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Estudo Dirigido

Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral II


Aula 01: - FUNÇÕES VETORIAIS:

Nesta aula você irá:


 Compreender o conceito de função vetorial descrevendo a trajetória de
uma partícula
 Encontrar os vetores posição, velocidade e aceleração de uma partícula
no instante t
 Determinar a distância percorrida por uma partícula ao longo de sua
trajetória em um intervalo de tempo
 Encontrar os vetores tangente unitário, normal unitário principal, e
binomial

FORA DE ESCALA
Trajetória ideal da flecha que deveria acender a pira olímpica em Atenas
Introdução da aula

No Estudo de funções, desde o ensino fundamental e médio até o Cálculo I,


tratamos de função real de uma variável real, representada graficamente
por uma curva no plano.
Lembra-se disto, y=f ( x ) em que x e y são números reais? y éa
função (real) e x é a variável (real), sendo a função uma regra que
associa a cada elemento x de seu domínio um único elemento y de
sua imagem.
Entretanto, algumas curvas planas não podem ser descritas por funções reais
de uma variável real, e ainda, como descrever curvas espaciais?
Estudaremos, agora, funções cujo valor são vetores denominadas funções
vetoriais ou funções a valores vetoriais, sendo a variável um número real
e veremos como o cálculo vetorial é usado para descrever a trajetória
de uma partícula movendo-se no plano ou no espaço. Você terá a
oportunidade de ver a junção de duas disciplinas já estudadas, CVGA e
Cálculo I, em uma nova unidade do Cálculo.
Nesta aula será compreendido como representamos e interpretamos o
movimento de uma partícula durante um intervalo de tempo pensando, nas
suas coordenadas como funções que variam em relação ao tempo. Será
abordado, também, o cálculo do comprimento de
arcos e o estudo de como uma curva gira ou torce no plano e no espaço.
Livro

Nesta aula, iniciamos no material didático – Parte 1 – Cálculo de George B.


Thomas Jr, volume 2 - 100 edição, Capítulo 9 p.125 a p.143 e,
simultaneamente, acompanharemos no mesmo livro (nosso livro texto),
porém, através de Biblioteca Virtual, Capítulo 10 p.208 a p.237.
Eventualmente, serão citados conteúdos da p.105 a p.124 (material didático)
como revisão de Cálculo Vetorial, visto na disciplina CVGA.
Não se assuste com a quantidade de páginas, nem estranhe o fato das
páginas do Capítulo 10 não fazerem parte do material didático. Você verá que
os conteúdos são semelhantes sendo tratado, no Capítulo 9, Funções
Vetoriais no plano e no Capítulo 10, Funções Vetoriais no espaço.

1. MODELANDO O MOVIMENTO DE PROJÉTEIS


Ao lançarmos um projétil, em geral, queremos atingir um alvo ou
“admirar” no ar o efeito de fogos de artifícios. Em ambos os casos, estamos
interessados em calcular que distância o projétil percorrerá, para atingir o alvo,
quando aterrissará ou que altura alcançará?
Obtemos respostas para estas questões a partir do vetor velocidade
inicial do projétil e usando a Segunda Lei de Newton para o Movimento. Este
tema você encontra nas páginas 136 a 145 do material didático.
Porém, antes de ler o texto indicado, acesse sites de busca de imagens e
vídeos para ver, em movimento, o conceito de lançamento oblíquo e
trajetórias parabólicas, como por exemplo, http://www.youtube.com/watch?
v=ZrWp8ngCEPg e, ainda, o alcance de um projétil lançado segundo ângulos
complementares acessando:
http://www.youtube.com/watch?v=ODYYRG2Xl_8 .
Veja, também como o piloto Tanner Foust quebrou o recorde mundial de
salto à distância: 332 ft (com carro) na Pista Real da Hot Wheels,
transformando a energia potencial gravitacional em energia cinética, o piloto
chega ao solo com velocidade inicial suficiente para ajustá-la ao salto. A
trajetória é uma parábola quase perfeita. O vídeo é falado em inglês e durante,
aproximadamente, 1’ 40’’explicam como foi planejado o salto , mas não
desanime, as imagens são suficientes para compreender o feito. Garanto que o
engenheiro que calculou a distância e a velocidade sabia muito Cáculo Vetorial
http://www.youtube.com/watch?v=TttHlCd4JTI .
Somente após ver alguns vídeos faça a leitura do texto indicado e,
depois, para seu deleite... veja: Shows de Águas do Hotel Bellagio de Las Vegas
:
http://www.youtube.com/watch?v=sJDw_vUXcCs ou Dubai Mail Foutain
Show
http://www.youtube.com/watch?v=xDcspcA-x9U&feature=fvsr
Com certeza, no projeto destes shows e de shows pirotécnicos tem o
trabalho de engenheiros que conhecem as aplicações de funções vetoriais em
trajetórias no espaço.

