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Ritos:
Rito Moderno ou Francês
Rito Adonhiramita
Rito Brasileiro
Rito Emulation
Rito Schröeder
Rito de York
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Ritos:
Rito Moderno ou Francês
Rito Adonhiramita
Rito Brasileiro
Rito Emulation
Rito Schröeder
Rito de York
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Aos Meus Queridos Irmãos Aprendizes.
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Ritos Maçônicos:
Ritos:(Características):
Estrita Observânça: Criado em 1764 pelo Barão Hund, com fundamento nas antigas
"Ordens de Cavalaria". Era composto de 12 graus, esse rito deu origem aos ritos da Alta
Observância e o da Exata Observância.
York (ou Real Arco): Acredita-se ter sido criado por volta de 1743, foi levado a
Inglaterra por volta de 1777, inicialmente foi composto de 4 graus, hoje possui 13 ,
atualmente é o rito mais difundido no mundo.
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Mênphis-Mizraim: Rito criado com a reunião dos ritos de Mênphis e Mizraim em
1899 no Grande Oriente da França.
Mizraim-Mênphis: Rito criado com a reunião dos dois ritos, com conotação mais
voltada ao Mizraim.
Rito Moderno
Rito Moderno é um Rito utilizado por maçons, com grande difusão e prática no continente
europeu, onde é conhecido usualmente por Rito Francês e também por Rito Francês ou Moderno.
• 2 Os Altos Graus
o 2.1 Ordens de Sabedoria
o 2.2 As equivalências entre o Rito Francês e os outros Ritos
• 3 Evolução histórica posterior
• 4 Implantação em Portugal e no Brasil
• 5 Reforma Doutrinária
• 6 Referências
• 7 Bibliografia
Nome
O nome deve-se à adoção do Ritual da "primeira" Grande Loja de Londres, dita dos Modernos
(conhecem-se os rituais desta primeira Grande Loja, através duma obra publicada em 1730 com o
nome de "Masonry Dissected" e que provocou enorme escândalo e alarido na epoca ao revelar
publicamente estes rituais) e que foi traduzido para utilização das primeiras Lojas Simbólicas em
França, assim o Rito dos "modernos" é traduzido para francês e passa a denominar-se, por facilidade
e abreviação de Rito Francês ou Rito Moderno (neste ultimo caso nos países anglo-saxónicos e na
américa latina), em vez de Rito Francês ou Moderno, como é a sua designação correcta,
principalmente a partir de 1801, quando o Grande Oriente de França publica o " Régulateur du
[1]
Maçon" para utilização nas Lojas Simbólicas .
Se citamos uma "primeira" Grande Loja, é porque na maçonaria Inglesa se vai assistir em 1751
ao aparecimento de uma "segunda" Grande Loja, esta Grande Loja, dita dos " Antigos Maçons"
apresenta-se como congregando os Maçons fiéis aos "antigos costumes", entre outras coisas critica a
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"primeira" Grande Loja, dita dos "Modernos", por introduzir inovações e modificações aos Rituais
nomeadamente para despistar os profanos que eventualmente tenham lido o livro " Masonry
Dissected ", estas rivalidades e as suas querelas ou controvérsias bem como os anátemas entre estas
duas Grandes Lojas, fazem parte da história da maçonaria Inglesa até 1813, data a partir da qual se
fundem, não na sua totalidade, sob a pressão do poder político para criarem a actual Grande Loja
Unida de Inglaterra[2].
Os Altos Graus
Durante os cerca de cinquenta anos (entre 1735 e 1785) em que a Maçonaria se expandiu em
França, fundaram-se e desenvolveram-se inúmeras Lojas e Capítulos estes ultimos constituíam
indiscriminadamente Altos Graus, muitas vezes estes Altos Graus só eram praticados numa cidade
ou então apenas por um conjunto limitado de Lojas da mesma cidade.
Aquando do Convento de 1773, no qual a primeira Grande Loja de França , fundada em 1738,
muda o seu nome para o actual Grande Oriente de França, instituindo-se a si mesma como uma
federação de Lojas e de Ritos entre outras medidas adoptadas nos trabalhos históricos desse
Convento (que se realizou recorde-se vinte anos antes à Revolução Francesa) põe-se cobro à
inamovibilidade dos Veneráveis Mestres das Lojas (prática comum na epoca) instaurando-se o
principio da eleição para os diferentes cargos e instaura-se igualmente o direito de representatividade
das Lojas, cujos Representantes (chamados de Delegados ou Deputados), vêm a constituir o
Convento (que era e continua a ser o órgão legislativo desde então) do Grande Oriente de França.
Consciente da necessidade de estabelecer a sua própria doutrina dos Altos Graus e para pôr
cobro à proliferação indiscriminada das centenas de Graus e de rituais então existentes, o Grande
Oriente de França vai criar em 1782, uma Câmara de Altos Graus, através duma circular publicada
em 1784, esta circular estabelece a reunificação de sete Soberanos Capítulos Rosa-Cruz, criando
uma nova instituição denominada Grande Capítulo Geral de França, que tem como finalidade "ser a
Assembleia Geral de todos os Soberanos Capítulos que existem ou que venham a existir
regularmente em França " e que "não afiliará no seu seio nenhum Soberano Capitulo que não seja
[3]
portador de constituições outorgadas pelo Grande Oriente de França " .
Este Grande Capítulo Geral, sob a orientação e dinamização de Roettiers de Montaleau, seu
Grande Orador, vai efectuar a análise e o estudo de uma centena de graus que existiam na epoca e
vai redigir um Ritual próprio consoante a sua respectiva afinidade ritualistica simbólica e filosófica,
a este agrupamento de diferentes graus da mesma "família filosófica maçónica", vai dar-se-lhe o
nome de Ordens, sendo que o Convento de 1786, reunindo com o Grande Capítulo Geral, confia a
este, a administração dos Capítulos que trabalham num grau "superior" ao terceiro.
Ordens de Sabedoria
Assim o conjunto da Alta Maçonaria Filosófica deste rito, compreende cinco Ordens de
[4]
Sabedoria , a saber:
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4ª Ordem: Soberano Príncipe Rosa-Cruz, Cavaleiro da Águia e do Pelicano ou Perfeito
Maçónico Livre;
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No início do século XIX, o Grande Oriente do Brasil, a primeira Obediência brasileira, foi
fundada em 1822, adotando o Rito Moderno, antes do Rito Escocês que só seria introduzido em
1832[8].
Reforma Doutrinária
Em 1877 houve a grande reforma doutrinária que suprimiu a obrigatoriedade da crença em
Deus e da imortalidade da alma, não como uma afirmação do ateísmo, mas por respeito à liberdade
religiosa e de consciência, já que as concepções religiosas de uma pessoa devem ser de foro íntimo,
não devendo ser impostas. O Grande Oriente de França, que acolheu a reforma, queria demonstrar
com isso o máximo de escrúpulos para com os seus filiados, rejeitando toda e qualquer afirmação
dogmática. Essa atitude provocou uma rápida reação da Grande Loja Unida da Inglaterra que
rompeu com o Grande Oriente de França. O caso envolveu não apenas uma questão doutrinária
como ainda político-religiosa. É muito importante entender, que o Rito Maçônico Moderno ou
Francês em conjunto com o Rito Maçônico Brasileiro, são ritos da maçonaria muito sofisticados e
científicos, que expressam a mais verdadeira e cristalina essência da Ordem dos Maçons.
