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Disciplina 210641: Óptica Daniel L.

Silva UFSCAR-CCA

Óptica

Daniel Luiz da Silva


Contato: dlsilva@ufscar.br
Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME),
Centro de Ciências Agrárias (CCA)
Disciplina 210641: Óptica Daniel L. Silva UFSCAR-CCA

Capítulo 4:
“A Fase da Onda
Eletromagnética”
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Ondas Harmônicas Unidimensionais

𝐸 = 𝐸0 𝑐𝑜𝑠 𝑘(𝑧 ± v𝑡) = 𝐸0 𝑐𝑜𝑠(𝑘𝑧 ± ω𝑡)

Uma onda possui três partes importantes: Fenômenos Ópticos


a) A sua amplitude (𝐸0 ); Dependentes da intensidade
b) A orientação espacial dos seus Reflexão, refração
campos (polarização);
c) A sua fase (𝑘𝑧 ± ω𝑡 ). Interferência

𝐸 = 𝐸0 𝑐𝑜𝑠(𝑘𝑧 ± ω𝑡)
Fase (parte espacial e parte temporal)

Podemos estudar
𝐸 = 𝐸0 cos(𝑘𝑧)cos(ω𝑡) ∓ 𝐸0 sen(𝑘𝑧)sen(ω𝑡) mais facilmente a
dependência espacial
e temporal da OH
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Introdução
Onda Harmônica
𝐸 = 𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘 ∙ 𝑟 − ω𝑡 𝐻 = 𝐻0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘 ∙ 𝑟 − ω𝑡 plana

Fase 𝜙(𝑟, 𝑡)
𝑑𝜙
𝜙 𝑟, 𝑡 = 𝑘 ∙ 𝑟 − ω𝑡 =ω (𝑛 = 𝑐𝑡𝑒)
𝑑𝑡
Fase espacial Fase temporal

𝜔 𝜔
𝐸 𝑘= = 𝑛
v c
Fase
𝐻 𝑘 𝜙 𝑟, 𝑡 = 𝑘(𝑡) ∙ 𝑟 − ω𝑡 generalizada
𝑛 𝑡 A frequência da onda estará então associada à variação temporal da
Meio com índice de refração fase generalizada (modulação eletro-óptica e varredura de frequência).
dependente do tempo
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Velocidades de fase e de grupo. Dispersão


Quando se deseja transmitir sinais, é impossível fazê-lo através de uma onda de
frequência única (monocromática), porque os detetores existentes medem a
intensidade do sinal e não a fase. Para tal fim, devemos modular a onda.

Considere duas OHP se propagando na direção positiva do eixo z e com 𝑘 e ω


ligeiramente diferentes:

𝑘1 = 𝑘 + Δ𝑘
𝐸1 = 𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘 + Δ𝑘 𝑧 − 𝑖 ω + Δω 𝑡 𝜔1 = 𝜔 + Δ𝜔
𝑘2 = 𝑘 − Δ𝑘
𝐸2 = 𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘 − Δ𝑘 𝑧 − 𝑖 ω − Δω 𝑡
𝜔2 = 𝜔 − Δ𝜔

𝐸 = 𝐸1 + 𝐸2 = 𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘 + Δ𝑘 𝑧 − 𝑖 ω + Δω 𝑡 Princípio da
+𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘 − Δ𝑘 𝑧 − 𝑖 ω − Δω 𝑡 Superposição
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Velocidades de fase e de grupo. Dispersão

𝐸 = 𝐸1 + 𝐸2 = 𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘 + Δ𝑘 𝑧 − 𝑖 ω + Δω 𝑡
+𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘 − Δ𝑘 𝑧 − 𝑖 ω − Δω 𝑡

𝐸 = 𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘𝑧 − ω𝑡 ×
𝑒𝑥𝑝 𝑖 Δ𝑘𝑧 − Δω𝑡 + 𝑒𝑥𝑝 −𝑖 Δ𝑘𝑧 − Δω𝑡

𝐸 = 2𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘𝑧 − ω𝑡 × 𝑐𝑜𝑠 Δ𝑘𝑧 − Δω𝑡

Como já mencionado, apenas a parte real desse resultado tem significado físico.

