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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Elaboração do mapa mental/conceitual


Aluna: Cristina Fischer

MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Os gestores anseiam por


MOTIVAÇÃO
entender o que motiva o
É o que explica a
trabalhador em seu trabalho,
conduta humana
a fim de mantê-lo mais
principalmente no
próximo a organização.
ambiente de
trabalho.

MOTIVAÇÃO = “tudo aquilo que pode


fazer mover”

PRINCIPAIS ASPECTOS ENVOLVIDOS NO CONCEITO DE MOTIVAÇÃO

ENFASE

FOCO
PERGUNTAS E
RESPOSTAS

1° ENFASE – ATIVAÇAO: ESTADO INICIAL, ESTIMULO


2° ENFASE – DIERÇAO: ALVO DA AÇAO
3° ENFASE – INTENSIDADE: VOTADE EXTREMA DE ATINGIR O ALVO
4° ENFASE – PERSISTENCIA: COMPREENÇAO DO FEMONEMO DA
MOTIVAÇAO
*OS TRES MODELOS DE CLASSIFICAÇAO DAS TEORIAS DA
MOTIVAÇÃO*
(Campbell e colaboradores, 1970)
CLASSIFICAÇÃO Diferencia as teorias de conteúdo das
UNIDIMENSIONAL teorias de processo.

O primeiro modelo de classificação divide as teorias da motivação em dois


grupos:

GRUPO 1: GRUPO 2:

A conduta é orientada Motivação é compreendida como

para sua satisfação. um processo de tomada de decisão


em que estão em jogo as
percepções, os objetivos, as
expectativas e as metas pessoais.

(Thierry,1994)

CLASSIFICAÇÃO Inclui a teoria da dimensão conteúdo

BIDIMENSIONAL versus processo, a dimensão


reforçamento versus cognição.

Dirigem sua atenção para As teorias que enfatizam o

o que acontece depois da conhecimento dirigindo a

ação ou da conduta (quais atenção para o que

as chances de repetição) acontece no interior da

– Fator externo – pessoa


– Fator interno –
Kanfer (1992)
Organiza as teorias em um continuum
CLASSIFICAÇÃO
entre proximidade e distanciamento da
UNIDIMENSIONAL
ação.

A autora acredita que desse terceiro modelo, a motivação é uma teoria da ação,
e, como tal, sua relevância deve ser destacada à medida que repercute de modo ativo
na orientação da mudança de ação da pessoa; ou seja, uma teoria da motivação
aumenta sua importância na proporção em que oferece perspectivas de intervenção
para reorientação da ação individual.

CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DAS TEORIAS DA MOTIVAÇÃO

Nessas teorias, em certo sentido, reside o interesse em desvendar os


aspectos individuais, biológicos e psicológicos que desencadeariam impulsos ou
desejos, em outras palavras, a falta ou a carência de algo a ser suprido.

1940 1950 1960


Teoria das Necessidades de Maslow (1943)

Condição máxima de crescimento


pessoal e de busca contínua pelo
auto aperfeiçoamento

Busca de status e valorização social


Atinentes ao pertencimento e à
aceitação de outras pessoas e
grupos humanos

Vinculadas à proteção contra


perigos e ameaças externas
Indispensáveis à sobrevivência
do indivíduo e da espécie

Teoria das Necessidades de McClelland (1953)

Necessidades de origem biológica


Não são vistas como hierárquicas.
3 tipos de necessidades

PODER AFLIÇÃO REALIZAÇÃO

A pessoa evidencia alta


Necessidade mais forte.
Necessidade mais motivação para a
A pessoa centra sua
desenvolvida. autorrealização e a
atenção na manutenção
A pessoa se sente busca de sua
de seus relacionamentos
motivada pelo desejo de autonomia, assumindo,
interpessoais, muitas
influenciar, reorientar e inclusive, desafios
vezes em detrimento de
mudar as atitudes e as realísticos no trabalho e
seus interesses
condutas alheias. lutando continuamente
individuais.
pelo seu sucesso
pessoal.
Teoria ERC de Alderfer (1969)

Alderfer redefiniu as cinco necessidades hierarquizadas e agrupou-as em três


(ERC):
EXISTÊNCIA (E)
Inclui as necessidades
fisiológicas e de segurança
RELACIONAMENTO (R)
Reúne as necessidades sociais
“Alderfer afirmou que a motivação da conduta humana
e de estima
não obedeceria a um sentido apenas progressivo, mas também
regressivo, ou seja, descendente”. CRESCIMENTO (C)
Equivale à necessidade de
autorrealização.

