Este documento descreve os processos de fundição por centrifugação horizontal e vertical. Na fundição centrifugada, as peças são vazadas usando a força centrífuga em moldes giratórios. Descreve os parâmetros e equipamentos destes processos, incluindo a velocidade de rotação do molde, derramamento do metal e solidificação. Também explica as vantagens como propriedades mecânicas otimizadas e aplicações como tubos e cilindros.
Este documento descreve os processos de fundição por centrifugação horizontal e vertical. Na fundição centrifugada, as peças são vazadas usando a força centrífuga em moldes giratórios. Descreve os parâmetros e equipamentos destes processos, incluindo a velocidade de rotação do molde, derramamento do metal e solidificação. Também explica as vantagens como propriedades mecânicas otimizadas e aplicações como tubos e cilindros.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Este documento descreve os processos de fundição por centrifugação horizontal e vertical. Na fundição centrifugada, as peças são vazadas usando a força centrífuga em moldes giratórios. Descreve os parâmetros e equipamentos destes processos, incluindo a velocidade de rotação do molde, derramamento do metal e solidificação. Também explica as vantagens como propriedades mecânicas otimizadas e aplicações como tubos e cilindros.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Na fundio centrifugada as formas cilndricas ou simtricas podem ser vazadas usando a fora centrfuga num molde giratrio, de modo a forar o metal a entrar sob presso para o interior deste.
Neste processo de fundio o canal de vazamento est normalmente localizado junto ao centro de rotao da pea. A fora centrfuga gerada pela rotao ajuda a que o metal vazado sob presso preencha pequenas seces e mantenha um bom contacto entre a moldao e o metal. Neste processo os elevados fluxos de calor que se escoam proporcionam uma reduo do tempo de solidificao, resultando em melhores propriedades mecnicas dos fundidos. Podem usar-se moldaes simples ou mltiplas, devendo ter-se em considerao o desenho de gitos, de maneira a que estes produzam pequena ou nenhuma turbulncia. Dentro do processo de centrifugao podem-se distinguir dois processos: fundio por centrifugao horizontal; fundio por centrifugao vertical.
2.4.2. Parmetros da fundio por centrifugao 104
i) Temperatura de processamento
Na realizao de uma pea, a temperatura mantida o mais baixo possvel, mas permitindo ainda a obteno de peas sem defeitos.
ii) Derramamento do metal
A introduo de metal no molde pode ser efectuada por um ou pelos dois topos ou ainda por um canal de espessura varivel. A velocidade de derramamento do metal varia de acordo com o metal utilizado e o tamanho do fundido a produzir.
iii) Velocidade de rotao da moldao
A velocidade de rotao da moldao tem grande influncia na qualidade da pea fundida: se for utilizada uma velocidade adequada, haver uma rpida solidificao com um mnimo de vibraes. Usando uma velocidade inferior ideal, ocorrer escorregamento e consequentemente uma m qualidade da superfcie do fundido. Da mesma forma, se for usada velocidade superior aparecero defeitos na pea final. Considera-se que a fora centrfuga ideial situa-se entre 75 e 120G. Uma vez que esta fora funo do dimetro da moldao, tambm a velocidade de rotao deve ser calculada em funo deste parmetro.
Na centrifugao horizontal a solidificao ocorre atravs do arrefecimento originado pelo contacto entre a parede da moldao e gua. Desta forma a solidificao parte do exterior da pea em direco ao seu interior. A solidificao condicionada por inmeros factores, tais como a velocidade de rotao da moldao, a espessura da parede do prprio molde, a temperatura inicial do molde e at as prprias condies ao nvel dos equipamentos em que se executa o fundido. Estes factores influenciam significativamente a qualidade pois podem originar defeitos superficiais e estruturais nas peas.
v) Materiais utilizados
Praticamente qualquer liga metlica que possa ser fundida em processos estticos pode ser tambm ser processada por centrifugao. As excepes compreendem as ligas cujos elementos constituintes apresentem diferenas significativas de densidade entre si, pois neste caso ocorre uma separao desses elementos sendo os mais densos depositados nas zonas do fundido de maior dimetro. este o caso, por exemplo, das ligas de ferro de alto teor em carbono (entre 0.4 a 0.85% de carbono).
vi) Vantagens especficas
Possibilidade de utilizao de uma grande variedade de ligas metlicas; Solidificao direccional das peas conferindo-lhes ptimas propriedades mecnicas; Minimizao ou eliminao dos sistemas de gitagem e alimentao com o consequente aumento no rendimento de utilizao do metal fundido; Bom acabamento superficial das peas.
vii) Aplicaes
A flexibilidade do processo permite um vasto leque de aplicaes a nvel industrial, em que se destacam tubos, cilindros hidrulicos, condutas para transporte de materiais abrasivos, colunas de edifcios, rodas, mbolos, corpos de vlvulas e impulsores.
2.4.3. Fundio por centrifugao horizontal
O processo de fundio por centrifugao horizontal usado para produzir peas que possuem um eixo de revoluo horizontal. A produo de fundidos baseia-se na fora centrfuga gerada pela rotao de uma moldao cilndrica que impele o metal em fuso contra a parede do molde para desta forma gerar a geometria pretendida. Inicialmente este processo era usado para a produo de ferro fundido cinzento de paredes finas, ferro fundido malevel e tubos de ligas de cobre. Mais recentemente este processo aplicado em todo o tipo de peas cilndricas usadas em inmeras indstrias.
62 Imagem 44 - Esquema de vazamento por centrifugao horizontal
Fonte: Bibliografia n2.
Allonso (1972) faz a seguinte descrio do processo de fundio por centrifugao horizontal 105 (ver Imagem 44):
A fundio centrifugada aquela em que a liga metlica se deposita no centro de uma mquina rotativa especial e, ao pr-se esta em movimento, o caldo precipita-se, pela fora centrfuga, nos moldes, que giram concntricos ao depsito. Devido grande presso, eliminam-se poros e rechupes e faz-se facilmente o enchimento. Os moldes devem ser metlicos. Este sistema tem aplicao na fabricao de tubos, camisas para motores de combusto, etc. Na figura 81 d-se uma ligeira ideia da forma de fundir tubos por centrifugao. O molde uma coquilha A, de ferro fundido, perfeitamente torneada e alisada, que gira sobre uma dupla transmisso de quatro rodas B, submetida a um movimento de rotao de umas 400 r.p.m., aproximadamente. Para formar o dimetro C do tubo coloca-se uma placa D na boca do molde rotativo. Esta placa D sustm um macho para obter a parte interior do dimetro. A colher E fixada no cavalete contm o caldo necessrio para encher o tubo e vai vertendo-o num canal F, o qual, por meio de uma cremalheira, vai deslizando sobre umas guias para fora medida que se vai enchendo o molde. Ao iniciar o vazamento, o canal F encontra-se muito prximo do macho do dimetro alargado C, sendo este o primeiro a ser cheio, e o canal vai retrocedendo uniformemente. O movimento de rotao da coquilha faz com que o caldo vertido pelo canal v aderindo s paredes , pela fora centrfuga. Para desmoldar deixa-se esfriar o tubo no interior da coquilha e, por meio de um mecanismo adequado, saca-se o tubo depois de ter soltado os parafusos que sujeitam a placa D ao molde. O recipiente H serve para recolher o caldo que possa cair do canal de vazamento ao sair fora da coquilha. Este procedimento de centrifugao permite obter espessuras muito uniformes, e as peas ficam muito limpas e ss. Para um bom resultado deste sistema necessrio dispor de uma instalao perfeita e fazer ensaios suficientes at conseguir um rendimento e uma produo aceitveis.
105 Bibliogria n2, pginas 131 a 133. 63 Imagem 45 - Mquina de centrifugao horizontal
Fonte: Stio de Internet n5.
a) Equipamentos de centrifugao
Uma mquina de fundio por centrifugao horizontal baseia a produo de um fundido em quatro caractersticas que deve executar com preciso e de uma forma sistemtica: A velocidade de rotao da moldao tem de ser regulvel; A mquina tem de possuir uma forma de espalhar o metal em fuso na moldao rotativa; A velocidade de derramamento do metal deve ser constante, por forma a evitar variaes na espessura do fundido; A mquina deve permitir a extraco do fundido.
b) Moldaes utilizadas em fundio por centrifugao
As moldaes so essencialmente constitudas pela carapaa exterior (a moldao propriamente dita), canal de fundio (o equivalente ao gito), cilindros de rotao (nos quais a moldao colocada e que lhe transmitem o movimento de rotao) e cabeas de topo (que impedem o escoamento do metal lquido para fora da moldao). Os moldes tm arrefecimento por vaporizao de gua, cujos fluxos podem ser orientados de forma a obter-se uma refrigerao selectiva. Podem ser utilizados diversos tipos de moldes de acordo com as caractersticas geomtricas dos fundidos a obter, de acordo com a quantidade de peas a produzir e consoante os metais que sero utilizados. Os moldes podem classificar-se em permanentes, que englobam moldes em grafite, cobre e ferro fundido, e em moldaes metlicas com partculas de areia.
2.4.4. Fundio por centrifugao vertical
O processo de fundio por centrifugao vertical usado para produzir peas que no so simtricas e/ou cilndricas. Os processos de fundio vertical dividem-se em trs variantes: Fundio centrifugada propriamente dita Fundio semi-centrifugada Fundio sob presso devida centrifugao 64
Imagem 46 - Mquina de centrifugao vertical
Fonte: Stio de Internet n5.
a) Fundio centrifugada propriamente dita
Neste processo de fundio, a forma da superfcie da pea deriva da prpria centrifugao, sendo portanto cilndrica e de espessura determinada pela quantidade de material vazado. o caso dos tubos vazados por centrifugao, e que assim no necessitam de macho 106 .
