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DIREITO APLICADO

A NEGÓCIOS
Me. Marcia Teodoro

INICIAR

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introdução
Introdução
Cada dia mais novas oportunidades de trabalho são criadas através da
tecnologia e do desenvolvimento social. Torna-se cada vez mais importante
na sociedade uma visão focada no empreendedorismo.

Empreendedorismo é a busca constante por novos negócios e pela


implementação de negócios já existentes. Trata-se de uma atitude que
impulsiona a sociedade em direção ao desenvolvimento.

Para que o potencial seja atingido, cabe aos empreendedores conhecimento


sobre regras e deveres no âmbito empresarial, especialmente considerando-
se as normas e os princípios básicos de um Estado Democrático de Direito,
como é o caso da República Federativa do Brasil.

O Direito Empresarial e seus ramos correlatos surgem como uma guia para o
empreendedor, que deve conhecer as normas para se adequar a esta nova
realidade, de forma a conseguir gerir seu empreendimento e otimizar as
vantagens buscadas.

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Do Direito Civil

O Direito Civil corresponde ao ramo do Direito Privado que permeia a vida


das pessoas em suas relações particulares. É a partir deste ramo do Direito
que são definidas normas gerais de convivência privada e garantidos direitos
e deveres na ordem civil a todas as pessoas, conforme se depreende do art.
1º do Código Civil (CC).

Nesse sentido, é importante nos atentarmos que as “pessoas” indicadas


como capazes de “direitos e deveres” referem-se aos sujeitos de direito, ou
seja, seus titulares em uma determinada relação jurídica, que podem ser
tanto pessoas naturais quanto pessoas jurídicas (MELLO, 2017, p.84).

A Pessoa Natural é o próprio ser-humano, homem ou mulher, detentor de


direitos e deveres, cuja personalidade, nos termos do art. 2º do Código Civil,
começa com o nascimento com vida, posto à salvo, desde a concepção, os
direitos do nascituro, ou seja, do feto ainda conectado ao ventre materno,
obviamente resguardadas as devidas proporções e possibilidades de fruição
de direitos. Por outro lado, a Pessoa Jurídica é uma entidade abstrata, criada
a partir de preceitos de conveniência e oportunidade de uma ou mais

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pessoas naturais, de maneira que adquire sua personalidade jurídica a partir


da inscrição dos atos constitutivos junto aos órgãos oficiais.

Da Personalidade
A personalidade é um atributo jurídico que confere a um ser status de
pessoa e, portanto, permite-lhe contrair direitos e obrigações (BRANCHIER;
MOTTA, 2014).

Em relação à pessoa natural, os Direitos de Personalidade podem ser


apontados como o direito ao nome, à vida, à integridade física, à honra, à
imagem, à dignidade da pessoa humana, dentre outros.

Por outro lado, a Pessoa Jurídica também possui personalidade, que é


adquirida a partir da inscrição de seu ato constitutivo no registro
competente. É a partir da aquisição da personalidade jurídica que a pessoa
jurídica “nasce” no mundo material e passa a ter a titularidade negocial, de
forma a atuar no mundo dos negócios, celebrar contratos e praticar todos os
atos da vida civil de seus interesses em seu próprio nome. Do registro surge
a capacidade de titularidade processual, que permite à pessoa jurídica
figurar no polo ativo ou passivo em demandas judiciais; além de autonomia
patrimonial, que corresponde a uma autonomia entre seus bens e os de
seus sócios (BRANCHIER; MOTTA, 2014).

Assim, a pessoa jurídica atua, em seu próprio nome, de forma autônoma e


independente em suas relações negociais.

Da Capacidade
Agora que já entendemos que as pessoas jurídicas são criadas a partir dos
anseios de pessoas naturais dotadas de personalidade jurídica, fica a
pergunta: Será que qualquer pessoa pode dar ensejo a uma atividade
empresarial através de uma pessoa jurídica?

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A resposta se confunde com o próprio conceito de capacidade civil da pessoa


natural, que se subdivide em capacidade de direito e capacidade de fato.

