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Serviço Social do Comércio

Departamento Nacional

Rio de Janeiro
Sesc | Serviço Social do Comércio
Departamento Nacional
2021
Sesc | Serviço Social do Comércio
Presidência do Conselho Nacional
José Roberto Tadros

Departamento Nacional
Direção-Geral
José Carlos Cirilo (interino)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação


Bibliotecária: Renata de Souza Nogueira CRB-7/5853

Sesc. Departamento Nacional.


Manual de apoio ao enquadramento de empresas ao Plano Sindical
da CNC. – Rio de Janeiro : Sesc, Departamento Nacional, 2021.
35 p. : il. ; 29,7 cm.


1. Empresas. 2. Credenciamento. 3. Normas e Procedimentos.
4. Confederação Nacional do Comércio (Brasil). I. Título.
CDD 658.9

©Sesc Departamento Nacional, 2021

Telefone: (21) 2136-5555

www.sesc.com.br

Distribuição gratuita, venda proibida.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei n° 9.610 de 9/2/1998.


Apresentação
A análise do enquadramento sindical é um dos processos mais desafiadores tanto
para a Central de Relacionamento com Clientes dos Departamentos Regionais quanto
para o Departamento Nacional e, pensando nesse cenário, conforme estabelecido
nas Normas Gerais para Credenciamento e Acesso ao Sesc (NGCAS), Resolução
Sesc nº 1.470/2021, este Manual foi elaborado com o objetivo de ser um documento
orientador deste processo. Por conta de sua natureza, este documento será atualizado
com frequência, conforme a necessidade.
Sumário

Introdução .................................................................................................................................................................................................................................................................................7

1. Dinâmica da Arrecadação Compulsória .................................................................................................................................................8


1.1 Origem da Receita do Sesc ........................................................................................................................................................................................................8
1.2 Deduções da Receita Compulsória ..........................................................................................................................................................................9

2. Formas de contribuição ................................................................................................................................................................................................................9 


2.1 Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) ............................................................................................9
2.2 Guia da Previdência Social (GPS) ....................................................................... ......................................................................................................11
2.3 Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) ......................12

3. Informações relevantes para o enquadramento de empresas ..................................................13


3.1 Natureza jurídica ........................................................................................................................................................................................................................................13
3.2 Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) .......................................................................................14
3.3 Fundo da Previdência e Assistência Social (FPAS) ...................................................................................................................14
3.4 Grupos da Confederação Nacional do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo (CNC) .........................................................................................................................................................................17
 
4. Processo de verificação do enquadramento ..........................................................................................................................18
4.1 Consulta inicial ..............................................................................................................................................................................................................................................18
4.2 Análise da CNAE Principal .......................................................................................................................................................................................................18
4.3 Análise da(s) CNAE(s) Secundária(s) ..................................................................................................................................................................19
4.4 Relacionamento com Empresas ..................................................................................................................................................................................19

5. Casos particulares .....................................................................................................................................................................................................................................21


5.1 Cooperativas ........................................................................................................................................................................................................................................................21
5.2 Corretoras de seguro ........................................................................................................................................................................................................................23
5.3 Serviços Sociais Autônomos (Entidades Terceiras) ...............................................................................................................24
5.4 Organizações sindicais, associativas profissionais, patronais e empresariais ................24
6. Orientações gerais ..................................................................................................................................................................................................................................25
6.1 Empresas do comércio com contribuição equivocada para outros planos sindicais ........25
6.2 Empresas que contribuem equivocadamente para o Sesc .............................................................................................26

7. Conclusão ......................................................................................................................................................................................................................................................................26

Anexos ............................................................................................................................................................................................................................................................................................27

Links úteis .............................................................................................................................................................................................................................................................................34


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Introdução
O Manual de apoio ao enquadramento de empresas ao Plano Sindical da CNC é um documento
orientador que apresenta os subsídios conceituais, metodológicos e operacionais relativos
ao processo de verificação do enquadramento de empresas ao Plano Sindical da CNC. O documento
faz um percurso pelo processo que estrutura o enquadramento das empresas, aponta as orientações
necessárias para o credenciamento no Sesc e seu conteúdo é destinado às equipes da Atividade
Relacionamento com Clientes dos Departamentos Regionais e do Departamento Nacional, utilizado
em conjunto com as Normas Gerais para Credenciamento e Acesso ao Sesc.

Inicialmente, apresentamos a dinâmica da arrecadação compulsória do Sesc para


proporcionar entendimento sobre o processo de obtenção da receita. Apresentamos
os documentos utilizados pelas empresas para o recolhimento das contribuições sociais
para conhecimento e, se necessário, coleta de informações complementares. Em seguida,
destacamos as informações relevantes que devem ser apuradas para o enquadramento
de uma empresa ao Plano Sindical da CNC, com suas definições e características. No item
posterior, o fluxo do processo de enquadramento das empresas é representado graficamente
com a descrição de cada uma de suas etapas para que seja concluído o credenciamento
no Sesc.

O documento apresenta, ainda, casos particulares e orientações gerais para sistematizar


os procedimentos em âmbito nacional, já que as equipes da Atividade Relacionamento
com Clientes lidam com situações em que há incoerência nas informações apresentadas,
o que gera dúvidas quanto ao direito ao credenciamento no Sesc. E, por fim, o Manual
inclui anexos como fontes de consulta para o processo de verificação do enquadramento
de empresas ao Plano Sindical da CNC. O presente documento foi elaborado por meio de
um trabalho colaborativo que envolveu áreas do Departamento Nacional e um grupo
representativo dos Departamentos Regionais.

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1. Dinâmica da Arrecadação Compulsória 
A Arrecadação Compulsória foi estabelecida no Regulamento do Sesc por meio do Decreto
Lei nº 61.836 de 5/12/1967 - Capítulo VIII “Dos Recursos”, cujo objetivo é ser utilizada para
o custeio dos projetos realizados nos Departamentos Regionais do Sesc. A dinâmica
da Arrecadação Compulsória está representada a seguir e seus conceito descritos logo mais.

