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ÍNDICE
1. Funções Vetoriais
1.1 - Cálculo Vetorial: funções a valores vetoriais
1.2 - Equações paramétricas, derivadas e integrais de funções vetoriais
1.3 - Coordenadas polares
1.3.1. Definição
1.3.2. Equação polar de uma reta
1.4 - Curvas no espaço: vetor tangente, vetor normal, velocidade, aceleração e curvatura
1.5 - Exercícios
3. Integrais Múltiplas
4. Campos Vetoriais
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1. Funções Vetoriais
Em geral uma função é uma regra que associa a cada elemento de seu domínio um único
elemento de sua imagem.
Estabelecendo que, para cada valor do parâmetro t, exista um único vetor posição r(t) que
determina a posição da partícula em cada instante, podemos entender essa correspondência como uma
função cujo domínio é um conjunto de números reais (os valores permitidos para t) e cuja imagem é
um conjunto de vetores. Uma função deste tipo é dita uma função vetorial ou uma função de valor
vetorial.
O conceito de função vetorial pode ser empregado para estudar movimentos de partículas
no espaço. Como sabemos, para determinar a posição de um ponto no espaço, precisamos de um terno
ordenado de números reais (x, y, z) que são as suas coordenadas. Da mesma forma, a posição de uma
partícula que se desloca no espaço será determinada por três funções coordenadas x = f(t) , y = g(t) e z
= h(t) que definem a posição da partícula em cada instante de tempo t. Chamando de i , j , k os vetores
unitários nas direções dos respectivos eixos coordenados x , y e z , i.e., i = < 1, 0, 0 >, j = < 0, 1, 0 > e k
= < 0, 0, 1 >, o vetor posição é determinado pela equação vetorial (t) = f(t) i + g(t) j + h(t) k.
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1. Funções Vetoriais
Se uma partícula se desloca no espaço com trajetória descrita por este vetor, então o
caminho percorrido por ela durante o seu movimento define uma curva no espaço ou uma curva
espacial cuja parametrização é dada pela equação anterior. Se considerarmos a função vetorial r(t)
f(t), g(t), h(t) , então r(t) é um vetor de posição do ponto P = (f(t), g(t), h(t)) sobre uma curva C.
Assim, qualquer função vetorial define uma curva espacial C que é traçada pela ponta do vetor r(t) em
movimento, como é ilustrado na figura no próximo slide.
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As equações escalares acima são chamadas equações paramétricas da reta L que passa pelo
ponto Po = (xo , yo , zo) e é paralela ao vetor v = < a , b , c > . Cada valor do parâmetro t fornece um
ponto P ( x , y , z ) da reta L.
EXERCÍCIOS 1 a 3
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Definição: Seja uma função vetorial, ela é derivável ou tem derivada, se as derivadas
das componentes x(t),y(t),z(t) estão bem definidas para todo t do domínio de r(t)
Sendo a curva descrita da forma r(t) = (x(t), y(t)) sua reta tangente em t =
t0 é dada da forma
y – y(t0) = (x – x(t0))y’(t0) ou y = ax + b, onde a = y’(t0) e b = y(t0) –
x(t0)y’(t0)
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Seja u,v funções vetoriais de variável real t; a e b são números reais, e f(t),g(t) são
funções reais de variável real t.
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LEMBRAR:
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tal que t
O comprimento “L” de uma curva r(t) = x(t) i + y(t) j + z(t) k,
[a,b] é
EXERCÍCIOS 7 e 8
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P = (ρ; θ)
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Comentários
I. A primeira coordenada polar ρ, de um ponto distinto do pólo, é sempre maior que zero,
pois representa a distância do ponto ao pólo. Mas podemos tomar também valores negativos
para ρ, convencionando-se, neste caso, marcar a distância |ρ| na semireta oposta, ou seja, o
ponto P = (ρ, θ), com ρ < 0, corresponde ao ponto P = (-ρ, θ + π).
