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Processos orgânicos

industriais
Elton Simomukay

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

> Definir processo químico.


> Identificar as etapas dos processos químicos.
> Categorizar processos orgânicos.

Introdução
A indústria química é a responsável pela transformação de matérias-primas cuja
composição química possibilita a criação de diversos insumos e produtos que
facilitam nossa vida. Por isso, é necessário um processo capaz de realizar essas
transformações da maneira mais produtiva e sustentável possível. Inúmeras
operações físicas e químicas estão presentes nos processos químicos sejam de
produção orgânica, sejam de produção inorgânica.
Neste capítulo, você vai estudar as reações químicas e os processos quími-
cos, distinguindo os processos inorgânicos dos orgânicos, além de conhecer as
principais indústrias do segmento da química orgânica, como as petroquímicas,
carboquímicas, farmacêuticas e de polímeros.

Processos químicos
Reação química é um processo que resulta na interconversão de compostos
químicos (INTERNATIONAL UNION OF PURE AND APPLIED CHEMISTRY, 1987).
Em tempos remotos, muitas reações químicas ocorreram e possibilitaram
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o surgimento de substâncias que, ao longo do tempo, foram descobertas


e utilizadas pelo homem para melhorar a sua vida. Como exemplo, temos o
desenvolvimento metalúrgico nas eras denominadas como Idade do Cobre,
Idade do Bronze e Idade do Ferro, além das descobertas do fogo e do cozi-
mento, das propriedades curativas e aromáticas das plantas, entre outras.
A palavra-chave para tudo isso é “transformação”, o que explica o termo
interconversão na definição da IUPAC.
Historicamente, as civilizações antigas descobriram muitos processos
químicos de transformação, como a fabricação de vidro, bebidas fermentadas,
papel, medicamentos, metais e cerâmicas, mas sempre de forma artesanal e
com pouco volume de produção. Somente com a Revolução Industrial é que
a humanidade começou a ter uma produção em maior quantidade de muitos
produtos químicos. Os produtos inorgânicos começaram a ser produzidos antes
dos orgânicos, como o ácido sulfúrico pela câmara de chumbo e o carbonato
de sódio pelo processo Le Blanc. O primeiro composto orgânico sintetizado
foi a ureia, em 1828, por F. Wohler, mas só foi produzido em escala industrial
em 1870, por Bassarow, por meio da reação de dióxido de carbono e amônia
conforme (SOUSA; ARIAS; CÓRDOBA, 2018). Em seguida, muitas descobertas
impulsionaram a química orgânica, como a extração do querosene do pe-
tróleo, em 1853, e a criação da primeira empresa petrolífera dos Estados
Unidos, em 1854, a The Pennsylvania Rock Oil Company (WILBRAND, 2018). Em
1856, William H. Perkin desenvolveu a malveína, primeiro corante sintético
descoberto (COVA; PAIS; MELO, 2017).

A malveína foi descoberta por Perkin acidentalmente quando ele


estudava a síntese do quinino, obtendo o primeiro corante sintético,
de cor púrpura, formada por uma mistura de substâncias orgânicas encontradas
no alcatrão do petróleo.

O desenvolvimento do petróleo também trouxe inúmeras possibilidades


de síntese e a criação de novos insumos e produtos, como os plásticos. Essa
evolução de descobertas de novas substâncias químicas, novos materiais e
produtos químicos exigiu uma evolução também no processamento químico.
O processo químico está associado a uma transformação de matéria-
-prima interligada a uma reação química. No entanto, ao contrário do que
se pode pensar, não são apenas transformações químicas que ocorrem nas
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indústrias químicas. Diversas operações físicas, como redução de tamanho de


partícula, evaporação e secagem, são frequentes na fabricação de um produto
químico. Felder e Rousseau (2005) e Shreve e Brink Junior (1994) apresentam
uma definição mais relacionada à engenharia e à produção industrial. Essa
visão foca a matéria-prima, seja de origem natural, seja de origem sintética,
que tem uma composição química com propriedades adequadas para serem
transformadas em produtos químicos por meio de conversões químicas
(processo unitário) ou transformações físicas (operações unitárias).
Em virtude da grande quantidade de matérias-primas, podemos dife-
renciá-las de vários modos, como de origem natural e sintética, orgânicas e
inorgânicas, entre outras.
Vamos dar atenção à diferença entre materiais orgânicos e inorgânicos.
Observe o Quadro 1.