𝐸 = Re{2𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘𝑧 − ω𝑡 × 𝑐𝑜𝑠 Δ𝑘𝑧 − Δω𝑡 }

𝐸 = 2𝐸0 cos 𝑘𝑧 − ω𝑡 𝑐𝑜𝑠 Δ𝑘𝑧 − Δω𝑡


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Velocidades de fase e de grupo. Dispersão

𝐸 = 2𝐸0 cos 𝑘𝑧 − ω𝑡 𝑐𝑜𝑠 Δ𝑘𝑧 − Δω𝑡 (Δ𝑘 ≪ 𝑘)


Envoltória

Onda portadora
(onda de frequência ω)

Envoltória
Modulação da (modulação lenta)
amplitude da onda
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Velocidades de fase e de grupo. Dispersão


Máximo da onda portadora
Máximo da 𝑣𝐴 = ?
modulação 𝑣𝐵 = ?

Modulação da amplitude da onda

𝐸 = 2𝐸0 cos 𝑘𝑧 − ω𝑡 𝑐𝑜𝑠 Δ𝑘𝑧 − Δω𝑡

Δ𝑘𝑧 − Δω𝑡 = 2𝜋𝑚 (𝑚 = 0, 1, 2, … ) Máximos de modulação

𝑘𝑧 − ω𝑡 = 2𝜋𝑛 (𝑛 = 0, 1, 2, … ) Máximos da onda portadora


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Velocidades de fase e de grupo. Dispersão

Δ𝑘𝑧 − Δω𝑡 = 2𝜋𝑚 (𝑚 = 0, 1, 2, … ) Ponto A (modulação)

𝑘𝑧 − ω𝑡 = 2𝜋𝑛 (𝑛 = 0, 1, 2, … ) Ponto B (portadora)

Δω𝑡 + 2𝜋𝑚 ω𝑡 + 2𝜋𝑛


𝑧= 𝑧=
Δ𝑘 𝑘

Ponto A: 𝑑𝑧 Δω Δω Velocidade
𝑣𝐴 = = ⟹ 𝑣𝑔 = de grupo
𝑑𝑡 Δ𝑘 Δ𝑘

Ponto B:
𝑑𝑧 ω ω Velocidade
𝑣𝐵 = = ⟹ 𝑣𝑓 = de fase
𝑑𝑡 𝑘 𝑘
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Δω Velocidade ω Velocidade
𝑣𝑔 = de grupo
𝑣𝑓 = de fase
Δ𝑘 𝑘

Máximo da onda portadora


Máximo da 𝑣𝑔
modulação 𝑣𝑓

𝐸(𝜔)

∆𝜔 𝜔

Modulação da amplitude da onda


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Caso mais geral: Pacote de ondas
∆𝜔
𝜔0 +
2
𝐸(𝑧, 𝑡) = 𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘𝑧 − ω𝑡 𝑑ω
∆𝜔
𝜔0 −
2

𝑘(ω) E no caso mais geral temos ainda


que pode haver dispersão.
Espectro de frequências tipo caixa.

Podemos expandir 𝑘 como:

𝑑𝑘 Termo quadrático ocorre quando


2
𝑘 ω = 𝑘0 + 𝜔 − 𝜔0 + 𝜑 𝜔 − 𝜔0 houver dispersão no índice de
𝑑𝜔 0 refração, isto é, 𝑛 = 𝑛(𝜔)
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Velocidades de fase e de grupo. Dispersão

Desprezando termos de ordens superior a linear:


𝑑𝑘
𝑘 ω = 𝑘0 + 𝜔 − 𝜔0
𝑑𝜔 0
∆𝜔
𝜔0 +
2
𝑑𝑘
𝐸(𝑧, 𝑡) = 𝐸0 𝑒𝑥𝑝 𝑖 𝑘0 + 𝜔 − 𝜔0 𝑧 − 𝜔𝑡 𝑑ω
𝑑𝜔 0
∆𝜔
𝜔0 − 2

Fazendo a substituição Ω = 𝜔 − 𝜔0 obtemos:


∆𝜔
+ 2
𝑑𝑘
𝐸(𝑧, 𝑡) = 𝐸0 exp{𝑖 𝑘0 𝑧 − 𝜔0 𝑡 } 𝑒𝑥𝑝 𝑖Ω 𝑧 − 𝑡 𝑑ω
𝑑𝜔 0
∆𝜔
Onda portadora − 2
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∆𝜔
+
2
𝑑𝑘
𝐸(𝑧, 𝑡) = 𝐸0 exp{𝑖 𝑘0 𝑧 − 𝜔0 𝑡 } 𝑒𝑥𝑝 𝑖Ω 𝑧 − 𝑡 𝑑ω
𝑑𝜔 0
∆𝜔
Onda portadora − 2

∆𝜔
+
2
𝑑𝑘 𝑠𝑒𝑛(𝜙) ∆ω
𝐸(𝑧, 𝑡) = 𝐸𝑝𝑜𝑟𝑡 𝑒𝑥𝑝 𝑖Ω 𝑧 − 𝑡 𝑑ω = 2𝐸𝑝𝑜𝑟𝑡
𝑑𝜔 0
𝜙 2
∆𝜔

2

∆ω 𝑑𝑘
onde 𝜙= 𝑧−𝑡
2 𝑑𝜔 0
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Velocidades de fase e de grupo. Dispersão


𝑣𝑔
Onda portadora
(onda de frequência ω0) Maior confinamento
espacial das ondas
𝑣𝑓

Envoltória
(modulação lenta)

Pacote de ondas correspondente ao espectro de frequências tipo caixa

𝑑𝑧 𝑑ω Velocidade
𝑣𝑔 = = de grupo
𝑑𝑡 𝑑𝑘 0
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Efeito Doppler
Consideremos uma fonte S emitindo radiação eletromagnética de frequência f, num
meio com índice de refração unitário (𝑛 = 1), e um observador O. Temos quatro
casos a tratar:
𝑐𝜏
a) O observador se aproxima da
fonte com velocidade v0 .

v0 𝜏
O número de ondas que ele encontra num tempo 𝜏 é:


𝑐𝜏 v0 𝜏 v0 𝜏
𝑓𝜏= + = 𝑓𝜏 +
𝜆 𝜆 𝜆


v0 ′
v0
𝑓 =𝑓+ 𝑓 =𝑓 1+
𝜆 𝑐
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Efeito Doppler
b) O observador se afasta da fonte 𝑐𝜏
com velocidade v0 .
v0
𝑓′ =𝑓 1− v0 𝜏
𝑐

c) A fonte se aproxima do observador


com velocidade v𝑆 . 𝑐𝜏

𝑆𝐴 = 𝑐𝜏 − v𝑆 𝜏 = (𝑐 − v𝑆 )𝜏 v𝑆 𝜏

𝑆𝐴 𝑆𝐴
λ′ = = Demonstração do efeito Doppler no caso em
Nr. de ondas 𝑓𝜏 que a fonte se aproxima do observador.

𝑐 𝑐𝑓𝜏 𝑐
𝑓′ = = 𝑓′ = 𝑓
λ′ (𝑐 − v𝑆 )𝜏 (𝑐 − v𝑆 )
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Efeito Doppler

d) A fonte se afasta do observador


com velocidade v𝑆 . 𝑐𝜏

𝑐
𝑓′ = 𝑓 v𝑆 𝜏
(𝑐 + v𝑆 )
Demonstração do efeito Doppler no caso em
que a fonte se aproxima do observador.

Estes quatro casos podem ser resumidos em apenas uma expressão matemática:

𝑐 ± v0 1 ± v0 𝑐
𝑓′ = 𝑓= 𝑓
𝑐 ± v𝑆 1 ± v𝑆 𝑐

onde o sinal das velocidades será positivo se o movimento relativo entre fonte e
observador for de aproximação.
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Efeito Doppler

No caso de estarmos tratando com luz visível, o efeito chama-se Doppler Fizeau.

Exemplos: Aplicações astronômicas (Efeito Doppler Fizeau)

(i) Estrelas duplas

São duas estrelas bastante próximas


girando em torno do centro de massa
do sistema, não separáveis (não
resolvível) através de telescópio.
Porém, ao analisar-se o espectro de
luz emitida, o efeito Doppler permite
distinguir que são estrelas duplas.