Alderfer também chamou atenção para o


fato de que duas necessidades podem
conjuntamente estar influenciando a orientação da
ação da pessoa, o que enfraqueceria a tese de que
haveria uma hierarquia de necessidades.

Teorias X e Y de McGregor (1960)


TEORIA X – 3 princípios básicos
*Rancor pelo trabalho
*Controle e punição = cumprimento dos objetivos organizacionais
*Evita responsabilidades, pensamento apenas na sua estabilidade
Teoria X ignora os estudos da motivação desenvolvidos por Maslow
TEORIA Y:
Desempenho do homem no trabalho é um problema gerencial
Teoria Bifatorial de Herzberg, Mausner e Snyderman(1959),

2 CONJUNTOS DE FATORES:

O primeiro seria o dos fatores higiênicos referentes a fatores externos, que se


alternaria da condição de insatisfação à de não insatisfação; o segundo conjunto de
fatores seria o dos motivadores referentes a fatores internos, que oscilaria da
condição de satisfação à de não satisfação

Chegando à conclusão de que o contrário de


satisfação não é a insatisfação, e sim a não-satisfação.
Deste modo salário, condições ambientais de trabalho,
estilo de supervisão e o relacionamento entre colegas não
seriam fatores capazes de satisfazer ou motivar os
indivíduos no ambiente de trabalho, mas deveriam ser
objeto de atenção e preocupação dos administradores
REAIS FATORES DE
para evitar a insatisfação no trabalho.
MOTIVAÇÃO

A realização do empregado, o
reconhecimento pessoal, o
desenho do cargo e a
delegação de
responsabilidades.
Teoria da Expectância (VIE) deVroom (1995)

Entende-se que a motivação é uma força


emocional e consciente, que é ativada quando a pessoa
é sujeita a escolher entre diversos planos de ação. A
escolha seria influenciada pelas expectativas individuais
e pelas consequências esperadas ao comparar as
diversas alternativas possíveis para a ação a ser
tomada. Para ele as decisões sobre suas ações buscam
maximizar seu prazer e seus ganhos e minimizar seu
desprazer e suas perdas. As escolhas geram 3
conceitos cognitivos

VALÊNCIA
É uma atribuição de
qualidade positiva ou INSTRUMENTABILIDADE EXPECTÂNCIA
negativa aos resultados É a clareza da relação É a intensidade com que a
pretendidos, em suma é o percebida entre os esforços pessoa consegue
que faz com que uma necessários e a obtenção do visualizar a concretização
pessoa sinta necessidade resultado propriamente dito; dos resultados esperados
de uma promoção; antes de atingi-los.

Um exemplo desta teoria é o do indivíduo que almeja uma promoção (alvo e meta),
construindo expectativas de que se demonstrar para seu superior empenho no trabalho,
estendendo sua jornada e mostrando-se disponível para ajudar os demais colegas de trabalho,
terá grande probabilidade de conseguir seu objetivo.
Para esta ação a motivação dependerá da valência (grau de atração) que a pessoa
atribui à promoção, da adesão à crença de que ela poderá (há probabilidade) conseguir atingir
seu objetivo (expectativa), por meio das seguintes ações por ele adotadas.
Teoria do Estabelecimento de Metas (Locke; Latham, 1990)

As metas orientam a ação por meio de 4 mecanismos

MOBILIZAM O FACILITAM O
ENCORAJAM A
DIRIGEM A ESFORÇO PARA DESENVOLVIMENTO
ATENÇÃO PERSISTÊNCIA
DE UMA ESTRATÉGIA
A AÇÃO DA AÇÃO DE AÇÃO

As metas e os objetivos não são suficientes para manter a motivação em níveis


elevados, pois há fatores que interferem no processo:

Clareza de objetivos A dificuldade das A aceitação da


tarefas meta pela pessoa

A presença de As características
feedback gerencial. individuais

Nesta teoria, afirma-se que recompensas extrínsecas podem vir a diminuir a motivação intrínseca e
por sua vez a ação intrinsicamente motivadora está localizada externamente, e não internamente,
contribuindo para gerar dependência de recompensas externas.