Referências
1. ↑ in Alain Pigeard e outros, Os Franco-Mações, 2003 (1.ª Ed.), Editora Pregaminho, ISBN
972-711-429-6 (Traduzido da edição original: Les Francs-Maçons, Éditions Tallandier, Paris, 1998)
2. ↑ in Alain Pigeard e outros, Os Franco-Mações, 2003 (1.ª Ed.), Editora Pregaminho, ISBN
972-711-429-6 (Traduzido da edição original: Les Francs-Maçons, Éditions Tallandier, Paris, 1998)
3. ↑ Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa » Rito Francês ou Moderno
4. ↑ Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa » Rito Francês ou Moderno
5. ↑ Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa » Rito Francês ou Moderno
6. ↑ Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa » Rito Francês ou Moderno
7. ↑ in A. H. de Oliveira Marques, História da Maçonaria em Portugal, I Volume, Editorial
Presença, Lisboa, 1990, ISBN 972-23-1226-X
8. ↑ in A. H. de Oliveira Marques, História da Maçonaria em Portugal, I Volume, Editorial
Presença, Lisboa, 1990, ISBN 972-23-1226-X
Bibliografia
• António Arnaut, Introdução à Maçonaria , 2000, Coimbra Editora, ISBN
9789723214161
• A. H. de Oliveira Marques, História da Maçonaria em Portugal, I Volume, Editorial
Presença, Lisboa, 1990, ISBN 972-23-1226-X
• Alain Pigeard e outros, Os Franco-Mações , 2003 (1.ª Ed.), Editora Pregaminho ,
ISBN 972-711-429-6 (Traduzido da edição original: Les Francs-Maçons, Éditions
Tallandier, Paris, 1998)
A intenção de ter um Rito Escocês Retificado seria trazer de volta antigas influências dos
Cavaleiros Templários, como um rito de cavalaria, também de um antigo rito chamado Rito de
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Heredom. Segundo Willermoz o Rito havia se descaracterizado com o tempo, perdendo assim sua
identidade original como um Rito de Cavaleiros.
Rito Escocês Retificado também chamado Rito Templário é um ritual usado por alguns
maçons em suas atividades.
Ao contrário do Rito Escocês Antigo e Aceito, que é deísta e foi criado nos E.U.A. no final do
século XIX, o Rito Escocês Retificado (RER) é teísta e originou-se na França entre 1773 e 1774 e foi
desenvovido em base no Rito da Estrita Observancia Templária . Este rito é diferenciado em relação
ao R.·.E.·.A.·A.·. e conta com uma forte bagagem cultural templária, e uma menor ligação com a
ordem Rosacruz.
É composto de 33 Graus, que foi uma formulação do Rito de Perfeição, ou Rito de Heredon que
contia 25 graus.
Para os brasileiros as outras regras de cerimoniais que mais se propagaram, entre cerca de uma
centena de Ritos, foram as do Rito de York, ou do Real Arco, as do rito Moderno ou Francês as do
Rito Schröder, Alemão, as do rito Adoniramita
Termo "escocês" tem deixado dúvidas quanto à origem do Ritual. Muita gente acredita que,
pelo seu nome, ele surgiu na Escócia. Outros acreditam ainda que os principais de seus graus só
podem ser auferidos naquele país.
Na realidade as primeiras referências a este Ritual aparecem na França e os seus registros são
franceses. Tudo ocorreu porque no final do século 17, vários maçons escoceses fugiram para a
França em virtude de uma série de convulsões sociais que aconteceu nas Ilhas britânicas. Certamente
que o tipo de cerimonial que utilizavam durante as reuniões que praticaram ficou definitivamente
marcado como Ritual dos Escoceses ou Rito Escocês.
Rito Escocês
O Rito Escocês Antigo e Aceito ou R.·.E.·.A.·.A.·. é um Rito dentro da Maçonaria, que deriva
do Rito de Heredom e da época da fuga dos Cavaleiros Templários para a Escócia. Ligados ao
Antigo Testamento e à lenda de Hiram (lenda base da Maçonaria simbólica) julga-se que alguns dos
ritos descritos eram praticados por outras ordens secretas existentes em França como os Martinistas,
na Alemanha como os Illuminatti ou os Rosa-Cruz e na Escócia como os Templários (estes
refugiados nesse país depois da sua perseguição nos Grêmios ou Lojas da classe profissional dos
Pedreiros Livres aí existentes).
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O rito é composto de três graus simbólicos e trinta filosóficos.
Existe muita controvérsia sobre a influência templária no R.·.E.·.A.·.A.·., mas os mais atuais
estudos, feitos por Nicola Aslan e José Castellani em seus diversos livros, nos dão conta de que o
templarismo não influenciou o R.·.E.·.A.·.A.·. propriamente dito mas sim ao Rito de Perfeição ou de
Heredom, sob a pena de Andrew Ramsay, cavaleiro escocês que protagonizou a criação deste rito em
solo francês, ocasião em que proferiu dois discursos de grande repercussão a respeito do assunto. O
Rito de Perfeição ou de Heredom foi por esse motivo o ponto de partida para o R.·.E.·.A.·.A.·. mas
este sofreu vastas modificações até se ter tornado no que é hoje.
Geridos pelas Obediências Maçônicas, cada um dos três primeiros graus apresenta de forma
paulatina ensinamentos básicos simbólicos aos iniciados maçons no almejado aprimoramento moral
e espiritual. Quando os maçons atingem o 3.º Grau, diz-se que estão em pleno gozo de suas
prerrogativas maçônicas, uma vez que originalmente a Grande Loja Unida da Inglaterra trabalhou
sucessivamente com dois (Aprendiz e Mestre) e depois com três graus que ensinavam a parte da
filosofia base da simbólica maçônica.
Os graus referidos como Filosóficos , são graus elevados e em número de trinta, onde a filosofia
e a moral são estudadas simbolicamente, em cada grau, com lendas ou mitos a estes associados.
Os graus elevados Filosóficos são geridos por vários Supremos Conselhos, que têm como
objectivo manter a uniformidade mundial dos rituais e dos métodos utilizados.
Existe também o Rito Escocês Retificado, também chamado de Rito de Willermoz em alusão ao
seu idealizador, Jean Baptiste Willemoz, que tencionava trazer de volta o rito às suas origens
templárias com fortes ecos no Rito de Perfeição ou de Heredom, do qual deriva o Rito Escocês
Antigo e Aceito.
• 1) Aprendiz
• 2) Companheiro
• 3) Mestre
• 4) Mestre Secreto
• 5) Mestre Perfeito
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• 10) Cavaleiro Eleito dos Quinze ou Ilustre Eleito dos Quinze
Capítulos
Areópagos
• 29) Grande Cavaleiro Escocês de Santo André da Escócia ou Patriarca dos Cruzados
ou Grão-Mestre da Luz
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Administrativos
Semelhante ao Rito Escocês Antigo e Aceito, existe o Rito Maçônico Brasileiro composto por
trinta e três graus( 33 ), que é um rito da maçonaria essencialmente científico, e é um rito que
possibilita entender com maior eficácia, a essência nuclear da Ordem Maçônica.