A capacidade de direito confunde-se com os próprios direitos de


personalidade, de maneira que é adquirida a partir do nascimento com vida
no caso das pessoas naturais.

Por outro lado, a capacidade de fato representa a possibilidade de celebrar,


por si próprio, independentemente de qualquer representação ou
assistência os atos da vida civil.

Em regra, a capacidade civil é adquirida com o advento da maioridade, ou


seja, ao atingir os 18 anos, momento a partir do qual a pessoa natural
poderá exercer pessoalmente todos os atos da vida civil, como casar-se,
adotar, realizar negócios jurídicos e
exercer
atividade empresarial
, por
exemplo.

Ademais, sobre o exercício de atividades empresariais pelo incapaz, o Código


Civil distingue duas situações.

O art. 3o aponta como absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os


atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Por outro lado, o art. 4º
limita a realização de certos atos ou à maneira de os exercer aos
relativamente incapazes, que são os maiores de dezesseis e menores de
dezoito anos; os ébrios habituais e os viciados em tóxico; aqueles que, por
causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; e os
pródigos. Hipóteses nas quais também dependerão de assistência para
certos atos da vida civil, como por exemplo dar continuidade a uma atividade
empresarial.

Assim, atingida a maioridade, ou seja, capacidade jurídica plena aos dezoito


anos, caso ocorra a hipótese de incapacidade superveniente, poderá o
relativamente incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido,
continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz. Do mesmo
modo, no caso de herdeiro ou legatário absolutamente incapaz, o

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patrimônio herdado deverá ser administrado por seus pais, que atuam como
representantes (art. 974).

Isso significa dizer que, ainda que os incapazes não sejam aptos a exercer
pessoalmente os atos relativos à atividade empresarial, poderão fazê-lo
através de representação ou assistência.

Por outro lado, ainda que devidamente representados (os absolutamente


incapazes) ou assistidos (os relativamente incapazes), o Código Civil impõe
algumas restrições à sua participação, como forma de resguardar-lhes seus
interesses. São elas: impossibilidade do sócio incapaz exercer a
administração da sociedade; a obrigatoriedade do capital social estar
totalmente integralizado; ou o resguardo dos bens possuídos pelo incapaz
ao tempo da sucessão ou da interdição, devendo tais fatos constar do alvará
que conceder a autorização da representação ou assistência (art. 974, CC).

Pessoa Jurídica
A pessoa jurídica é uma entidade abstrata formada por uma ou mais
pessoas e dotada de patrimônio (GEORGE, 2012, p. 4).

Seu “nascimento” ocorre a partir da inscrição no respectivo registro de seu


ato constitutivo por pessoas naturais que se unem com o intuito de sua
criação (ou, é claro, pela pessoa natural detentora deste intuito de forma
individual).

Sua criação pelo Direito tem como objetivo precípuo a facilitação das
“relações jurídicas daquelas pessoas que atuam em grupo, criando-se uma
entidade que irá representar os interesses de uma pluralidade de pessoas”,
de forma que seja possível que “pessoas naturais separem parte o seu
patrimônio” com o objetivo de investir no desenvolvimento de atividades
empresárias (BRANCHIER; MOTTA, 2014, P. 48)

Nesses termos, a constituição da pessoa jurídica aponta no sentido do


cumprimento dos seguintes requisitos:

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Há de existir uma vontade humana criadora de um determinado


organismo – ou do destaque de determinado patrimônio pessoal
de um instituidor – para certa atividade, através da vontade
convergente dos integrantes de um determinado grupo.

1. Ademais, devem ser observadas e cumpridas determinadas


condições estipuladas por lei para formar tal pessoa jurídica; é
dizer, sua consecução deve se revestir da forma legal, inclusive
com as competentes autorizações do poder público.

2. Toda pessoa jurídica, por fim, deve se alicerçar na licitude de


seus propósitos, eis que é inadmissível que uma pessoa jurídica
atue em desconformidade jurídica com o direito. (FERNANDES,
2012, p. 231)

Antes de adentrarmos nas relações em âmbito de Direito Empresarial,


entretanto, é importante apontar a divisão estabelecida no Código Civil em
relação às pessoas jurídicas de direito público interno, externo e privado.

