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Cinco solas

Sola fide (somente a fé)


A Doutrina da sola fide ou "fé somente" afirma que é exclusivamente
baseado na Graça de Deus, através somente da fé daquele que crê, por
causa da obra redentora do Senhor Jesus Cristo, que são perdoadas as
transgressões da Lei de Deus. Ou seja, afirma que aquele que crê que
Jesus é o Cristo, creu porque Deus lhe deu essa graça, e por essa graça,
através dessa crença, dessa fé, é salvo dos pecados, e da condenação que
receberia por causa dos pecados; pela fé, aquele que crê compreende o
sacrifício do Filho de Deus e os méritos, a retidão de Jesus Cristo é
aplicada a esse pecador que crê. A posição oposta, afirma que aqueles que
crêem recebem perdão baseado apenas em suas boas obras, tal posição é
chamada Legalismo. Os que aderem a princípios do pelagianismo e do
arminianismo atestam que uma combinação de fé e boas obras são
requeridas para salvação.

Sola scriptura (somente a Escritura)


Sola scriptura é uma frase em latim, cujo significado é "somente a
Escritura".
Segundo a Reforma (século XVI) é o principio no qual a Bíblia tem
primazia antes a Tradição legada pelo magistério quando, os princípios
doutrinários entre estas e aquelas forem conflitantes. Na Reforma, não
se rejeita a Tradição, ela continua a ser usada como legitimadora para
qualquer assunto omitido pela Bíblia.
No movimento considerado históricamente como radical do século
XIX, esse principio foi resignificado, passando a ser entendido ao pé da
letra, adotando-se a idéia de que a "A Escritura interpreta a própria
Escritura.", bem como a que a mesma era "suficiente como única fonte
de doutrina e prática cristãs" em todos aspectos. Devido essa
resignificação, passou-se a chamar o entendimento anterior reformado
de "Prima Scriptura".

Solus Christus (somente Cristo)


Solus Christus, (As vezes usado na sua forma ablativa Solo Christo),
Christo é
um dos cinco solas propostos pelos reformistas para resumir as crenças
fundamentais do Cristianismo.
Esta expressão latina refere-se ao termo: "salvação somente por Cristo".
Os protestantes caracterizavam os dogmas relativo ao Papa como
representante de Cristo e chefe da Igreja sobre a terra, o conceito de
mérito por obras e a idéia católica de um tesouro vindouro por causa das
boas obras como uma negação de que Cristo é o único mediador entre
Deus e os homens.

Sola gratia (somente a graça);


Sola gratia é um dos cinco solas propostos pelos reformadores para
resumir as crenças fundamentais do Cristianismo. Esta expressão latina
significa: "Graça somente", a ênfase se dava em razão da doutrina católica
vigente de que as boas obras ajudariam na salvação do homem.
Durante a Reforma, os líderes protestantes e os teólogos geralmente
concordavam que a doutrina da salvação da Igreja Católica Romana seria
uma mistura de confiança na graça de Deus e confiança no mérito de
suas próprias obras, comportamento este chamado pelos protestantes de
sinergismo. A posição reformada é a de que a salvação é inteiramente
condicionada a ação da graça de Deus, ou seja, só a graça através da
regeneração unicamente promovida pelo Espírito Santo, em conjuto
com a obra redentora de Jesus Cristo. Consequetemente, defendem
que o homem que é naturalmente pecador - dai as idéias de depravação
total do gênero humano; é salvo por única e exclusivamente pela
vontade e ação de Deus sobre aquele que ele quer salvar, pois o homem,
sem essa ação de Deus, jamais O buscaria por si mesmo: "Não há
ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus." (Romanos
3 : 11) Este conceito os antinomiatistas levam ao extremo quando se
opõe a seguir qualquer lei.
Sola gratia é diferente de Sola fide porque fé é considerado isoladamente,
que só pode ser concedida gratuitamente por Deus a quem Lhe apraz.
Esta doutrina está especialmente ligada à Calvinismo, à eleição
incondicional, a predestinação decretiva e ao monergismo.

Soli Deo gloria (glória somente a Deus)


Soli Deo gloria (Do Latim: Glória somente a Deus) é o princípio segundo
o qual toda a glória é devida a Deus por si só, uma vez que salvação é
efetuada exclusivamente através de sua vontade e ação. Não só o dom da
expiação de Jesus na cruz, mas também o dom da fé, criada no coração
do crente pelo Espírito Santo.
Os reformadores acreditavam que os seres humanos - mesmo santos
canonizados pela Igreja Católica Romana, os papas, e as autoridades
eclesiástica - não eram dignos da glória que lhes foi atribuída.

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