Bibliografia
• CAMINO, Rizzardo da , Rito Escocês Antigo e Aceito Loja de Perfeição (Graus 1.º
ao 33.º), Madras Editora Ltda, 2.ª Edição, 1999, ISBN 85-85505-65-6
• ARNAUT, António, Introdução à Maçonaria, Coimbra Editora, 5ªEdição, 2006,
ISBN 978-972-32-1416-4
Notas e referências
1. ↑ CAMINO, Rizzardo da. Os Graus Inefáveis 4.º ao 14.º - Rito Escocês Antigo e Aceito . Ed.
Canto das Letras. Pg. 295. ISBN 8537002224 .
QUEIROZ, Álvaro. A Maçonaria Simbólica - Rito Escocês, Antigo e Aceito. Ed. Madras. Pg. 25.
ISBN 9788537002735.
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonaria. Ed. Pensamento. Pg. 425. ISBN
8531501733.
COSTA, Wagner Veneziani. Maçonaria - Escola de Mistérios. Ed. Madras. Pg. 227. ISBN
8537001295.
KARG, Barb, YOUNG, John K. O Livro Completo dos Maçons. Ed. Madras. Pg. 225. ISBN
9788537002629 .
GUIMARÃES, João Francisco. Maçonaria, a Filosofia do Conhecimento. Ed. Madras. Pgs. 87, 122.
ISBN 8537000914.
JURADO, José Martins. Maçonaria Adonhiramita. Ed. Madras. Pg. 136. ISBN 8573748087.
CAMINO, Rizzardo da. Rito Escocês Antigo e Aceito - 1.º ao 33.º . Ed. Madras. Pg. 149. ISBN
9788537002223 .
ANATALINO, João. Conhecendo a Arte Real - a Maçonaria e Suas Influências Históricas e
Filosóficas. Ed. Madras. 2007. Pg. 267. ISBN 978-85-370-0158-5
Rito Adonhiramita
( Obs.: Este artigo do “Rito Adonhiramita”, merece uma revisão, devido a inconsistências
e/ou dados de confiabilidade duvidosa, pois o artigo não cita as suas fontes ou referências . Se tem
algum conhecimento sobre o tema, por favor verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo).
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ocorreu em 1787. O Barão Tschoudy foi membro do parlamento de sua cidade natal, Metz, França,
onde residiu de 1756 a 1765.
Maçom entusiasta e estudioso, Tschoudy utilizou seu aguçado espírito crítico para bater-se
contra a proliferação desordenada dos altos graus do Rito de Heredom, do qual derivariam alguns
dos ritos atuais, como o escocês, o moderno e o Adonhiramita. Inicialmente, Tschoudy se propôs a
reformar os graus então existentes, reduzindo-os a quinze e depurando-os de tudo o que não fosse
fiel à tradição maçônica. Em 1766, Tschoudy publicou L'Étoile Flamboyante ou La Société des
Francs-Maçons (a Estrela Flamígera ou A Sociedade dos Franco-Maçons), obra em que propôs a
criação de uma nova Ordem de altos graus, a Ordem da Estrela Flamígera, com três graus: Cavaleiro
de Santo André, Cavaleiro da Palestina e Filósofo Desconhecido. Desentendendo-se com os
membros do novo Conselho, dedicou-se ao já citado Recueil Précieus de la Franc-maçonnerie
Adonhiramite.
Alguns autores, porém, atribuem a autoria da Compilação a Louis Guillemain Saint-Vitor. Esta
interpretação foi feita por Ragon, que citou este último autor em seu ritual de mestre, na bibliografia
nele mencionada. A confusão se deve à divisão da obra em duas partes, de estilos totalmente
diferentes, sendo, a primeira, pródiga em notas e explicações, enquanto a segunda é lacônica e breve.
Deduzem, os estudiosos, que a primeira parte foi escrita por Saint-Vitor e a segunda, por Tschoudy,
em data anterior àquela.
A Compilação, aceita-se hoje, foi publicada em dois volumes, em 1787, incluindo os graus
simbólicos, graças a Saint-Vitor, que os escreveu pouco antes da publicação, ou seja, quase vinte
anos depois da morte de Tschoudy. A primeira parte da Compilação era relativa aos graus de
Aprendiz, Companheiro e Mestre. A segunda, compreendia os graus de perfeição: Primeiro Eleito ou
Eleito dos Nove, Segundo Eleito Nomeado de Pérignan, Terceiro Eleito Nomeado eleito dos Quinze,
Pequeno Arquiteto, Grande Arquiteto ou Companheiro Escocês, Mestre Escocês, Cavaleiro da
Espada Nomeado Cavaleiro do Oriente ou da Águia, Cavaleiro Rosa Cruz e O Noaquita ou
Cavaleiro Prussiano.
Em Portugal, a primeira Loja Maçônica se instalou em 1727, sendo regularizada pela Grande
Loja de Londres em 1735, denominada Hereges Mercantes. Na Loja de Coimbra, fundada em 1773,
encontravam-se os brasileiros Antônio de Morais Silva, Antônio Pereira de Souza Caldas, Francisco
de Melo Franco e Joaquim José Cavalcanti. Igualmente, em outras lojas, em Lisboa e no Funchal,
existiam irmãos brasileiros.
"Uma divisão naval francesa, comandada pelo Capitão Landolphe, tendo cruzado alguns dias
perto da barra do Rio de Janeiro, fez algumas presas e segui, nesta data, para o Norte. Na altura de
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Porto Seguro, encontrou-se com a esquadra do comodoro inglês Rowley Bulteel, e no combate
renderam-se duas fragatas francesas. Os prisioneiros foram entregues no Rio de Janeiro, ao Vice-Rei,
Conde de Resende. Refere o Comandante Landolphe, que foi bem tratado, porque era pedreiro-livre.
Um dos filhos do vice-rei levou-o a uma festa maçônica - introduzindo-o no recinto do templo - diz
ele em suas memórias, ouvi, com muito prazer, o discurso do venerável..."
Outro fato importante, que poucas obediências de outros países possuem, é o manifesto, como
prova de regularidade de origem da Maçonaria Brasileira, através de uma Loja Adonhiramita - A
Loja Reunião - que se subordinava ao Grande Oriente de França. Em 1815, foi fundada a Loja
Comércio e Artes que, com a divisão do seu quadro, formou outras duas: a Loja União e
Tranqüilidade e a Loja Esperança de Niterói. Essas lojas adonhiramitas fundaram, em 17 de junho de
1822, o Grande Oriente do Brasil.
Em 1839, a Constituição do Grande Oriente do Brasil criou o Colégio dos Ritos, incluindo o
Rito Adonhiramita. Em 1851, foi criado o Colégio dos Ritos Azuis e em 1873, o Grande Capítulo
dos Cavaleiros Noaquitas, também pelo Grande Oriente do Brasil. Após a separação da Maçonaria
Brasileira, os graus simbólicos ficaram com o Grande Oriente do Brasil e as Grandes Lojas e os
Altos Graus jurisdicionados às respectivas Oficinas Chefes dos Ritos. Em 2 de junho de 1973, o Mui
Poderoso e Sublime Grande Capítulo dos Cavaleiros Noaquitas para o Brasil instituiu os graus de
Kadosh e aumentou o número de graus para trinta e três. A partir dessa data, o governo das Oficinas
Litúrgicas do Rito Adonhiramita ficou a cargo do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita.