O art. 41 do Código Civil descreve como pessoas jurídicas de direito público


interno a União, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios, os Municípios,
as autarquias (inclusive as associações públicas) e as demais entidades de
caráter público criadas por lei, todos integrantes da organização político-
administrativa da República Federativa do Brasil e autônomos entre si.

Na mesma esteira, são pessoas jurídicas de direito público externo os


Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito
internacional público (art. 42, CC)

Por fim, as pessoas jurídicas de direito privado são as associações; as


sociedades; as fundações; as organizações religiosas; os partidos políticos; e
– incluídas pela lei 12.441 de 2011 – as empresas individuais de
responsabilidade limitada.

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Direito Empresarial

É estipulado como o ramo do direito privado que se ocupa do estudo das


relações entre empresa e empresário.

O fenômeno empresarial é fundamental ao desenvolvimento econômico e


ao processo de otimização de recursos produtivos, que possibilita o acesso
aos mais diversos bens de consumo imprescindíveis à vida humana. Por essa
razão, justifica-se uma legislação econômica apta a manter um ambiente
jurídico que possibilita o desenvolvimento empresarial eficiente, ordenado e
racional. (BRANCHIER; MOTTA, 2014, p. 12-13).

Assim, se faz cada dia mais importante o estudo sobre o tema,


principalmente em virtude da ampliação de possibilidades mercantis
concebidas desde a Revolução Industrial a partir do século XVIII e reforçada
com a Revolução tecnológica vivenciada na atualidade.

Empresa

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Nesse momento, pedimos que pare por um instante a leitura e se pergunte


sobre os bens que o cercam e que possui. Você é capaz de dizer que a
maioria deles foi feita ou produzida por você mesmo? Ou será que a grande
maioria desses bens foram adquiridos? Se o foram, quem os vendeu?

Acreditamos que muito provavelmente você chegará à conclusão de que a


grande maioria de itens indispensáveis de sua, e de nossas vidas de forma
geral, são provenientes das relações de consumo, que somente são possíveis
em razão da existência de pessoas naturais que sonharam e buscaram uma
atividade empresarial através da figura de uma empresa.

O Código Civil se silenciou quanto ao conceito de empresa, limitando-se


conceituar a figura do empresário. Exatamente por isso, sua percepção não é
exatamente uma tarefa simples, de maneira que, ao menos de forma geral, a
doutrina aponta no sentido da Empresa como uma atividade ordenada de
atos que envolve o fornecimento de bens ou serviços, desenvolvido com
profissionalidade, fim econômico e organização dos fatores produtivos
(BRANCHIER; MOTTA, 2014, p. 16).

Assim, ficam excluídas atividades que não envolvam estas características.

Empresário
O Código Civil aponta no art. 966 como empresário aquele que “exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a
circulação de bens ou de serviços”.

A partir do conceito, Teixeira, citado por Nóbrega (2015), classifica, de forma


acurada e pontual, o empresário a partir do cumprimento dos seguintes
requisitos:

1. Exercício de uma atividade

O exercício da atividade do empresário representa o ato, ou


seja, a ação empresária capaz de gerar efeitos jurídicos
materiais
. Por exemplo: o empresário, ao vender sua

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mercadoria, gera atos jurídicos, pois há a cobrança de tributos; no


entanto, se a mesma mercadoria apenas se deslocar de um setor
da empresa para outro (por exemplo, do administrativo para o
almoxarifado), teremos apenas um ato material no exercício da
atividade empresária.

2. Finalidade econômica (lucro)

A
natureza econômica
da atividade empresária está diretamente
relacionada ao
lucro
– ou seja, tem como principal finalidade a
produção, a circulação de bens ou a prestação de serviços
reconhecidos como empresariais.

