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1) Revisão:
𝜕𝜙
𝑝 = −𝜌
𝜕𝑡
*
E, sob a hipótese de pequenos movimentos do corpo F +! ≪ 1I:
Definindo: 𝑐&& = 𝜌𝑔𝐴, (Coeficiente de restauração hidrostática do casco em heave)
(𝑚 + 𝑎&& )𝑥̈ & (𝑡) + 𝑏&& 𝑥̇ & (𝑡) + 𝑐&& . 𝑥& (𝑡) = 𝐹-*.,& (𝑡)
Sabendo que:
• 𝑥& (𝑡) = 𝑅𝑒A𝜉& 𝑒 '() C
• 𝑥̇ & (𝑡) = 𝑅𝑒A𝑖𝜔𝜉& 𝑒 '() C
• 𝑥̈ & (𝑡) = 𝑅𝑒A−𝜔0 𝜉& 𝑒 '() C
• 𝐹-*.,& (𝑡) = 𝑅𝑒A𝐴𝜒& (𝜔, 𝛽)𝑒 '() C
1) Revisão:
2) Ressonância:
𝑐33
𝜔 = 𝜔4,3 = j
(𝑚33 + 𝑎33 Y𝜔4,3 Z
OBS: Para “Surge”, “Sway” e “Yaw”, 𝑐33 = 0 pois não há restauração hidrostática.
OBS: 𝑐&& = 𝜌𝑔𝐴, .
OBS: A ordem de grandeza da massa adicional em Heave é a própria massa do navio 𝑎&& ≈ 𝑚.
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
• 𝜔 = 2𝜋/𝑇4,&
• 𝑚&& = 𝑎&& = 𝜌. 𝐿. 𝐵. 𝑇
• 𝑐&& = 𝜌. 𝑔. 𝐴, = 𝜌. 𝑔. 𝐿. 𝐵
2. 𝜌. 𝐿. 𝐵. 𝑇 8𝜋 0 𝑇
𝑇4,& = 2𝜋j =j
𝜌. 𝑔. 𝐿. 𝐵 𝑔
Verificamos que o calado determina a frequência natural. No entanto, alterá-lo não é uma boa
pois, ao aumentá-lo muito, diminuímos as ondas irradiadas e o amortecimento.
A resposta ressonante é dada por:
𝜉3 Y𝜔4,3 , 𝛽Z 𝜒3 Y𝜔4,3 , 𝛽Z 𝜒3 Y𝜔4,3 , 𝛽Z
V W= = −𝑖
𝐴 𝑖𝜔4,3 𝑏33 Y𝜔4,3 Z 𝜔4,3 𝑏33 Y𝜔4,3 Z
𝜒3 Y𝜔4,3 , 𝛽Z
𝑋5 Y𝐴, 𝜔4,3 , 𝛽Z = 𝐴 t−𝑖 t
𝜔4,3 𝑏33 Y𝜔4,3 Z
𝑏33 𝑏33
𝜁3 = =
2𝜔4,3 Y𝑚33 + 𝑎33 Z 𝑏.!,3
0
𝜔6,3 = 𝜔4,3 v1 − Y𝜁3 Z
Pesquisar: Quais as principais medidas de projeto de cada conceito que garantem o ajuste
adequado dos períodos naturais.
–– Heave:
• 𝑚&& = 𝑎&& = 𝜌∇
• 𝑐&& = 𝜌𝑔𝐴,
2𝜌∇
𝑇4,& = 2𝜋j = 10,614 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠
𝜌𝑔𝐴,
–– Roll:
0 0
• 𝐼** = 𝑀. 𝑘** = 𝜌∇. 𝑘**
• 𝑎77 = 0,5. 𝐼**
• 𝑐77 = 𝜌∇𝑔. 𝐺𝑀8
0
1,5𝜌∇. 𝑘**
𝑇4,7 = 2𝜋 j = 15,16 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠
𝜌∇𝑔. 𝐺𝑀8
SLIDE 16) A Dinâmica do Corpo Rígido em Ondas:
Em geral, o corpo está livre para se mover nos seus 6gdl, e há possíveis acoplamentos dinâmicos a
considerar. Temos então:
Este sistema dinâmico pode ter acoplamentos com origem em diferentes efeitos:
• inércias do corpo rígido;
• forças hidrostáticas;
• inércias hidrodinâmicas;
• amortecimentos hidrodinâmicos.
Por exemplo, movimento em heave rende a causar pitch (pois o navio não apresenta simetria proa-
popa). Assim:
• 𝑚&9 = 𝑚9& ≠ 0;
• 𝑐&9 = 𝑐9& ≠ 0;
• 𝑎&9 = 𝑎9& ≠ 0;
• 𝑏&9 = 𝑏9& ≠ 0.
Os sistemas de ancoragem tipo catenária funcionam por variação de peso suspenso e, em geral,
contribuem pouco para os movimentos do sistema nas frequências de ondas.
Já os fundeios verticais, como TLPs, normalmente exercem grande influência na resposta em
ondas do flutuante.
Os efeitos viscosos de amortecimento são relevantes para movimentos que tenham baixos fatores
de amortecimento por radiação de ondas. É o caso, por exemplo, do jogo do navio.
Esses amortecimentos, no entanto, têm caráter quadrático nas velocidades e, portanto, para serem
empregados no domínio da frequência devem ser linearizados.
3) Movimento do ponto:
Quando desejamos obter o movimento de um ponto (P) qualquer do corpo, devemos compor os
movimentos de corpo rígido considerando suas amplitudes e fases.
𝑥⃗: (𝑡) = 𝑅𝑒A𝜉⃗; 𝑒 '() C
𝜉⃗; = {𝜉< , 𝜉0 , 𝜉& } + {𝜉< , 𝜉0 , 𝜉& } × 𝑟⃗(𝑃)
SLIDE 17) Exemplo de RAOs: plataforma FPSO
1) Revisão:
𝑔𝐴 cosh 𝑘(𝑧 + ℎ)
𝜙(𝑥, 𝑧, 𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 ± 𝜔𝑡 + 𝜑)
𝜔 cosh 𝑘ℎ
𝜁(𝑥, 𝑡) = 𝐴𝑐𝑜𝑠(𝑘𝑥 ± 𝜔𝑡 + 𝜑)
𝜔0
𝑘=
𝑔𝑡𝑎𝑛ℎ(𝑘ℎ)
𝜆 𝜔 𝑔
𝑐= = = v 𝑡𝑎𝑛ℎ(𝑘ℎ)
𝑇 𝑘 𝑘
–– O Campo de Velocidades:
cosh 𝑘(𝑧 + ℎ)
𝑢(𝑥, 𝑧, 𝑡) = 𝜔𝐴 cos(𝑘𝑥 ± 𝜔𝑡 + 𝜑)
sinh 𝑘ℎ
sinh 𝑘(𝑧 + ℎ)
𝑤(𝑥, 𝑧, 𝑡) = 𝜔𝐴 sin(𝑘𝑥 ± 𝜔𝑡 + 𝜑)
sinh 𝑘ℎ
É importante sabermos as seguintes relações para obtermos os resultados para águas profundas e
rasas:
• Para 𝑥 → ∞:
<
sinh(𝑥) → 0 𝑒 =
<
cosh(𝑥) → 0 𝑒 =
tanh(𝑥) → 1
• Para 𝑥 → 0:
sinh(𝑥) → 𝑥
cosh(𝑥) → 1
tanh(𝑥) → 𝑥
Analisemos melhor o que acontece com as forças de excitação em heave neste limite.
[−𝜔0 (𝑚 + 𝑎&& ) + 𝑖𝜔𝑏&& + 𝑐&& ]𝜉& = 𝐴𝜒& (𝜔, 𝛽)
Portanto:
[−𝜔0 (𝑚 + 𝑎&& ) + 𝑖𝜔𝑏&& + 𝑐&& ]𝜉& ≅ 𝜌𝑔𝐴, . 𝐴
3) Análise complementar:
–– Por que mesmo para o limite 𝒌𝑳 → 𝟎, temos valores de RAO diferentes de 1 no
movimento de Sway?