Quando se faz o enchimento, o material tende a ficar imvel por inrcia e, s por atrito que a moldao lhe vai comunicando um momento cintico. Por isso, quando se faz o vazamento, a velocidade tem de ser bem controlada para assim garantir que o metal agarre imediatamente s paredes. De facto, se a velocidade de rotao for excessiva, o metal lquido em vez de rodar com o molde, escorre sem o acompanhar na rotao 107 .
b) Fundio semi-centrifugada
Neste caso, a forma do fundido dada essencialmente pela moldao e a centrifugao destina-se apenas a assegurar uma presso superior do que a presso devida altura da coluna lquida esttica (originada pelo peso prprio do metal). o caso das rodas vazadas em fundio semi-centrifugada 108 .
Este processo de fundio distingue-se dos outros dois tipos pelo facto de o eixo de rotao ser exterior pea.
Tal como nos outros processos, necessrio garantir o equilbrio em rotao, pois se tal no suceder, surgem vibraes que retiram qualidade aos fundidos.
A condio ideal a de haver equilbrio antes do vazamento; isto exige que os moldes sejam simtricos ou que sejam vazados simultaneamente em peas iguais e dispostas simetricamente. Se tal no for possvel, utiliza-se um dispositivo com contrapeso que equilibre a moldao. Como neste ltimo caso no se pode equilibrar a simultaneamente a moldao vazia e a moldao cheia, deve procurar-se ento o equilbrio quando est cheia, com o metal a solidificar, pois nessa altura que se devem evitar vibraes.
Outro ponto a considerar a escolha das ligas, pois nem todas so adequadas ao vazamento por centrifugao. No o so, por exemplo, quando algum dos seus elementos tem densidade muito diferente, caso em que aqueles tendem a separar-se, ficando os mais densos nas zonas de maiores dimetros. o caso da maior parte dos metais brancos. No caso dos metais no adequados para centrifugao, o resultado obtido caracteriza-se pelo facto de o interior das peas ficar mais macio. As segregaes por diferenas de densidade podem ser um problema em ligas que contenham elementos de ligas imiscveis ou pesados 109 .
109 Bibliografia n5, pgina 176. 66 2.4.5. Exemplos de aplicaes
Imagem 48 - Tubos em alumnio
Fonte: Stio de Internet n8. 67 2.5. Vazamento no estado semi-lquido ou Squeeze Casting
O processo "Squeeze Casting" consiste na obteno de um fundido a partir da solidificao, sob presso, de um metal fundido, no interior de uma moldao metlica, a qual est aplicada nos pratos de uma prensa de abertura/fecho de eixo vertical. A diferena entre este processo e o de fundio injectada consiste fundamentalmente no facto de a injeco no ser efectuada sob presso (ver Imagem 49).
A presso aplicada e o contacto do metal lquido com as paredes metlicas da moldao, produzem um rpido arrefecimento e solidificao, conseguindo-se um fundido com caractersticas mecnicas semelhantes s dos produtos obtidos por forjamento.
Por outro lado, uma vez que o deslocamento sofrido pelo metal no interior da moldao (por efeito de aplicao da presso) muito pequeno, no se colocam problemas de fluidez. Deste modo, a quantidade de ligas que possvel utilizar neste processo muito superior das utilizadas nos demais processos de fundio. Com efeito, esta caracterstica permite, por exemplo, a utilizao de ligas habitualmente destinadas a extruso, as quais apresentam normalmente propriedades mecnicas bastantes superiores s ligas destinadas exclusivamente a fundio 110 .
Imagem 49 - Processo de "squeeze casting"
Fonte: Bibliografia n14.
No processo "Squeeze Casting", mais que em qualquer outro processo de fundio, possvel a obteno de fundidos totalmente isentos de porosidades de gs ou defeitos de solidificao.
A sequncia de obteno de uma pea pelo processo "Squeeze Casting" a seguinte 111 : i) Execuo de duas meias moldaes e montagem nos pratos da prensa de fecho; ii) Pr-aquecimento das moldaes; iii) Pintura das moldaes;
110 Bibliografia n14. 111 Bibliografia n14. 68 iv) Vazamento do metal lquido na cavidade da moldao inferior; v) Fecho da moldao, causando a pressurizao do metal lquido no seu interior; vi) Solidificao do fundido; vii) Abertura da moldao e extraco do fundido.
O ciclo produtivo , naturalmente, constitudo apenas pelas operaes iii) a vii). No entanto, a operao iii) no normalmente efectuada em todos os ciclos, pelo que em produo contnua, aps extraco do fundido (passo vii), retoma-se o ciclo no passo iv), correspondente ao vazamento do metal na cavidade da moldao.
Imagem 50 - Mquina de "squeeze casting"
Fonte: Stio de Internet n5.