3. Organização da atividade

A
organização da atividade
diz respeito ao fato de que, quanto
mais as atividades econômicas se afastam da organização e se
aproximam da pessoalidade, menos elas são empresariais

4. Profissionalidade

Está diretamente relacionada à eficiência do profissional


empresário em exercer sua atividade
. Diz respeito à prática
habitual do negócio pelo empresário – à sua especialidade -, ou
seja, quando ele está à frente dos negócios, e não às suas
atividades esporádicas, que se referem à sua pessoalidade.
Portanto, é ele que possui conhecimento técnico e detém as
informações do seu negócio.

5. Finalidade de produção ou troca de bens ou serviços


destinados ao mercado

A produção ou circulação de bens ou de serviços têm relação


com a forma como o empresário é definido: pela fabricação
de mercadorias (por exemplo, montadoras de veículos, etc.),
pela prestação de serviços (bancos, seguradoras,
restaurantes, etc.) ou, ainda, pela circulação de bens
– ou
seja, a aquisição de bens para revenda (loja de roupas, farmácias,
etc.) – ou pela circulação de serviços (agente de viagens, corretor
de seguros, etc.) (NÓBREGA, 2015, p. 37-38) (grifo nosso).

Assim, a figura do empresário depende da concretização desses elementos,


sem os quais também não há empresa.

Registro e Inscrição

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Cumpridos os requisitos dispostos acima, sedimenta-se a figura do


empresário. Isso significa que sua existência independe de quaisquer
formalidades, inclusive de registro.

Este é um entendimento pacificado na III Jornada de Direito Civil, que no


enunciado 198, dispôs que “a inscrição do empresário na Junta Comercial
não é um requisito para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da
empresa sem tal providência”. Nesses casos, o “empresário irregular reúne
os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas do Código Civil e da
legislação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis com a sua
condição ou diante de expressa disposição em contrário”.

Por outro lado, o registro da empresa tem como objetivo a regularização da


atividade, de forma que sua falta a torna irregular e retira da sociedade
empresária ou empresário a possibilidade de fruição de benefícios legais,
como isenções tributárias ou eventuais benefícios de recuperação judicial ou
extrajudicial, caso necessários, ainda que por outro lado se obrigue no
cumprimento de algumas imposições legais como recolhimento de tributos
ou escrituração contábil, por exemplo.

Assim, a regularização da empresa perante o Estado antes do início de sua


atividade é de caráter declaratório, porém de grande relevância, conforme se
depreende do capítulo “da caracterização e da inscrição” do Código Civil e da
lei 8.934 de 1994, que dispõe sobre a organização do Registro Público de
Empresas Mercantis e Atividades Afins.

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Conforme apontado o registro é apenas um
ato declaratório da condição de empresário!
Sua falta ocasiona apenas irregularidade
junto ao Estado.
Entretanto, haverá outras consequências
que devem ser levadas em consideração,
como o fato do empresário não ter
legitimidade ativa para o pedido de falência,
não poder pedir recuperação judicial e não
conseguir autenticar seus livros obrigatórios,
acarretando a ineficácia probatória de tais
documentos. Ademais, caso tenha sua
falência decretada, responderá por crime
falimentar justamente por causa da
irregularidade de seus livros contábeis e, em
se tratando de uma sociedade, os sócios
responderão de forma ilimitada pelas
obrigações sociais com seus patrimônios
particulares. Além disso, o dirigente da
empresa restará impedido de inscrição nos
demais órgãos oficiais (INSS, Receita Federal,
etc.) de participação de licitações e de
acesso a notas fiscais, por exemplo.
(BRANCHIER; MOTTA, 2012., p.32)

Os serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins são


exercidos, em todo o território nacional, de maneira uniforme, harmônica e
interdependente, pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis
(SINREM), composto em âmbito federal pelo Departamento Nacional de
Registro Empresarial e Integração (DREI); e em âmbito estadual pelas Juntas
Comerciais, como órgãos locais, com funções executora e administradora
dos serviços de registro (art. 3º).

