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falas da peça:

Vampiro na psicóloga

Narrador- esse é vampiro ele tem 500 anos e 200


deles são passados no Brasil.agora está sofrendo
de de um sintoma chamado insônia, que também
afeta os humanos. Nisso o vampiro procura uma
psicanálise para tentar resolver o problema.
Por ele ser um vampiro não podia se consultar
com uma humana,então ele procura uma
psicanálise para vampiros.Por sorte encontrou
uma psicóloga vampira,ela consultava os
vampiros da região em um prédio perto do
parque.então o vampiro marcou uma consulta
para um horário a noite.Chegando no prédio ele
observa que o consultório e numa parte isolada
do apartamento,chegando lá ele bate na porta e a
psicóloga manda ele entrar, então a psicóloga
pergunta.

Psicóloga -boa noite você e a pessoa que veio se


consultar

Vampiro-sim sou eu,mas eu não sou uma pessoa


normal,só um vampiro

Psicóloga -eu sei só pergunto pra ve se não é uma


pessoa normal pode sentar aqui
Narrador-o vampiro se admira com o consultório
por ser bem cuidado e confortável.Quando se
senta vê uma janela bem grande então ele fala

Vampiro-Deve entrar muita luz de sol aqui durante


o dia,com esse janelão todo.

Narrador-O vampiro se acho envergonhado


porque ele achou o comentário bobo
Logo a psicóloga disse.

Psicóloga-Certamente,mas eu nunca vi.

Vampiro -É tudo tão bonito e impecável.

Psicóloga -Eu tenho uma boa diarista.

Vampiro - não consigo encontrar uma boa

Psicóloga -O nome diarista nos deixa


inconscientemente de má vontade né.

Vampiro -É verdade.Este mundo não foi feito para


vampiros.Vou tentar encontrar uma noturnista.

Narrador - A psicóloga sorriu e o vampiro ficou


olhando para o teto.
O vampiro pensou que numa primeira sessão de
análise,não há como evitar certos pânicos. Ele
sabia que tinha que fala do seu passado e
pensou -tenho tanto passado que dá pra fazer um
livro.logo a psicóloga falou

Psicóloga -vamos começar

Narrador -e assim começou as sessões do


vampiro toda quinta feira às 3 da madrugada.
Enquanto sua insônia a psicóloga fala

Psicóloga -Eu afirmo que e uma mínima


consequência

Vampiro -consequência de que.

Psicóloga -Estamos aqui para descobrir.

Vampiro -Mas eu preciso dormir.Tentei me


enterrar,sem caixão,mas nem assim consegui.

Psicóloga -Esse método só dá certo pra males


físicos,você sabe.

Vampiro -Sei mas,Estou desesperado

Psicóloga -A insônia é o sintoma de crise.E ela


agrava nós vampiros,por terem dias infinitos pela
frente mas é apenas um sintoma não se preocupe
com ela.Quando a causa passar,a insônia passa.

Vampiro -não posso ficar assim eternamente…

Psicóloga -Não somos tão eternos assim


Vampiro - Tem razão, é claro que vivemos bem
mais que os humanos mas temos muitas
fraquezas como decepar a nossa cabeça e
botarem bem longe,se saímos no sol viramos pó,se
enfiar uma estaca em nosso coração e mais coisas
que podem nos matar.

Psicóloga - Sim,mas agora vamos nos concentrar


na sua causa,e não na sua insônia.

Vampiro -tudo bem

Psicóloga -Infelizmente não podemos nos basear


nos seus pais pra ver se eles também tiveram o
mesmo caso mas provavelmente não lembra deles.

Vampiro -Não lembro mesmo

Psicóloga -Os vampiros tem um segundo


nascimento,que é a noite que são mordidos Por
um outro vampiro
E viram mortos vivos.

Vampiro -esse eu recordo bem.foi um vampiro


maluco.

Psicóloga -Certo,vamos partir dai.do seu


nascimento como vampiro.

Vampiro - Então vou iniciar contando meu relato


em Portugal,no século…
Narrador -o vampiro continuou falando até que
ela falou

Psicóloga -Não, Por Favor nada de começar pelo


pai até os dias de hoje uma se fomos resgata sua
memória de um sujeito de 500 anos levaria uma
eternidade.

Vampiro -É verdade um ego de 500 anos não tem


mais jeito

Psicóloga -Faremos uma recapitulação da sua


vida,como a psicanálise prega,mas não focada na
sua pessoa.Em nossas sessões,você trará a tona
histórias de outros vampiros que conheceu.vamos
ver como eles viveram e enfrentaram seus
destinos.e como influenciaram.

Vampiro -vou ficar falando dos outros

Psicóloga - É uma boa maneira de tentar aplacar


a angústia egomaníaca que faz as pessoas não
conseguirem se desligar dos seus problemas
pessoais.
Não acha.

Vampiro -Não sei por onde começar.