Arrecadação Compulsória do Sesc

1.1 Origem da Receita do Sesc

A Receita de Contribuições origina-se de financiamento por parte do empresariado


do comércio de bens, serviços e turismo, que contribui com 1,5% do montante da folha
de pagamento de suas empresas para o Sesc, e a Receita Federal do Brasil (RFB) é o órgão
responsável por arrecadar e repassar ao Sesc essa receita. A distribuição da arrecadação
aos Departamentos Regionais é equivalente a 80% do valor arrecadado, proporcional
ao arrecadado dentro da base territorial de cada estado. Os 20% restantes são destinados ao
Departamento Nacional. A partir da implementação do eSocial, em setembro de 2018,
foi estabelecido um percentual de participação da arrecadação compulsória para cada
Departamento Regional com base na distribuição da arrecadação de agosto de 2018.

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1.2 Deduções da Receita Compulsória

A Receita Compulsória Líquida é calculada após deduções previstas no Regulamento do Sesc.


A primeira dedução refere-se à taxa administrativa destinada à Receita Federal do Brasil como
remuneração aos serviços de arrecadação e de repasse. Em conformidade com o artigo 3º,
da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, a taxa administrativa equivale a 3,5% sobre o montante
total da arrecadação do Sesc.

Após o desconto da taxa administrativa, a segunda dedução refere-se aos repasses de 3%


à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e às Federações.
O repasse à CNC é realizado pelo Departamento Nacional calculado sobre a arrecadação
Brasil e os repasses às Federações é calculado com base no montante arrecadado por cada
Departamento Regional. Portanto, a Receita Compulsória Líquida é resultado da Arrecadação
Compulsória Bruta deduzidas a remuneração à Receita Federal do Brasil e as contribuições
à CNC e às Federações.

2. Formas de contribuição 
A Receita Federal do Brasil arrecada as contribuições realizadas ao Sesc por meio das guias
de recolhimento Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), Guia da Previdência
Social (GPS) e Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP) que
são geradas com base na folha de pagamento das empresas do comércio de bens, serviços
e turismo. Uma vez que as guias são utilizadas com o objetivo de recolher a arrecadação
do Sesc, e a título de conhecimento, apresentamos a seguir as características de cada uma delas.

2.1 Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF)

O eSocial é o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias


e Trabalhistas, projeto do Governo Federal criado por meio do Decreto nº 8.373, de 11
de dezembro de 2014. O sistema, implantado a partir de 1º de julho de 2018, unifica
o envio das informações dos empregados e estagiários das empresas no país. A adesão
ao eSocial é obrigatória para todas as empresas, respeitando o cronograma estabelecido
pela Receita Federal do Brasil.

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Esse sistema consolida em uma única entrega as obrigações acessórias da área trabalhista
de uma empresa e tem ainda como objetivo uniformizar o envio das informações e combater
a sonegação. O eSocial facilita a fiscalização para o cumprimento da legislação ao cruzar
os dados da Receita Federal do Brasil, do Ministério do Trabalho, da Previdência Social
e da Caixa Econômica Federal.

Com o advento do eSocial, o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) começou


a ser utilizado como uma das guias de recolhimento das contribuições ao Sesc. Trata-se
de um documento emitido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil para cobrança
de tributos arrecadados por esse órgão. Um modelo do DARF é apresentado a seguir.

Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF)

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2.2 Guia da Previdência Social (GPS)

É o formulário para recolhimento das contribuições previdenciárias (INSS) retidas e/ou


devidas por todos os empregadores. É muito comum que a GPS seja apresentada para fins
de credenciamento no Sesc, entretanto, com o advento do eSocial, esta guia será extinta, uma
vez que as empresas estão migrando para o DARF de acordo com o cronograma do sistema.
A GPS é utilizada também para o recolhimento devido, nos termos estabelecidos pela Lei
Orgânica da Previdência Social:

• às remunerações aos trabalhadores autônomos e aos profissionais liberais;


• à contribuição de sócios ou de administradores a título de pró-labore;
• aos valores retidos de terceiros.

Destacamos que a GPS é um documento facilmente editável e, por isso, sua análise
isolada não valida a contribuição ao Sesc e o enquadramento da empresa ao Plano
Sindical da CNC. Apresentamos, a seguir, um modelo de GPS para conhecimento.

Guia da Previdência Social (GPS)

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2.3 Guia de Recolhimento do FGTS
e Informações à Previdência Social (GFIP)

A GFIP foi criada, em 1999, para substituir a Guia de Recolhimento do FGTS (GRF) como
um documento a ser entregue por todas as pessoas jurídicas. Assim como a GPS, a GFIP
também é uma guia frequentemente apresentada para a realização do credenciamento
no Sesc, entretanto, com a implantação do eSocial, ela será descontinuada por conta
da migração para o DARF. As duas principais funções da GFIP são:

• recolher o Fundo de Garantia por Tempo e Serviço (FGTS) dos funcionários;


• enviar os dados pessoais e informações dos funcionários para a Previdência Social.

Destacamos que a GFIP, da mesma maneira que a GPS, é um documento facilmente editável
e, por isso, sua análise isolada não valida a contribuição ao Sesc e o enquadramento
da empresa ao Plano Sindical da CNC. A seguir, apresentamos alguns modelos de Guia
de Recolhimento do FGTS para conhecimento.

Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP)

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Guia de Recolhimento do FGTS (GRF)

3. Informações relevantes para


o enquadramento de empresas

Definido na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o enquadramento sindical é o instrumento


que ordena as categorias econômicas e profissionais. Para analisarmos o enquadramento
de uma empresa ao Plano Sindical da CNC, é necessária a apuração das seguintes informações:
natureza jurídica, Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), Fundo da Previdência
e Assistência Social (FPAS) e grupos da CNC.

3.1 Natureza jurídica

É um regime jurídico que define as exigências e as normas que a empresa deve seguir
para exercer suas atividades, além dos benefícios a que terá direito. A natureza jurídica
de uma empresa pode ser identificada no Comprovante de Inscrição e de Situação
Cadastral, emitido no site da RFB por meio da consulta ao CNPJ da empresa, no item
“Código e descrição da natureza jurídica”.

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3.2 Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)

A Classificação Nacional de Atividades Econômicas é a codificação oficial adotada pelo


Sistema Estatístico Nacional do Brasil e pelos órgãos federais, estaduais e municipais
gestores de registros administrativos e demais instituições do Brasil, com base na Resolução
nº 54 do IBGE, de 19 de dezembro de 1994, publicada no Diário Oficial da União nº 244,
em 26 de dezembro de 1994.

A CNAE é o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica


e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da administração
tributária do Brasil. Essa classificação aplica-se a empresas privadas ou públicas,
estabelecimentos agrícolas, organismos públicos e privados, instituições sem fins
lucrativos e agentes autônomos (pessoas físicas).

A gestão e a manutenção da CNAE são de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia


e Estatística (IBGE), a partir das deliberações da Comissão Nacional de Classificação (Concla).
Atualmente, a lista de CNAEs compõe mais de mil códigos (subclasses).

Toda empresa tem uma CNAE Principal, que, em geral, representa sua atividade econômica
mais relevante. A empresa pode exercer também outras atividades econômicas, as quais
são representadas pelas CNAEs Secundárias. Ambas as CNAEs podem ser identificadas
no Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral, emitido no site da RFB por meio
da consulta ao CNPJ da empresa. Ressaltamos que a atividade econômica informada
na CNAE Principal não poderá ser informada também na CNAE Secundária e vice-versa.

3.3 Fundo da Previdência e Assistência Social (FPAS)


O Fundo da Previdência e Assistência Social é um código que agrupa as CNAEs de atividades
econômicas semelhantes e permite que a empresa identifique para quais entidades
e/ou fundos devem realizar as contribuições sociais. Atualmente a lista do FPAS compõe
26 códigos. As contribuições sociais podem ser realizadas para as seguintes entidades
e/ou fundos:

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• Serviço Social do Comércio (Sesc)
• Serviço Nacional de Aprendizagem e Comércio (Senac)
• Serviço Social da Indústria (Sesi)
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
• Serviço Social do Transporte (Sest)
• Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat)
• Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
• Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar)
• Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
• Salário-Educação
• Fundo Aeroviário

A listagem com a descrição de todos os FPAS é apresentada no Anexo 1 e seus percentuais


de distribuição constam no Anexo 2. Em relação aos códigos FPAS que compõem o Plano
Sindical da CNC, destacamos:

• 515 – COMÉRCIO ATACADISTA – COMÉRCIO VAREJISTA – AGENTE AUTÔNOMO DO COMÉRCIO


– COMÉRCIO ARMAZENADOR – TURISMO E HOSPITALIDADE (inclusive salão de barbeiro,
instituto de beleza, empresa de compra, venda, locação e administração de imóvel,
engraxate, empresa de asseio e conservação, sociedade beneficente e religiosa etc.) –
ESTABELECIMENTO DE SERVIÇO DE SAÚDE (hospital, clínica, casa de saúde, laboratório
de pesquisas e análises clínicas, cooperativa de serviço médico, banco de sangue,
estabelecimento de ducha, massagem e fisioterapia e empresa de prótese) – COMÉRCIO
TRANSPORTADOR, REVENDEDOR, RETALHISTA DE ÓLEO DIESEL, ÓLEO COMBUSTÍVEL
E QUEROSENE (exceto quanto aos empregados envolvidos diretamente na atividade
de transporte – Dec. 1.092/94 – FPAS 612).

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EMPRESA E SERVIÇOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO OU
LABORATÓRIO DE PROFISSIONAIS LIBERAIS (pessoa jurídica) – CONSÓRCIO – AUTOESCOLA
– CURSO LIVRE – LOCAÇÕES DIVERSAS – PARTIDO POLÍTICO – EMPRESA DE TRABALHO
TEMPORÁRIO (contribuição sobre a folha de salário de seus empregados) – SOCIEDADE
COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada
neste código) – TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre
a remuneração de trabalhador avulso vinculado ao comércio – EMPRESAS DE FACTORING.

• 566 – EMPRESA DE COMUNICAÇÃO – EMPRESA DE PUBLICIDADE – EMPRESA JORNALÍSTICA


– EMPRESA DE DIFUSÃO CULTURAL E ARTÍSTICA – ESTABELECIMENTO DE CULTURA FÍSICA –
ESTABELECIMENTO HÍPICO – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO DE PROFISSIONAL LIBERAL (pessoa
física) – SINDICATO OU ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAL, EMPREGADO OU EMPREGADOR,
PERTENCENTE A ATIVIDADE OUTRORA VINCULADA AO ex-IAPC – CONDOMÍNIO – CRECHE
– ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS (exceto clubes de futebol profissional – FPAS 647 e 779)
– ENTIDADES RECREATIVAS, CULTURAIS, DE ORIENTAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora
atividade econômica relacionada neste código).

• 574 – ESTABELECIMENTO DE ENSINO – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento


no qual explora atividade econômica relacionada neste código).

• 647 – ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL,


em qualquer modalidade desportiva e CLUBE DE FUTEBOL PROFISSIONAL – contribuição
descontada dos empregados, atletas ou não, e as destinadas a outras entidades ou fundos.

Os códigos FPAS listados aqui são os principais para o Plano Sindical da CNC. Ressaltamos
que existem empresas que não exercem essas atividades econômicas, são vinculadas
a outros FPAS, porém são elegíveis ao enquadramento ao Plano Sindical da CNC. Essas
e outras situações estão elencadas como casos particulares no item 5 deste documento.

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3.4 Grupos da Confederação Nacional do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é a representante


sindical no plano nacional das empresas do comércio de bens, serviços e turismo que
movem a economia brasileira e geram milhões de empregos diretos e formais.

Essas empresas estão organizadas em sindicatos de atividades afins na mesma


base territorial; os sindicatos, por sua vez, organizam-se em federações que são
representadas institucionalmente pela CNC e é por meio do enquadramento sindical
que as empresas e os trabalhadores são classificados de acordo com suas atividades
econômicas e profissionais.

