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Df f partícula t t f partícula t
lim (1.1)
Dt t 0 t
Essa expressão representa a derivada da grandeza f relacionada com
a partícula material no instante t.
Df f x , t t f x , t f x x , t t f x , t t
lim (1.3)
Dt t 0 t t
f x x , t t f x , t t x f (1.5)
Substituindo (1.5) em (1.4):
Df f x
lim f (1.6)
Dt t t 0 t
E, finalmente:
Df f
u f (1.7)
Dt t
Ou seja:
Df f f f f
u v w (1.8)
Dt t x y z
Essa expressão continua representando a derivada material (ou
substantiva) da grandeza f da partícula no instante t, e que nesse instante
ocupa o ponto x . Mas note que agora, não precisamos mais seguir a
partícula para avaliar a derivada: ela é composta de um primeiro termo,
a derivada local, avaliado pela variação temporal de f na posição x , e
por um segundo termo, chamado de derivada convectiva ( ou derivada
advectiva), que envolve avaliar a variação espacial e o vetor da
velocidade no ponto x e instante t.
A descrição euleriana do escoamento é vantajosa em relação à
descrição lagrangeana. Em geral, estamos preocupados em calcular ou
medir a variação de grandezas em pontos fixos do escoamento. Sensores
como anemômetros, Pitots, termômetros, em geral são colocados em
posições fixas. Métodos numéricos em geral resolvem parcelas
específicas do domínio de escoamento.
Exemplo: Avalie a derivada material da temperatura T no ponto (i,j) e
instante t, se são conhecidas as temperatura no instante t nos pontos (i,j),
(i+1,j), (i-1,j), (i,j+1), (i,j-1), a velocidade no instante t no ponto (i,j) e a
temperatura no instante (t+t) em (i,j).
DT T T T T
u T u v
Dt t t x y
DT Ti , j t t Ti , j t Ti 1, j t Ti 1, j t
ui , j t
Dt t 2x
Ti , j 1 t Ti , j 1 t
vi , j t
2y
2)Acelerações
Du u
ax u u (2.1)
Dt t
Dv v
ay u v (2.2)
Dt t
Dw w
az u w (2.3)
Dt t
Essas relações são representadas na forma vetorial por:
u
a u u com u u v w (2.4)
t x y z
Assim:
Du u u u u
ax u v w (2.5)
Dt t x y z
Dv v v v v
ay u v w (2.6)
Dt t x y z
Dw w w w w
az u v w (2.7)
Dt t x y z
3)Visualização de Escoamentos
dx dy dz
u v w
dt dt dt
b) Linhas de corrente (streamlines): são linhas que em um dado
instante tangenciam os vetores da velocidade nos pontos de
aplicação desses vetores. São dadas pelas equações:
dx dy dz
u v w
dV dx dy (4.1)
u v
dV (t t ) dx dxt dy dyt (4.2)
x y
Isso resulta:
v u u v
dV (t t ) dx dy dxdyt dxdyt dxdy t 2 (4.3)
y x x y
Fazendo uso da Eq. (4.1) isso pode ser re-escrito:
dV (t t ) dV (t ) u v u v
dV (t ) dV (t ) t (4.4)
t x y x y
1 DdV u v
(4.5)
dV Dt x y
O termo do lado direito da Eq. (4.5) corresponde, para um escoamento
bidimensional, ao divergente do vetor da velocidade. Poderíamos ter
feito toda a análise em 3D, e chegaríamos, com um pouco mais de
álgebra, ao resultado:
1 DdV
.u (4.6)
dV Dt
v
d dx dx t (5.1)
x
u
d dy dy t (5.2)
y
d u
Velocidade angular do lado vertical:
dt y
1 v u
(5.3)
2 x y
Como simplificação, fizemos a análise mais uma vez em duas
dimensões. O termo entre parênteses da Eq. (5.3) corresponde, num
escoamento bidimensional, ao rotacional (que para um escoamento no
plano xy se restringe à rotação ao redor de z) do vetor da velocidade.
Poderíamos ter feito a análise em 3D, e chegaríamos ao resultados:
1
u (5.4)
2
Isso resulta:
v u
dV (t t ) dx dy dx dy t 2 (5.6)
x y
DdV
0 (5.8)
Dt
t t (t ) u v
(5.10)
t y x
d u v
(5.11)
dt y x
6)Equação da Continuidade ou Conservação da Massa
D(dm) D D (dV )
0 dV (6.1)
Dt Dt Dt
Eliminando dV:
D
u 0 (6.3)
Dt
E resulta:
u 0 (6.7)
t
Bibliografia: