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Google Analytics para redatores

Uma introdução à análise dos


acessos do seu projeto de conteúdo
<Índice>
<Por que usar o Google Analytics> </03>

<Quantos acessos você tem?> </05>

<De onde vem a sua audiência> </8>

<Campanhas de rastreamento> </12>

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<Por que usar o Google Analytics>
O Google Analytics é uma ferramenta muito poderosa para o
profissional de marketing digital e pode se tornar uma arma incrível
para o redator que deseja levar seus posts para o topo das buscas.

Trata-se de uma solução completamente gratuita, oferecida pelo


próprio Google, que dá ao webmaster, analista de marketing,
desenvolvedor ou redator a capacidade de análise e diagnóstico dos
acessos de um site ou blog.

Com esse programa, dá para descobrir, por exemplo, quantos


acessos você tem por dia (e por mês, por ano, qualquer período),
de onde vêm essas visitas (Google, redes sociais, e-mail, tráfego
direto), quais suas páginas mais acessadas, quais os períodos do dia
mais movimentados em seu site, qual é o desempenho de suas
campanhas de impulsionamento e marketing e qual a efetividade
daquele link estratégico que você posicionou lá na homepage.

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Ou seja, é uma ferramenta essencial para qualquer redator que tenha
um projeto de conteúdo e que busque aumentar sua audiência.

Neste guia, vamos nos concentrar nas funcionalidades que o Redator


Hacker pode usar para obter resultados rápidos e sustentáveis.

É bom lembrar que existem muitos outros recursos que podem ser
explorados. Imagine: há cursos inteiros dedicados a essa ferramenta.

No futuro, teremos uma aula com técnicas mais avançadas para o


redator que deseja monitorar suas campanhas de marketing pelo
Analytics. Mas, por enquanto, vamos nos concentrar principalmente
no aumento dos acessos e no diagnóstico das visitas.

Para isso, antes de tudo, você precisa instalar o Analytics no seu


site. Se você ainda não tiver um site, inclua essa tarefa no job para o
desenvolvedor. O caminho mais fácil é pedir que ele adapte um tema
do Wordpress, que se encaixa bem nas suas necessidades. Hubspot é
outro caminho interessante, mas um pouquinho menos intuitivo.

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<Quantos acessos você tem?>
Se você não realizar diagnósticos de sua audiência, você nunca
saberá se sua estratégia está dando certo, se as técnicas de redação
estão promovendo o impulso necessário e se seu projeto de
conteúdo está evoluindo de fato para se tornar uma fonte de
renda estável e um veículo que gera impacto diário na vida dos
leitores.

Por isso, primeiro de tudo, você precisa entender qual é a sua


audiência hoje.

Então, abra lá o Analytics.

Logo de cara, você vai ver quantos usuários estão online naquele
momento no seu site e quantas sessões e usuários você teve nos
últimos 7 dias. Lembre-se: “sessões” significa o número de acessos,
e “usuários” significa o número de visitantes.

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Você pode alterar o período para um dia específico, por exemplo, para saber qual foi a situação exata de
seus acessos naquela data.

Além dos usuários e das sessões, você descobre a taxa de rejeição (percentual que entra no site, lê e sai
sem clicar em links) e o tempo médio da visita. Não fique triste com uma taxa de rejeição alta: ela cresce
cada vez mais, em qualquer site, principalmente por causa da busca objetiva em mobile. Mesmo assim,
quanto menor, melhor. (E para reduzi-la, ofereça links relevantes e interessantes ao longo do post.)

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Para explorar mais essas informações e conhecer melhor seu público, clique em Público.

Nessa opção, você vai descobrir sistema operacional, navegador, idioma, região e outras informações
dos seus leitores.

Essas informações do público são interessantes, mas são menos úteis do que as próximas, que estão
dentro da opção Aquisição, no menu à esquerda. É o que vamos descobrir no próximo capítulo.

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<De onde vem sua audiência?>
Esta é uma parte imprescindível da sua análise de acessos: de onde
saem esses seres que resolvem ler o seu conteúdo? Para descobrir,
você clica em Aquisição e rola a tela para baixo:

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Você pode clicar em todas essas opções para entender melhor o caminho do seu público até o seu
site. O que nos mais interessa, claro, é a busca orgânica (através do Google). Ao selecionar esse
meio, você encontra um gráfico com o desempenho de sua audiência considerando apenas os
acessos orgânicos e, abaixo, uma lista de keywords que os usuários usam para chegar ao seu site:

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Parece espetacular, não? Mas observe com atenção a primeira keyword. Opa, “not provided”, certo?
Significa que o Google, sob a argumentação de proteger a privacidade dos usuários, não fornece os
dados de keywords da maioria absoluta das buscas.

Assim, para quem deseja monitorar o desempenho das palavras-chave, é preciso recorrer a um
software pago, como o SEMRush (o qual recomendamos). Neste módulo, você encontra uma aula
sobre essa ferramenta.

