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Escola de Humanidades
Curso Relações Internacionais
Disciplina Projetos de Cooperação Técnica Internacional
Integrantes do grupo Ágatha Trapp Oschelski; Ícaro Pietro Venzon; Júlia Biasi Janjar; Maria
Eduarda Toscani Leal de Souza; Sabrina Gabrielli Romanini.
Perspectivas futuras Espera-se que o acordo seja renovado automaticamente por igual
período, ou seja, de 5 anos. E essa renovação deve acontecer no ano de
2022.
Ademais, com as futuras projeções de crescimento do PIB estabelecidas
em 5,75% o investimento estrangeiro deve aumentar consideravelmente.
O Brasil há tempos não tem a maior porcentagem de recursos alocados
no país, entretanto, continua com um papel importante na economia
Moçambicana. Grandes empresas brasileiras têm bases de negócios no
país.
Por fim, com o aumento dos commodities e uma agroindústria
extremamente eficiente o Brasil deve aumentar o investimento não
apenas por cooperação internacional como por parte privada, visto que
pouca parte da indústria agro de Moçambique são de grandes
explorações. Levando assim, a um potencial de expansão gigantesco da
influência econômica no país impulsionado pela alta capacidade de
rendimento da terra.
Observações gerais O acordo acaba possuindo mais de oito objetivos que não são discutidos
claramente antes da implementação, de forma a fazer que essa relação
não seja clara, impedindo uma visão realista de metas, o que dificulta
que critérios de avaliação sejam implementados. Mesmo que o acordo
vise o apoio técnico e troca de experiencias, esses problemas relativos às
obrigações e compromissos das partes prejudica tais aspectos, essenciais
para o andamento da cooperação.
Como o grande ideal do acordo é a cooperação técnica, a falta de fins
lucrativos acaba reprimindo o melhoramento da situação ao passo que
não se tem certeza dos investimentos que serão feitos por Moçambique
e não se tem uma ajuda da organização internacional presente no acordo
(banco Mundial) pois, esse também não implementa fundos no acordo
em questão, apesar de representar um ponto fundamental para a
cooperação.
Além disso, o Brasil fica em no papel de tutor, mas, não possui controle
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Curso Relações Internacionais
Disciplina Projetos de Cooperação Técnica Internacional
Modalidade de Cooperação:
Cooperação trilateral realizada entre um país em desenvolvimento (Brasil) e um desenvolvido ou organismo
internacional (Banco Mundial), em benefício de um terceiro (Moçambique).
Entre os maiores desafios para o desenvolvimento do projeto estão os critérios selecionados como
compromissos das partes que acabam por ser muito amplos ao passo de não possuírem prazos ou objetivos
claros e contundentes que definitivamente propiciem uma mudança realista. Com isso, não há um progresso
evidente do acordo, tornando a realização dos objetivos um processo lento e sem metas definidas relacionadas
ao seu status de desenvolvimento.
Resultados obtidos:
Os resultados esperados não foram alcançados de forma satisfatória. Contudo, o mercado africano é relevante
e os resultados esperados são os de longo prazo. Além disso, a África pode ajudar muito o Brasil, não só
econômica, mas também política e culturalmente. Além de enfrentar as assimetrias e desafios produzidos
pelas relações com a América do Norte e Europa, a cooperação com o Brasil também reduz a dependência
africana dos investimentos chineses e indianos, sendo uma pré-condição para o desenvolvimento social e
econômico do continente. A cooperação Sul-Sul é uma ferramenta importante para o progresso e auxílio entre
os países localizados no sul do planeta, visa ampliar o desenvolvimento dessas nações em diversas áreas e
incentiva a troca de experiencias e técnicas entre as partes, algo importante para a continuidade da cooperação
entre Brasil e Moçambique.
Entretanto, ressalta-se que a falta de compromissos concretos por parte de ambos os países, em relação aos
objetivos do acordo, é um empecilho para seu progresso, bem como para a cooperação entre os envolvidos.
Outros projetos similares ou correlacionados: Em 1989, foi assinado o Acordo de Cooperação Cultural
entre a República Federativa do Brasil e a República Popular de Moçambique. Programa Embrapa-
Moçambique que está dividido em 3 projetos de atuação: projeto Plataforma, projeto ProAlimentos e projeto
ProSavana.
Perspectivas futuras:
Espera-se que o acordo seja renovado automaticamente por igual período, ou seja, de 5 anos. E essa renovação
deve acontecer no ano de 2022.
Ademais, com as futuras projeções de crescimento do PIB estabelecidas em 5,75% o investimento estrangeiro
deve aumentar consideravelmente. O Brasil há tempos não tem a maior porcentagem de recursos alocados no
país, entretanto, continua com um papel importante na economia Moçambicana. Grandes empresas brasileiras
têm bases de negócios no país.