Psicóloga -Escolha alguém no seu passado,algum


vampiro que tenha sido importante na sua vida,
que tenha mudado o seu destino.
Narrador -Os dois ficaram em silêncio o vampiro
ficou pensando em quem falar ele aconchegou-se
na cadeira e fechou os olhos.até que ele lembra de
um velho amigo seu Raimundo Pascoal um
vampiro que,na Lisboa no século XVIII
enlouqueceu e resolver ser pai.

Como Raimundo Pascoal virou


vampiro

Narrador -Raimundo Pascoal era do


interior.Chegou a idade de 20 anos sendo um
humano mortal quando foi atacado por um
vampiro espanhol no cemitério de Chaves,no
norte de Portugal.(os vampiros de cemitério não
tem classe atacam indiscriminadamente).
Raimundo estava longe de casa procurando
trabalho,porque queria se casar como uma
portuguesa chamada Almerinda, isso aconteceu
em 1530 na segunda grande epidemia de peste
negra em Portugal.O vampiro que mordeu
Raimundo foi decapitado e sua boca enchida com
dentes de alho e enterrada nas margens de um
riu.então Raimundo teve que aprender ser um
vampiro sozinho e esquecer a portuguesa
Almerinda.

A morte de Raimundo Pascoal


Narrador- Raimundo estava sendo mantido de
refém numa caverna que desmoronou e a luz do
sol apareceu e Raimundo virou só as cinzas
quando o vampiro encontrou só restava o anel de
esmeralda brasileira que brilhava nas suas cinzas.

Rosa e morcegão tentam pegar as


crianças

Narrador - O vampiro botou Vicente pra dormir e


enrolou num lençol fedido, depois os dois saíram
do mosteiro. Quando vampiro estava pulando os
telhados sentiu que estava sendo seguido então
ele correu muito tento despistar a coisa mas não
conseguia até que viu uma igreja católica
desmoronada e se esconde nos escombros mas
não foi o suficiente.ele olha e ver Rosa loba o
vampiro tenta correr mas é impedido por
morcegão que dar um tapa no vampiro que cai no
chão.morcegão tirou o Vicente calmamente dos
meus braços e entregar a rosa loba.

Rosa - aqui está o bebê, afinal - poupou-nos


trabalho de tirá-lo dos padres. Obrigada.

Narrador - O vampiro pula na direção dela mas


leva um soco e cai de rosto nas telhas

Morcegão - Não me encareça o serviço


Vampiro - o'que vocês querem.

Rosa -Viemos ensinar a você que o fim de


uma desgraça é o princípio de outra.

Vampiro - Vocês morreram.

Rosa - Deus protege até os mosquitos no ar.

Vampiro -Mas havia cinzas nos caixões de vocês.

Morcegão - Viu dona Rosa ? Eu não disse ? Os


malditos vampiros piolhentos dormiam nós nossos
esquifes quando viajamos.

Vampiro -lamento o que aconteceu,mas não tenho


culpa.

Rosa- É sempre um consolo nas desgraças achar


as que lamente, agora temos o bebê verdadeiro.
Vocês morrerão.

Vampiro -Eu me enganei, mentir, peguei o menino


errado, esse é o certo mas ele não é vampiro.
Podem se informar , poupem o bebe, quem é o
culpado é meu amigo Raimundo mas ele está
morto.

Rosa - Quem recebe morte repentina, depressa


termina a pena. Cada um que mate a sorte, ou
Deus, que o fez. Mas você há de arder lentamente,
por ter enganado uma chefe de congregação. Não
vim ao mundo para fazer papel de parva. E levará
junto esses filhinhos das trevas, pois Lisboa toda
sabe que sobreviveu Sob os escombros do
convento dominicano dos Corpo Santo chupando
o sangue de um homem.

Vampiro -estava debaixo do sino, como queria que


o bebê se alimentar-se.Qualquer bebê faria isso.

Rosa - Tente me ferrar, para ver como dou coice.

Narrador -morcegão acendeu uma fogueira para


matar o vampiro.quando o vampiro ia ser
queimado o pai dele veio e empurrou ele para
longe e teve uma briga com morcegão.mas
morcegão é nocauteado
O pai do vampiro pega a criança de rosa loba e
fala que esse bebê não é um vampiro e só um
bebé. O pai do vampiro leva Vicente e o vampiro
para o abrigo

A dificuldade de o vampiro achar seu


irmão.

Narrador - o vampiro até que descobre sobre que


tem um irmão. E, ao sair para procurá-lo, as
consequências são inesperadas. Nessa procura
pelos motivos de sua insônia, o vampiro vai
desfiando a vida e os costumes de Portugal.

Narrador -assim o vampiro termina de contar a


sua história e a psicóloga manda ele ir para casa
quando ele tenta dormir no amanhã e consegue
quando ele acorda fala para a psicóloga que foi
curado e consegue dormir.

Fim.

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