Quadro 1. Diferenças entre compostos orgânicos e inorgânicos

Composto orgânico Composto inorgânico

Em geral, são de origem biológica ou Tem origem mineral, sem necessariamente


hidrocarbonetos e outros produtos conter carbono, e são constituídos por áto-
químicos à base de carbono, muitas mos de oxigênio, silício, alumínio, ferro, cálcio,
vezes formando anéis e cadeias. sódio, potássio e magnésio, entre outros.

Fonte: Adaptado de Speight (2016).

Tradicionalmente, os compostos do carbono ligados ao hidrogênio e bio-


lógicos ficaram associados à indústria dos processos orgânicos. No entanto,
deve-se ter em mente que muitos compostos inorgânicos, como ácidos e ca-
talisadores metálicos, são empregados na produção de compostos orgânicos,
assim como o contrário. Não se pode, portanto, isolar um segmento do outro.

Os elementos químicos podem estar presentes tanto em compostos


orgânicos quanto em compostos inorgânicos. É importante diferenciá-
-los, principalmente em casos como na análise de solos. O carbono orgânico
normalmente está presente no húmus, enquanto os minerais, como o carbonato
de cálcio e a dolomita, além de gases, como o dióxido de carbono, compõem a
parte de carbono inorgânico.
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Etapas de um processo químico


Todo processo químico exige uma matéria-prima a ser transformada em um
produto. Essa matéria-prima, quanto ao estado físico, pode ser um sólido, um
líquido ou um gás e, quanto à origem, pode ser natural, como grãos, sementes
e minerais, ou sintética, como derivados do petróleo. A matéria-prima mais
utilizada para produção química é o petróleo. É uma fonte geradora não só de
combustíveis, mas também de derivados importantes para síntese química,
produção de polímeros e outros (GALEMBECK, 2017).

São necessários matérias-primas e processos químicos menos agres-


sivos ao meio ambiente e que gerem resíduos menos tóxicos à saúde
humana. Desde os anos 1990, as indústrias químicas têm aplicado o conceito
de química verde. Para saber mais, leia o artigo “Desenvolvimento da química
verde no cenário industrial brasileiro”, de Gomes et al. (2018).

As etapas físicas de um processo químico foram definidas como operações


unitárias por Arthur D. Little em 1915 e tiveram uma importância grande na or-
ganização industrial das empresas químicas (SANTOS et al., 2021). No Quadro 2,
estão as principais operações unitárias presentes em processos químicos.

Quadro 2. Operações unitárias mais frequentes nos processos químicos

Operação Principais finalidades

Secagem Remover umidade e ajustar teor de sólidos.

Evaporação Concentrar solução pela remoção de solvente.

Destilação Separar misturas por diferença de pontos de ebulição.

Mistura Homogeneizar componentes em formulações, agitar soluções


e dispersar sólidos em líquidos.

Cristalização Produzir sólidos em função da solubilidade.

Lixiviação Remover solutos de um sólido usando solventes líquidos.

Sedimentação Decantação por meio da força da gravidade.

Centrifugação Decantação por meio da força centrífuga.

Filtração Separar sólidos e fluidos.


(Continua)
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(Continuação)

Operação Principais finalidades

Moagem Reduzir o tamanho de partícula de sólidos.

Absorção Separar gases pela lavagem com um solvente líquido.

Adsorção Remover solutos pela adsorção em um material sólido.

Extração Separar solutos de uma mistura usando solvente que tenha


afinidade com o soluto.

Peneiramento Separar e classificar as partículas de acordo com o seu


tamanho.

Fluidização Homogeneizar, granular, reagir e fazer outras operações


usando o estado fluidizado.

Fonte: Adaptado de Rathoure, Ram e Aggarwal (2019).

Além dessas operações unitárias, existem as operações unitárias de trans-


porte de fluidos por meio de bombas hidráulicas e transporte de sólidos por
diversos meios, como transportadores pneumáticos, bem como operações
envolvendo energia, a exemplo da troca de calor e da geração de energia em
caldeiras (RATHOURE; RAM; AGGARWAL, 2019).
Já os processos unitários envolvem o emprego da reação química para a
transformação, ou seja, conversão de reagentes em produtos químicos. Os equi-
pamentos mais comuns para esse fim são os reatores químicos. Os reatores são
classificados de acordo com o seu modo de funcionamento, conforme a Figura 1.

Figura 1. Tipos de reatores químicos.


