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31 DE MARÇO DE 2022
Fotógrafos escolhidos:
Annie Leibovitz
- 1983 até o momento atual: trabalhando como fotógrafa- retratista para a revista
Vanity Fair;
Fotos selecionadas:
Escolhi fazer um quadro com essas fotos de Annie que de alguma forma me inspiraram
para construir a série de autorretratos. As fotos dela geralmente são mais focadas na
pessoa, com isso, na maioria dos exemplos que selecione a profundidade do campo não é
grande; a luz é ambiente (provavelmente com a utilização de alguma luz artificial para
complementar); as poses são claramente calculadas e as sombras são bastantes
exploradas na maioria de seus trabalhos.
Cartiê Bressão
Pedro Garcia de Moura nasceu e cresceu no Rio, mas foi viver seus anos de "exílio"
trabalhando como diretor de arte em Londres e Buenos Aires. O personagem Cartiê
Bressão foi criado para representar essa nova faceta do artista do século XX, o francês
Henri-Cartier Bresson; através da fotografia de rua retrata as situações do cotidiano
brasileiro, principalmente da cidade do Rio de Janeiro, com legendas divertidas que
misturam francês e português.
A ideia começou em 2012, quando Pedro se fantasiou de Jorge Tadeu (o fotógrafo
interpretado por Fábio Junior na novela Pedra sobre Pedra) num bloco do Carnaval de rua
no Rio de Janeiro. O fotógrafo juntou as fotos de seu Instagram em uma página do Tumblr-
todas as fotos são tiradas com seu celular. Partindo disso, o acesso cresceu e tomou
grandes proporções, como convites para exposições, livros e entrevistas em rede nacional.
Juntamente com a editora Versal, Pedro organizou em 2013 uma campanha de
financiamento coletivo para publicação do primeiro livro " Liberté, Egalité et Brasilité", com
60 fotos. Em 2016, participou do livro " O Rio encontra o mar" de Maria Lago, junto com
outros fotógrafos cariocas.
Seus trabalhos foram expostos em:
O quadro de fotos de Cartiê Bressão é bastante autêntico e mostra a realidade sem muitos
filtros. Tomei como exemplo para criar minha série de retratos as composições simples e
principalmente o fato de tirar uma foto somente para registrar o momento, sem pensar muito
para que fiquem "perfeitas" e padronizadas. As fotos dele são tiradas na luz do dia e sem o
uso de iluminação artificial, por isso, dependendo do horário e da posição que a pessoa
está em relação a luz a foto fica com sombras e contrastes naturais; e também percebe-se
que possuem uma grande abertura do diafragma.
Autorretratos
(antes) (depois)
Foto tirada com o celular; têm pouca abertura do diafragma e uma luz suave, fazendo com
tenham poucas sombras. Para edição foi utilizado um aplicativo chamado RNI Films,
somente para aplicação de um filtro que unificasse as cores, deixando um fundo mais
azulado, com mais saturação e aplicação de ruído.
“um dia de Eduarda”
(antes) (depois)
Assim como a foto anterior, foi tirada com o celular; porém foi utilizada uma lanterna para
fazer a iluminação, porque além de estar a noite no momento em que foi tirada, as luzes do
cômodo estavam apagadas. Possui uma média profundidade de campo, deixando a parte
superior do corpo à mostra, assim como a sombra do círculo. O mesmo aplicativo ( RNI
Films) foi usado para ajustar a cor, saturação e ruído.
“um dia de Maria Eduarda”
(antes) (depois)
No mesmo padrão as fotos anteriores (tirada com o celular, editada no aplicativo RNI Films),
essa foto tem uma luz mais dura, causando sombras no rosto; o fundo não é muito aparente
e ficou desfocado. Essa função do desfoque foi feita com a própria configuração do celular,
chamada de “modo retrato”. O filtro utilizado tem um tom azulado, e o que mudou de uma
foto pra outra foi a saturação e o ruído.
Retratos
● Assim como a série de fotos dos autorretratos, todas essas fotos foram tiradas com
o celular e editadas no aplicativo RNI Films.
(antes) (depois)
Nesta foto, o destaque total vai para as pessoas que nela estão presentes, o fundo mesmo
aparente, não se destaca por ser neutro. O flash foi utilizado, pois já estava no período da
noite e alterações na cor, contraste, saturação e ruído foram feitas.
(antes) (depois)
A foto apesar de ser ao ar livre e luz natural bem forte, não está estourada. Poucas sombras
se fazem presente e a profundidade de campo é grande; porém o fundo ficou desfocado por
conta da função retrato da própria câmera do celular. E na parte de edição foram feitas
alterações na saturação, contraste e ruído.
(antes) (depois)
O grande destaque dessa foto é a profundidade de campo, o mar aparente torna a imagem
mais bonita. A luz é totalmente natural e suave; para edição tem apenas mudanças no
contraste e ruído.