2.5.1. Parmetros de Squeeze casting
So vrias os factores que comandam o processo "Squeeze Casting" e so responsveis pela qualidade do produto final. Esses factores so enumerados e analisados de seguida 112 :
i) Volume de metal
essencial o controlo do volume de metal lquido vazado na moldao, uma vez que ele tem influncia directa na preciso dimensional dos fundidos obtidos. O vazamento efectuado automaticamente por um dispositivo munido de um doseador.
ii) Temperatura de vazamento do metal
A temperatura de vazamento a utilizar depende do tipo de liga e da geometria do fundido a obter. No entanto, como regra geral, ela de apenas 6 a 50 graus Celsius acima da temperatura de fuso da liga metlica.
112 Bibliografia n14. 69
iii) Temperatura da moldao
A temperatura da moldao controlada por processos idnticos aos descritos noutros captulos referentes moldao metlica. Neste processo, a temperatura ideal de trabalho da coquilha situa-se entre 200 e 400C, dependendo do tipo de pea e liga utilizada.
iv) Presso aplicada
A presso aplicada pela prensa de fecho depende da liga utilizada, geometria do fundido e propriedades mecnicas desejadas para o mesmo. Na generalidade dos casos utilizam- se presses (de compactao) compreendidas entre 50 e 150 MPa.
v) Tempo de aplicao da presso
O tempo de aplicao da presso varia entre 30 e 120 segundos, dependendo da geometria do fundido.
semelhana do que se verifica para as mquinas utilizadas na Fundio Injectada, os equipamentos utilizados neste processo so totalmente automticos, com possibilidade de actuao/regulao directa dos vrios parmetros que comandam o processo.
Imagem 51 - Crter ( esquerda) e bielas ( direita) em alumnio
Fonte: Stio de Internet n9.
Imagem 52 - Cubos de rodas de motos e apoio para o p em alumnio
Fonte: Stio de Internet n9.
70 2.6. Outros processos de fundio em moldaes permanentes
Existe uma srie de outros processos de fundio em moldaes permanentes para alm dos quatro anteriormente referidos (e respectivas variantes). No entanto, conforme j foi referido no final do ponto 0, a natureza deste relatrio obriga conteno. Assim, apenas dois outros processos sero aqui abordados de forma muito breve: o vazamento contnuo e o slush casting.
2.6.1. Vazamento contnuo e semi-contnuo 113
J em 1846 uma patente tinha sido registada para um mtodo de produo contnua de folhas metlicas directamente a partir do metal lquido. No entanto, s em 1943 que a primeira mquina de produo de lingotes por vazamento contnuo foi instalada.
Segundo este processo, o metal lquido vertido continuamente a partir de um cadinho especial para dentro de uma moldao metlica vertical (geralmente com cerca de um metro de altura) com a seco pretendida para o produto final. A moldao, normalmente contruda em cobre e/ou ao espessos, arrefecida por um fluxo contnuo de gua, a qual escorre pelas suas paredes exteriores at uma espcie de caleira onde recolhida para reciclagem.
Imagem 53 - Esquema de fundio contnua vertical
Fonte: Stio de Internet n7.
No incio do vazamento uma base postia colocada dentro da moldao. medida que o metal vai solidificando dentro da moldao, vai sendo retirado pela sua parte inferior, e vai servindo de base para o novo metal que vazado. A quantidade de metal vazada regulada automaticamente de forma a que o seu nvel seja constante dentro da moldao, isto , de forma a adaptar-se rapidez da solidificao e extraco da pea.
A extraco da pea (barra, lingote ou outra qualquer de seco constante) da moldao conseguida por gravidade (pela aco do seu prprio peso) e tambm atravs de rolos colocados de ambos os lados por baixo da moldao. No processo de vazamento contnuo, a pea ento vergada pela aco de rolos at posio horizontal, sendo posteriormente cortada em segmentos de comprimentos regulares. Por outro lado, no
113 Bibliografia n8, pginas 180 e seguintes. 71 processo de vazamento semi-contnuo, o metal vertido at a pea atingir uma determinada dimenso vertical. Nessa altura interrompe-se o vazamento do metal, a pea extrada, a base postia iada at sua posio original dentro da moldao e todo o processo recomea.
Imagem 54 - Fundio contnua
Fonte: Stio de Internet n7.
Este processo tem o inconveniente de expor excessivamente o metal ao ar, inclusivamente no momento em que ele vazado e posteriormente quando comea a solidificar, originando defeitos de oxidao nas peas. Melhoramentos subsequentes foram introduzidos no sentido de evitar este efeito. Um desses melhoramentos foi a criao de um sistema fechado que permitia a conduo do metal desde o cadinho at ao interior da moldao atravs de canais de alimentao.
Atravs do mtodo de vazamento contnuo possvel obter peas com boas propriedades mecnicas, muito homogneas, numa grande variedade de ligas metlicas, incluindo ferro fundido e mesmo alguns tipos de ao.
2.6.2. Slush casting 114
O slush casting um mtodo muito simples de obteno de peas ocas sem a necessidade de utilizao de machos. Este mtodo adapta-se especialmente bem produo de pequenos objectos ornamentais como esttuas, trofus, bases de candeeiros, brinquedos e outros.
Imagem 55 - Esquema representativo de "slush casting"
Fonte: Stio de Internet n8.
114 Bibliografia n8, pginas 184 e seguintes. 72
As moldaes podem ser construdas em bronze, ferro fundido ou gesso, conforme a liga a vazar. So divididas em duas ou mais partes e montadas em dispositivos que permitam a sua rotao, por forma a ficarem invertidas verticalmente. So pr- aquecidas por forma a evitar a solidificao demasiado rpida do metal, impedindo o correcto preenchimento de toda a sua cavidade (ver ponto 2.1.4).
A liga metlica vazada pode ser de alumnio, mas normalmente de metais de ponto de fuso mais baixo, como o zinco, o estanho e o chumbo.
Dado que normalmente no existem sistemas de ventilao, o vazamento inclinado, por forma a permitir que o ar saia de dentro da cavidade da moldao (ver ponto 2.2.2).
Depois de vazado, o metal solidifica progressivamente a partir das paredes da cavidade. Ele permanece no interior da moldao at que esta pelcula solidificada atinja a espessura desejada. Nessa altura a moldao virada ao contrrio e o metal que ainda se encontra no estado lquido escorre para uma bacia, para posterior reaquecimento e reutilizao.
73 : :: : : :: : . .. . . .. . C CC C C CC C c cc c c cc c m mm m m mm m p pp p p pp p a aa a a aa a r rr r r rr r a aa a a aa a c cc c c cc c
c cc c c cc c : :: : : :: : n nn n n nn n t tt t t tt t r rr r r rr r : :: : : :: : p pp p p pp p r rr r r rr r c cc c c cc c c cc c c cc c : :: : : :: : s ss s s ss s s ss s s ss s c cc c c cc c s ss s s ss s d dd d d dd d : :: : : :: :
v vv v v vv v a aa a a aa a z zz z z zz z a aa a a aa a m mm m m mm m : :: : : :: : n nn n n nn n t tt t t tt t c cc c c cc c : :: : : :: : m mm m m mm m m mm m m mm m c cc c c cc c / // / / // / d dd d d dd d a aa a a aa a c cc c c cc c c cc c c cc c : :: : : :: : s ss s s ss s
p pp p p pp p : :: : : :: : r rr r r rr r m mm m m mm m a aa a a aa a n nn n n nn n : :: : : :: : n nn n n nn n t tt t t tt t : :: : : :: : s ss s s ss s : :: : : :: : c cc c c cc c u uu u u uu u t tt t t tt t r rr r r rr r c cc c c cc c s ss s s ss s m mm m m mm m : :: : : :: : t tt t t tt t c cc c c cc c d dd d d dd d c cc c c cc c s ss s s ss s d dd d d dd d : :: : : :: :
f ff f f ff f u uu u u uu u n nn n n nn n d dd d d dd d i ii i i ii i c cc c c cc c
c cc c c cc c
Os materiais em que so contrudas as moldaes permanentes so muito menos refractrios que os materiais utilizados noutro tipo de moldaes (como, por exemplo, a areia). Assim, as ligas metlicas neles vazadas arrefecem muito mais rapidamente, dando origem a peas com melhores caractersticas mecnicas valores especficos para a tenso de ruptura e para a ductilidade so assim consideravelmente mais elevados que os das peas com a mesma composio obtidas por fundio em areia 115 . Alm disso, uma vez que as moldaes so normalmente metlicas e so bastante estveis, as peas fundidas com elas obtidas possuem graus de preciso e de exactido dimensionais mais elevados que as peas obtidas atravs de outros processos de fundio. Outra vantagem do vazamento em moldaes permanentes a potencial melhoria da atmosfera da fundio, dado que muitas das poeiras e dos fumos normalmente associados ao vazamento e destruio das moldaes de areia so eliminados 116 .
O custo do fabrico das moldaes permanentes por fundio e/ou maquinagem normalmente muito elevado e a sua amortizao deve ser imputada s peas com elas produzidas. Assim, um requisito essencial para a fundio com moldaes permanentes a produo de um nmero de peas relativamente elevado. Outra limitao deste processo a relativa dificuldade de realizao de posteriores alteraes moldao 117 .
A fundio com moldaes permanentes, ao contrrio de outras tcnicas de fundio, tem um leque de ligas que podem ser vazadas relativamente restrito. Esta condicionante resulta da limitada capacidade das moldaes para suportarem o contacto intermitente com ligas metlicas de elevadas temperaturas de fuso. Alm disso, a liga vazada deve solidificar sem partir, apesar das foras que resultam da contrao da pea dentro do molde metlico 118 .
115 Bibliografia n3, pgina 593. 116 Bibliografia n8, pginas 83 e 84. 117 Bibliografia n8, pgina 84. 118 Bibliografia n3.. 74 Quadro 6 - Comparao de diversos mtodos de fundio (aproximada e dependente do metal vazado) Areia verde Moldaes permanentes Die casting Sand-Shell CO2-core casting Cermica e investment casting Custo relativo em quantidade Baixo Baixo O mais baixo Mdia a alto O mais alto Custo relativo em pequenas sries O mais baixo Alto O mais alto Mdio a alto Mdio Peso das peas fundidas at 1 tonelada 100 libras 30 libras shell- 250lb, co2- lb a toneladas 100 lb Thinnest section castable, inches 1/10 1/8 1/32 1/10 1/16 Tolerncia dimensional tpica, inches 0.012 0.03 0.01 0.01 0.01 Acabamento superficial Mdio a bom Bom O melhor shell bom co2 - mdio Muito bom Propriedades mecnicas Boas Boas Muito boas Boas As melhores Facilidade de fundio de peas complexas Mdia a boa Mdia Boa Boa A melhor Facilidade de alterao do design na produo A melhor Fraca A pipor Mdia Mdia Gama de ligas que podem ser vazadas Qualquer Ligas de cobre e outras, preferencialme nte de baixo ponto de fuso Ligas de alumnio e outras pref. de baixo ponto de fuso Qualquer Qualquer Fonte: Bibliografia n8, pgina vi.
So vrios os factores importantes que afectam a seleco do processo de fundio, entre eles [8] : Quantidade de fundidos requerida Projecto do fundido Tolerncias requeridas Complexidade Especificao do metal Superfcie final requerida Custo das ferramentas Economia da maquinao versus custo dos fundidos Limites financeiros no capital de custos Requerimentos de entrega
De seguida, apresentam-se algumas tabelas que demonstram o potencial dos processos de fundio, com base na natureza da liga, no tamanho da srie, no peso mximo do cacho e complexidade do fundido.
75 Quadro 7 - Tabela de seleco do processo de fundio com base na natureza da liga Processo de Moldao Ferros Fundidos Aos Ligas de Cobre Ligas de Alumnio Ligas de Magnsio Ligas de Zinco Areia verde mo muito usado muito usado muito usado muito usado muito usado muito usado Areia verde mquina muito usado muito usado muito usado muito usado muito usado muito usado Moldao rgida em areia machos muito usado muito usado muito usado Possvel Possvel No empregue Shell muito usado muito usado muito usado muito usado No empregue No empregue Cera perdida possvel muito usado Possvel pouco usado Possvel No empregue Lost Foam muito usado muito usado Raro muito usado Possvel possvel Coquilha por gravidade pouco usado No empregue muito usado muito usado muito usado muito usado Baixa presso no empregue No empregue pouco usado muito usado muito usado possvel Depresso no empregue No empregue muito usado muito usado muito usado muito usado Fundio injectada no empregue No empregue Raro muito usado muito usado muito usado Centrifugada muito usado muito usado muito usado Raro No empregue No empregue Fonte: Bibliografia n14.
Quadro 8 - Seleco do processo com base no tamanho mnimo da srie Processo de Moldao Ferros Fundidos Aos Ligas de Cobre Ligas de Alumnio Ligas de Magnsio Ligas de Zinco Areia verde mo unidade unidade Unidade Unidade Unidade unidade Areia verde mquina 50 50 50 50 50 50 Moldao rgida em areia machos unidade unidade Unidade Raro 10 a 50 no empregue Shell 500 a 1000 500 a 1000 500 500 No empregue no empregue Cera perdida 500 a 1000 50, ao ligado no empregue 50 100 no empregue Lost Foam 1 1 1 1 no empregue no empregue Coquilha por gravidade 250 a 1000 No empregue 200 a 300 500 500 500 Baixa presso no empregue No empregue 200 a 1000 500 500 500 Depresso no empregue No empregue 2000 2000 5000 2000 Fundio injectada no empregue No empregue Raro 5000 5000 5000 Centrifugada 200 a 1000 200 a 1000 200 a 1000 no empregue no empregue no empregue Fonte: Bibliografia n14. 76 Quadro 9 - Seleco do processo com base no peso mximo do fundido (Kg) Processo de Moldao Ferros Fundidos Aos Ligas de Cobre Ligas de Alumnio Ligas de Magnsio Ligas de Zinco Areia verde mo 800 a 1000 40 a 50 1000 2000 700 30 Areia verde mquina 500 40 a 100 200 200 100 100 Moldao rgida em areia machos sem limite sem limite sem limite pouco empregue sem limite pouco empregue Shell 100 100 5 a 30 20 pouco empregue pouco empregue Cera perdida 20 25 pouco empregue 10 1,5 pouco empregue Lost Foam sem limite sem limite pouco empregue sem limite pouco empregue pouco empregue Coquilha por gravidade 50 a 100 No empregue 5 60 10 a 100 (nodos) 10 Baixa presso no empregue No empregue 2 30 a 50 10 no empregue Depresso no empregue No empregue 5 30 a 50 15 30 a 50 Fundio injectada no empregue No empregue Raro 20 20 20 Centrifugada tubos at 8000 tubos at 8000 600 no empregue no empregue no empregue Fonte: Bibliografia n14.
