O documento discute as medidas de proteção que devem ser adotadas pelas Forças Armadas e Auxiliares para evitar a propagação do COVID-19 entre seus membros, dado o alto risco de contágio devido ao contato físico frequente. É necessário fornecer equipamentos de proteção, melhorar a higiene, criar campanhas de esclarecimento e dar apoio psicológico aos militares. Militares infectados devem ser imediatamente afastados para evitar mais contágios.
O documento discute as medidas de proteção que devem ser adotadas pelas Forças Armadas e Auxiliares para evitar a propagação do COVID-19 entre seus membros, dado o alto risco de contágio devido ao contato físico frequente. É necessário fornecer equipamentos de proteção, melhorar a higiene, criar campanhas de esclarecimento e dar apoio psicológico aos militares. Militares infectados devem ser imediatamente afastados para evitar mais contágios.
O documento discute as medidas de proteção que devem ser adotadas pelas Forças Armadas e Auxiliares para evitar a propagação do COVID-19 entre seus membros, dado o alto risco de contágio devido ao contato físico frequente. É necessário fornecer equipamentos de proteção, melhorar a higiene, criar campanhas de esclarecimento e dar apoio psicológico aos militares. Militares infectados devem ser imediatamente afastados para evitar mais contágios.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ADVOGADOS RIO DE JANEIRO O processo de pandemia do coronavírus tem sido acompanhado por sentimentos de medo, angústia, estresse a sociedade e pânico. Esse cenário pode acarretar problemas de saúde mental individual e coletiva. Importante estarmos atentos aos cuidados necessários a preservação, não apenas da saúde física, como também mental.
O coronavírus tem afetado inúmeras pessoas, em diversos países, não havendo a possibilidade, de os militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e Forças Auxiliares (Corpo de Bombeiros e PMERJ) evitarem um quadro de vulnerabilidade à contaminação, pelo dever de prestarem assistência, não apenas a sociedade, como também aos próprios colegas.
O que se sabe sobre esse vírus?
O QUE É A COVID-19?
A covid-19 é uma doença infecciosa da “família” chamada:
coronavírus. Essa nova doença tem origem ainda incerta, todavia, o mais provável é que o vírus tenha vindo de animais vendidos no mercado central de Wuhan, metrópole chinesa onde o vírus foi descoberto, em dezembro de 2019.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Além dos sintomas típicos da gripe – como febre, tosse, dor
muscular e cansaço – o coronavírus pode afetar o sistema respiratório da vítima, causando pneumonia e podendo matar. As pessoas mais suscetíveis às consequências graves do vírus são os idosos e pessoas com condições preexistentes. COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DA COVID-19?
O coronavírus é transmitido, da mesma forma que uma gripe
comum. O que significa, que a doença é transmitida pelo contato com secreções de pessoas contaminadas: gotículas de saliva, espirro, tosse, toque ou aperto de mão, seguido de contato com boca, nariz e olhos.
COMO É POSSÍVEL SE PREVENIR?
Objetivando reduzir os riscos de contágio e de transmissão, o
Ministério da Saúde recomenda medidas como, evitar contato próximo aos doentes, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e manter os ambientes bem ventilados. Lavar frequente e adequadamente as mãos é uma das principais recomendações da OMS e MS, uma vez que, expor o vírus ao sabão, o destrói com eficácia. Devido ao avanço da pandemia, governos e especialistas têm recomendado (alguns países têm imposto) a adoção do distanciamento social, em um esforço coletivo para reduzir o contato entre as pessoas, a fim de conter a transmissão dos vírus. Aglomerações e reuniões em lugares fechados devem ser evitados. E O QUE FAZER QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL EVITAR O CONTATO FÍSICO, COMO À EXEMPLO DAS FORÇAS ARMADAS E FORÇAS AUXILIARES?
Quais medidas de proteção poderão ser adotadas, a
evitar a proliferação do vírus e propagação da doença?
A informação prestada de forma categórica, faz toda
a diferença. Em razão disso, esclarecimentos eficientes, dados qualificados, orientações seguras e encaminhamentos adequados, são fundamentais a oferecer a assistência necessária aos militares que eventualmente vierem a ser contaminados pelo vírus da COVID-19.