O Rito Adonhiramita é o segundo mais praticado no Brasil, com especial concentração nos
Estados de São Paulo, Santa Catarina e Pará. Atualmente, ele é reconhecido pelas potências
maçônicas regulares, participantes da Confederação Maçônica Interamericana e Grande Oriente do
Brasil.
Rito Brasileiro
O Rito Brasileiro foi introduzido oficialmente pelo Grande Oriente do Brasil em 1914, quando
era Grão-Mestre Lauro Sodré.
Teve curta duração inicial, ficando sem uso até meados da década de 1940. De 1940 até a
década de 1960, houve várias tentativas de reerguer o Rito, porém sem sucesso. Somente em 1968,
sendo Grão-Mestre o professor Álvaro Palmeira, este Rito foi regularizado, sendo praticado por
várias Lojas até aos dias atuais.
Adota a legenda Urbi et Orbi (até então usada privativamente pela Igreja Romana), que
significa sua atuação nacional e internacional.
Tal como o Rito Escocês Antigo e Aceito, adota o sistema de 33 graus em seus ensinamentos,
com três graus simbólicos e trinta graus filosóficos, mas com a diferença de que seus graus ditos
filosóficos estudam temas atuais e relevantes.
Índice
• 1 O que é o Rito Brasileiro.
• 2 História do Rito Brasileiro
• 3 Referências
• 4 Ligações Externas
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O que é o Rito Brasileiro.
• É um Rito Regular, já que acata os Landmarques e demais princípios tradicionais da
Maçonaria, e os usos e costumes antigos. Com isso, pode ser praticado em qualquer país.
Proclama a glória e a fraternidade dos homens, e estabelece, durante as sessões, a presença
das três Grandes Luzes: o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso, e emprega os
símbolos da construção universal.
“Const:.Maç:. do Esp:. Rit:. Braz:. de Nob:. e Aug:. Caz:. Cor:. Liv:. sob os Ausp:. de
S:.M:.I:.S:.D:.P:.S:.I:.B:. meu Alt:. e Pod:.Gr:.da Ord:.Braz:. em todo o Circulo do Império
Brazileiro— Offerecido S:.M:.I:.D:.P:.S:.I:. do Braz:.Alt:. e Pod:.Sen:.Gr:.Mest:. da Ordem
Brazileira”.
Entretanto, a D.Pedro IIº que nunca foi maçom, José Firmo Xavier lhe outorgou o grau 23º, e o
considerava o Grande Chefe Protetor, quanto a si, autointitulou-se com o título de Grande Chefe
Propagador “ad vitan” sendo que, no caso de seu falecimento seria substituído por um Grande Chefe
Conservador. Senão estranho, todavia, muito curioso e interessante.
Trata-se estes documentos de manuscritos que foram oferecidos ao Imperador, pensando que o
mesmo aceitasse ser Grão-Mestre, ou no mínimo ser o Protetor deste movimento que pretendiam
fundar. Entretanto, D.Pedro II°, muito embora nunca tenha sido inimigo da Maçonaria jamais pensou
em ser maçom. Guardou os documentos e posteriormente os entregou à Imperatriz Dona Thereza
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Cristina Maria de Bourbon. Daí a explicação porque estes documentos estão no Museu Nacional,
felizmente até certo ponto, porque se estivesse em algum arquivo ou biblioteca de algum maçom
temos a certeza de que dificilmente teríamos notícia desta preciosidade. Aquele Rito, naquela
ocasião não vingou, porque entre outras contradições, não aceitava que fossem iniciados pessoas que
não fossem nascidas no Brasil, mostrando um nacionalismo inconseqüente e alem do mais, D.Pedro
IIº não estava muito interessado em Maçonaria, apesar de seu pai ter sido maçom. Assim como, não
tem lógica um rito maçônico se colocar sob a tutela do Imperador e do Papa.
Estamos mencionando este fato mais como uma citação, diga-se de passagem, porem sem
considera-lo como um movimento maçônico propriamente dito, e sim como uma sociedade secreta
nos moldes da Maçonaria para se colocar a serviço do Imperador e da religião católica, talvez até
com fins políticos, ou ainda para obter as benesses do governo imperial.
Esta história caiu no esquecimento e este “Rito” que pretendiam fundar não deu certo. Mas,
após iniciada a Primeira Grande Guerra Mundial em 1914, o Grão-Mestre do Grande Oriente do
Brasil, o Irmão Lauro Sodré ( Lauro Nina Sodré e Silva, nascido em 17.10.1858 em Belém do Pará e
falecido no Rio de Janeiro em 16.06.1944 – Iniciado na Loja “Harmonia” de Belém PA em
01.08.1888), através do Decreto n.º 500 datado de 23.12.1914, determina que, em reunião de
21.12.1914, o Ilustre Conselho Geral da Ordem aprovou o reconhecimento e incorporação do Rito
Brasileiro entre os que compõem o Grande Oriente do Brasil, com os mesmos ônus e direito, regido
liturgicamente pela sua Constituição particular.
Existem autores que ligam este fato à militares nacionalistas. Não nos parece provável, poderia
até existir militares ligados à fundação do Rito, como sempre eles estiveram presentes no GOB em
toda a sua existência não tanto por sua situação de militar, mas sim como verdadeiros maçons e
idealistas da Ordem. Este é um fato inconteste que não se pode negar. Entretanto, não progrediu o
Rito naquela época, mesmo seguindo-se mais dois Decretos complementares impondo e
confirmando a legalidade do Rito assinados pelo Grão-Mestre Adjunto o Almirante Veríssimo José
da Costa, que substituiu o Irmão Sodré após a sua renuncia para exercer o cargo de Governador do
Pará, ou seja, o Decreto n.º 536 de 17.10.1916 em que ratificava o Decreto de Sodré afirmando pelo
artigo l.º que: “Fica reconhecido, consagrado e autorizado o Rito Brasileiro criado e incorporado ao
Grande Oriente do Brasil pelo Decreto n.º 500 de 23.12.1914”, e o Decreto n.º 554 de 13.06.1917
pelo qual em seu artigo único assim se referiu: “ Fica adotada e incorporada ao patrimônio da
legislação do Grande Oriente do Brasil a Constituição do Rito Brasileiro contendo sua Declaração de
princípios, Estatutos, Regulamentos, Rituais e Institutos”.
Refere-se que este Irmão estava muito empenhado na fundação do Rito e que talvez possa ter
sido o principal incentivador da fundação do mesmo. Houve após, em realidade, um adormecimento
temporário, já que tudo o que havia sido resolvido apenas se restringia no papel, sem lojas fundadas,
sem rituais sem constituição e etc.. Era mais um movimento, de um grupo de Irmãos tentando fundar
um novo Rito.