Por fim, com o aumento dos commodities e uma agroindústria extremamente eficiente o Brasil deve aumentar
o investimento não apenas por cooperação internacional como por parte privada, visto que pouca parte da
indústria agro de Moçambique são de grandes explorações. Levando assim, a um potencial de expansão
gigantesco da influência econômica no país impulsionado pela alta capacidade de rendimento da terra.
Observações gerais:
O acordo acaba possuindo mais de oito objetivos que não são discutidos claramente antes da implementação,
de forma a fazer que essa relação não seja clara, impedindo uma visão realista de metas, o que dificulta que
critérios de avaliação sejam implementados. Mesmo que o acordo vise o apoio técnico e troca de experiencias,
esses problemas relativos às obrigações e compromissos das partes prejudica tais aspectos, essenciais para o
andamento da cooperação.
Como o grande ideal do acordo é a cooperação técnica, a falta de fins lucrativos acaba reprimindo o
melhoramento da situação ao passo que não se tem certeza dos investimentos que serão feitos por
Moçambique e não se tem uma ajuda da organização internacional presente no acordo (banco Mundial) pois,
esse também não implementa fundos no acordo em questão, apesar de representar um ponto fundamental para
a cooperação.
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Além disso, o Brasil fica em no papel de tutor, mas, não possui controle sobre os acontecimentos em
Moçambique, em especial pelo monitoramento e avaliação serem pontos deixados sem resolução no acordo e
serem vistos entre as partes em outros momentos. Isso acaba por afetar a credibilidade e segurança do projeto
ao falhar em critérios base para uma relação consolidada.
Outro fator é a falta de pesquisas mais amplas sobre as relações de Brasil e Moçambique que afetam
diretamente essa ideia de cooperação. De modo que não se possui um número suficiente de pesquisas que
mostrem os avanços do acordo e as melhorias do mesmo, isso em conjunto com a falta de divulgação dessa
parceria que acaba não sendo comentada por órgãos governamentais como o Ministério das Relações
Exteriores e o Ministério da Agricultura.
Um elemento que não se pode perder de vista é a assimetria entre doador e beneficiários. Desnível que pode
ser amenizado ou aprofundado. Amenizado se o Brasil atua no sentido de conferir autonomia para que os
recipiendários, de acordo com uma concepção endógena e autêntica, alcancem um posicionamento dentro da
economia-mundo que corresponda às demandas de cada país africano envolvido. Aprofundado no caso de
gerar uma dependência maior de determinado pacote financeiro, tecnológico ou mesmo de apoio político.
Condicionalidades à cooperação também tendem, por meio da exploração dessas, a escavar um abismo entre
os dois lados do Atlântico sul.
É importante ressaltar que a cooperação técnica brasileira não possui fins lucrativos e não é assistencialista,
visa o fortalecimento institucional dos parceiros, conforme o citado pela CSS (Cooperação Sul-Sul). Desse
modo, segue os princípios estabelecidos pela Agencia Brasileira de Cooperação, a qual define a cooperação
técnica como um dos pilares da cooperação global, em que seu foco é o desenvolvimento das capacidades,
como a expansão de conhecimentos e inovações pelo país parceiro. Assim, busca tornar mais próxima e
realista a execução dos objetivos desejados pela Cooperação Sul-Sul, algo que abrange o acordo entre Brasil,
Moçambique e o Banco Mundial. Apesar disso, a falta de fins lucrativos pode constituir um empecilho em
relação ao progresso dessa cooperação.
Referências
SAUTE, Rafael. Atualização Económica de Moçambique: Melhorar o Apoio a Agricultura. The World
Bank, Maputo, 11 jul. 2022. Disponível em:
<https://www.worldbank.org/pt/news/press-release/2022/07/11/mozambique-economic-update-getting-
agricultural-support-right>. Acesso em: 24 ago. 2022.
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural. Agricultura gov, 2022. Inquérito integrado agrário
2020. Disponível em:
<https://www.agricultura.gov.mz/wp-content/uploads/2021/06/MADER_Inquerito_Agrario_2020.pdf>.
Acesso em: 24 ago. 2022.
NOGUEIRA, Isabela; OLLINAHO, Ossi; BARUCO, Grasiela; SALUDJIAN, Alexis; PINTO, Jóse P.G;
BALANCO, Paulo; PINTO, Eduardo C.; SCHONERWALD, Carlos. Investimentos e cooperação do Brasil
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Disciplina Projetos de Cooperação Técnica Internacional
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural. Agricultura gov, 2022. Páis Registra Avanços na
Mecanização Agrícola. Disponível em: <https://www.agricultura.gov.mz/pais-regista-avancos-na-
mecanizacao-agricola/>. Acesso em: 24 ago. 2022.
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural. Agricultura gov, 2022. Sustenta atinge marca histórica
de mil tractores financiados pelo programa. Disponível em: <https://www.agricultura.gov.mz/sustenta-
atinge-marca-historica-de-mil-tractores-financiados-pelo-programa/>. Acesso em: 24 ago. 2022.