Há empresas que fazem parte de outros sindicatos patronais e, por consequência, não
compõem o Plano Sindical da CNC. Entretanto, devido à inexistência de braços sociais,
essas empresas podem ser inseridas no enquadramento do Plano Sindical da CNC.

Desse modo, com base nos artigos 535 e 577 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
as atividades econômicas pertencentes ao Plano Sindical da CNC são classificadas como:

1º grupo: Comércio Atacadista

2º grupo: Comércio Varejista

3º grupo: Agentes Autônomos do Comércio

4º grupo: Comércio Armazenador

5º grupo: Atividades de Turismo

6º grupo: Atividades de Saúde

Ex-IAPC: Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários

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4. Processo de verificação do enquadramento
O processo de verificação do enquadramento das empresas ao Plano Sindical da CNC
deve ser realizado pela análise dos procedimentos estabelecidos nas Normas Gerais
para Credenciamento e Acesso ao Sesc. Além disso, a seguir, a representação de como ele
deve ocorrer em casos de outras orientações.

Fluxo do processo de verificação de enquadramento

4.1 Consulta inicial

O processo de verificação do enquadramento das empresas ao Plano Sindical da CNC tem


início na identificação do CNPJ da empresa. Com essa informação, o site da RFB deve ser
consultado para conhecer a natureza jurídica da empresa e identificar a CNAE Principal.

4.2 Análise da CNAE Principal

A partir da identificação da CNAE Principal, é necessário consultar o Anexo I da Instrução


Normativa RFB nº 1027/2010 para observar o FPAS associado a CNAE Principal e verificar

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se a empresa está enquadrada no Plano Sindical da CNC. Caso a empresa esteja
enquadrada, o credenciamento pode ser realizado na categoria trabalhador do comércio
de bens, serviços e turismo.

Se a CNAE Principal não estiver associada ao Plano Sindical da CNC, é necessário verificar
se há CNAE Secundária. Caso não exista a CNAE Secundária, o credenciamento pode ser
realizado na categoria público em geral a critério de cada Departamento Regional.

4.3 Análise da(s) CNAE(s) Secundária(s)

Caso a empresa tenha CNAE(s) Secundária(s), é necessário consultar o Anexo I da Instrução


Normativa RFB nº 1027/2010 para observar o FPAS associado à(s) CNAE(s) Secundária(s)
e verificar se há alguma atividade econômica que a enquadre no Plano Sindical da CNC.

Caso nenhuma CNAE Secundária da empresa esteja vinculada ao Plano Sindical da CNC,
o credenciamento pode ser realizado na categoria público em geral a critério de cada
Departamento Regional. Se alguma CNAE Secundária da empresa estiver vinculada ao Plano
Sindical da CNC, o credenciamento pode ser realizado por meio de ação de Relacionamento
com Empresas.

4.4 Relacionamento com Empresas

A partir da observação de que alguma CNAE Secundária da empresa está vinculada


ao Plano Sindical da CNC, é necessário solicitar à empresa a relação de empregados
e o preenchimento da Declaração com a relação de empregados vinculados à(s) CNAE(s)
Secundária(s).

Após a apresentação desses documentos, o credenciamento pode ser realizado na categoria


trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo, somente para os funcionários listados
na Declaração com a relação de empregados vinculados à(s) CNAE(s) Secundária(s) que
constam também na relação de empregados.

A seguir, apresentamos o modelo de declaração com a relação de empregados vinculados


à(s) CNAE(s) Secundária(s).

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DECLARAÇÃO COM A RELAÇÃO DE EMPREGADOS
VINCULADOS À(S) CNAE(S) SECUNDÁRIA(S)

____________________________ (nome da empresa), inscrita no CNPJ sob o nº _____________,


neste ato representada por ___________________ (nome do responsável), _____________________
(cargo do responsável), que tem vínculo com a empresa supracitada, atesta a veracidade
das informações, dados e documentos ora enviados, responsabilizando-se por qualquer
divergência ou irregularidade decorrente destes.

Confirmo que atualmente a empresa apresenta um total de ________ empregados no seu


quadro de funcionários e que, para fins de credenciamento no Sesc, os empregados listados
abaixo fazem parte do quadro de funcionários da empresa e exercem a(s) atividade(s)
econômica(s) vinculada(s) à(s) seguinte(s) CNAE (s) Secundária(s) associada(s) ao Plano
Sindical da CNC:

Código(s) da(s) CNAE(s) Secundária(s)


XXXXXXXXX
XXXXXXXXX
(...)

Nome completo CPF


XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXX
(...)

Declaro que os dados pessoais incluídos nesta declaração estão em conformidade com
as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Estou ciente que os empregados listados só poderão ser credenciados no Sesc a partir
da ação de Relacionamento com Empresas, sendo vedado o credenciamento nas Centrais
de Relacionamento do Sesc e confirmo o comprometimento em divulgar essa informação
internamente na empresa.

Igualmente, estou ciente que os outros empregados do quadro de funcionários da empresa


que estão ausentes dessa lista não poderão realizar o credenciamento no Sesc na categoria
trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo.

_____________________________, ____/____/________
Local e data
_________________________________________________________
Assinatura do responsável

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É importante ressaltar que a contribuição de uma empresa ao Sesc não assegura o seu
enquadramento ao Plano Sindical da CNC, assim como a inadimplência de uma empresa
contribuinte não deve impedir a renovação do credenciamento. Isso porque nem sempre
a verificação do enquadramento das empresas ao Plano Sindical da CNC é simples
e fatores diversos podem afetar uma análise assertiva sobre a condição das mesmas, tais
como classificação equivocada da atividade econômica, CNAEs de atividades econômicas
distintas em um mesmo CNPJ, entre outros.

Se for o caso, o Departamento Nacional do Sesc, por meio do Núcleo de Arrecadação


e da Assessoria de Relações Institucionais, pode ser consultado sempre que houver
incertezas em relação ao enquadramento da empresa ao Plano Sindical da CNC, por meio
dos gestores responsáveis pelo Relacionamento com Clientes e pelo Relacionamento
com Empresas nos Departamentos Regionais.