Fala-se que em 1919 o então Grão-Mestre, o Irmão Nilo Peçanha ( Iniciado na Loja “Ganganelli
do Rio” em 11.l0.1901. Tomou posse em 21.07.1917,como Grão-Mestre do GOB. Havia sido Vice-
Presidente da República gestão l906/l910, quando substituiu o Presidente do Brasil Afonso Pena, por
falecimento deste, desde 14.06.1909 até 25.l1 1910.- Depois Senador em 1912 e Governador do
Estado do Rio de Janeiro) teria assinado a 1ª Constituição do Rito Brasileiro, definida como tendo o
Rito, 33 graus. Entretanto não se confirma esta informação, pois lendo-se todos os Boletins do
Grande Oriente do Brasil daquele ano, não existem quaisquer referências ou publicações à respeito.
Imaginamos que uma decisão como esta teria que constar no Boletim Oficial daquela Potência quer
como Ato ou Decreto.
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Entretanto, o que se conseguiu constatar nos Boletins do GOB e em especial o de 11/l919 à
página 12, foi que, em reunião do Conselho Geral da Ordem, de 07.11 uma Loja do Rito Brasileiro
de Recife comunicava a sua instalação em 26.10, tendo inclusive enviado um lista de sua
administração. Ainda no Expediente da reunião de 24.11 foi lida uma Prancha da Loja Provincial do
Rito Brasileiro de Recife. Falaram a respeito vários Irmãos, e entre eles o Irmão Octaviano Bastos ,
que segundo consta, fazia parte do grupo interessado em solidificar o Rito Brasileiro. Entretanto, esta
Loja acabou sendo regularizada no rito Adonhiramita, pois não haviam rituais, cobridor do grau,
constituição etc..
Em 1921, a Loja “Campos Salles” de São Paulo fundada em 12.01.1921 hoje uma Loja inglesa
do Trabalho de Emulação, naquela época dissidente do GOB, mandou imprimir um Ritual que nada
mais era que um plágio do Ritual de Emulação (chamado impropriamente de “Rito de York Inglês”)
com algumas adaptações, com o nome de Rito Brasileiro. Neste período esta Loja não pertencia ao
GOB, porque, segundo consta, teria havido fraude eleitoral no Poder Central, e o Grande Oriente
Estadual de São Paulo sentindo-se lesado, em vista de tal problema, tornou-se dissidente, desligando
do GOB e, uma vez independente, levou 62 (sessenta e duas) Lojas consigo nessa dissidência. Em
verdade, até l92l, não existiam Rituais do Rito Brasileiro, sendo que, para se compilar os três
primeiros graus usou-se como base o Ritual de Emulação traduzido por .J.T. Sadler em l920 do
inglês e impresso pelo Grande Oriente do Brasil. Estes Rituais foram adotados e aprovados com
algumas modificações, pelo Grande Oriente Independente de São Paulo em 26.08.1921, como sendo
do Rito Brasileiro. Não se cogitou nesta ocasião dos graus superiores.
A Loja “Campos Salles” após serenados os ânimos voltou ao seio do GOB, porém, trocando de
Rito, primeiro para o REAA, logo depois para o Trabalho de Emulação(“York Inglês”) Depois de
iniciada a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) voltou-se novamente a falar em Rito Brasileiro. Em
Sessão do Grande Conselho Geral do Grande Oriente do Brasil de 22.07.l940 (página 109 do
Boletim n° 7 e 8 de Julho e Agosto) na Ordem do Dia, usa da palavra o Capitão Octaviano Bastos e
“procede a leitura da Constituição do Rito Brasileiro, a qual é aprovada por unanimidade. O Projeto
de Lei obtivera parecer favorável da Comissão de Legislação dispondo:” “O Grão Mestre fica
autorizado:
O Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, irmão Joaquim Rodrigues Neves através do Ato
1617 de 03.08.1940 autoriza a organização do Rito. O mentores principais deste movimento foram o
Irmão Alvaro Palmeira, que viria posteriormente ser Grão Mestre do GOB e Octaviano Bastos, alem
de outros. Realizaram três reuniões em 1940, quatorze em 1941, fundaram um Conclave em
17.02.1941, segundo Octaviano Bastos, constando da ata onze assinaturas como sendo os
organizadores do Conclave e Fundadores do Rito. Foram fundadas algumas Lojas, alem de outras
que passaram a adotar o Rito, estabeleceram insígnias, colares dos cargos, criaram os aventais,
medalhas e usaram aquele já citado Ritual de 1921. Era o novo Rito apesar das dificuldades, se
impondo aos poucos, tal qual uma criança que está crescendo.
• Ainda em 1941 foi publicada uma Constituição contendo 19 artigos O Ritual era uma
cópia do Rito de York, acrescentando a Palavra de Passe para “Cruzeiro do Sul” e o Rito era
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então composto de três graus: Aprendiz Companheiro e Mestre e mais quatro títulos de
Honra, 4º Cavaleiro do Rito, 5º Paladino do Dever, 6º Apóstolo do Bem Público, 7º Servidor
da Ordem, da Pátria e da Humanidade
Foi determinado- que estes títulos seriam equivalentes para os visitantes a saber; Cavaleiro do
Rito- 4º seria equivalente ao grau 18 Paladino do Dever 5º seria equivalente ao grau 30 Apóstolo do
Dever 6º – seria equivalente ao grau 31 Servidor da Ordem da Pátria, e da Humanidade 7º seria
equivalente ao grau 33. Em 18.09.1942 em uma Sessão de Emergência no Rio de Janeiro no Rito
Brasileiro na Loja “Brasil”, foi iniciado sendo imediatamente elevado ao grau 03, por motivos
políticos evidentemente, alem de um outro profano, o Coronel Manoel Viriato Dornelles Vargas,
irmão carnal do Presidente Getulio Vargas, o qual tinha um outro Irmão também maçom o Cel.
Protasio Vargas. Acresça-se que o pai de Getulio Vargas, o General Manoel Nascimento Vargas,
herói da Guerra do Paraguai, e combatente da Revolução Federalista ao lado das forças legalistas, foi
iniciado em São Borja no dia 24.08.1876 na Loja “Vigilância e Fé”.
Somente em 13.03.1968 quando o Irmão Alvaro Palmeira, que sempre batalhou pelo Rito, então
Grão-Mestre do GOB, através do Ato 2080 renovou os objetivos do Ato n° l6l7 de l940. Com o
apoio agora firme do Grão-Mestre foi mais fácil o Rito ser uma realidade, e começar a crescer. Foi
talvez o renascimento do Rito, quiçá considerado por alguns autores como o ano de sua verdadeira
fundação. Podemos dizer que a partir daí realmente o Rito começou a se encontrar. Alvaro Palmeira
fez as alterações que deveriam ser feitas, deu nova feição aos Rituais com emendas na Constituição e
outras providências, nomeou uma comissão de 15 Irmãos com amplos poderes para revisar e
reestruturar todo o Rito, para coloca-lo dentro das exigências internacionais para ser tornar um Rito
regular, dando-lhe uma abrangência universal, separando os graus simbólicos dos filosóficos. Em
10.06.1968 foi firmado um “Tratado de Amizade e Aliança” entre o GOB e o Supremo Conclave do
Rito Brasileiro e ratificado pela Soberana Assembléia Legislativa em 27.07.1968. Em 1973,
infelizmente, ocorreu mais uma grave cisão na Maçonaria Brasileira. Após desentendimentos entre a
cúpula do GOB e alguns Grão-Mestres Estaduais, cerca de dez Grandes Orientes saíram do GOB,
constituindo a hoje chamada COMAB (Confederação da Maçonaria Brasileira).
Após esta cisão, Lojas do Rito Brasileiro dos Grandes Orientes dissidentes ficaram sem
cobertura para seus graus filosóficos. Em Cataguases, Minas Gerais em 10.02.l974 foi fundado um
Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro pelo Irmão Lysis Brandão da Rocha e mais
alguns Irmãos de real envergadura, para dar assistência filosófica às Lojas do Rito em Minas Gerais.
Este Supremo Conclave que teve Lysis como seu 1° Grande Primaz foi registrado como
personalidade jurídica no Cartório de Registro Geral das Pessoas Jurídicas de Cataguases-Mg. sob o
n.º 460 como “Conclave dos Servidores da Ordem e da Pátria – Supremo Conclave Autônomo para o
Rito Brasileiro”. Este Supremo Conclave foi fundado pelo menos inicialmente, para atender as Lojas
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no Estado de Minas Gerais, que estavam a descoberto em seus graus superiores antes de realizar
tratados com outros Grandes Orientes de outros Estados.
Desta forma passou existir no Brasil dois Supremos Conclaves. Um ligado ao GOB e outro
ligado à COMAB. Entretanto, a bem da verdade, ambos trabalham em prol do engrandecimento do
Rito Brasileiro. O Rito Brasileiro não tem o reconhecimento das Grandes Lojas do Brasil. O
Supremo Conclave Autônomo de Cataguases fez vários tratados de Amizade com os Grandes
Orientes dissidentes regendo atualmente o Rito na COMAB. O Rito Brasileiro hoje, quer no GOB
quer na COMAB é o segundo Rito mais difundido entre os Ritos adotados no Brasil. Novas Lojas
estão sendo fundadas, a sua maneira harmoniosa de ser executado, os seus propósitos cívicos,
morais, históricos e culturais, estão fazendo a cada dia mais adeptos. Ele vem se firmando cada vez
mais e vem encontrando sua identidade a qual dentro de mais alguns anos estará completamente
formada.
Convém frisar que o Rito Brasileiro é patriótico sem ser nacionalista ou xenófobo. Tanto é
verdade que ele prega que “ Constitue um dos altos objetivos do Rito o incentivo e a prática do
Civismo em cada Pátria”. Ele desde que adaptado a qualquer país, poderá, poderá ser usado como
sendo o Rito daquele país. Os graus superiores do Rito são transparentes, modernos, objetivos,
fluentes e lindos. Alem de seu desenrolar ser escrito em linguagem moderna e bastante
compreensível, não existe aquela autoimprecação onde o elevando na hora de seu juramento fica
chamando sobre si as piores pragas e os maiores e trágicos castigos caso seja considerado um mau
adepto. O Rito Brasileiro confia mais na palavra do maçom. A palavra de um Homem tem muito
mais valor que um juramento forçado, pueril e ambíguo.
É Um Rito Teísta e a sua concepção de Deus é que ele seja o Supremo Arquiteto do Universo, e
não Grande Arquiteto do Universo, pois “grande” não define bem profundidade da idéia de Deus
para os maçons do Rito Brasileiro, uma vez que “grande” é um epíteto muito usado freqüentemente
para definir coisas imensas. Porem se respeita as concepções de outros Ritos sem quaisquer
restrições. Em que pesem os inimigos do Rito Brasileiro, apesar de todos os seus percalços, ele está
aí, ele existe, e vai continuar crescendo dentro de seu espaço, sem molestar ou interferir nos outros
Ritos, os quais respeita sem contesta-los.
Atualmente o Rito tem trinta e três graus contando com os três primeiros:
Simbólicos
• 1)Aprendiz
• 2)Companheiro
• 3)Mestre
Filosóficos
• 4) Mestre da Discrição
• 5) Mestre da Lealdade
• 6) Mestre da Franqueza
20
• 7) Mestre da Verdade
• 8) Mestre da Coragem
• 9) Mestre da Justiça
21
• 33) Servidor da Ordem da Pátria e da Humanidade
Distribuição de Graus
Referências
Coletânea maçonica – irmão lysis brandão da rocha – 1987. Coletânea “bigorna” 2º volume –
kurt prober bigornas n.º 36 de 06/85. N.º 59 de 08/86. História do supremo conselho do grau 33:. Do
brasil irmão kurt prober 1981. Achegas para a história da maçonaria no brasil - isa ch’an – irmão
kurt prober – volume 3 1981 – origem do “rito brasileiro” no do gob. Boletins do grande oriente do
brasil de 1914 a 1919 e 1940 a 1944.
Rito Emulation
(Obs.: Este artigo do “Rito Emulation”, merece uma revisão, devido a inconsistências e/ou
dados de confiabilidade duvidosa, pois o artigo não cita as suas fontes ou referências . Se tem algum
conhecimento sobre o tema, por favor verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo).
Rito Emulation ou Craft Works, ritual mais antigo da maçonaria, surgiu na Inglaterra ainda no
século XV, tendo muitas variações ao longo do tempo, no século XVIII com a criação da Grande
Loja da Inglaterra, o mesmo foi regulamentado, com a união das lojas de York e de Londres, tomou
características semelhantes as atuais.
Se considerado junto ao York Americano, que é muito semelhante nos três primeiros graus,
representa mais de 85% da maçonaria mundial. No Brasil este rito possui poucos adeptos, sendo o
mais forte o Rito Escoçês Antigo e Aceito.
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Rito Schröder
Rito Schröder é um ritual maçônico utilizado amplamente nas Lojas da Alemanha. Criado por
FRIEDRICH ULRICH LUDWIG SCHRÖDER, que foi um dos reformadores da Maçonaria Alemã,
e submetido aos Mestres de Hamburgo em 29 de junho de 1801, que o adotaram por unanimidade,
desde logo, conquistou numerosas Lojas em toda a Alemanha e em outros países, onde passou a ser
praticado, principalmente, por maçons de origem alemã e logo recebeu o cognome de seu fundador,
RITO SCHRÖDER.
Por sua simplicidade e beleza, o RITO SCHRÖDER tem sido erroneamente conhecido como
Rito Escocês Simplificado. Alguns autores, insistem em publicar que o RITO SCHRÖDER teria,
afora os três graus simbólicos, mais quatro graus superiores, os quais, entretanto, teriam sido
abandonados no decorrer dos anos, outros, atribuem ao seu criador a pecha de “Cagliostro da
Alemanha” e afirmam que o seu ritual é místico, eivado de alquimia, magia e outras titulações,
totalmente em oposição ao seu propósito.
Diz-se que a Maçonaria apareceu na Alemanha em 1727, com a fundação da Loja “Charles die
reunion” (“Carlos a reunião”), no Oriente de Manheim pelo Conde de Schaumburg, Irmão Albrecht
Wolfgang. Contudo a Loja, trabalhou a descoberto, não tendo registro de reconhecimento. O nome
francês pode ter sido a causa. A Loja número um da Alemanha é a Loja “Absalon Zu Den Drei
Nesseln Nº 1” (“Absalon às Três Urtigas”) de Hamburgo, fundada em 06 de dezembro de 1737 com
o nome de Loge d’ Hambourg e assim denominada até 1743. Loja na qual Frederico, o Grande, foi
recebido. Esse evento foi um sinal. Em seguida, novas Lojas foram fundadas em todas as cidades
maiores da Alemanha dando vigor à Maçonaria Alemã.