Fonte: Magnetix/Shutterstock.com.
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Os reatores do tipo batelada (STR) operam a alimentação da carga de


reagentes em volume ou massa e, depois de ajustadas as condições de ope-
ração (como pressão e temperatura), são deixados por um período transiente.
Esse tempo é necessário para que a reação ocorra. Quando as propriedades
físico-químicas são atingidas, o reator é descarregado (SANTOS et al., 2019).
Uma variação do reator batelada é o reator semi-batelada, que opera com a
adição posterior de um reagente ao longo do regime transiente especificado.
Já os reatores do tipo contínuo operam de forma intermitente com a entrada
dos reagentes, a formação dos produtos e a saída destes continuamente. Os
modelos mais comuns de reatores contínuos são o reator de tanque agitado
contínuo (CSTR), que opera como o próprio nome diz, com uma pá de agitação
em seu interior, e o reator do tipo plug flow (PFR), em que os reagentes fluem
pelo reator de formato tubular. Outros tipos de reatores muito conhecidos
são os reatores em leito fixo e os reatores em leito fluidizado, que têm muitas
aplicações, especialmente com uso de catalisadores.
Também em relação à reação que ocorre no processo unitário, muitas
indústrias adotam o nome da reação para designar o setor. Processos unitá-
rios mais comuns, de acordo com essa premissa, são nitração, halogenação,
hidrogenação, sulfonação, oxidação, combustão, dessulfuração, alquilação,
esterificação, entre outros.

Processos orgânicos
Agora, vamos conhecer alguns dos principais processos orgânicos: carboquí-
micos, petroquímicos, com polímeros e com surfactantes.

Processos carboquímicos
Os processos carboquímicos estão relacionados ao uso do carvão como fonte
de matéria-prima, seja diretamente, seja a partir de resíduos. A forma direta é a
queima do carvão mineral para a obtenção de produtos químicos ou energia. O
produto obtido é chamado de gás de síntese (syngas) e é formado por uma mistura
gasosa de composição variável de monóxido e dióxido de carbono, hidrogênio,
metano e impurezas, especialmente à base de enxofre (SIKARWAR et al., 2017).
O processo unitário mais utilizado é a reação de gaseificação com equi-
pamentos chamados de gaseificadores. Segundo Mishra, Gautam e Sharma
(2018), os gaseificadores mais comuns são o de leito fluidizado, o de leito
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móvel e o de fluxo arrastado, em que o carvão sofre a reação de gaseificação


com ar ou oxigênio em quantidades estequiométricas limitadas, para gerar
menor quantidade de dióxido de carbono, em temperaturas acima de 700°C.
Os principais produtos químicos que utilizam o gás de síntese são a produção
de combustíveis, como o metanol, a produção de amônia e as reações de
síntese, chamadas de Fischer-Tropsch.

Na década de 1920, Franz Fischer e Hans Tropsch desenvolveram


uma síntese que permite a obtenção de combustíveis líquidos pela
conversão catalítica do monóxido de carbono e do hidrogênio provenientes do
gás de síntese em compostos como olefinas inferiores, gasolina, metanol, etanol,
diesel, cera, compostos oxigenados, α-olefinas e outros produtos químicos
(CHEN et al., 2021). Alguns processos derivados da síntese de Fischer-Tropsch
são denominados (GUPTA; VELAZQUEZ-VARGAS; FAN, 2007):
„  CTC (coal to chemicals), para a obtenção de produtos químicos, como metanol,
amônia, olefinas, ácido acético e formaldeídos;
„  CTL (coal to liquid), para a produção de combustíveis líquidos;
„  SGR (syngas redox), para a produção de metanol.

Já a produção indireta reaproveita os gases gerados pela queima do uso


do carvão. Por exemplo, em siderúrgicas, o carvão é queimado para gerar o
coque, que é usado como fonte de carbono na fabricação de aços. Segundo
Ferreira (2019), os gases gerados na CSN, uma grande siderúrgica brasileira,
podem ser reaproveitados na obtenção de diversos produtos químicos. Na
primeira unidade do processo de recuperação, o alcatrão obtido do gás gerado
da coqueria é destilado, obtendo-se como matérias-primas o piche, o óleo
antracênico, o naftaleno, o óleo desinfetante e o óleo creosoto. Além disso,
na segunda unidade, é produzida a amônia anidra e, na terceira unidade, o
óleo BTX (benzeno, tolueno e xileno), amplamente usado para solventes.

Processos petroquímicos
O petróleo é uma fonte importante de matéria-prima para a indústria orgânica.
Nas petroquímicas, ocorre a separação dos mais diversos componentes do
petróleo, que variam entre hidrocarbonetos, aromáticos e outros. A Figura 2
mostra a operação unitária principal dos processos petroquímicos, a des-
tilação fracionada do petróleo para obtenção de diversas frações de seus
componentes.
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Figura 2. Destilação fracionada do petróleo.


Fonte: BlueRingMedia/Shutterstock.com.

