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Departamento Nacional
Rio de Janeiro
Sesc | Serviço Social do Comércio
Departamento Nacional
2021
Sesc | Serviço Social do Comércio
Presidência do Conselho Nacional
José Roberto Tadros
Departamento Nacional
Direção-Geral
José Carlos Cirilo (interino)
1. Empresas. 2. Credenciamento. 3. Normas e Procedimentos.
4. Confederação Nacional do Comércio (Brasil). I. Título.
CDD 658.9
www.sesc.com.br
Introdução .................................................................................................................................................................................................................................................................................7
7. Conclusão ......................................................................................................................................................................................................................................................................26
Anexos ............................................................................................................................................................................................................................................................................................27
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1. Dinâmica da Arrecadação Compulsória
A Arrecadação Compulsória foi estabelecida no Regulamento do Sesc por meio do Decreto
Lei nº 61.836 de 5/12/1967 - Capítulo VIII “Dos Recursos”, cujo objetivo é ser utilizada para
o custeio dos projetos realizados nos Departamentos Regionais do Sesc. A dinâmica
da Arrecadação Compulsória está representada a seguir e seus conceito descritos logo mais.
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1.2 Deduções da Receita Compulsória
2. Formas de contribuição
A Receita Federal do Brasil arrecada as contribuições realizadas ao Sesc por meio das guias
de recolhimento Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), Guia da Previdência
Social (GPS) e Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP) que
são geradas com base na folha de pagamento das empresas do comércio de bens, serviços
e turismo. Uma vez que as guias são utilizadas com o objetivo de recolher a arrecadação
do Sesc, e a título de conhecimento, apresentamos a seguir as características de cada uma delas.
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Esse sistema consolida em uma única entrega as obrigações acessórias da área trabalhista
de uma empresa e tem ainda como objetivo uniformizar o envio das informações e combater
a sonegação. O eSocial facilita a fiscalização para o cumprimento da legislação ao cruzar
os dados da Receita Federal do Brasil, do Ministério do Trabalho, da Previdência Social
e da Caixa Econômica Federal.
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2.2 Guia da Previdência Social (GPS)
Destacamos que a GPS é um documento facilmente editável e, por isso, sua análise
isolada não valida a contribuição ao Sesc e o enquadramento da empresa ao Plano
Sindical da CNC. Apresentamos, a seguir, um modelo de GPS para conhecimento.
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2.3 Guia de Recolhimento do FGTS
e Informações à Previdência Social (GFIP)
A GFIP foi criada, em 1999, para substituir a Guia de Recolhimento do FGTS (GRF) como
um documento a ser entregue por todas as pessoas jurídicas. Assim como a GPS, a GFIP
também é uma guia frequentemente apresentada para a realização do credenciamento
no Sesc, entretanto, com a implantação do eSocial, ela será descontinuada por conta
da migração para o DARF. As duas principais funções da GFIP são:
Destacamos que a GFIP, da mesma maneira que a GPS, é um documento facilmente editável
e, por isso, sua análise isolada não valida a contribuição ao Sesc e o enquadramento
da empresa ao Plano Sindical da CNC. A seguir, apresentamos alguns modelos de Guia
de Recolhimento do FGTS para conhecimento.
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Guia de Recolhimento do FGTS (GRF)
É um regime jurídico que define as exigências e as normas que a empresa deve seguir
para exercer suas atividades, além dos benefícios a que terá direito. A natureza jurídica
de uma empresa pode ser identificada no Comprovante de Inscrição e de Situação
Cadastral, emitido no site da RFB por meio da consulta ao CNPJ da empresa, no item
“Código e descrição da natureza jurídica”.
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3.2 Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)
Toda empresa tem uma CNAE Principal, que, em geral, representa sua atividade econômica
mais relevante. A empresa pode exercer também outras atividades econômicas, as quais
são representadas pelas CNAEs Secundárias. Ambas as CNAEs podem ser identificadas
no Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral, emitido no site da RFB por meio
da consulta ao CNPJ da empresa. Ressaltamos que a atividade econômica informada
na CNAE Principal não poderá ser informada também na CNAE Secundária e vice-versa.
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• Serviço Social do Comércio (Sesc)
• Serviço Nacional de Aprendizagem e Comércio (Senac)
• Serviço Social da Indústria (Sesi)
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
• Serviço Social do Transporte (Sest)
• Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat)
• Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
• Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar)
• Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
• Salário-Educação
• Fundo Aeroviário
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EMPRESA E SERVIÇOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO OU
LABORATÓRIO DE PROFISSIONAIS LIBERAIS (pessoa jurídica) – CONSÓRCIO – AUTOESCOLA
– CURSO LIVRE – LOCAÇÕES DIVERSAS – PARTIDO POLÍTICO – EMPRESA DE TRABALHO
TEMPORÁRIO (contribuição sobre a folha de salário de seus empregados) – SOCIEDADE
COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada
neste código) – TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre
a remuneração de trabalhador avulso vinculado ao comércio – EMPRESAS DE FACTORING.
Os códigos FPAS listados aqui são os principais para o Plano Sindical da CNC. Ressaltamos
que existem empresas que não exercem essas atividades econômicas, são vinculadas
a outros FPAS, porém são elegíveis ao enquadramento ao Plano Sindical da CNC. Essas
e outras situações estão elencadas como casos particulares no item 5 deste documento.
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3.4 Grupos da Confederação Nacional do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
Há empresas que fazem parte de outros sindicatos patronais e, por consequência, não
compõem o Plano Sindical da CNC. Entretanto, devido à inexistência de braços sociais,
essas empresas podem ser inseridas no enquadramento do Plano Sindical da CNC.
Desse modo, com base nos artigos 535 e 577 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
as atividades econômicas pertencentes ao Plano Sindical da CNC são classificadas como:
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4. Processo de verificação do enquadramento
O processo de verificação do enquadramento das empresas ao Plano Sindical da CNC
deve ser realizado pela análise dos procedimentos estabelecidos nas Normas Gerais
para Credenciamento e Acesso ao Sesc. Além disso, a seguir, a representação de como ele
deve ocorrer em casos de outras orientações.
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se a empresa está enquadrada no Plano Sindical da CNC. Caso a empresa esteja
enquadrada, o credenciamento pode ser realizado na categoria trabalhador do comércio
de bens, serviços e turismo.
Se a CNAE Principal não estiver associada ao Plano Sindical da CNC, é necessário verificar
se há CNAE Secundária. Caso não exista a CNAE Secundária, o credenciamento pode ser
realizado na categoria público em geral a critério de cada Departamento Regional.
Caso nenhuma CNAE Secundária da empresa esteja vinculada ao Plano Sindical da CNC,
o credenciamento pode ser realizado na categoria público em geral a critério de cada
Departamento Regional. Se alguma CNAE Secundária da empresa estiver vinculada ao Plano
Sindical da CNC, o credenciamento pode ser realizado por meio de ação de Relacionamento
com Empresas.
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DECLARAÇÃO COM A RELAÇÃO DE EMPREGADOS
VINCULADOS À(S) CNAE(S) SECUNDÁRIA(S)
Declaro que os dados pessoais incluídos nesta declaração estão em conformidade com
as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Estou ciente que os empregados listados só poderão ser credenciados no Sesc a partir
da ação de Relacionamento com Empresas, sendo vedado o credenciamento nas Centrais
de Relacionamento do Sesc e confirmo o comprometimento em divulgar essa informação
internamente na empresa.
_____________________________, ____/____/________
Local e data
_________________________________________________________
Assinatura do responsável
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É importante ressaltar que a contribuição de uma empresa ao Sesc não assegura o seu
enquadramento ao Plano Sindical da CNC, assim como a inadimplência de uma empresa
contribuinte não deve impedir a renovação do credenciamento. Isso porque nem sempre
a verificação do enquadramento das empresas ao Plano Sindical da CNC é simples
e fatores diversos podem afetar uma análise assertiva sobre a condição das mesmas, tais
como classificação equivocada da atividade econômica, CNAEs de atividades econômicas
distintas em um mesmo CNPJ, entre outros.
