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FORA DE ESCALA
Trajetória ideal da flecha que deveria acender a pira olímpica em Atenas
Introdução da aula
Conteúdo Online
Como foi dito na Introdução desta aula função vetorial é uma função cuja
imagem é um conjunto de vetores e o domínio um conjunto de
números. Esta característica permite descrever o movimento de uma
partícula, no plano ou no espaço, ao longo de uma curva em um intervalo de
tempo através de funções. Como é possível?
Atenção! Cada uma das duas linhas abaixo deve entrar em animação,
uma por vez
no plano: x=f (t ) , y=g ( t )
no espaço : x=f ( t ) , y =g (t ) , z=h( t)
Veja as ilustrações:
no plano
no espaço
no espaço r ( t ) =¿ f ( t ) i+ g ( t ) j + h (t) k
Veja alguns exemplos de funções vetoriais e as curvas representativas dessas
funções, definidas pelos vetores posição r (t)
Figura 9.25, p. 127, do material didático, onde a abscissa e ordenada de cada pon
1
x=¿
t
e y=¿ sen (t) j
http://www.youtube.com/watch?v=Ay6H3tUeCC0
http://www.youtube.com/watch?v=ZQIgB23QwZU&feature=related
Exemplo 1
Encontre os pontos da Hélice, definida por:
π
r ( t ) =( cos t ) i+(sen t) j +¿ t k ,t≥0, para os valores de t =0, 2
2π
Solução: entrar com animação as 3 linhas abaixo, uma linha por
vez
t=0 ⇒
❑ r ( 0 )=( cos 0 ) i+(sen 0) j +¿ 0 k = 1i+0 j+ 0 k = i = (1, 0,0)
π +π π π
t= 2
⇒
❑ r ( π2 )=(cos π2 )i+(sen π2 ) j 2
k = 0 i+1 j+ k
2 == (0, 1, )
2
t= π ⇒
❑ r ( π )=( cos π ) i+(sen π ) j +π k = -1 i+ 0 j+ π k = (−1,0, π)
⇒
t=2 π ❑
r ( 2 π )= ( cos 2 π ) i+ ( sen 2 π ) j+ 2 π k =1i+0 j+2 πk =( 1,0,2 π )
Limites e Continuidade
Toda a Teoria dos Limites visto em Introdução ao Cálculo é aplicada em
funções vetoriais, fazendo valer as definições, teoremas e propriedades,
simultaneamente, para cada uma das funções componentes, tanto no plano
como no espaço. Consideraremos funções vetoriais no espaço.
Do mesmo modo como foi feito para funções reais, a derivada r' de uma
função vetorial é definida por: idem
dr r ( t+ ∆ t ) −r (t) df dg dh
¿ r ' ( t )= lim = i+ j+ k
dt ∆ t →0 ∆t dt dt dt
se o limite existir, isto é, uma função vetorial r será derivável se for
derivável em todos os
pontos de seu domínio. A curva traçada por r é lisa (sem “bicos”) se r' é
contínua e nunca igual ao vetor nulo O.
A interpretação geométrica desta definição, mostrada nas figuras abaixo,
é análoga aquela vista em Cálculo I
(a) Vetor secante (b) Vetor tangente
Exemplo 2:
π
Encontre o vetor tangente à Hélice do exemplo anterior, em t=
2
Solução:
Sendo r ( t ) =( cos t ) i+(sen t) j +¿ t k temos que
0
1 passo: Encontrar a derivada r' ( t ) (Lembra-se das fórmulas de
derivação?)
a
(
∫ r (t )d t= ∫ f (t ) d t i+
a
)( ) (
∫ g(t )d t j+ ∫ h ( t ) d t k
a a
)
Mas para que serve tanta derivada e integral?
√ 2 2
L=∫ [ f ' (t ) ] + [ g ' (t ) ] + [ h' (t) ]
a
2
dt
Note que esta definição pode ser escrita de uma forma mais compacta.
Lembrando de CVGA em que módulo (comprimento) de um vetor é dado por
√ [ f (t ) ] +[ g (t) ] +[ h (t )]
' 2 ' 2 ' 2
= |r ' (t)| . Logo,
b
L=∫|r ' (t )| dt
a
|T ' (t)|
Curvatura: k= , Vetor Normal Principal Unitário:
|r ' (t)|
'
T (t)
N ( t )= ou
|T ' (t)|
Sendo todos estes vetores obtidos por derivada , nos dão informações como
em Cálculo I, em que a derivada é usada para determinar a forma do gráfico
da função (crescimento, decrescimento, concavidade, pontos críticos). O Vetor
Tangente Unitário indica a direção da curva Vetor Tangente Unitário
indica a direção da curva,a Curvatura mede quão rapidamente a curva
muda de direção em um ponto, o Vetor Normal Unitário Principal aponta
para o lado côncavo da curva e o Vetor Binormal é um vetor unitário
ortogonal tanto a T quanto a N e juntos, os 3 vetores ortogonais, formam um
triedro que se move ao longo da curva junto com o ponto definindo a Torção
da curva.
Este triedro chamado Triedro de Frenet tem papel importante na Geometria
Diferencial e suas aplicações em movimento de naves espaciais. Mas isto é
uma outra história (ou é estória?) que fica para outro momento.
Agora, na p.235 do livro texto, você entenderá a forma helicoidal, em
duas hélices entrelaçadas, da molécula de DNA, bloco básico da construção da
vida. E para admirar como a natureza é sábia, isto é sabe muita matemática,
não deixe de entrar neste arquivo em pdf.