Compreensível que esses militares atravessem
também, momentos de ansiedade, estresse, aliados ao cansaço extremo, relacionado a disponibilidade e obrigatoriedade na prestação desse serviço essencial.
Considerando o caráter de inevitabilidade da
atuação dos profissionais da área administrativa, de saúde e operativo, das Forças Armadas e Forças Auxiliares, diante da natureza imprescindível de suas atividades, é extremamente necessário nessas situações, adotar medidas de conscientização, e esclarecimento quanto à relevância da higienização antes e após o retorno para casa. POSTURA DAS FORÇAS ARMADAS E AUXILIARES
O fato de algumas Organizações Militares, terem se conscientizado, ainda que forçosamente da importância, de providenciar a diminuição do efetivo na rotina de trabalho, de certa forma contribuirá para a diminuição da propagação do vírus COVID-19. Todavia, importante salientarmos, a necessidade de os militares terem à sua disposição, o acervo físico necessário, à prevenção e higienização constantes, como máscaras, luvas, álcool 70% e material descartável, disponibilizado pelas Forças Militares, a controlar dentro das Organizações Militares, a disseminação da doença.
A União e os Estados, independentemente da
higienização e assepsia pessoal dos militares, que necessitam guarnecer os territórios, nacional, regional, fronteiras, hospitais de campanha e missões operacionais, para os quais foram designados, devem ampará-los, a serem resguardados, no sentido de não se tornarem, hospedeiros do vírus, a desencadear a contaminação dos demais colegas, e, principalmente, dos membros de suas famílias. Embora seja obrigação de todos os cidadãos, em razão da divulgação de orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), pelos canais oficiais de comunicação do Poder Público, Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, dos Estados, Municípios, seguir recomendações de higienização e etiqueta respiratória, como cobrir a boca ao tossir e espirrar, cobrir o nariz com o antebraço, utilizar lenço de papel descartável, descartar o papel no lixo, após sua utilização, evitar tocar o próprio rosto, principalmente olhos nariz e boca, é dever daqueles, que precisam preservar suas tropas, cuidar para que os mesmos, não venham a ser contaminados, a se tornarem transmissores do vírus, visando a redução da capacidade de contágio, perante família, vizinhos, amigos e nas localidades onde forem obrigados a transitar e/ou permanecer. MEDIDAS DE CARÁTER EFETIVO:
É eminentemente necessário, criar medidas socioeducativas
instrutórias que deverão ser adotadas nesse caso:
1. Capacitação de pessoal da área de saúde, para executarem triagem, identificação tratamento, internação e acompanhamento dos pacientes;
2. Intensificação das campanhas de esclarecimento, criando canais
informativos e centrais de tele atendimento, dedicados aos militares, bem como medidas de prevenção e proteção, contra a ameaça representada pelo vírus;
3. Ampliação da capacidade produtiva dos laboratórios
farmacêuticos das Forças, permitindo fabricação de álcool em gel e oferecendo apoio à produção de fosfato de cloroquina;
4. Realização de cursos, ministrado por militares especializados em
defesa biológica nuclear, química e radiológica, a fim de capacitar os militares;
5. Ampliação da capacidade das Organizações Militares de Saúde,
para enfrentamento a pandemia; 6. Descontaminação e higienização frequentes, nas Militares e locais de grande circulação de pessoas;
7. Disponibilização de locais e de pessoal qualificado para
imunização dos militares contra o vírus causador da gripe H1N1; 8. Adequação dos calendários para os concursos públicos de admissão as escolas de formação de todas as Forças: Armadas e Auxiliares;
9. Apoio de pessoal militar, em campanhas nacionais de vacinação,
coordenadas por órgãos do sistema de saúde brasileiro;
10. Atender e orientar os militares, a apoiar os Órgãos de Saúde e de
Segurança Pública, em coordenação com o Ministério da Defesa; CUIDADOS COM A SAÚDE FÍSICA E MENTAL EM TEMPOS DE COVID-19:
Importante manter os cuidados com a Saúde Mental dos militares. Providenciem as Forças, escalas, com turnos de trabalho alternados, para descanso e pausas obrigatórias, inclusive dentro do horário de expediente.