Quadro 10 - Seleco do processo de fundio com base na espessura (mm) mnima da parede do fundido Processo de Moldao Ferros Fundidos Aos Ligas de Cobre Ligas de Alumnio Ligas de Magnsio Ligas de Zinco Areia verde mo 3,5 5 2,5 a 3 3 a 4 4 2 Areia verde mquina 3,5 5 2,5 a 3 3 a 4 4 2 Moldao rgida em areia machos 3,5 5 2,5 a 3 pouco empregue 3,5 pouco empregue Shell 2,5 3 4 3 no empregue no empregue Cera perdida 1,5 a 2 0,1 a 1 pouco empregue 0,8 a 1,5 1,5 a 5 pouco empregue Lost Foam 5 8 no empregue 3 no empregue no empregue Coquilha por gravidade 3 No empregue 3 2,5 a 3 3 a 3,5 1,5 a 2 Baixa presso no empregue No empregue 3 3 a 4 3,5 a 4 no empregue Depresso no empregue No empregue 2 a 4 1,5 a 3 1 a 3 0,8 a 2 Fundio injectada no empregue No empregue Raro 0,5 1 1 Centrifugada 2 0,5 5 no empregue no empregue no empregue Fonte: Bibliografia n14.
77 C C / / c c s s s s a a r r i i c c
Cmara fria Diz-se dos sistemas de alimentao de moldaes permanentes em mquinas de fundio injectada, nos quais o metal vazado apenas no momento e na quantidade necessria a cada ciclo produtivo.
Cmara quente Diz-se dos sistemas de alimentao de moldaes permanentes em mquinas de fundio injectada que esto permanentemente em contacto com o metal fundido atravs de um forno de manuteno acoplado mquina.
Cavidade da moldao Volume no interior da moldao correspondente forma fmea da do molde.
Colabilidade Capacidade que um metal ou uma liga metlica tm de preencher uma moldao quando nela so vertidos no estado lquido (do francs couler, deslizar, fluir; atravs de coulabilit).
Coquilha O mesmo que moldao metlica (do francs coquille, concha, casca).
Enxertos Peas colocadas na cavidade da moldao com o objectivo obter localmente propriedades diferentes das do material injectado 119 .
Fundio (1) Processo que permite a obteno de peas a partir de metal lquido, vazado numa cavidade no interior de uma moldao. (2) Acto ou efeito de fundir os metais e as suas ligas. (3) O mesmo que fundido. (4) Oficina onde se realiza a fundio.
Fundio injectada Processo de fundio em moldaes permanentes metlicas, no qual a liga metlica forada a entrar na cavidade da moldao sob o efeito de alta presso.
Fundio por evaporao do modelo Processo de fundio em moldaes de areia, no qual o modelo constitudo por espuma de poliestireno expandido, o qual no retirado da moldao, libertando a cavidade atravs de decomposio pelo metal fundido.
Fundido Pea obtida por fundio.
Imprensos (1) Na moldao, apoios para o suporte dos machos. (2) No molde, salincias para criar os imprensos na moldao.
Macho Acessrio amovvel da moldao, perecvel ou no, utilizado normalmente para a obteno de formas interiores, embora possa tambm ser utilizado para obter formas exteriores (quando tornam difcil a desmoldao da pea).
119 Os enxertos ficam incrustados no fundido. 78
Maquinagem Processo de obteno de uma pea por subtraco de material.
Meia-moldao Cada uma das metades da moldao separadas entre si pelo plano de apartao.
Meio-molde Cada uma das metades do molde, sempre que este dividido pelo plano de apartao, por forma a gerar as meias-moldaes.
Minga Sobredimensionamento do molde e respectiva cavidade na moldao para compensar a contraco do fundido no estado slido.
Modelo O mesmo que molde 120 .
Moldao (1) Conjunto de elementos que limitam a cavidade que dar origem pea fundida. (2) Operao de moldar.
Molde (1) Ferramenta com forma prxima da pea fundida que permite a obteno da moldao. (2) No contexto das moldaes permanentes metlicas, o mesmo que moldao.
Plano de apartao Plano segundo o qual a moldao dividida em duas metades (meias-moldaes).
Rechupe Macroporosidade que se traduz por um oco numa determinada zona da pea.
Sada Inclinao na parede da moldao ou do molde perpendicular ao plano de apartao que permite a remoo mais fcil da pea fundida.
Sobre-espessura Sobredimensionamento do molde e da respectiva cavidade da moldao que origina um excesso de material na pea fundida, para que esta possa ser posteriormente maquinada. Utilizada para obteno de grandes precises dimensionais nas superfcies em questo.
Vazamento sob presso O mesmo que fundio injectada.
