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BARBIER,R, Renée.
Renée. A pesquisa-ação. Tradução
Tradução de
de Lucie
Lucie Didio.
Didio. Brasília:
Brasília: Liber
Livro Editora, 2!. ". # $ #%. I&B': ()$*((+#$$% -&érie es/uisa, v.#0.
1ina #
René Barbier
E&34I&A$A567
&érie es/uisa v. #
Tradução
Lucie Didio
1ina !
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"or/ue tu sabes
A vida não te9 8ronteiras
Busca "or/ue tutu tra>es
7 sí9bolo no
no /ual 8ervil;a o sentido.
1ina *
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RE@I7 EDI567 BRA&ILEIRA $ "1ina #
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. A co9"le<idade $ "1ina (!
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ARE&E'TA567
A &érie es/uisa te9 co9o seu terceiro volu9e u9 rico te<to de René Barbier
sobre a "es/uisa$ação, tra>endo u9a visão /ue avança e9 relação Ms "re9issas
dessa 9odalidade investiativa da realidade social tal co9o se a"resentou na
"ri9eira 9etade do século "assado. 78erece u9 bo9 ;istrico sobre a "es/uisa$
ação, tra>endo /uestiona9entos e"iste9olicos i9"ortantes, "ro"ondo u9a
nova "ers"ectiva /ue o autor c;a9a de "es/uisa$ação e<istencialVinteral,
8a>endo uso da escuta sensível, da idéia de "es/uisador coletivo, da
co9"le<idade. ontribui co9 a elucidação do 9étodo e9 "es/uisa$ação, dentro
da "ers"ectiva e9 /ue se "osiciona.
7 te<to coloca$se no esco"o desta série, no sentido de contribuir "ara o
desenvolvi9ento de atitudes e 8or9as de ação investiativas na 1rea educacional,
/ue traa9 "ara essa 1rea contribuiçJes consistentes. 'esse sentido, 9uitas
"ers"ectivas no trato da "es/uisa ainda serão desenvolvidas nos "r<i9os te<tos,
o8erecendo u9 le/ue de "ossibilidades 8or9ativas aos /ue deseOare9 conviver
co9 a "es/uisa educacional, /uer co9o autor$"rodutor, /uer co9o autor$
consu9idor.
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-laboratrio de "es/uisa, rão "blico etc0, se9 antes o ter a"resentado ao seu
ru"o de "es/uisa de ca9"o, "rinci"al interessado. 3uando "ossível, ele o redie
coletiva9ente.
7 trabal;o de i9"licação do "es/uisador e9 ação o condu>, inelutavel9ente, a
recon;ecer sua "arte 8unda9ental na vida a8etiva e i9ain1ria de cada u9 na
sociedade. Ele descobre todos os re8le<os 9íticos e "oéticos, assi9 co9o o
sentido do sarado 8re/\ente9ente dissi9ulado nas atividades 9ais banais e
cotidianas. ara e9"restar sentido Ms 8or9as de socialidade encontradas e "ara
"artil;1$las e discuti$Ias, ele "recisa reinventar u9a outra socioloia da ação /ue
não e<clui o /ue ?ic;el ?a88esoli deno9ina a ra>ão sensível. Este é o 9otivo "elo
/ual eu acredito /ue a "es/uisa$ação é a 9etodoloia es"ecí8ica de u9a teoria
9ais abranente /ue eu no9eio co9o Abordae9 transversal, a escuta sensível
e9 ciFncias ;u9anas -"aris: Ant;ro"os, **!0.
A abordae9 transversal recon;ece a i9"ortncia "ri9ordial do i9ain1rio
tridi9ensional -"ulsional, social e sacra]0 /ue ultra"assa as cateorias
classi8icatrias ;abituais e9 ciFncias ;u9anas. Dentro da "ers"ectiva da
co9"le<idade, tão cara a Edar ?orin, ela desenvolve u9a teoria da escuta$ação
deste i9ain1rio nos "lanos cientí8ico, 8ilos8ico e "oético. A abordae9
transversal inventa instru9entos concretos de "es/uisa co9o a observação
"artici"ante e<istencial e o Oornal de itinerncia. Ela re/uer do "es/uisador ser
9ais /ue u9 es"ecialista: "or 9eio da abertura concreta sobre a vida social,
"olítica, a8etiva, i9ain1ria e es"iritual, ela 8a> u9 convite "ara /ue ele seOa
verdadeira9ente, e talve>, tão si9"les9ente, u9 ser ;u9ano -^ris;na9urti, Le
courrier du livre, 20.
René Barbier
aris, 9aio de 22.
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errarotti, se9"re 9ais c;eados M "edaoia, M eco8or9ação e M 8or9ação
e<"eriencial dos adultos ou do trabal;o social, 8i>era9 literal9ente e9erir u9
ca9"o de "es/uisa 8ecundo e9 to9o das W;istrias de vidaW -Daniel Bertau<, HuZ
Bonvallot, ?auri>io atani, Do9ini/ue ottereau, Be9adette ourtois, ierre
Do9inicé, ascal Halvani, ;ristine [osso, [ean$Louis Le Hrand, HuZ de Gillers,
Haston ineau0. Eles "rolona9, co9 isso, a teoria da i9"licação, ;1 9uito te9"o
"reconi>ada e teori>ada não s "elos tericos da an1lise institucional ou da
"es/uisa$ação -René Barbier, ?ic;el Bataille, atricX Bou9ard, enri Desroc;e,
[ean Dubost, ?att;ias iner, [ac/ues Huiou, Ré9i ess, RenéLourau, Antoine
&avoZe, atrice Gille, e "elos canadenses [ac/ues Hrand?aison, Habriel HoZette
e ?ic;elle Lessard$ébert, André ?orin, Anne$?arie T;irion ou "elos a9ericanos
Herard I. &us9an e Roer Evered, etc.0 co9o ta9bé9 "elos Wco9"an;eiros de
estradaW, 9ais W"sicossociloosW -[ac/ues Ardoino, [acXZ Beillerot, Euene
Enri/ue>, lorence Hiust$Des"rairies, ?ic;el Lobrot, André LévZ, Hérard ?endel,
?a< aes0. 7utros sociloos "arece9 iual9ente aderir ao recon;eci9ento do
sensível e9 suas abordaens -[ean$ierre ourtois ou Réine &irota0.
