (dor a maciço- arianos..
\ão -era al^uiu bi/ouho Ia dainc a voix d'or . ruidosa, lambem quando ao coutarto do-
I stud.mti de direito ' \ ai di/er (piem é a quarta . . [dedos.
(
I al\ <■/ -e a. I ala tono, Ouvi bem: a outra ca Vida ^iic conhe em da 11111-ica os -e-
A olhar lodo ab-orto. (v)uc está 110 esplendor da vida, l^rcilos.
Para ali;ncin. rendendo um preito... (Jnc de dan-ar não s- larta \ ibra o piano as -na- melodia-...
iciii--c .. \ isão per.cita c mila-
1 -se príncipe bonito Adelantc l A mim pcr.cncc [tjrosn.
Não será o . . . Acredit Por dever de fliimiiieiise De uma deu-a a iinuieri;ir da In/
l^ue o -cja. portpie parece De 1 riiii ar-uic a mim mesma: (gloriosa
Procura al^ncin r (v)ucin procurar Sou. decerto, a mais formosa. (1)111- dos céus vem clarear o- nos-
\ H? não -ei... Mas perdura A mais urave a mais Ljracio-a, |-os dias...
No seu olhar uma prece... Pois fui vestida de le-uia . . . La dame ã voix d'or.)'

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