II. Se a primeira coordenada polar de um ponto é zero então esse ponto é o pólo. O ângulo
do pólo não está definido.
IV. O par (ρ, θ) determina, de maneira única, um ponto do plano. No entanto, um ponto no
plano pode ser determinado por meio de várias coordenadas polares distintas, pois, de
acordo com a construção acima, as medidas θ e θ + 2kπ, onde k é inteiro, estão associadas ao
mesmo ângulo e, portanto, (ρ, θ) e (ρ, θ + 2kπ) representam o mesmo ponto do plano.
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Seja Oρθ um sistema de coordenadas polares no plano. Sejam r uma reta que não passa
pelo pólo O, λ a distância de r ao pólo e α o ângulo que o eixo-polar forma com a semi-reta
de origem no pólo que é perpendicular a r. Então um ponto P de coordenadas polares (ρ; θ)
pertence a r se, e somente se:
Dada uma curva plana parametrizada da forma r(t) = (x(t); y(t)), sua tangente unitária será
dada por T(t) = r’(t) / |r’(t)|. O vetor unitário normal a r(t) será dado por n(t) = T’(t) / |T’(t)|
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1.4.3. Curvatura
Dada uma curva plana parametrizada por (x(t); y(t)), o seu vetor velocidade v = x’i + y’j
forma um certo ângulo θ(t) com a horizontal (eixo Ox). Definimos a curvatura desta curva
plana num determinado ponto como a taxa de variação deste ângulo por unidade de
comprimento medida na curva, isto é,
Exercício 9 e 10
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1.5. Exercícios
1. Determine a equação vetorial e paramétrica de uma reta que passa pelo ponto (2,
3, 1) e é paralela ao vetor v = 1, 3, 2 .
r(t)=(2t, 8-3t2,3t+4)m.
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1.5. Exercícios
6. Seja uma partícula pontual que segue uma trajetória dada pela curva, definida
assim:
7. Determine o comprimento de arco da ciclóide r(t)=(2t-2 sin(t), 2-2 cos(t)) entre t=0
e t= 2pi
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2. Funções de várias variáveis e suas derivadas
Seja y=f(x) uma função de uma variável real. Sua derivada primeira é:
e pode ser interpretada como a taxa instantânea de variação de y em relação à x. Para uma
função z=f(x,y) de duas variáveis, necessita-se de uma interpretação análoga da taxa à qual z
varia quando x e y variam (isolada ou simultaneamente). Vejamos:
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2.1.1 – Considerações Importantes
Deve-se observar que se pode calcular fx(x,y) como uma derivada simples em relação
à x, simplesmente considerando-se y como uma constante durante o processo de
diferenciação. Analogamente, pode-se calcular fy(x,y)como uma derivada simples,
encarando-se y como a única variável e x como uma constante durante o cálculo.
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2.1.2. Significado geométrico da derivada parcial
Dada a curva z = f(x,y), a equação do plano tangente a curva em (x0, y0, f(x0, y0)) será
dada por:
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2.2. Diferenciação total ou exata
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Seja uma função x = g(t) definida no espaço T ⊂ Rk, g: T → Rn, denotamos por X =
g(t) a imagem do conjunto T sobre transformação g (X ⊂ Rn).
Seja a função y = f(x), f: Rn → R definida no conjunto X. Se a função g(t) é
diferenciável no ponto t0 ∈ T e a função f(x) é diferenciável no ponto x0 = g(t0) , então a
função composta w = h(t) = f(g(t)) é função diferenciável no ponto t0, sendo calculada das
seguintes formas:
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2.4 - Derivadas de ordem superior
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2.5. Exercícios
3. Dado um cone circular reto cuja altura é y e o raio da base x, calcule a variação do
volume do cone em função de x e em função de y
4. Uma placa de metal aquecida está situada em um plano xy de modo que a temperatura T
no ponto (x,y) é dada por T(x,y) =10(x2+y2)2. Determine a taxa de variação de T em relação
à distância no ponto P(1,2) na direção:
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2.5. Exercícios
Nos exercícios abaixo, para cada função dada, calcule nos pontos (1,4) e (-3,2):
6.