Foi o Barão de von Hundt, que em 1764 estabeleceu firmemente a influência dos Templários
dentro da tradição maçônica e divulgou nas Lojas Alemãs as práticas do Capítulo de Clermont, sob o
título de “Strike Observanz” ou “Rituais Latinos da Estrita Observância”, também conhecido como
“Observância Rigorosa”. Esta prática ressuscitara a Antiga Cavalaria que com seus coloridos e
sugestivos graus, trouxe com elas todas as adulterações que, de forma crescente, tiveram ingresso
aos ensinamentos puros do Antigo Ritual Inglês, desviando a Maçonaria e os maçons do seu
simbolismo de origem. Esta época foi denominada como o “grande desvio”.
Foi este estado de declínio do Rito da Estrita Observância que inspirou ao Irmão Friedrich
Ulrich Ludwig SCHRÖDER em dar um novo Ritual à Maçonaria Alemã que, segundo suas
intenções e concepções representasse uma Maçonaria Humanista.
Em 1789, diante da febre de reformas que se apodera da Maçonaria Alemã, quando as Lojas de
Hamburgo alteraram as cerimônias, símbolos e insígnias, o Irmão SCHRÖDER sentiu que este
caminho seria a ruína da Instituição e apôs-se tenazmente aos reformistas, com seus propósitos.
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em 1790, a elaborar um novo ritual para a Grande Loja Provincial da Baixa-Saxônia, subordinada à
Grande Loja de Londres, isto é a Grande Loja dos Modernos como assim diziam os que se
intitulavam “Antigos”, que não possuía um Ritual escrito em inglês com um texto autêntico.
A reação de SCHRÖDER fez com que os maçons de Hamburgo verificassem que havia
necessidade de expurgar todas as excentricidades e vícios que estavam desnaturalizando a
Maçonaria. e, criando uma “Comissão de Estudos”, confiaram-lhe a presidência da mesma. Isso
levou-o a abolir todos os enxertos que já tomava de assalto a Maçonaria Alemã.
Perseverante, estudioso e incansável, SCHRÖDER baseou todo o seu trabalho sobre o texto de
“Three Distinct Knocks...”,.
Ele sentia profundamente que princípios éticos e morais eram a essência da Maçonaria e ele os
formulava com grande cuidado e em colaboração com os mais educados maçons do seu tempo. Isto
dá ao seu Ritual um caráter particular próprio, expressando tendências espirituais da Alemanha por
volta do século XVIII. A tendência para a Maçonaria Cavalheiresca ou Templária com um forte
conteúdo Cristão – e mesmo Católico Romano, tinha desaparecido, bem como todos os elementos de
esoterismo e ocultismo que dominavam a Maçonaria da sua época, restaurando o Antigo Ritual
Inglês, adaptando-o porém para a cultura e para o idioma germânico Fortaleceu-se a tendência de
que moral elevada e princípios éticos deveriam ser as essências características da Arte Real.
O RITO SCHRÖDER realmente ocupa uma posição de destaque entre os Ritos Maçônicos pela
concordância com o Rito da Grande Loja Mãe da Inglaterra, pela eliminação de todos os
adiantamentos inseridos no final do século XVIII, pelo espírito puro de humanismo, presente em seu
cerimonial, e pelo brilho da linguagem clássica do alemão.
É um rito muito simples e trabalha, como o de York, apenas na chamada pura Maçonaria ou
seja, na dos três graus simbólicos, já que não possui Altos Graus.
Graus Simbólicos
• 1 - Aprendiz
• 2 - Companheiro
• 3 - Mestre
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O rito Schröder não possui graus filosóficos. Porém, quando maçons que praticam o Rito
Schroder, ingressam nos graus-superiores de Ritos mais científicos que expressam com maior
eficácia a essência da maçonaria, como é o caso do Rito Maçônico Brasileiro( Rito da Maçonaria-
Renovada ) ou do Rito Maçônico Moderno ou Francês, este maçom do Rito-Schroder tem maior
possibilidade de entender com mais clareza a Ordem Maçônica.
Em São Paulo, a GLESP - Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo tem incentivado a
fundação de Lojas que trabalhem com o RITO SCHRÖDER, desde 2006, destacando-se, dentre tais
Lojas, dentre outras, a ARLS.'. Presidente Jânio Quadros - 582, que conta com a participação de
advogados, empresários, médicos, autoridades civis, e etc. em seu quadro de Obreiros.
Rito de York
( Obs.: Este artigo do “Rito de York”, merece uma revisão, devido a inconsistências e/ou
dados de confiabilidade duvidosa, pois o artigo não cita as suas fontes ou referências . Se tem algum
conhecimento sobre o tema, por favor verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo).
O Rito de York é o rito predominante da Maçonaria Norte Americana. Sob sua égide se
desenvolveram líderes da sociedade estadudinense nos principios da Liberdade Igualdade e
Fraternidade. Estudiosos afirmam que este rito tem origens iluministas.
O Rito de York, por ser teísta, está mais ligado aos países onde os cultos evangélicos
predominam, pois o clero desses cultos tem dado à Maçonaria o apoio e o suporte necessário para a
sua evolução e crescimento.
Índice
• 1 Origem
• 2 Thomas Smith Webb
• 3 O rito de York no Brasil
o 3.1 Lojas inglesas no Brasil
• 4 Loja do rito de York no Grande Oriente Unido
o 4.1 Lojas do rito de York no Grande Oriente do Brasil
o 4.2 O rito de York no Brasil
• 5 Ligações externas
Origem
O Rito de York foi fundado no ano de 1799, tendo como organizador e fundador principal o Ir
Thomas Smith Webb. É justamente este irmão, que deu a estrutura e doutrina filosófica com os seus
respectivos procedimentos gerais ao sistema maçônico que pode ser identificado pelo nome genérico
de "Rito Americano" ou "Rito de York". Embora os conhecimentos maçônicos expressos através
deste rito, proporcione uma ótima roupagem cristã a maçonaria, pode-se conhecer mais a essência
verdadeira da Ordem dos Maçons, ao se fazer as práticas da maçonaria trabalhando com o Rito-
Brasileiro ou o Rito-Moderno ou Francês.
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Thomas Smith Webb
13 de Outubro de 1771 - 6 de Julho de 1819 Nasceu e educado em Massachusetts, autor do The
Freemason's Monitor; e, Illustrations of Masonry (1797), Iniciado: 17 de Dezembro de 1790 Loja
Rising Sun, New Hampshire Veneravel Mestre - Templo Loja, Albany Grão Mestre: 1813, 1814
Grande Loja de Rhode Island
A Grande Loja da Pensilvânia, foi a primeira Grande Loja a ser fundada naquele país norte-
americano. O Rito de York, diferentemente como é praticado no Brasil, só existe a partir do 4º grau e
se estende até o 13º Grau, nada mais.
As Blue Lodges, ou seja, as Lojas Simbólicas americanas trabalham com um ritual que
descende diretamente do velho Ritual da Grande Loja dos Antigos(a de 1751), portanto, mais antigo
do que os rituais ingleses atuais, todos posteriores à União de 1813.
As Grandes Lojas americanas, não têm nenhum vinculo com os Ritos de York e Escocês Antigo
e Aceito.
Aqui no Brasil, as Grandes Lojas, o Grande Oriente do Brasil e os Grandes Orientes, apesar de
afirmarem que trabalham no Rito de York, trabalham especificamente no sistema ritualístico inglês,
ou seja, o Craft(Ofício) ou ainda "Cerimônias Exatas da Arte Maçônica", nada tendo a ver com o
legitimo Rito de York, o Americano.
O que na realidade aqui no Brasil, pelo menos as Grandes Lojas, deveriam trabalhar com os
mesmos rituais americanos, ou seja, os utilizados pela maioria esmagadora das Grandes Lojas
americanas.
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Loja do rito de York no Grande Oriente Unido
O Grande Oriente Unido ou "Grande Oriente dos Beneditinos", como também, era conhecido,
foi fundado em 16 de dezembro de 1863, por Joaquim Saldanha Marinho teve, durante sua
existência, apenas uma autêntica Loja do Rito de York sob sua jurisdição, que foi a Washington
Lodge, fundada em 19 de novembro de 1874, na cidade de Santa Bárbara d'Oeste-SP (fundada por
americanos e não por ingleses).
Ligações externas
• www.ritobrasileirogob.com.br
• www.ritobrasileiroms.org.br
• www.conclave.vespersoft.com.br ( COMAB )
• www.lealdadeecivismo.org.br
• www.masonic.com.br
• http://www.yorkrite.org/
• http://freemasonry.bcy.ca/biography/webb_t/thomas_webb_bio.html
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O Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraim é actualmente o Rito Maçónico mais esotérico
e “secreto”.
Entre os Ritos maçónicos este Rito ocupa uma posiçâo particular desde a sua origem. Tem seu
lugar entre os ritos egipcios que se “beberam” na fonte das antigas tradiçôes iniciáticas da bada do
mediterráneo: pitagóricos, autores herméticos alexandrinos, neoplatônicos, sabeístas, ismaelitas…
Foi necessário aguardar o século XVIII para encontrar seus tragos na Europa. Eles foram numerosos,
porém só dois dentre eles chegaram ató nós: Misraim e mais tarde Memphis.
O Rito de Misraim foi fundado em Veneza em 1788. Sua filiação veio através de Cagliostro,
que o erigiu com os Graus Menores da Grande Loja da Inglaterra e os Altos Graus da Maçonaria
Templária Alemã.. O Rito difundiu-se rapidamente em Milão, Gênova, Nápoles e apareceu em
França com Michel Bedarride, que recebeu o Grão-Mestrado em 1810, em Nápoles. De 1810 a 1813
os três Irmãos Bedarride desenvolveram o Rito de Misraim na França, de certa forma sob a proteção
do Rito Escocês. Ilustres Maçons pertenceram a ele, como o Conde Muraire, Soberano Grande
Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceito, o Duque Decazes, o Duque de Saxe-Weimar, o
Duque de Leicester e o Tenente Coronel de Teste, entre outros.
O Rito de Memphis foi constituído em Montauban em 1815, por Franco-Maçons que em 1799
haviam participado com Napoleão Bonaparte da Missão do Egito. A esses dois Ritos foram
adicionados os Graus Iniciáticos que vieram de Obediências Esotéricas do século XVIII: do Rito
Primitivo e do Rito dos Philadelphos, entre outros.
A maioria dos membros que acompanharam Bonaparte na Missão do Egito eram Maçons
pertencentes a antigos Ritos iniciáticos: Philalètes, Irmãos Africanos, Rito Primitivo e Grande
Oriente de França. No Cairo eles descobriram uma sobrevivência gnóstico-hermética e no Líbano
entraram em contato com a Maçonaria drusa, a mesma encontrada por Gérard de Nerval, remontando
assim à Maçonaria "operativa" que acompanhava os seus protetores, os Templários.
Conseqüentemente, os Irmãos da Missão do Egito decidiram renunciar à filiação maçônica vinda da
Grande Loja da Inglaterra. E assim nascia em 1815 o Rito de Memphis , em Montauban, sob a
direção de Samuel Honis e Marconis de Negre, com numerosas Lojas no exterior e personalidades
ilustres em suas fileiras, como Louis Blanc e Giuseppe Garibaldi, ele que em breve se tornaria o
unificador de Memphis e de Misraim.
Até 1881 os Ritos de Memphis e Misraim seguiam rotas paralelas e concordes, no mesmo clima
particular. Os Ritos começaram então a agrupar Maçons interessados no estudo do simbolismo
esotérico da Maçonaria, gnose, cabala e até mesmo no hermetismo e no ocultismo.
Essa Obediência Maçônica, que celebrou o bicentenário em 1988, surgiu quando os dois Ritos,
de Memphis e de Misraim, foram reunidos em 1881, por Giuseppe Garibaldi, que se tornou o seu
primeiro Grão-Mestre.
O Rito de Memphis Misraim perpetua sua Tradição na fidelidade aos princípios de liberdade
democrática e das ciências iniciáticas.
O Memphis Misraim dirige seus ensinamentos com de 99 graus, divididos em 3 séries,
tornando-se desta forma o Rito Maçónico com mais graus dentro da Maçonaria Universal actual.
Após os três graus simbólicos (Aprendiz, Companheiro e Mestre),o Rito de Memphis-Misraïm
tem os seguintes graus filosóficos:
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principalmente a partir de 1801, quando o Grande Oriente de França publicou o "Régulateur du
Maçon" para utilização nas Lojas Simbólicas.
Se citamos uma "primeira" Grande Loja, é porque na Maçonaria Inglêsa assistiu-se em 1751 ao
aparecimento de uma "segunda" Grande Loja. Esta Grande Loja, dita dos "Antigos Maçons"
apresenta-se como congregando os Maçons fiéis aos "antigos costumes", entre outras coisas critica a
"primeira" Grande Loja, dita dos "Modernos", por introduzir inovações e modificações aos Rituais
nomeadamente para despistar os profanos que eventualmente tenham lido o livro "Masonry
Dissected".
Estas rivalidades e as suas querelas ou controvérsias bem como os anátemas entre estas duas
Grandes Lojas, fazem parte da história da Maçonaria Inglêsa até 1813, data a partir da qual se
fundem, não na sua totalidade, sob a pressão do poder político para criarem a actual Grande Loja
Unida de Inglaterra.
Durante os cerca de cinquenta anos (entre 1735 e 1785) em que a Maçonaria se expandiu em
França, fundaram-se e desenvolveram-se inúmeras Lojas e Capitulos. Estes ultimos constituíam
indiscriminadamente Altos Graus.
O conjunto da Alta Maçonaria Filosófica deste rito, compreende cinco Ordens de Sabedoria:
1ª Ordem: Eleito ou Eleito Secreto;
2ª Ordem: Grande Eleito ou Grande Eleito Escocês;
3ª Ordem: Cavaleiro Maçon ou Cavaleiro do Oriente;
4ª Ordem: Soberano Príncipe Rosa-Cruz, Cavaleiro da Águia e do Pelicano ou
Perfeito Maçon Livre;
5ª Ordem: Ilustre e Perfeito Mestre
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