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Por um lado, o “DREI tem função supletiva no campo administrativo, mas


exerce, no campo técnico, função normativa, de supervisão, orientação e
coordenação, com competência nacional”. Por outro lado, as Juntas
Comerciais apresentam as “funções de executar os serviços de registro,
como a matrícula e seu cancelamento, arquivar os atos constitutivos e
autenticar documentos de empresários e profissionais sujeitos à matrícula,
como leiloeiros e trapicheiros. (ALVES, 2017, p. 140).

Nesse sentido, a inscrição do empresário é feita mediante requerimento que


contenha o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o
regime de bens; a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá
ser substituída pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio
equivalente que comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto em lei;
o capital; o objeto; e a sede da empresa (art. 968, CC).

Ademais, o empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar


sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, deverá
também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária, de forma que em
qualquer dos casos, a constituição do estabelecimento secundário deve ser
averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede (art.
969, CC).

Como é sabido, entretanto, o Estado busca constantemente o favorecimento


da economia através de ações positivas de forma a incentivar cada vez mais
empreendedores na busca por novos empreendimentos. Por esta razão, o
Código Civil assegura tratamento favorecido e simplificado por lei ao
empresário rural e ao pequeno empresário rural, tanto em relação à
inscrição quanto aos efeitos daí decorrentes, de modo a incentivar essas
áreas da economia desfavorecidas, mas de tamanha importância para o
desenvolvimento social e econômico (art. 970, CC).

Através da inscrição, o empresário adquire a personalidade jurídica e tem-


lhe outorgado o Número de Identificação de Registro de Empresa (Nire), que
corresponde à formalização da sociedade empresária e possibilita a
solicitação do CNPJ junto a Receita Federal.

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É a partir desse número que a Receita Federal conseguirá acompanhar o


pagamento de tributos e obrigações em geral, além de possibilitar a
legalidade da atuação da sociedade empresária.

Estabelecimento Comercial ou Fundo de


Comércio
Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para
exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária (art.
1.142, CC). Importante apontar deste conceito, que são abarcados todos os
bens do empresário necessários ao desenvolvimento da atividade
econômica, ou seja, o patrimônio propriamente dito da empresa e não
apenas o local da atividade empresarial.

Assim, o estabelecimento empresarial se subdivide em bens materiais,


corpóreos ou tangíveis, que correspondem àqueles que podemos tocar, ver
ou pegar, como, por exemplo, mesas, cadeiras ou máquinas; e imateriais,
incorpóreos ou intangíveis, que correspondem aos bens que não podemos
tocar, ver ou pegar e englobam, por exemplo, as marcas, os direitos, o ponto
comercial (local onde o empresário desempenha suas atividades) e outros
(POSTIGLIONE, 2006, p. 32).

Exatamente pelo fato de se tratar de um conjunto de bens, são


desconsiderados os valores particularizados dos bens que o constituem, de
forma que sua atribuição de valores se dá em conjunto e corresponde, ao
mesmo tempo, a garantia de seus credores. Desta maneira, o contrato que
tenha por objeto sua alienação, seu usufruto ou arrendamento, apenas
produz efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição
do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de
Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial (art. 1.144, CC).

Nesse sentido, resguardam-se os interesses dos credores do empresário, de


forma que se ao alienante não restarem bens capazes de solver seu passivo,
sua alienação depende do pagamento de todos os credores, ou do

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consentimento destes, de modo expresso ou tácito, o que deverá ser


cumprido dentro do prazo de trinta dias a partir de sua notificação (art. 1145,
CC).

Da mesma forma, o Código Civil ainda busca resguardar o devido pagamento


de débitos anteriores à transferência ao obrigar o adquirente do
estabelecimento a responder por estes débitos, desde que regularmente
contabilizados. Além disso, institui responsabilidade solidária ao devedor
primitivo pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da
publicação, e, quanto aos demais, das correlatas datas de vencimento (art.
1.146, CC).

