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Síndrome de Down

Parte 01
• Trabalhando Conceitos

Parte 02
• Hora de Treinar o Conhecimento
Definição

✓ A Síndrome de Down (SD) ou trissomia do 21 é uma


condição humana geneticamente determinada,
✓ Alteração cromossômica (cromossomopatia) mais
comum em humanos.

Principal causa de deficiência


intelectual na população
Classificação

Categoria Q90 da Síndrome de Down:

✓ Na categoria Q90 existem os seguintes subgrupos:


• Q 90.0 - Síndrome de Down, trissomia do 21, por não
disjunção meiótica

• Q 90.1 - Síndrome de Down, trissomia do 21, mosaicismo


por não disjunção mitótica

• Q 90.2 - Síndrome de Down, trissomia 21, translocação

• Q 90.9 - Síndrome de Down, não específica.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes
de atenção à pessoa com Síndrome de Down / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed., 1. reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 60 p. : il.
Causas

✓ Idade do pai e da mãe


✓ Uso indiscriminado:
• contraceptivos orais,
• álcool,
• fumo
• substâncias químicas,
✓ Radiação
✓ “ Herança familiar”
Causas
Características

http://knoow.net/ciencmedicas/medicina/sindrome-de-down/
Características

Língua protusa
e hipotônica

Prega palmar única


Características

Orelha pequena e displásica

Pregas epicânticas
Características

Clinodactilia do 5ºdedo da mão

Distância aumentada entre


o 1º e o 2º dedos do pé
Características

Hipotonia

Frouxidão ligamentar

Pescoço: excesso de
tecido adiposo, pele
Alteração no DNPM e no crescimento físico

Com a idade a hipotonia tende a diminuir.

Movimentos lentos com pouca coordenação.

Marcha instável com base alargada.


Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes
de atenção à pessoa com Síndrome de Down / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – 1. ed., 1. reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 60 p. : il.
Complicações:

✓Cardíacos congênitos
✓Respiratórios
✓Doença do refluxo esofágico
✓Otites recorrentes
✓Apneia do sono
✓Disfunções da tiroide: obesidade
Tratamento

✓O acompanhamento por diferentes especialistas vai


depender das funções que estão comprometidas;

✓Trabalho multidisciplinar
Recomenda-se que o cuidado com a saúde da pessoa com SD
seja norteado pelas políticas públicas do Ministério da Saúde
como a Política Nacional de Humanização, Política Nacional
da Atenção Básica, Programas de Saúde da Criança e do
Adolescente, Saúde da Mulher, do Homem, do Idoso, Saúde
Mental e no Relatório Mundial sobre a Deficiência. E ainda,
que utilize os pressupostos teóricos da clínica ampliada, da
integralidade e do cuidado compartilhado, com vistas à
humanização, autonomia e protagonismo dos sujeitos nas
práticas de saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Diretrizes de atenção à pessoa com Síndrome de Down / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed., 1. reimp. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 60 p. : il.
Atuação do Fisioterapeuta

A avaliação fisioterapêutica deve focar na


avaliação cinético-funcional do indivíduo.
Atuação do Fisioterapeuta

✓Instabilidade Craniovertebral

✓Displasia Do Desenvolvimento Do Quadril

✓Instabilidade Patelo-femoral

✓Pés Planos Ou Chatos,

✓Escoliose

http://www.movimentodown.org.br/wp-content/uploads/2015/06/Instabilidade-
no-pesco%C3%A7o-jun15.pdf
Estimulação Precoce

O início da estimulação o mais precocemente


possível é de fundamental importância para
minimizar os efeitos de um possível atraso no
desenvolvimento neuropsicomotor.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Acesso: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
Estimulação Precoce

A estimulação precoce (EP), como abordagem de


caráter sistemático e sequencial, utiliza técnicas e
recursos terapêuticos capazes de estimular TODOS
OS DOMÍNIOS que interferem na maturação da
criança, de forma a favorecer o desenvolvimento
motor, cognitivo, sensorial, linguístico e social,
evitando ou amenizando eventuais prejuízos.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Acesso: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
Pref. Mauriti/CE | Sobre a estimulação precoce e os seus benefícios para as crianças
com Síndrome de Down (SD). Assinale a alternativa INCORRETA:

A) intervenção é considerada precoce quando iniciada antes que os padrões de


postura e movimentos atípicos tenham sido instalados, ou seja, a partir dos seis
meses de idade seria a época essencial para se iniciar o programa.
B) O tratamento precoce é indicado como uma forma de aumentar a interação
do organismo com o ambiente, obtendo respostas motoras próximas ao padrão
da normalidade e prevenindo a aprendizagem de padrões atípicos de movimento
e postura.
C) Os movimentos aprendidos em supino, associados com os movimentos de
prono e de lado constituem o alicerce para o desenvolvimento dos movimentos
mais refinados.
D) O trabalho em equipe interdisciplinar é de suma importância para o
desenvolvimento da criança com SD, pois cada profissional realiza uma
abordagem que envolve vários aspectos do desenvolvimento, de acordo com a
sua formação e objetivos específicos.
E) A estimulação global deve ser compreendida no sentido de que a criança é um
ser único, influenciada não só pelas suas características neuromaturacionais e
genéticas, mas pelo ambiente que a cerca. Desta forma, os profissionais
envolvidos no processo devem estar atentos para orientar os cuidadores destas
crianças a fim de que a estimulação seja continuada em casa, proporcionando
um ambiente favorável para a aquisição de suas potencialidades.

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