Termos em ingls: - die casting o mesmo que fundio injectada; - EPC Evaporative Pattern Casting, o mesmo que lost foam; - gravity die casting ou permanent mould casting moldao em coquilha por gravidade; - lost foam o mesmo que fundio por evaporao do modelo; - low pressure die casting fundio por vazamento sob baixa presso; - pressure die casting fundio injectada ou por vazamento sob presso; - Replicast processo de fundio que combina caractersticas dos processos EPC e investment casting. O modelo utilizado de poliestireno espandido, o qual envolvido por uma camada cermica. O conjunto aquecido para
120 No confundir com moldao. 79 volatilizar o modelo e endurecer a carapaa cermica. Por fim, por forma a garantir uma maior estabilidade da carapaa, esta inserida numa moldao de areia compactada por vibrao e posteriormente por vcuo durante o vazamento 121 ; - slush casting fundio de peas ocas sem o uso de machos atravs da inverso da moldao antes da solidificao completa do fundido e consequente extraco do metal lquido excedentrio. - squeeze casting fundio de ligas metlicas no estado semi-lquido, com vazamento presso atmosfrica e solidificao sob presso;
121 Bibliografia n3, pgina 661. 80
. .. . . .. . / // / / // / c cc c c cc c n nn n n nn n t tt t t tt t : :: : : :: : s ss s s ss s d dd d d dd d : :: : : :: : i ii i i ii i n nn n n nn n f ff f f ff f c cc c c cc c r rr r r rr r m mm m m mm m a aa a a aa a c cc c c cc c
c cc c c cc c
4.1. Bibliografia
1. ALLSOP, D. F. e KENNEDY, D., Pressure Diecasting Part 2, The Technology of the Casting and the Die, Pergamon Press, Oxford, 1983. 2. ALONSO, Oscar Schutze, Tratado Prtico de Moldeo y Fundicin, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 1972. 3. BEELEY, Peter, Foundry Technology, Butterworth-Heinemann, Oxford, 2001. 4. Commission Nationale de la Formation Professionnelle du Syndicat Gnral des Fondeurs de France, Technologie de la Fonderie en Moules Mtalliques, ditions Techniques des Industries de la Fonderie, Paris, 1984. 5. FERREIRA, Jos M. G. De Carvalho, Tecnologia da Fundio, Fundao Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1999. 6. HEINE, R. W., LOPER, C. R., ROSENTHAL P. C., Principles of metal casting, McGraw-Hill, Nova Iorque, 1967. 7. KAYE, Alan e STREET, Arthur, Die Casting Metallurgy, Butterworths, Londres, 1982. 8. KOTZIN, Ezra L., Metalcasting & Molding Processes, American Foundrymens Society, Illinois, 1981. 9. LOURENO, Nuno, MOURA, Rui, Fundio injectada, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, 2001. 10. MAGALHES, Barbedo, Sebenta de Tecnologia de Fundio, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, 1998. 11. MESQUITA, Adolfo, Tecnologia da fundio de ligas de alumnio, Ministrio da Economia/Instituto Nacional..., Lisboa, 1971. 12. MOUTINHO, Jorge, Parmetros de controlo do processo de fundio injectada. Seminrio, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, 2001. 13. PINTO, Carla, FERNANDES, Ricardo, Fundio em coquilha, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, 2001 14. RIBEIRO, Carlos, Sebenta de Fundio II, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, 2003. 15. UPTON, B., Pressure Diecasting Part 1, Metals, Machines, Furnaces, Pergamon Press, Oxford, 1982. 16. Sem autor, Analysis of Casting Defects, American Foundrymens Society, Illinois, 1994. 17. Sem autor, Metals handbook: Casting, volume 15, ASM International, nona edio, 1998. 18. Associao Portuguesa de Fundio, Fundio, n225, Publindstria, Porto, 2002.
81 4.2. Internet
1. The Bronze Age Foundry Dave Chapman - http://www.bronzeagefoundry.freeserve.co.uk/palstaveaxe.htm 2. Waste, the Law and You Central & West Lancashire Chamber of Commerce and Industry http://www.environet21.org.uk/wly/case_links.html 3. Steel Founders Society of America http://www.sfsa.org/sfsa/glossary/cstgloss.html 4. Coniex Portugal http://www.coniex.pt/equipamentos/fundicao/urpe.html 5. Hayes Lemmerz International - Equipment & Engineering, Inc. http://equipment.hayes-lemmerz.com/index.html 6. http://www.ashworth-diecasting.co.uk/gravity.html 7. http://www.bec-group.com/vvel_contcasting.htm 8. http://bgtsunsparc.me.uiuc.edu 9. http://www.euro.net/concepts/industry.html
Imagens da capa retiradas de: Waste, the Law and You Central & West Lancashire Chamber of Commerce and Industry http://www.environet21.org.uk/wly/case_links.html (vazamento de metal fundido); Coniex Portugal http://www.coniex.pt/equipamentos/fundicao/urpe.html (mquina de injeco de cmara quente).