5. Casos particulares
Como dito por muitas vezes, a verificação do enquadramento das empresas ao Plano
Sindical da CNC não é uma tarefa fácil. Há casos que apresentam particularidades cuja
análise deverá ser mais criteriosa. A fim de sistematizar os procedimentos em âmbito
nacional, apresentamos orientações para casos particulares por meio de exemplos práticos.
5.1 Cooperativas
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A seguir, apresentamos parte da tabela dos percentuais de contribuição para terceiros,
destacando os FPAS com os mesmos números do Plano Sindical da CNC e, em seguida,
a representação da identificação do campo “Código e descrição da natureza jurídica”
no Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral, emitido no site da RFB.
ENTIDADE OU FUNDO
FPAS
0001 0002 0004 0008 0016 0032 0064 0128 0256 0512 1024 2048 4096 TOTAL
FNDE INCRA SENAI SESI SENAC SESC SEBRAE DPC F.AEROV SENAR SEST SENAT SESCOOP %
507 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80
507
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
515 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80
515
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
523 2,50 0,20 2,70
531 2,50 2,70 5,20
540 2,50 0,20 2,50 5,20
558 2,50 0,20 2,50 5,20
566 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
566
2,50 0,20 0,30 2,50 5,50
(coop)
574 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
574
2,50 0,20 0,30 2,50 5,50
(coop)
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São exemplos de cooperativas:
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5.3 Serviços Sociais Autônomos (Entidades Terceiras)
Situação: não enquadrados no Plano Sindical da CNC, com exceção do Sesc e do Senac.
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Situação: enquadradas no Plano Sindical da CNC, desde que vinculadas ao extinto
Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (Ex-IAPC).
6. Orientações gerais
Para além da análise de casos particulares, apresentamos orientações gerais para
a sistematização, em âmbito nacional, dos procedimentos que apoiam o processo
de verificação do enquadramento de empresas ao Plano Sindical da CNC.
Mesmo que a empresa tenha CNAE Principal enquadrada ao Plano Sindical da CNC, mas
contribua de forma equivocada para outro Serviço Social Autônomo, seus funcionários
têm direito ao credenciamento no Sesc na categoria trabalhador do comércio de bens,
serviços e turismo.
Ressaltamos que o Sesc não tem autonomia para fiscalizar irregularidades advindas da
contribuição equivocada para outro Plano Sindical, porém, quando situações como essas
forem identificadas pela instituição, recomendamos que sejam encaminhadas à área
de Relacionamento com Empresas do Departamento Regional. Esse procedimento visa
orientar as empresas quanto ao correto enquadramento sindical e a estabelecer uma
boa prática de relacionamento institucional no Sesc.
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6.2 Empresas que contribuem
equivocadamente para o Sesc
Quando uma contribuição equivocada para o Sesc é identificada, por meio do processo
de verificação do enquadramento da empresa ao Plano Sindical da CNC, devemos orientar
a empresa para que seja realizado o ajuste nos documentos pertinentes ao recolhimento
das contribuições sociais. Dessa forma, o credenciamento na categoria trabalhador
do comércio de bens, serviços e turismo não poderá ser realizado.
7. Conclusão
A Atividade Relacionamento com Clientes do Sesc tem construído, nos últimos anos,
uma série de documentos institucionais, normativos e orientadores que fundamentam
a sua prática. O Manual de apoio ao enquadramento de empresas ao Plano Sindical da
CNC vem se juntar ao Modelo da Atividade Relacionamento com Clientes e às Normas Gerais
para Credenciamento e Acesso ao Sesc, em diálogo com ambos. Este documento deverá ser
utilizado constantemente como apoio ao trabalho das equipes de Relacionamento com
Clientes dos Departamentos Regionais.
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Anexos
507
INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS (frigorífico) de animal de qualquer espécie,
inclusive o setor industrial das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
suinocultura e avicultura (exceto quanto aos empregados envolvidos diretamente
com o abate – FPAS 531).
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SINDICATO OU ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DE EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO
OU EMPREGADOR, PERTENCENTE A ATIVIDADE OUTRORA NÃO VINCULADA AO ex-IAPC –
EMPRESA BRASILEIRA DE NAVEGAÇÃO (exclusivamente em relação aos tripulantes
523
de embarcação inscrita no Registro Especial Brasileiro – REB, Lei nº 9.432, de 1997
e Decreto nº 2.256, de 1997), PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO CONSTITUÍDAS
SOB A FORMA DE SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO.
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ESTABELECIMENTO DE ENSINO – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual
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explora atividade econômica relacionada neste código).
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EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO – EMPRESA DE TRANSPORTE DE
VALORES – EMPRESA DE LOCAÇÃO DE VEÍCULO – EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE
612 PETRÓLEO (exclusivamente em relação à folha de pagamento dos empregados
envolvidos diretamente na atividade de transporte) – SOCIEDADE COOPERATIVA
(estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código).
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PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA E JURÍDICA, contribuição sobre a receita bruta
proveniente da comercialização da produção rural – AGROINDÚSTRIA, contribuição
sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção própria
e adquirida de terceiros, industrializada ou não, a partir de novembro/2001, excluídas:
744
I – as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura,
inclusive sob a forma de cooperativa, e II – a agroindústria de florestamento
e reflorestamento quando não aplicável a substituição. Exclui-se da receita bruta,
a receita de prestação de serviços.
787
PRESTADOR DE MÃO DE OBRA RURAL LEGALMENTE CONSTITUÍDO COMO PESSOA
JURÍDICA, a partir de 08/94 – PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA e AGROINDÚTRIA
exclusivamente em relação aos empregados envolvidos na prestação de serviços
rurais ou agroindustriais, caracterizados ou não como atividade autônoma, a partir de
novembro/2001 – SETOR RURAL DO PRODUTOR PESSOA JURÍDICA excluído
da substituição por ter atividade econômica autônoma (comercial, industrial
ou de serviços).
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SETOR INDUSTRIAL DA AGROINDÚSTRIA não relacionada no caput do art. 2º
do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir da competência novembro/2001, exceto
as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, inclusive
sob a forma de cooperativa – SETOR INDUSTRIAL DA AGROINDÚSTRIA de florestamento
833 e reflorestamento quando aplicável a substituição, na forma do art. 22 A da Lei
8.212/91. TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre
a remuneração de trabalhador avulso vinculado à agroindústria não relacionada
no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70 – Exclui-se deste código a prestação
de serviços a Terceiros.
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Anexo 2 I Listagem com os percentuais de distribuição
dos Fundos da Previdência e Assistência Social (FPAS)
ENTIDADE OU FUNDO
FPAS 0001 0002 0004 0008 0016 0032 0064 0128 0256 0512 1024 2048 4096 TOTAL
FNDE INCRA SENAI SESI SENAC SESC SEBRAE DPC F.AEROV SENAR SEST SENAT SESCOOP %
507 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80
507
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
515 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80
515
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
523 2,50 0,20 2,70
531 2,50 2,70 5,20
540 2,50 0,20 2,50 5,20
558 2,50 0,20 2,50 5,20
566 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
566
2,50 0,20 0,30 2,50 5,50
(coop)
574 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
574
2,50 0,20 0,30 2,50 5,50
(coop)
582 -
590 2,50 2,50
604 2,50 0,20 2,70
612 2,50 0,20 0,60 1,50 1,00 5,80
612
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
620 1,50 1,00 2,50
639 -
647 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
655 2,50 2,50
680 2,50 0,20 2,50 5,20
736 2,50 0,20 2,70
744 0,25 0,25
779 -
787 2,50 0,20 2,50 5,20
787
2,50 0,20 2,50 5,20
(Coop)
795 2,50 2,70 2,50 7,70
795
2,50 2,70 2,50 7,70
(Coop)
825 2,50 2,70 5,20
833 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80
33
Links úteis
34
www.sesc.com.br