• De 9in;a "arte, estou convencido do car1ter total9ente indis"ens1vel desse
ti"o de "es/uisa desde 9in;as "ri9eiras "es/uisas$açJes "ara o 788ice
ranco$Alle9and "our Ia [eunesse, co9 ?a< aes, nos 9eados dos anos !.
?as, co9o eu O1 o ;avia "ressentido $ durante esses anos de "artici"ação ativa
nu9a co9unidade de trabal;o na Bretan;a, 8undada "or Be9ard Besret e "or
cristãos contestadores, a9biente onde eu intervin;a co9 a 8ria de u9
sociloo anstico dos anos ! $ essa conce"ção de socioloia clínica dei<a
u9 "ouco no escuro a "arte do ;o9o reliiosus -?ircea Eliade0, a da Wvida
si9blicaW -arl Hustav [un0 e i"so 8acto u9a rande "arte de u9a necess1ria
Wabordae9 9ultirre8erencialW -[ac/ues Ardoino0 cuOas 8ronteiras ainda bastante
descon;ecidas a9"liei a "artir daí -Barbier, **20. o9 essa abertura
"oli8_nica, u9a socioloia clínica abre$se, então, "ara u9a verdadeira
sensibili>ação na abordae9 9ito"oética da vida cotidiana. &e9 caíre9 nu9
9isticis9o 8ora dos ca9in;os cientí8icos, tericos co9o Edar ?orin ou, 9ais
recente9ente, enri
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Desroc;e, co9 sua revista Ana9nese, ?ic;el ?a88esoli, co9 sua revista
&ociétés, ou ainda [ean$?arie Bro;9 e Louis Gincent T;o9as, co9 seu Hala<ie
ant;ro"oloi/ue, não ;esita9 e9 sustentar a necessidade dessa Wbrec;aW na
"es/uisa e9 iFncias Antro"ossociais.
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ACT4L7
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de 8antas9ati>ação se<ual, co9o be9 o observou Didier An>ieu. ?as ela "er9itiu
M "es/uisa$ação a"oiar$se na ação dos ru"os e na necessidade de 8a>er co9
/ue as "essoas "artici"e9 na sua "r"ria 9udança de atitude ou de
co9"orta9ento nu9 siste9a interativo. o9o a8ir9ava ^urt LeKin:
Do 9es9o 9odo, co9 sua e/ui"e do Bureau des &ervices &tratéi/ues -7&&0,
ele critica as /uestJes do 9oral das "o"ulaçJes nas naçJes ini9ias e nos
Estados 4nidos, nas técnicas de uerra "sicolica, no ti"o de co9ando e8ica>...
Desde *+%, u9 "ouco antes de sua 9orte -*+!0, ^urt LeKin descobre a
i9"ortncia do Trainin Hrou" "or ocasião de u9 trabal;o de treina9ento na
9udança "essoal.
A 9orte "re9atura de ^urt LeKin interro9"e seus trabal;os, /ue serão
reto9ados "elos seus alunos e "or outros "es/uisadores. 7s estudos de Action$
Researc; 9ulti"lica9$se de"ois da uerra. 'a es8era industrial, eles se volta9
"ara as decisJes do ru"o, a auto$orani>ação, a 8or9ação dos /uadros, a
9odi8icação dos estereti"os, a resistFncia M 9udança. A "es/uisa$ação se abre
"ara o trabal;o social, restabelecendo desse 9odo co9 os trabal;os da Escola de
;icao, "elo e<a9e do co9"orta9ento dos bandos de adolescentes, a in8luFncia
das leis sobre a
1ina #
9udança social -nu9erus clausus nas universidades e9 relação aos Oudeus0, a
interação dos vendedores neros, a solidariedade de ru"o, a interação nos
"rédios residenciais. ode9 ser enu9erados, "ortanto, /uatro ti"os de Action$
Researc;:
&e ^urt LeKin dava ;abitual9ente Fn8ase ao "lo W"es/uisaW na sua conce"ção,
"ouco a "ouco, o "lo WaçãoW to9ar$se$1 9ais i9"ortante.
A "es/uisa$ação orienta$se "ara u9a "artici"ação crescente das "o"ulaçJes
envolvidas. assa$se de "es/uisador a interventor e a aente da 9udança co9 a
corrente "ra<iolica do W"lanned c;aneW -Bennis, ;en, Benne0. [ac/ues
Ardoino -*(*0 le9bra as
1ina #
1ina #2
1ina ##
1ina #+
1ina #)
1ina #%
'ota "1ina #2:. 3ue est1 revestido de u9 car1ter sarado, /ue 8oi
sacrali>ado, o"osto a "ro8ano -'.T.0.
'ota 2 "1ina #2:. Hadet, "alavra a9ericana, /ue sini8ica dis"ositivo novo,
dotado de "oder 91ico, ca"a> de resolver todos os "roble9as -'.T.0.