Mas ainda há muitas informações relevantes por aqui. No menu à esquerda, dentro de Aquisição,
clique em origem/mídia para identificar exatamente quem mandou qual fatia do tráfego para você.

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Em Referências, também no menu esquerdo, você vê quais sites trouxeram tráfego para o seu:

Todas essas informações são úteis para você identificar quais de suas estratégias estão dando
resultado. Por exemplo, quem gasta dinheiro com redes sociais precisa monitorar de perto qual é o
desempenho de seus impulsionamentos, e uma das métricas facilmente apuráveis é o tráfego.

Volte até o menu inicial dentro de Aquisição para verificar com atenção cada fonte de acessos do
seu site, como busca orgânica, e-mail marketing, tráfego direto, redes sociais e referências.
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<Campanhas de rastreamento>
As campanhas de rastreamento fazem toda a diferença no
marketing de conteúdo. Quem gasta dinheiro para conquistar
potenciais clientes, de uma forma ou de outra, precisa conhecer
exatamente o custo de cada lead (custo por lead) e, para isso, deve
entender de onde saem suas vendas, quais anúncios possuem maior
conversão, quais posts levam mais gente para aquela página de
compra e por onde entra, de fato, o seu faturamento.

Como ressaltamos lá no início, teremos uma aula mais técnica sobre


esse assunto no futuro. Esse capítulo merece uma atenção especial,
mas certamente não faz sentido para todos os alunos.

Por isso, seremos breves neste momento e apenas indicaremos os


caminhos para quem já está mais avançado nessa área, ok?

No Analytics, o rastreamento significa criar links com parâmetros


que ofereçam dados de origem para a análise de acessos.
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Ficou confuso?

Então veja este link e reconheça o padrão dos parâmetros que ele contém:

http://blogdeviagem.redatorhacker.com/?utm_source=cta-mdl&utm_campaign=baixar-blog-de-viagem

O link acima leva o usuário para a página de download de um guia gratuito do Redator Hacker,
chamado 3 Segredos do Redator Hacker para Blogs de Viagem.

Desta maneira, http://blogdeviagem.redatorhacker.com/, o destino seria o mesmo. O que muda, então?

Essa parafernalha de letras depois do link desejado forma um sistema de parâmetros, definidos por nós,
para rastrear os acessos de um lugar específico. Esse link ali de cima é, de fato, usado pelo site Mapa de
Londres em um banner (ou CTA, Call to Action) que visa a atrair usuários de lá para descobrirem como
levar posts de seus blogs para as primeiras posições do Google. Veja:

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Cada clique no link acima é rastreado pelo Analytics (sem grande esforço). Veja o resultado clicando em
Campanhas, dentro de Aquisição:

Repare no item número 5: baixar-blog-de-viagem. Esse é o nome da campanha criada dentro dos
parâmetros configurados naquele link do banner dentro do blog.

Clicando na campanha, repare:

O parâmetro de source usado no Mapa de Londres foi o cta-mdl. Já o utilizado no outro site, Mapa do
Mundo, foi o cta-mdm. Dessa forma, eu visualizo facilmente qual dos sites enviou mais usuários para o
destino desejado naquele dia (ou semana, mês, ano).

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Esse foi um exemplo bem, bem simples, criado especificamente para que a gente apresentasse aqui
uma técnica levemente avançada de rastreamento para o redator que ainda não está tão familiarizado
com o assunto. Você pode experimentar esse tipo de tática de diversas formas:

● Monitorar cliques dentro de um site


● Monitorar cliques entre sites diferentes
● Monitorar cliques da rede social para o site
● Monitorar cliques de e-mail marketing para o site
● Monitorar cliques de site para página de vendas.

E como proceder, então? É fácil: se você quer apenas dois parâmetros (uma fonte do acesso e uma
campanha, como mostramos no exemplo), basta acrescentar este código a sua URL desejada:

?utm_source=XXX&utm_campaign=YYY

XXX é a fonte do acesso, e o YYY é o nome desejado para a campanha. Você é que escolhe esses
parâmetros: eles vão aparecer lá dentro do Analytics exatamente como você criou.

Exemplo: http://www.site.com.br/?utm_source=ANUNCIO-FACEBOOK&utm_campaign=VENDA

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Nesse exemplo da página anterior, o nome da campanha é VENDA, e a fonte do acesso é
ANUNCIO-FACEBOOK.

Mas você pode ter mais de um produto ou serviço à venda, e pode ter diferentes anúncios no Facebook.

Aí é que entram mais parâmetros na jogada. Para facilitar a história, dê uma olhada neste construtor de
URL que o próprio Google oferece:

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Com essa ferramenta, você apenas preenche os campos desejados e então recebe o link já devidamente
construído. Fácil:

Pronto, agora você já pode brincar com o “tagueamento”, ou “rastreamento”, de URLs. É normal, no
início, ficar um pouco em dúvida sobre o funcionamento dessa tática, mas nada melhor do que alguns
testes para ver, na prática, como esses dados podem ser úteis para o Redator Hacker.

Se restaram questões específicas sobre a criação de URL, acesse esta página de ajuda do Google.

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