Também como forma de resguardo das relações jurídicas anteriores, salvo


disposição em contrário, a transferência ainda importa a substituição do
adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento,
podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da
publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a
responsabilidade do alienante. Ressalve-se que esta responsabilidade
apenas produz efeito nos casos em que as relações jurídicas não
apresentarem caráter pessoal junto ao alienante, hipóteses que, portanto,
estariam afastadas da regra (art. 1.148, CC).

Além do resguardo das relações concernentes a direitos e deveres, a lei


ainda trouxe expressa repressão à concorrência desleal. Sobre o tema,
Postiglione afirma que

A repressão a concorrência desleal pretende reprimir ou atacar


frontalmente os atos de concorrência contrários aos usos éticos e
honrados em matéria empresarial. Considera-se desleal quando
há a utilização de artifícios ou expedientes repreensíveis, com
objetivo de se locupletar da clientela alheia para auferir vantagens
pertencentes a outro. A repressão a concorrência desleal não
trata, no entanto, da concessão de direitos de proteção.

Ela disciplina os meios repressores contra atos de competidores


que infrinjam os usos honrados, que induzam a confundir o
público quanto a produtos e atividades empresariais de um

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concorrente. Muito embora a legislação da concorrência desleal


ofereça proteção a certas ideias do empresário, não se restringe a
de produtos de sua criatividade; também o faz tutelando o
empresário contra o desvio de sua clientela de forma não leal,
pois isso, indiretamente, acaba resguardando o trabalho
intelectual despendido na formação de seu estabelecimento
(2006, p. 63).

Assim, não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento


não pode fazer concorrência ao adquirente nos cinco anos subsequentes à
transferência, sendo que no caso de arrendamento ou usufruto do
estabelecimento, a proibição deve persistir durante o prazo de vigência
contratual (art. 1.147, CC).

Ora, aquele que adquire o estabelecimento comercial o faz com o intuito de


se aproveitar de seus benefícios de forma conjunta, de maneira que eventual
concorrência por parte do alienante diminuiria o valor correlato ao
estabelecimento comercial, bem efetivamente adquirido.

Nesse sentido, tendo em vista que o estabelecimento comercial corresponde


a bens materiais e imateriais, pode ser objeto de negócios jurídicos, tanto
parcialmente quanto em sua completude, exatamente por corresponder ao
patrimônio do empresário, respeitadas as normas legais.

Nome Comercial / Empresarial


Parte do estabelecimento comercial, o nome comercial, ou também
denominado nome empresarial, é um dos requisitos que demandam um
estudo mais acurado.

Trata-se de um dos requisitos indispensáveis ao exercício das atividades e


direitos do empresário e a forma pela qual é reconhecido, o que possibilita a
assunção de direitos e obrigações.

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1. Firma individual

Nome comercial de uso obrigatório para o empresário individual,


no qual consta seu nome civil, sendo possível constar também
outras expressões que distingam sua atividade.

2. Firma social

Seu uso é obrigatório para as sociedades em nome coletivo e


comandita simples, sendo facultado para as demais. Pode ser
composto pelo nome de todos os sócios ao mesmo tempo ou
somente alguns, acrescido de algumas expressões, como Ltda e &
Cia. Ltda., se ocorrer a omissão do nome de algum deles.

3. Denominação social

É de uso obrigatório para as sociedades anônimas e facultativo


para as demais sociedades que não tenham a obrigação de
utilizar outro nome comercial. É a espécie de nome comercial
mais utilizada, formada por qualquer expressão, mas
normalmente ligada à atividade empresarial realizada e
acompanhada de expressões que identificam o tipo de sociedade,
como Ltda., ou S/A).

Importante ainda apontar que a legislação obriga, no caso de


microempresários e empresários de pequeno porte, a inserção
junto ao nome comercial as siglas ME (ou a expressão
microempresário) ou EPP (ou a expressão empresário de pequeno
porte) (ALCANTARA, 2017, p. 86).

Nesse sentido, considera-se nome empresarial a firma ou a denominação


adotada para o exercício de empresa (art. 1.155, CC).