Nesta aula, você:

- Compreendeu como representamos e interpretamos o movimento de


uma partícula durante um intervalo de tempo.

- Aprendeu a calcular a velocidade e aceleração de uma partícula usando


a derivada

- Aprendeu a calcular o cálculo do comprimento de arcos usando a


integral.
- Analisou como uma curva gira ou torce no plano e no espaço.
Próxima aula

Na próxima aula, você estudará sobre os assuntos seguintes:

- Assunto 1. Curvas definidas pó equações paramétricas

- Assunto 2. Sistema de coordenadas Polares; Plotagem de Pontos; Curvas


Notáveis em Coordenadas Polares; equivalências entre o Sistema de
Coordenadas Cartesianas e o sistema de coordenadas polares.

- Assunto 3 . Sistemas de Coordenadas Cilíndricas e Esféricas; equivalências


entre o Sistema de Coordenadas Cartesianas e estes sistemas.

1. Encontre a distância percorrida pelo móvel que se desloca sobre a curva


r(t)= (1 –cos t) i + (t – sen t) j , de t = 1 até t = 2π/3
a ( ) 2 uc certa
b ( ) 2π uc
c ( ) 20 uc
d ( ) 2π/3 uc
e ( ) 1 + 2π/3
.
2. Calcule a velocidade e a aceleração da partícula cujo vetor posição é dado por
r(t)= (2ln (t+1)) i + t2 j no instante t = 2.
a ( ) v= (2/9, 2) ; a=(-2/3,4)
b ( ) v= (2/3, 4) ; a=(-2/9,2) certa
c ( ) v= 2 ln3 i + 4j ; a= i + 4j
d ( ) v= (1, 4) ; a=(4,1)
e ( ) v= 2/3 i – 4j ; a= 2/9 i + 2j

3. Encontre os vetores tangente unitário e normal unitário para a curva

r(t) = t i + (ln cost) j , -π/2 t  π/2


a ( ) T= (0, 1) ; N=(-1, 0)
b ( ) T= (sen t, cos t) ; N=(-sen t, -cos t)
c ( ) T= sen t i - cos t j ; N= -sen t i + cos t j
d ( ) T= (cos t, -sen t) ; N=(-sen t,-cos t) certa
e ( ) T= 2/3 i – 4j ; N= 2/9 i + 2j

Conteúdo Online

Como foi dito na Introdução desta aula função vetorial é uma função cuja
imagem é um conjunto de vetores e o domínio um conjunto de
números. Esta característica permite descrever o movimento de uma
partícula, no plano ou no espaço, ao longo de uma curva em um intervalo de
tempo através de funções. Como é possível?

Cada ponto desta curva representa a posição da partícula, em um determinado


instante do intervalo de tempo. O tempo (número real) é, então, a variável
independente da função representada pela letra t e a cada ponto (posição
da partícula) associamos um vetor posição, representada pela letra r , que
também varia em função do tempo, sendo a variável dependente de t .

Assim, as coordenadas do ponto (posição da partícula) são as componentes do


vetor posição e, tanto as coordenadas como as componentes, são definidas
como funções do tempo, isto é,

Atenção! Cada uma das duas linhas abaixo deve entrar em animação,
uma por vez
no plano: x=f (t ) , y=g ( t )
no espaço : x=f ( t ) , y =g (t ) , z=h( t)

Também denominadas equações paramétricas sendo a variável t


também denominada parâmetro da função. Escrevemos, então,
Idem
no plano r (t ) = ( f ( t ) , g ( t ) ) ( f ( t ) , g ( t ) ) ou
no espaço r (t) = (f ( t ) , g ( t ) , h( t))

Veja as ilustrações:

no plano

no espaço

Ocorre que, se r é um vetor, escrevemos


Idem
r=x i +y j + zk
Substituindo pelas funções componentes, vem:
Idem
no plano r ( t ) =¿ f ( t ) i+ g ( t ) j

no espaço r ( t ) =¿ f ( t ) i+ g ( t ) j + h (t) k
Veja alguns exemplos de funções vetoriais e as curvas representativas dessas
funções, definidas pelos vetores posição r (t)

Figura 9.25, p. 127, do material didático, onde a abscissa e ordenada de cada pon

definidas pelas funções componentes.

Atenção! entrar com animação, uma por vez

1
x=¿
t
e y=¿ sen (t) j

Observe que, o valor de t =0 ℝ



Na página 126, também, do material didático, a figura 9.24 representa,
graficamente, uma Espiral de Arquimedes, definida pela função vetorial

entrar com animação

r ( t ) =( t cos t ) i+( t sen t ) j,t≥0


Mas não deixe de buscar imagens em vídeos disponibilizados na internet, só
para relaxar e ver como a natureza é sábia, quer dizer como sabe
matemática!!!! Porem existem outros tipos de expirais que não são da família
das Espirais de Arquimedes, mesmo assim vale a pena conferir.
http://www.youtube.com/watch?v=HVtg7QMGBxE

http://www.youtube.com/watch?v=Ay6H3tUeCC0
http://www.youtube.com/watch?v=ZQIgB23QwZU&feature=related

Passando para o espaço tridimensional, temos alguns exemplos,


gerados por computador, que estão na p.209 e 210 do livro texto.

Observe como a combinação das funções seno e cosseno ,nas funções


componentes de funções vetoriais, pode gerar formas tão belas.

Mas, deixando a beleza de lado, vejamos uma forma muito usada, a


Hélice (do grego antigo hélix que significa espiral), que pode sofrer variações
conforme algumas mudanças em suas funções componentes. Observe

Você é capaz de identificar as diferenças nas funções


componentes e associá-las às mudanças no
Veja, agora, o exemplo de como foi traçada a Hélice, ilustrada abaixo,

Exemplo 1
Encontre os pontos da Hélice, definida por:
π
r ( t ) =( cos t ) i+(sen t) j +¿ t k ,t≥0, para os valores de t =0, 2


Solução: entrar com animação as 3 linhas abaixo, uma linha por
vez

t=0 ⇒
❑ r ( 0 )=( cos 0 ) i+(sen 0) j +¿ 0 k = 1i+0 j+ 0 k = i = (1, 0,0)

π +π π π
t= 2

❑ r ( π2 )=(cos π2 )i+(sen π2 ) j 2
k = 0 i+1 j+ k
2 == (0, 1, )
2

t= π ⇒
❑ r ( π )=( cos π ) i+(sen π ) j +π k = -1 i+ 0 j+ π k = (−1,0, π)

t=2 π ❑
r ( 2 π )= ( cos 2 π ) i+ ( sen 2 π ) j+ 2 π k =1i+0 j+2 πk =( 1,0,2 π )

e, assim, sucessivamente, vamos obtendo pontos da hélice que se enrola ao


redor do cilindro circular de base x 2+ y 2 = 1 (circunferência de centro na
origem e raio 1)
Na ilustração, o segmento da trajetória corre sponde a uma volta completa
da hélice. Observe com atenção a posição dos pontos.
Outro Exemplo de Hélice (muito famosa) é a forma helicoidal de uma
molécula do DNA. Aguarde as definições de curvatura e torção e, então
compreenderá a beleza da matemática associada à vida.

Agora que definimos a trajetória de uma partícula como uma função


vetorial, podemos analisar todo o movimento de partículas como analisamos
funções em Introdução ao Cálculo e Cálculo I, isto é, pela Teoria dos
Limites , Derivação e Integração das Funções Vetoriais.

E, ainda, estenderemos toda a teoria desenvolvida no estudo de funções


vetoriais para analisar características geométricas de curvas que não
representam, necessariamente, trajetórias de partículas.

Limites e Continuidade
Toda a Teoria dos Limites visto em Introdução ao Cálculo é aplicada em
funções vetoriais, fazendo valer as definições, teoremas e propriedades,
simultaneamente, para cada uma das funções componentes, tanto no plano
como no espaço. Consideraremos funções vetoriais no espaço.

entrar com animação as 3 linhas abaixo, uma linha por


vez
Se r ( t ) =¿ f ( t ) i+ g ( t ) j + h (t) k = (f ( t ) , g ( t ) , h(t)) então

lim r (t)=(lim f ( t ) , lim g ( t ) , lim h(t))


t→a t→a t→a t→a

desde que os limites das funções componentes existam.