7.
8.
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10.
11.
12.
13.
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2.5. Exercícios
14. Calcular a inclinação da reta tangente à interseção da superfície z = 4x2y - xy3, com o
plano y=2, no ponto (3, 2, 48)
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2.5. Exercícios
19. Sendo u uma função de x, isto é, u=u(x), exprima cada uma das seguintes derivadas em
termos de u e de du / dx:
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2.5. Exercícios
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3. Integrais Múltiplas
a área delimitada pelo eixo x, pelas retas x = a e x=b e pelo gráfico da função y =
f(x). Este conceito de integral simples pode ser estendido a uma função real de
duas variáveis reais f: D ⊂R2 → R contínua na região compacta D, por exemplo,
no retângulo
S=
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onde dA = dxdy
Logo S =
Propriedades
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Exemplo: Calcular a integral dupla
Área f x2 f y2 1 dydx
R
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A transformação que leva pontos (x, y) do plano xy a pontos (r, ) do plano r é dada
por
r2 = x2 + y2 q = arctg(y/x)
x = r.cos y = r.sen
z=z
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Exemplo:
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Exemplos:
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R=
V=
ou
V=
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<> 0
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Vamos iniciar nosso estudo com as integrais de linha de uma função de duas
variáveis. Denominamos de integral de linha escalar, a integral de uma função f(x,
y) ao longo de uma curva C e a denotamos por,
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Portanto:
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3.6. Exercícios
9.
10.
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12.
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13.
( x 2 y)dA
15. Calcule onde D é a região limitada pelas parábolas y = 2x2 e y = 1 + x2.
D
16. Em cada caso, calcule o volume do sólido gerado por integração tripla.
(a) é delimitado por z + x2 = 9, z + y = 4, y = 0 e y = 4;
(b) é delimitado pelos cilindros z = 3x2 e z = 4 - x2 e pelos planos x + y = 6 e y = 0;
(c) é a interseção da bola x2 + y2 + z2 <= 6 com o parabolóide z >= x2 + y2;
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17. Ache o volume do sólido no primeiro octante, limitado pelo cilindro z2+y2= 4 e pelo
plano x + y =2
18. Ache o volume do sólido limitado pelo parabolóide x2+y2+z= 12 e pelo plano z= 8
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4. Campos Vetoriais
Antes, porém, é necessário observar que existe uma diferença importante entre uma
integral de linha escalar e uma integral de linha vetorial: para determinar uma integral de
linha vetorial, devemos primeiramente escolher um sentido de percurso ao longo da curva C.
Isso é necessário porque as grandezas físicas, obtidas por este procedimento, ficam afetadas
de um sinal algébrico.
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Exemplo 1:
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Solução
(a) Considerando y = 1-x (equação da reta que vai de A até B) a função que define o
caminho C, com 1 <= x <= 0, temos que dy = -dx e, portanto,
(b) Considerando y = 1-x (equação da reta) com 0 <= x <= 1 temos que dy = -dx e, portanto,
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Exemplo 2: Ache o valor da integral de linha vetorial sobre o caminho C (ver figura)
para M x, y y e Nx, y xy de A até B.
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1. Gradiente
2. Divergência
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3. Rotacional
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Definições:
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Seja u = (ux, uy, uz) um vetor constante que caracteriza a direção da derivada. O
correspondente versor é dado por
em que
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1.
2.
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4.3.1. Exemplos
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4.4. Exercícios
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30. Pelo teorema de Green, determine a área de uma elipse descrita por x2 / a2 + y2 /
b2 = 1
31. Pelo teorema de Green, determine a área de uma circunferência descrita por x2 +
y2 = R2
33. Usando o Teorema de Green, transforme a integral de linha sobre γ de (x4 −y3 )dx
+ (x3 + y5)dy numa integral dupla e calcule, sendo γ(t) = (cost,sent) com t ∈ [0, 2π].
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