Frações gasosas, como o gás liquefeito de petróleo (GLP), combustíveis,


como a gasolina, o diesel e a querosene, e insumos básicos para a formação de
outros produtos químicos, como a nafta, são obtidos baseados na separação
pelos seus pontos de ebulição. A destilação fracionada é somente uma etapa
de separação que compõe o processo completo, chamado refino do petróleo
(SPEIGHT, 2000). Existem, além disso, diversos processos de conversão e
tratamento para gerar produtos ou melhoria de qualidade.

O refino do petróleo nas indústrias petroquímicas envolve muitas


operações unitárias e processos unitários. Confira a seguir os mais
comuns (SPEIGHT, 2000).
„  Operações de separação: adsorção de parafinas lineares, destilação at-
mosférica e a vácuo, desasfaltação a propano, desaromatização a furfural,
desparafinação a MIBC, desoleificação a MIBC e extração de aromáticos.
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„  Processos de conversão: alcoilação, alquilação catalítica, craqueamento tér-


mico, coqueamento, craqueamento catalítico, hidrocraqueamento catalítico,
reforma catalítica e viscorredução.
„  Operações de tratamento e recuperação: hidrotratamento (HTD), tratamento
cáustico, tratamento merox, tratamento bender, tratamento DEA, recuperação
de hidrogênio e enxofre.

Polímeros
Os polímeros representam uma classe de materiais amplamente encontrados
na natureza na forma de macromoléculas de cadeias repetitivas ou sinte-
tizadas a partir de reações de polimerização de eteno, propeno, cloreto de
vinila, estireno, entre outros derivados químicos provenientes da nafta do
refino do petróleo.
Polímeros sintéticos são usados na preparação de resinas para tintas e
na fabricação de adesivos. Já os polímeros naturais podem ter uma origem
vegetal, como celulose, hemicelulose, ágar, amido, pectina, breu, goma guar e
outras gomas e resinas de plantas, como o látex da borracha. Outros polímeros
naturais são provenientes de fontes de animais, como quitina, alginatos e
quitosana (KULKARNI; BUTTE; RATHOD, 2012).
Os biopolimeros podem ser produzidos a partir de matérias-primas natu-
rais, como tubérculos que contêm amido — poliamido (PA), com a reutilização
de resíduos de biomassa, e polihidroxialcanoato (PHA), com micro-organismos
— e poliácido láctico (PLA) (MANGARAJ et al., 2019).

Surfactantes
Os surfactantes são compostos químicos, na maioria das vezes de origem
orgânica, que atuam como agentes emulsionantes, modificadores reológicos
e superficiais, agentes espumantes e dispersantes de misturas. O uso de ten-
soativos como modificadores superficiais é amplo, por exemplo, nas indústrias
de tintas, para preparação de emulsões acrílicas, fabricação de detergentes e
produtos de limpeza, e nas indústrias farmacêutica e alimentícia. Na indústria
farmacêutica, é muito importante o uso de surfactantes orgânicos para aumen-
tar a solubilidade de fármacos e melhorar a absorção dos medicamentos nos
organismos (MISHRA; GAUTAM; SHARMA, 2018). Já na indústria alimentícia, os
surfactantes à base de polissacarídeos e de moléculas pequenas anfifílicas têm
sido usados para melhorar as emulsões alimentícias (KRALOVA; SJÖBLOM, 2009).
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Outros processos
A infinidade de aplicações da química orgânica inclui diversos outros tipos de
segmentos industriais. Você pode conferir a seguir alguns exemplos.

„ Indústria farmacêutica.
„ Pesquisa, desenvolvimento e aplicação de novos insumos da natureza
e sintéticos nas empresas de cosméticos.
„ Remediação de impactos ambientais com o uso de compostos orgânicos.
„ Fermentação na indústria de alimentos.
„ Fabricação de papel.
„ Fabricação de açúcar e álcool.
„ Produção de biodiesel e outros biocombustíveis.
„ Indústria de corantes e aromatizantes.
„ Extração e refino de óleos vegetais.
„ Produção de catalisadores.
„ Produção de defensivos agrícolas.
„ Produção de explosivos.

Referências
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Leituras recomendadas
ERWIN, D. Projetos de processos químicos industriais. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.
GAUTO, M. A.; ROSA, G. Química industrial. Porto Alegre: Bookman, 2012.
HIMMELBLAU, D.; RIGGS, J. Engenharia química: princípios e cálculos. 8. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
MATOS, S. P. de. Operações unitárias: fundamentos, transformações e aplicações dos
fenômenos. São Paulo: Érica, 2015.
TOLENTINO, N. Processos químicos industriais: matérias-primas, técnicas de produção
e métodos de controle de corrosão. São Paulo: Érica, 2015.

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