E, ainda, uma função vetorial r é contínua em a se


entrar com animação a linha abaixo
lim r (t)=r ( a)
t→a

Embora estas teorizações sejam importantes para a construção formal


dos conceitos, daremos maior ênfase a aspectos práticos da derivação e
integração destas funções.

Derivadas e Integrais de Funções Vetoriais

Do mesmo modo como foi feito para funções reais, a derivada r' de uma
função vetorial é definida por: idem

dr r ( t+ ∆ t ) −r (t) df dg dh
¿ r ' ( t )= lim = i+ j+ k
dt ∆ t →0 ∆t dt dt dt
se o limite existir, isto é, uma função vetorial r será derivável se for
derivável em todos os
pontos de seu domínio. A curva traçada por r é lisa (sem “bicos”) se r' é
contínua e nunca igual ao vetor nulo O.
A interpretação geométrica desta definição, mostrada nas figuras abaixo,
é análoga aquela vista em Cálculo I
(a) Vetor secante (b) Vetor tangente

Definimos, então, r ' , quando diferente de O (vetor nulo), como o vetor


tangente à curva em um ponto, sendo que a reta tangente à curva neste
ponto, tem como vetor diretor (lembra-se de CVGA ? ) o vetor tangente à
curva nesse ponto.

Observe que as regras de diferenciação para funções reais são usadas


em cada componente das funções vetoriais. É hora de procurar seu
Formulário de Derivadas pois já vamos começar a derivar. Lembra-se da
Hélice da figura 10.39 ? Então, vamos usá-la como exemplo

Exemplo 2:

π
Encontre o vetor tangente à Hélice do exemplo anterior, em t=
2
Solução:
Sendo r ( t ) =( cos t ) i+(sen t) j +¿ t k temos que
0
1 passo: Encontrar a derivada r' ( t ) (Lembra-se das fórmulas de
derivação?)

entrar com animação a linha abaixo


'
r ( t )=−sen ( t ) i+ cos ( t ) j +1 k
2o passo: Substituir t , pelo valor indicado e calcular os valores das
funções componentes

entrar com animação as linhas abaixo


r' ( π2 )=−sen ( π2 )i+cos ( π2 ) j+1 k =−1 i+0 j+1 k
r'( π2 )=−i+ k=(−1, 0, 1)
π
vetor tangente=r ( )=−i+k =(−1, 0,1)
'
2

Analogamente, a integral definida de uma função vetorial contínua


r pode ser definida da mesma forma que para a função real. Expressamos
a integral de r como a integral de suas funções f, g e h componentes ,
como segue abaixo

entrar com animação a linha abaixo


b b b b

a
(
∫ r (t )d t= ∫ f (t ) d t i+
a
)( ) (
∫ g(t )d t j+ ∫ h ( t ) d t k
a a
)
Mas para que serve tanta derivada e integral?

Em particular, a integral definida tem como aplicação útil o cálculo do


comprimento “ L ” de curvas ou arcos ou a distância percorrida por uma
partícula em um intervalo de tempo. Lembra-se das Hélices ? Então, vamos
calcular o comprimento de uma delas?

Para calculá-lo, necessitamos da definição de comprimento de uma curva,

e equações paramétricas x=f ( t ) , y =g (t ) , z=h(t) no intervalo a t b,


 
quando as funções componentes são contínuas. Temos, então:
entrar com animação a linha abaixo

√ 2 2
L=∫ [ f ' (t ) ] + [ g ' (t ) ] + [ h' (t) ]
a
2
dt

Note que esta definição pode ser escrita de uma forma mais compacta.
Lembrando de CVGA em que módulo (comprimento) de um vetor é dado por

entrar com animação as linhas abaixo


|⃗v|=√ x 21+ y 21 + z 21
Temos que: |r ' (t)|

√ [ f (t ) ] +[ g (t) ] +[ h (t )]
' 2 ' 2 ' 2
= |r ' (t)| . Logo,

b
L=∫|r ' (t )| dt
a

Exemplo 3: (adaptação do exemplo 1, p. 221, do livro texto)


Um planador está voando para cima ao longo da Hélice dos exemplos 1 e

2. Calcule a distância percorrida pelo planador ao longo de sua trajetória de t

= 0 até t = 2π s (aproximadamente 6,28 segundos).