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NOME EMPRESARIAL ≠ MARCA ≠ NOME
FANTASIA
Nome empresarial é aquele registrado na
junta comercial, através do qual o
empresário pratica os atos de sua vida
empresarial. Corresponde à sua
identificação legal.
Marca é uma propriedade industrial, cujo
registro é feito no Instituto Nacional de
Propriedade Industrial.
Nome fantasia é aquele pelo qual o
empresário torna-se conhecido no mercado,
ou seja, é o nome comercial utilizado, aquele
pelo qual o empresário é conhecido pelo
público.

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Tomemos, por exemplo, a prestadora de
serviços comumente conhecida no cotidiano
como “Mastercard”.
Seu nome empresarial, na verdade, é
Mastercard Brasil Soluções de Pagamento
Ltda.
Por outro lado, a empresa é detentora da
marca “Mastercard” em relação, por
exemplo, ao uso de sua designação, o que
importa a utilização do termo em seu
caráter privativo.
Além disso, nesse caso, o nome fantasia se
confundiu com a marca, o que poderia ou
não acontecer. (Termos de uso: Mastercard).
Assim, é possível verificar a diferença
patente entre nome empresarial, marca e
nome fantasia.

Estudaremos as especificidades do nome empresarial em cada espécie


societária quando tratarmos sobre o tema no próximo capítulo.

Capacidade Empresarial
Conforme apontado anteriormente, a capacidade civil, em regra, é adquirida
a partir dos 18 anos. Entretanto, é importante observar que a capacidade
civil nem sempre corresponde à capacidade empresarial.

Assim, são capazes de exercer a atividade de empresário os que estiverem


em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos (art.

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972, CC).

A capacidade empresarial depende do pleno gozo da capacidade civil e da


inexistência de impedimentos legais. Como exemplos de pessoas que não
podem empresariar por impedimento legal, temos leiloeiros, estrangeiros
com visto provisório, despachantes, corretores de seguro, servidores
públicos civis da União ou os falidos.

Nesse sentido, a pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria


de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas com
seu próprio patrimônio (art. 973, CC), forma através da qual a legislação
buscou garantir o respeito às limitações impostas por impedimentos e a
regularidade das atividades empreendidas.

Assim, não há correspondência perfeita entre a capacidade civil e a


empresarial, que conta com suas características próprias e discriminações
especificadas em lei.

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Espécies de Empresário

Inicialmente vale apontar que a figura do empresário se subdivide entre


empresário individual e sociedade empresária.

Empresário Individual
Empresário individual é aquele em que uma única pessoa natural explora
atividade econômica, respondendo com seus próprios bens eventuais
obrigações assumidas.

Trata-se de espécie de empresário que lida com atividades econômicas de


pequeno vulto e, portanto, menores riscos. Nesse caso, se confundem a
figura da pessoa física e do empresário, razão pela qual há responsabilidade
solidária e ilimitada da pessoa física em relação ao passivo assumido e não
pago pelo empresário (ALCANTARA, 2017, p. 48). É o caso, por exemplo, de
sacoleiras(os), bancas de frutas em feiras, ambulantes, etc.

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conclusão
Conclusão
Chegamos ao final desta unidade. Aprofundamos nosso conhecimento
acerca das competências atribuídas ao direito empresarial e entendemos
seu objeto de estudo e prática. Além disso, pudemos nos situar no campo
conceitual deste ramo do direito, conhecendo e articulando seus principais
conceitos básicos.

Neste capítulo você teve a oportunidade de:

Compreender conceitos básicos do direito civil que fundamentam o


direito empresarial;
Introduzir-se ao direito empresarial ao discriminar suas categorias
fundamentais;
Dominar diferentes características da sociedade empresarial ou de
responsabilidade do empresário;
Diferenciar as espécies de empresário por sua composição;
Entender as particularidades e vantagens das EIRELI.

referências
Referências
Bibliográficas
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=aPoGDe0vk7MrMwRGGyAp4Q%3d%3d&l=t7uZAbjId0N7uNq5vY71Aw%3d%3d&cd=uKN… 24/26
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