5. Casos particulares
Como dito por muitas vezes, a verificação do enquadramento das empresas ao Plano
Sindical da CNC não é uma tarefa fácil. Há casos que apresentam particularidades cuja
análise deverá ser mais criteriosa. A fim de sistematizar os procedimentos em âmbito
nacional, apresentamos orientações para casos particulares por meio de exemplos práticos.

5.1 Cooperativas

As cooperativas são organizações constituídas por membros de determinado grupo


econômico ou social que objetiva desempenhar, em benefício comum, determinada atividade.

Situação: não enquadrada no Plano Sindical da CNC

Justificativa: as cooperativas, mesmo utilizando CNAE e FPAS vinculados ao Plano Sindical


da CNC, estão associadas aos códigos de terceiros que preveem contribuições somente
para FNDE, Incra, Sebrae e Sescoop. Portanto, é fundamental verificar a natureza jurídica
da empresa a partir da análise do CNPJ e da emissão de Comprovante de Inscrição
e de Situação Cadastral no site da RFB. Havendo código e descrição da natureza jurídica
como “214-3 – Cooperativa”, a empresa não está enquadrada no Plano Sindical da CNC.

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A seguir, apresentamos parte da tabela dos percentuais de contribuição para terceiros,
destacando os FPAS com os mesmos números do Plano Sindical da CNC e, em seguida,
a representação da identificação do campo “Código e descrição da natureza jurídica”
no Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral, emitido no site da RFB.

PERCENTUAIS DE CONTRIBUIÇÃO PARA TERCEIROS DE ACORDO COM O FPAS

ENTIDADE OU FUNDO
FPAS
0001 0002 0004 0008 0016 0032 0064 0128 0256 0512 1024 2048 4096 TOTAL
FNDE INCRA SENAI SESI SENAC SESC SEBRAE DPC F.AEROV SENAR SEST SENAT SESCOOP %
507 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80
507
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
515 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80
515
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
523 2,50 0,20 2,70
531 2,50 2,70 5,20
540 2,50 0,20 2,50 5,20
558 2,50 0,20 2,50 5,20
566 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
566
2,50 0,20 0,30 2,50 5,50
(coop)
574 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
574
2,50 0,20 0,30 2,50 5,50
(coop)

Identificação do campo “Código e descrição da natureza jurídica”

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São exemplos de cooperativas:

• Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro Ltda.


• Coamo Agroindustrial Cooperativa
• Cooperativa Educacional de Ubatuba

5.2 Corretoras de seguro

São empresas que prestam consultoria na venda de seguros, apresentando a linha


de serviços conforme a necessidade e perfil dos clientes.

Situação: enquadrada no Plano Sindical da CNC.

Justificativa: as corretoras de seguro pertencem ao 3º grupo (agentes autônomos do comércio)


do quadro anexo ao artigo 577 da CLT, com atividade regulada pela CNAE 6622-3 (corretores
e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde) e enquadrado
no FPAS 736 (Agente Autônomo de Seguro Privado e Crédito), o qual recolhe contribuições
apenas para o FNDE e Incra, não sendo contribuintes obrigatórios do Sesc e do Senac.

Embora não obrigatórios, são vinculadas ao Sindicato dos Corretores de Seguros,


Capitalização e Previdência Privada (Sincor), que por sua vez é vinculado à Federação
Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de
Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor), entidade
filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), portanto
enquadrada ao Plano Sindical da CNC.

Consoante parecer da Divisão Jurídica da CNC, os funcionários das corretoras de seguro


podem obter o credenciamento no Sesc na categoria trabalhador do comércio de bens,
serviços e turismo. No caso dos corretores de seguro autônomos, o credenciamento no Sesc
pode ser realizado na categoria público em geral a critério de cada Departamento Regional.

23
5.3 Serviços Sociais Autônomos (Entidades Terceiras)

São entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema


sindical, sujeitas ao disposto no artigo 240 da Constituição Federal. Atualmente, serviços
sociais autônomos são:

• Serviço Social do Comércio (Sesc)


• Serviço Nacional de Aprendizagem e Comércio (Senac)
• Serviço Social da Indústria (Sesi)
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
• Serviço Social do Transporte (Sest)
• Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat)
• Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
• Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar)

Situação: não enquadrados no Plano Sindical da CNC, com exceção do Sesc e do Senac.

Justificativa: as empresas que compõem as Entidades Terceiras têm naturezas jurídicas


específicas, com código e descrição “307-7 – Serviço Social Autônomo”, que podem ser
verificados a partir da análise do CNPJ e da emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação
Cadastral no site da RFB. Portanto, mesmo que contenha(m) CNAE(s) vinculada(s) ao Plano
Sindical da CNC, estas empresas não estão enquadradas no Plano Sindical da CNC.

5.4 Organizações sindicais, associativas profissionais,


patronais e empresariais

São organizações cujas atividades econômicas estão vinculadas às CNAEs:

• 9411-1/00 – Atividades de organizações associativas patronais e empresariais


• 9412-0/00 – Atividades de organizações associativas profissionais
• 9420-1/00 – Atividades de organizações sindicais

24
Situação: enquadradas no Plano Sindical da CNC, desde que vinculadas ao extinto
Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (Ex-IAPC).

Justificativa: o Anexo I da Instrução Normativa da Receita Federal nº 1027/2010 estabelece


que as organizações sindicais, associativas profissionais, patronais e empresariais estão
associadas ao FPAS 523, porém, se vinculadas ao Ex-IAPC, deve ser considerado o FPAS 566
que enquadra a organização no Plano Sindical da CNC. Ressaltamos que o grupo Ex-IAPC
é contribuinte somente do Sesc e que outras atividades econômicas compõem o grupo
além das citadas acima.

6. Orientações gerais
Para além da análise de casos particulares, apresentamos orientações gerais para
a sistematização, em âmbito nacional, dos procedimentos que apoiam o processo
de verificação do enquadramento de empresas ao Plano Sindical da CNC.

6.1 Empresas do comércio com contribuição


equivocada para outros planos sindicais

Mesmo que a empresa tenha CNAE Principal enquadrada ao Plano Sindical da CNC, mas
contribua de forma equivocada para outro Serviço Social Autônomo, seus funcionários
têm direito ao credenciamento no Sesc na categoria trabalhador do comércio de bens,
serviços e turismo.

Ressaltamos que o Sesc não tem autonomia para fiscalizar irregularidades advindas da
contribuição equivocada para outro Plano Sindical, porém, quando situações como essas
forem identificadas pela instituição, recomendamos que sejam encaminhadas à área
de Relacionamento com Empresas do Departamento Regional. Esse procedimento visa
orientar as empresas quanto ao correto enquadramento sindical e a estabelecer uma
boa prática de relacionamento institucional no Sesc.

25
6.2 Empresas que contribuem
equivocadamente para o Sesc
Quando uma contribuição equivocada para o Sesc é identificada, por meio do processo
de verificação do enquadramento da empresa ao Plano Sindical da CNC, devemos orientar
a empresa para que seja realizado o ajuste nos documentos pertinentes ao recolhimento
das contribuições sociais. Dessa forma, o credenciamento na categoria trabalhador
do comércio de bens, serviços e turismo não poderá ser realizado.

7. Conclusão
A Atividade Relacionamento com Clientes do Sesc tem construído, nos últimos anos,
uma série de documentos institucionais, normativos e orientadores que fundamentam
a sua prática. O Manual de apoio ao enquadramento de empresas ao Plano Sindical da
CNC vem se juntar ao Modelo da Atividade Relacionamento com Clientes e às Normas Gerais
para Credenciamento e Acesso ao Sesc, em diálogo com ambos. Este documento deverá ser
utilizado constantemente como apoio ao trabalho das equipes de Relacionamento com
Clientes dos Departamentos Regionais.

26
Anexos

Anexo 1 I Listagem com todos os Fundos da Previdência


e Assistência Social (FPAS)

INDÚSTRIA – TRANSPORTE FERROVIÁRIO e de CARRIS URBANOS (inclusive Cabos


Aéreos) – EMPRESA METROVIÁRIA – EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES – OFICINA
GRÁFICA DE EMPRESA JORNALÍSTICA – Oficinas Mecânicas de Manutenção e Reparação
de Veículos e Máquinas, inclusive de concessionárias – ESCRITÓRIO E DEPÓSITO
DE EMPRESA INDUSTRIAL – INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL – ARMAZENS GERAIS
– SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica
relacionada neste código) – TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO –
contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à indústria.

507
INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS (frigorífico) de animal de qualquer espécie,
inclusive o setor industrial das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
suinocultura e avicultura (exceto quanto aos empregados envolvidos diretamente
com o abate – FPAS 531).

SETOR INDUSTRIAL DA AGROINDÚSTRIA de florestamento e reflorestamento quando


não aplicável a substituição, na forma do art. 22 A da Lei 8.212/91.

ESTALEIRO – setor de fabricação e desmontagem de embarcações navais.

COMÉRCIO ATACADISTA – COMÉRCIO VAREJISTA – AGENTE AUTÔNOMO DO COMÉRCIO


– COMÉRCIO ARMAZENADOR – TURISMO E HOSPITALIDADE (inclusive salão
de barbeiro, instituto de beleza, empresa de compra, venda, locação e administração
de imóvel, engraxate, empresa de asseio e conservação, sociedade beneficente
e religiosa etc.) – ESTABELECIMENTO DE SERVIÇO DE SAÚDE (hospital, clínica, casa
de saúde, laboratório de pesquisas e análises clínicas, cooperativa de serviço
médico, banco de sangue, estabelecimento de ducha, massagem e fisioterapia
e empresa de prótese) – COMÉRCIO TRANSPORTADOR, REVENDEDOR, RETALHISTA
DE ÓLEO DIESEL, ÓLEO COMBUSTÍVEL E QUEROSENE (exceto quanto aos empregados
515 envolvidos diretamente na atividade de transporte – Dec. 1.092/94 – FPAS 612).

EMPRESA E SERVIÇOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO


OU LABORATÓRIO DE PROFISSIONAIS LIBERAIS (pessoa jurídica) – CONSÓRCIO –
AUTOESCOLA – CURSO LIVRE – LOCAÇÕES DIVERSAS – PARTIDO POLÍTICO – EMPRESA
DE TRABALHO TEMPORÁRIO (contribuição sobre a folha de salário de seus
empregados) – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade
econômica relacionada neste código) – TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR
AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado
ao comércio – EMPRESAS DE FACTORING.

27
SINDICATO OU ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DE EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO
OU EMPREGADOR, PERTENCENTE A ATIVIDADE OUTRORA NÃO VINCULADA AO ex-IAPC –
EMPRESA BRASILEIRA DE NAVEGAÇÃO (exclusivamente em relação aos tripulantes
523
de embarcação inscrita no Registro Especial Brasileiro – REB, Lei nº 9.432, de 1997
e Decreto nº 2.256, de 1997), PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO CONSTITUÍDAS
SOB A FORMA DE SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO.

INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR – DE LATICÍNIO – DE BENEFICIAMENTO DE CHÁ


E MATE – DA UVA – DE EXTRAÇÃO E BENEFICIAMENTO DE FIBRAS VEGETAIS E DE
DESCAROÇAMENTO DE ALGODÃO – DE BENEFICIAMENTO DE CAFÉ E DE CEREAIS –
531 DE EXTRAÇÃO DE MADEIRA PARA SERRARIA, DE RESINA, LENHA E CARVÃO VEGETAL
– MATADOURO OU ABATEDOURO E O SETOR DE ABATE DE ANIMAL DE QUALQUER
ESPÉCIE, inclusive das agroindústrias de PISCICULTURA, CARCINICULTURA,
SUINOCULTURA E AVICULTURA, E CHARQUEADA.