Teoria da Autodeterminação de Ryan e Deci (1987)

Reconhecida a importância do ambiente no comportamento individual, mas ela


adota como princípio que o bem-estar é fruto de um comportamento intencional:

Autônomo Necessidade e interesses pessoais

Autocontrolado Domínios cognitivo, afetivo e motivacional


o

,
Autorregulado Por uso de estratégias
Que leva à AUTORREALIZAÇÃO
Integração adequada pessoa e ambiente

Teoria das Orientações de

Teoria das Necessidades Causalidades.

Básicas: a pessoa busca ESTILOS REGULATÓRIOS


AUTODETERMINAÇÃO Orientação impessoal,
afirmar sua autonomia
Inclui 4 micros terias: orientação pessoal
pessoal, exercer suas
competências e estabelecer controlada e orientação

vínculos sociais. autodeterminada.

Teoria da Integração Organísmica. Teoria da Avaliação Cognitiva


Internalização e a regulação estariam relacionadas aos tipos Motivação = Ação
motivacionais. A regulação intrínseca não exige controle
Se a ação é mantida por condições externas, fala-se em
externo. Ela atende às necessidades intrínsecas de autonomia
motivação extrínseca, e, se o movimento decorre das
e exercício da competência. A regulação extrínseca exige
necessidades internas de satisfação, fala-se em motivação
controle regulatório externo, pois as razões que movem as
intrínseca
pessoas não estão internalizadas.

Teoria do Fluxo, Csikszentmihalyi (1996)

A motivação é considerada um estado emocional de curta duração e de alta ativação,


caracterizado pela clareza de metas, intensa concentração e percepção de total controle
da atividade que está sendo realizada.
O fluxo é um estado psicológico de êxtase que resulta de uma integração de processos
cognitivos, de características da tarefa e de estados emocionais múltiplos
Teoria Sociocognitiva, Bandura (1986)

Maior parte do comportamento humano é fruto de processos interativos e que a


percepção de auto eficácia é um importante propulsor das ações humanas,
definida como a capacidade de se reconhecer capaz de realizar a contento uma
tarefa.

QUATRO PRINCIPAIS FONTES DA AUTOEFICÁCIA:

Experiência Influência Aprendizagem Indicadores


pessoal social vicária fisiológicos.

MOTIVAÇÃO E GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES


Dentre os diversos tipos de gestores destacam-se o autoritário que é aquele
que determina as ideias e o que será executado pelo grupo, o situacional que
assume seu estilo de liderança dependendo mais da situação do que da
personalidade e o democrático, que juntamente ao grupo determina as diretrizes,
permitindo o grupo esboçar as técnicas para alcançar os objetivos desejados, sendo
impessoal e objetivo em suas críticas e elogios mantendo o grupo no centro das
decisões. Entende-se que a partir dessas individualidades vindas da liderança é que
se trabalha a motivação na organização.
É importante que o gestor tenha claro que a motivação é, antes de tudo, uma teoria
da ação. Assim, é fundamental que se respondam a três perguntas básicas: o que ativa e
mantém a ação no contexto de uma dada organização? Existe uma meta ou alvo claramente
estabelecido e compartilhado e que poderá orientar a ativação da ação? Onde se encontra a
força dessa ativação, na necessidade ou carência pessoal ou na meta a ser alcançada?
O processo em que se dá a motivação não é rígido, à medida que for
desempenhada de cima para baixo na escala hierárquica pode sofrer pequenas
modificações que eventualmente podem trazer resultados não satisfatórios para a
empresa. Por esse motivo a motivação tem de ser trabalhada seriamente e de
acordo com a cultura da organização. A motivação executada de fato em sintonia
por toda organização torna-se ferramenta de gestão de grande valia, pois garante ao
gestor habilidoso, total controle sobre o grupo. Mantendo os empregados próximos
da liderança e participativos a gestão da organização, aumentando o
comprometimento e a produtividade das pessoas, que por sua vez trabalham mais
alegres e satisfeitas.

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