O sinal das velocidades das estrelas


será positivo se elas estiverem no
sentido do observador para a fonte. Efeito Doppler-Fizeau no
Observador
caso das estrelas duplas.
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Efeito Doppler

(i) Estrelas duplas

2ª lei de Kepler: lei das áreas


A segunda lei de Kepler afirma que a linha imaginária que liga o Sol aos planetas
que o orbitam varre áreas em intervalos de tempo iguais. Em outras palavras,
essa lei afirma que a velocidade com que as áreas são varridas é igual, isto é,
a velocidade aureolar das órbitas é constante.
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Efeito Doppler
(ii) Expansão do universo: as estrelas têm uma velocidade de fuga de 10-30 km/s
e os quasares de aproximadamente 0,8 c. Isto faz com que os espectros de luz
emitidos por elementos químicos conhecidos tenham um deslocamento na
direção do vermelho.

https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=hubble-confirma-disparidade-velocidade-expansao-
universo&id=010130190430#.X2Dfv2hKhPY
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Alargamento de Linhas Espectrais


O funcionamento de lâmpadas de
descarga e lasers a gás baseia-se no fato
de que átomos são excitados pela
descarga elétrica e ao voltarem para o
estado fundamental emitem radiação EM.

𝐸 = ℎ𝑣0

𝐸 = ℎ𝑣0

Modelo atômico de Bohr

ℎ∶ Constante de Planck
𝑣0 : Freq. da luz/fóton emitida(o) Movimento Browniano
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Alargamento de Linhas Espectrais

Vamos considerar um gás com N


moléculas/cm3, mantido à temperatura T
num tubo de Geisler. Após a descarga
x
elétrica observa-se a luz emitida na
direção do eixo x com um espectrômetro,
dando-se particular atenção à raia de
frequência em torno de ν0.

O número de moléculas/cm3 com componente de velocidade entre v𝑥 e v𝑥 + 𝑑v𝑥


é proporcional a 𝑑𝑁, assim temos:

𝑚 𝑚 𝑚v𝑥2
𝑑𝑁 = 𝑁 𝑒𝑥𝑝 −𝐸/𝑘𝑇 𝑑v𝑥 = 𝑁 𝑒𝑥𝑝 − 𝑑v𝑥
2𝜋𝑘𝑇 2𝜋𝑘𝑇 2𝑘𝑇
Distribuição de
Boltzmann
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Alargamento de Linhas Espectrais


Admitindo que a intensidade total 𝐼𝑑𝑣 emitida com frequência compreendida no
intervalo 𝑣 e 𝑣 + 𝑑𝑣 é proporcional a 𝑑𝑁 temos:

𝑚 𝑚v𝑥2
𝐼𝑑𝑣 = 𝐴𝑑𝑁 = 𝐴𝑁 𝑒𝑥𝑝 − 𝑑v𝑥
2𝜋𝑘𝑇 2𝑘𝑇

Utilizamos a fórmula do efeito Doppler na qual a fonte (átomo) está em movimento


e o observador (espectrômetro) em repouso podemos obter expressões úteis para
v𝑥 e 𝑑v𝑥 .
𝑣0 v𝑥 𝑐
𝑣= ≅ 𝑣0 1 + ⟹ v𝑥 = (𝑣 − 𝑣0 )
1 − v𝑥 /𝑐 𝑐 𝑣0
𝑐
⟹ dv𝑥 = 𝑑𝑣
𝑣0
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Alargamento de Linhas Espectrais

Temos portanto: 𝑐
v𝑥 = (𝑣 − 𝑣0 )
𝑚 𝑚v𝑥2 𝑣0
𝐼𝑑𝑣 = 𝐴𝑑𝑁 = 𝐴𝑁 𝑒𝑥𝑝 − 𝑑v𝑥
2𝜋𝑘𝑇 2𝑘𝑇 𝑐
dv𝑥 = 𝑑𝑣
2
𝑣0
2
𝐴𝑐𝑁 𝑚 𝑚𝑐 𝑣 − 𝑣0
𝐼= 𝑒𝑥𝑝 −
𝑣0 2𝜋𝑘𝑇 2𝑘𝑇 𝑣0

Função É simples mostrar que a largura


gaussiana
da linha, ∆𝑣𝐷 , é dada por:

𝑣0 𝑘𝑇
∆𝑣𝐷 = 2 2ln(2)
𝑐 𝑚
Alargamento espectral devido ao efeito Doppler

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