EMPRESA DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA, FLUVIAL OU LACUSTRE (exceto em relação aos


tripulantes de embarcação inscrita no Registro Especial Brasileiro – REB – FPAS 523) –
AGÊNCIA DE NAVEGAÇÃO – SERVIÇO PORTUÁRIO – EMPRESA DE DRAGAGEM – EMPRESA
DE ADMINISTRAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE PORTOS – SERVIÇOS PORTUÁRIOS – ÓRGÃO
540
DE GESTÃO DE MÃO DE OBRA (em relação aos empregados permanentes) – EMPRESA
DE CAPTURA DE PESCADO (inclusive armador de pesca em relação aos empregados
envolvidos na atividade de captura de pescado e do escritório). ESTALEIRO – setor
de reparos e consertos sem desmontagem de embarcações navais.

EMPRESA AEROVIÁRIA, INCLUSIVE TÁXI-AÉREO – EMPRESA DE SERVIÇO AÉREO


ESPECIALIZADO – EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS – IMPLANTAÇÃO,
ADMINISTRAÇÃO, OPERAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
558
E DE SERVIÇOS AUXILIARES – EMPRESA DE FABRICAÇÃO, REPARO E MANUTENÇÃO OU
REPRESENTAÇÃO DE AERONAVE, SUAS PEÇAS E ACESSÓRIOS – EMPRESA
DE EQUIPAMENTO AERONÁUTICO.

EMPRESA DE COMUNICAÇÃO – EMPRESA DE PUBLICIDADE – EMPRESA JORNALÍSTICA


– EMPRESA DE DIFUSÃO CULTURAL E ARTÍSTICA – ESTABELECIMENTO DE CULTURA
FÍSICA – ESTABELECIMENTO HÍPICO – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO DE PROFISSIONAL
LIBERAL (pessoa física) – SINDICATO OU ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAL, EMPREGADO
566 OU EMPREGADOR, PERTENCENTE A ATIVIDADE OUTRORA VINCULADA AO ex-IAPC –
CONDOMÍNIO – CRECHE – ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS (exceto clubes de futebol
profissional – FPAS 647 e 779) – ENTIDADES RECREATIVAS, CULTURAIS, DE ORIENTAÇÃO
E FORMAÇÃO PROFISSIONAL E DE ASSISTENCIA SOCIAL – SOCIEDADE COOPERATIVA
(estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código).

28
ESTABELECIMENTO DE ENSINO – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual
574
explora atividade econômica relacionada neste código).

ÓRGÃO DO PODER PÚBLICO (União, estado, Distrito Federal e município, inclusive


suas respectivas autarquias e as fundações com personalidade jurídica
de direito público) – ORGANISMO OFICIAL BRASILEIRO E INTERNACIONAL do qual
o Brasil seja membro efetivo e mantenha, no exterior, brasileiro civil que
trabalhe para a união ainda que lá domiciliado e contratado – REPARTIÇÃO
DIPLOMÁTICA BRASILEIRA sediada no exterior que contrata auxiliares locais –
MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CONSULAR de carreira estrangeira e órgão
a ela subordinado no Brasil, ou a membro dessa missão ou repartição,
582
observadas as exclusões legais (Decreto-Lei nº 2.253/85), ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL – CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÃO
REGULAMENTADA.

Nota: não se incluem no FPAS 582 as MISSÕES DIPLOMÁTICAS E OUTROS


ORGANISMOS A ELAS EQUIPARADOS, INCLUSIVE SEUS MEMBROS, que sejam
partícipes de acordo internacional de isenção reconhecido pelo Brasil,
os quais deverão se enquadrar no FPAS 876.

CARTÓRIO, TABELIONATO, oficializados ou não. Empresa prestadora de serviços


de engenharia, em relação ao brasileiro por ela contratado no Brasil ou transferido
590 para prestar serviços no exterior, inclusive nas atividades de consultoria, projetos
e obras, montagem, gerenciamento e congêneres, conforme disposto no art. 11
da Lei nº 7.064, de 1982.

PRODUTOR RURAL, pessoa física e jurídica, inclusive na atividade de criação


de pescado em cativeiro, em relação a todos os seus empregados, excluído deste
código o produtor rural pessoa jurídica que explora outra atividade econômica
autônoma comercial, de serviços ou industrial – SETOR RURAL DA AGROINDÚSTRIA
não relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir da
competência novembro/2001, exceto as agroindústrias, inclusive sob a forma
de cooperativa, de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura – SETOR
604 RURAL DA AGROINDÚSTRIA de florestamento e reflorestamento, quando aplicável
a substituição na forma do art. 22 A da Lei 8.212/91.

SOCIEDADE COOPERATIVA DE PRODUTORES RURAIS (exclusivamente em relação


a CONSÓRCIO SIMPLIFICADO DE PRODUTORES RURAIS para os empregados
contratados para a colheita da produção de seus cooperados), a partir da
competência novembro/2001 – TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO –
contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à área rural.

29
EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO – EMPRESA DE TRANSPORTE DE
VALORES – EMPRESA DE LOCAÇÃO DE VEÍCULO – EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE
612 PETRÓLEO (exclusivamente em relação à folha de pagamento dos empregados
envolvidos diretamente na atividade de transporte) – SOCIEDADE COOPERATIVA
(estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código).

TOMADOR DE SERVIÇO DE TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO AUTÔNOMO


620 (contribuição previdenciária a cargo da empresa tomadora e contribuição
descontada do transportador autônomo para o SEST e o SENAT).

ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, com isenção requerida


e concedida pela Previdência Social, inclusive aquela transformada em entidade
639 de fins econômicos na forma do artigo 7º da Lei 9.131/95, no período
de pagamento parcial das contribuições patronais, nos termos do art. 13
da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005.

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL,


em qualquer modalidade desportiva e CLUBE DE FUTEBOL PROFISSIONAL –
647
contribuição descontada dos empregados, atletas ou não, e as destinadas a outras
entidades ou fundos.

EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO (Lei nº 6.019/74) – contribuição sobre


655
a remuneração do trabalhador temporário.

ÓRGÃO GESTOR DE MÃO DE OBRA com relação à contribuição sobre a remuneração


680
de trabalhador avulso vinculado à Diretoria de Portos e Costas.

BANCO COMERCIAL – BANCO DE INVESTIMENTO – BANCO DE DESENVOLVIMENTO


– CAIXA ECONÔMICA – SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO –
SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – SOCIEDADE CORRETORA – DISTRIBUIDORA
736 DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – EMPRESA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
– SOCIEDADE COOPERATIVA DE CRÉDITO – EMPRESA DE SEGURO PRIVADO E DE
CAPITALIZAÇÃO (inclusive seguro saúde) – AGENTE AUTÔNOMO DE SEGURO PRIVADO
E DE CRÉDITO – ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA (aberta e fechada).

30
PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA E JURÍDICA, contribuição sobre a receita bruta
proveniente da comercialização da produção rural – AGROINDÚSTRIA, contribuição
sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção própria
e adquirida de terceiros, industrializada ou não, a partir de novembro/2001, excluídas:
744
I – as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura,
inclusive sob a forma de cooperativa, e II – a agroindústria de florestamento
e reflorestamento quando não aplicável a substituição. Exclui-se da receita bruta,
a receita de prestação de serviços.

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL –


contribuição de 5% da receita bruta, decorrente de espetáculo desportivo de que
participe em todo território nacional em qualquer modalidade, inclusive jogos
779 internacionais, a ser recolhida pela ENTIDADE PROMOTORA DO EVENTO (federação
ou confederação), e de QUALQUER FORMA DE PATROCÍNIO, LICENCIAMENTO DE USO DE
MARCAS E SÍMBOLOS, PUBLICIDADE, PROPAGANDA E TRANSMISSÃO DE ESPETÁCULOS
DESPORTIVOS, a ser recolhida pela empresa ou entidade patrocinadora.

SINDICATO, FEDERAÇÃO E CONFEDERAÇÃO PATRONAL RURAL – ATIVIDADE


COOPERATIVISTA RURAL – SETOR RURAL DA SOCIEDADE COOPERATIVA não relacionada
no Decreto-Lei nº 1.146/70 – SETOR RURAL DAS AGROINDÚSTRIAS de piscicultura,
carcinicultura, suinocultura e avicultura – SETOR RURAL DA AGROINDÚSTRIA
de florestamento e reflorestamento quando não aplicável a substituição, na forma
do art. 22 A da Lei 8.212/91.

787
PRESTADOR DE MÃO DE OBRA RURAL LEGALMENTE CONSTITUÍDO COMO PESSOA
JURÍDICA, a partir de 08/94 – PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA e AGROINDÚTRIA
exclusivamente em relação aos empregados envolvidos na prestação de serviços
rurais ou agroindustriais, caracterizados ou não como atividade autônoma, a partir de
novembro/2001 – SETOR RURAL DO PRODUTOR PESSOA JURÍDICA excluído
da substituição por ter atividade econômica autônoma (comercial, industrial
ou de serviços).

ESTABELECIMENTOS RURAL E INDUSTRIAL DA SOCIEDADE COOPERATIVA relacionada


795
no art. 2º, caput, do Decreto-Lei nº 1.146/70.

AGROINDÚSTRIA relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir


da competência novembro/2001 – TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO
– contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à agroindústria
825
relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70.

Exclui-se deste código a prestação de serviços a Terceiros.

31
SETOR INDUSTRIAL DA AGROINDÚSTRIA não relacionada no caput do art. 2º
do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir da competência novembro/2001, exceto
as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, inclusive
sob a forma de cooperativa – SETOR INDUSTRIAL DA AGROINDÚSTRIA de florestamento
833 e reflorestamento quando aplicável a substituição, na forma do art. 22 A da Lei
8.212/91. TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre
a remuneração de trabalhador avulso vinculado à agroindústria não relacionada
no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70 – Exclui-se deste código a prestação
de serviços a Terceiros.

EMPREGADOR DOMÉSTICO – instituído para possibilitar o depósito do FGTS


868
do empregado doméstico por meio da GFIP.

MISSÕES DIPLOMÁTICAS E OUTROS ORGANISMOS A ELAS EQUIPARADOS, INCLUSIVE


876 SEUS MEMBROS, que sejam partícipes de acordo internacional de isenção
reconhecido pelo Brasil.

32
Anexo 2 I Listagem com os percentuais de distribuição
dos Fundos da Previdência e Assistência Social (FPAS)

PERCENTUAIS DE CONTRIBUIÇÃO PARA TERCEIROS DE ACORDO COM O FPAS

ENTIDADE OU FUNDO
FPAS 0001 0002 0004 0008 0016 0032 0064 0128 0256 0512 1024 2048 4096 TOTAL
FNDE INCRA SENAI SESI SENAC SESC SEBRAE DPC F.AEROV SENAR SEST SENAT SESCOOP %
507 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80
507
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
515 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80
515
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
523 2,50 0,20 2,70
531 2,50 2,70 5,20
540 2,50 0,20 2,50 5,20
558 2,50 0,20 2,50 5,20
566 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
566
2,50 0,20 0,30 2,50 5,50
(coop)
574 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
574
2,50 0,20 0,30 2,50 5,50
(coop)
582 -
590 2,50 2,50
604 2,50 0,20 2,70
612 2,50 0,20 0,60 1,50 1,00 5,80
612
2,50 0,20 0,60 2,50 5,80
(coop)
620 1,50 1,00 2,50
639 -
647 2,50 0,20 1,50 0,30 4,50
655 2,50 2,50
680 2,50 0,20 2,50 5,20
736 2,50 0,20 2,70
744 0,25 0,25
779 -
787 2,50 0,20 2,50 5,20
787
2,50 0,20 2,50 5,20
(Coop)
795 2,50 2,70 2,50 7,70
795
2,50 2,70 2,50 7,70
(Coop)
825 2,50 2,70 5,20
833 2,50 0,20 1,00 1,50 0,60 5,80

Tabela elaborada em conformidade com o Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 971/2009

33
Links úteis

Anexo I da Instrução Normativa RFB nº 1027/2010


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.
action?idArquivoBinario=17905

34
www.sesc.com.br

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