Porque, no caso dos movimentos no plano horizontal, deve-se ainda observar a direção da onda
incidente. O movimento de sway, por exemplo, varia com o seno do ângulo de incidência da onda.
–– Qual deve ser a causa da variação abrupta da amplitude de Sway para 𝝎 ≈ 𝟎, 𝟒 rad/s?
Essa queda é uma evidência do acoplamento sway-roll quando a onda tem período natural
próximo ao período natural de roll.
–– Qual a origem dos pontos de mínimo dos RAO de heave que são observados na faixa
𝟎, 𝟒 < 𝝎 < 𝟎, 𝟖 rad/s?
Os pontos de mínimo nesse RAO correspondem a pontos de mínimo da força vertical.
–– Ressonância em roll:
• Baixo amortecimento potencial;
• Correção externa: Amortecimento viscoso equivalente a 5% do amortecimento crítico de roll.
SLIDE 18)
Suponhamos a ação de uma onda longa sobre um corpo bidimensional submerso fixo (problema
de difração):
No entanto, no regime de ondas longas, é possível mostrar que essa força pode ser aproximada
por:
𝜌. 𝑈. 𝐷
𝑅𝑒 = ≫1
𝜇
𝑈𝑇
𝐾𝐶 = ≪1
𝐷
"
Para águas profundas: 𝑈 = 𝜔𝐴𝑒 CB => 𝐾𝐶 = 2𝜋 # 𝑒 CB ≪ 1
–– Suponhamos, além disso, que estamos em grandes profundidades (𝒌𝒉𝒄 ≫ 𝟏). Nesse caso:
• A condição 𝐾𝐶 ≪ 1 é mais facilmente satisfeita;
• Tendemos a recuperar os resultados de fluido infinito:
- 𝒂𝒊,𝒋 (𝝎) → 𝒎𝒊,𝒋 .
- 𝒃𝒊,𝒋 (𝝎) → 𝟎.
Nesse caso (𝑘ℎG ≫ 1), então, podemos desconsiderar os efeitos de superfície-livre, e escrever:
Por exemplo, no caso do círculo em fluido infinito, sabemos que: 𝑚<< = 𝑚&& = 𝜌∇ .
;I8 ;I8
Portanto: 𝐶H,* = 𝐶H,J = 2,0 .
Por outro lado, para pequenas profundidades de submersão, a condição 𝐾𝐶 ≪ 1 só será satisfeita
"
quando: # ≪ 1.
SLIDE 18) A Fórmula de Morison:
1) A Fórmula de Morison:
–– Premissas:
• Estrutura esbelta (no caso, L/D >> 1);
• Regime de ondas longas (kD << 1; D/𝜆<< 1).
𝑑
𝑓= (𝑡) = 𝐹 (𝑡)
𝑑𝑧 -*.,=
Onde:
• 𝐴A : área seccional (no caso: 𝐴A = 𝜋𝐷0 /4); e
• (𝑢̇ ? , 𝑢? ): componentes horizontais de aceleração e da velocidade do escoamento induzido pela onda
incidente (não perturbada) no ponto central da seção (coordenadas (0,0,z)).
Se tratando de uma onda linear (kA << 1) que se propaga no sentido x positivo, já conhecemos
como calcular suas componentes de aceleração e velocidade (ver resumo do slide anterior).
Se, no caso acima, a estrutura é esbelta (L/D >> 1) a ponto de podermos ignorar os efeitos 3D de
ponta:
OBS03: A fórmula também é usada para tratar estruturas com seções cujos coeficientes sejam
distintos nas duas direções:
#
Dado que a fórmula se destina a tratar problemas em que 1
≪ 1, ela inclui muitos casos práticos
"
para os quais não se verificará a condição # ≪ 1.
Esses serão casos em que 𝑲𝑪 > 𝟏, e para os quais os efeitos de arrasto viscoso terão maior
participação nas forças.
Por outro lado, a fórmula pode igualmente ser empregada para situações de 𝑲𝑪 ≪ 𝟏, quando vale
o modelo potencial. Nesse caso, teremos 𝑪𝑴 = 𝑪𝑷𝑶𝑻
𝑴 e a contribuição do termo inercial será dominante
nas forças.
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