Solução: entrar com animação as expressões analíticas das
funções abaixo
r ( t ) =( cos t ) i+(sen t) j +¿ t k é a função vetorial que descreve a trajetória
(ver exemplo 1), encontrando r' vem:
'
r ( t )=−sen ( t ) i+cos ( t ) j+1 k (já determinada no exemplo 2)

Aplicando a definição de comprimento de curva temos a distância percorrida


pelo planador

L=∫ √ [ −sen t ] + [ cos t ] + [ 1 ]
2 2 2
dt .
0

Da trigonometria, sabemos que


sen 2 x +cos 2 x=1
Substituindo, vem:
2π 2π
L=∫ √ 1+1 dt = ∫ √2 dt
0 0

L=¿ t √ 2 ¿20 π =( 2 π −0 ) √ 2=2 π √ 2 u.c. (unidades de comprimento)

É claro que a integral de uma função não serve só para cálculo de


comprimento de curvas, este foi apenas um exemplo de aplicação. O próprio
conceito de integral como anti derivada é muito útil na resolução de
Problemas de valor inicial , que pode ser visto em documento anexado,
muito usado em Equações Diferenciais em Cálculo III. Não deixe de ver.

Ainda em relação à Geometria das Curvas seguem definições úteis para


analisar trajetórias como, também, para descrever movimento de veículos
espaciais. Resumindo estas definições (sem delongas) e sem perda de
conteúdo, temos:
Versor do Vetor Tangente: T (t ) (lembra-se de versor em
CVGA?
entrar com animação as linhas abaixo
'
r (t )
T ( t )=
|r ' (t )|
Também chamado de Vetor Tangente Unitário

|T ' (t)|
Curvatura: k= , Vetor Normal Principal Unitário:
|r ' (t)|
'
T (t)
N ( t )= ou
|T ' (t)|

Vetor Binormal: Produto Vetorial dos vetores (também de CVGA)


Tangente Unitário e Normal
B ( t )=T (t ) x N ( t )
Lembra-se do significado do vetor resultante deste
produto ?
entrar com animação a linha abaixo
Simultaneamente ortogonal aos outros
dois

Sendo todos estes vetores obtidos por derivada , nos dão informações como
em Cálculo I, em que a derivada é usada para determinar a forma do gráfico
da função (crescimento, decrescimento, concavidade, pontos críticos). O Vetor
Tangente Unitário indica a direção da curva Vetor Tangente Unitário
indica a direção da curva,a Curvatura mede quão rapidamente a curva
muda de direção em um ponto, o Vetor Normal Unitário Principal aponta
para o lado côncavo da curva e o Vetor Binormal é um vetor unitário
ortogonal tanto a T quanto a N e juntos, os 3 vetores ortogonais, formam um
triedro que se move ao longo da curva junto com o ponto definindo a Torção
da curva.
Este triedro chamado Triedro de Frenet tem papel importante na Geometria
Diferencial e suas aplicações em movimento de naves espaciais. Mas isto é
uma outra história (ou é estória?) que fica para outro momento.
Agora, na p.235 do livro texto, você entenderá a forma helicoidal, em
duas hélices entrelaçadas, da molécula de DNA, bloco básico da construção da
vida. E para admirar como a natureza é sábia, isto é sabe muita matemática,
não deixe de entrar neste arquivo em pdf.

Tendo visto a interpretação geométrica, veremos, agora, a interpretação


física da derivada de uma função vetorial.
Sendo r a trajetória, isto é, o espaço percorrido ao longo do tempo, e a

derivada a taxa de variação de espaço em relação ao tempo, r’ (t ) mede a

velocidade v (t) da partícula, como na Física, e consequentemente, r’’ (t )

medirá a aceleração a (t) desta partícula que correspondente à v’ (t).


Organizando estas conclusões em definições, vem o quadro da p. 130 do
material didático e p.212 do livro texto. Neste momento, não deixe de ver em
Aprenda Mais o tema MODELANDO O MOVIMENTO DE PROJÉTEIS. Você
verá a aplicação destes conteúdos apresentada de uma forma muito bacana.
Agora, é hora de fazer os exercícios do material didático e livro texto,
listados abaixo, lembrando que, as questões propostas para registrar sua
freqüência não são suficientes para a assimilação dos conteúdos desta aula.
Exercícios: Material didático p.133 e 134, nos : 1 ao 8; 19 ao 24; 31 e 32.
Livro texto p.217, n os : 1 ao 12; 19 ao 25; p.228, nos 1 ao 10;
15 ao 18.

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