Assegurar informações de qualidade e fidedignas, a todo o pessoal da equipe
é extremamente relevante, a evitar esgotamento físico, problemas de saúde agravados, em razão do atravessamento da pandemia, rodízio entre os profissionais das áreas mais estressantes, para atividades menos estressantes, a fim de evitar o esgotamento, pelo desgaste físico e fadiga mental.
Manter em funcionamento o sistema de apoio, a fim de promover melhores
condições no ambiente de trabalho, para redução do stress, além de oferecer procedimentos seguros de encorajamento da missão, bem como monitoramento das pausas de trabalho.
A alimentação, normalmente precária nas Organizações Militares, deve ser
revista, objetivando uma nutrição mais leve e saudável, porem rica em vitaminas e proteínas.
A hidratação constante, também é de fundamental importância, a manter
esses profissionais, em estado de equilíbrio físico e mental, condizentes com a necessidade de manterem-se saudáveis a suportar a realidade da situação. Relevante destacar, a importância de os profissionais da quadro de saúde e os militares exclusivamente operacionais, LEIA-SE, Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, serem instruídos pelos profissionais do Corpo de Saúde,a não compensarem o cansaço e o desgaste físico-emocional, com o uso de medicamentos, valendo-se de psicotrópicos, ansiolíticos, anfetaminas, estimulantes, uso excessivo de tabaco, bebidas e outras drogas, para manterem-se ativos: alertas e acordados.
Favorecer o estímulo ao companheirismo, ao diálogo, promover conversas
entre colegas e compartilhar experiências positivas, contribui sobremaneira, para o fortalecimento desses profissionais, devido ao envolvimento direto e inevitável, na assistência a pandemia do coronavírus. É grandiosamente importante, que os militares sejam orientados a permanecer conectados, com familiares, amigos, pessoas de confiança, em especial, os militares destacados, nas operações onde não lhes é permitido contato físico com os demais. Caso necessário, inclusive, oferecer apoio psicológico pelos profissionais do quadro de saúde. DIAGNÓSTICO DA DOENÇA
Na hipótese de o militar vir a ser identificado, com sintomas tais como, febre, dor de garganta, tosse seca e/ou dificuldade para respirar, deve ser imediatamente conduzido ao hospital mais próximo para avaliação, sob pena de as Forças virem a ser responsabilizadas administrativa, civil e criminalmente.
Os militares que testarem positivo para COVID-19, necessitam, tão logo
identificados ser imediatamente afastados da função e isolados, em observação e quarentena, a fim de que, as medidas necessárias ao tratamento, possam trazer em sua eficácia, maiores chances de recuperação.
O indispensável cuidado e extrema cautela nos casos identificados, seguido
das recomendações dos profissionais da área da saúde, que se encontram interruptamente à disposição da população a orientar e prestar serviço de prevenção, diminuirão substancialmente, a possibilidade de aumento do contágio.
Em todo o mundo, existem profissionais da área de saúde e de institutos de pesquisa, trabalhando para conter o vírus, descobrir a vacina e oferecer a assistência adequada ao controle da pandemia. ORIENTAÇÃO PARA ISOLAMENTO DOMICILIAR:
O militar infectado com o coronavírus, poderá transmitir o vírus, enquanto, apresentar sintomas respiratórios. Dessa forma, após ser avaliado pela equipe de saúde, caso não haja necessidade de internação hospitalar, deverá permanecer em casa, enquanto estiver com sintomas da doença, em isolamento.
DOS GRUPOS DE RISCO:
Pessoas que fazem parte do grupo de risco, são as mais vulneráveis aos efeitos do vírus, quais sejam, pessoas idosas, imuno suprimidas, ou aquelas que apresentem doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, deficiências respiratórias, devendo estas, serem tratadas, com prioridade de atenção e cautela. As pessoas idosas e as que tem condições médicas preexistentes, como doenças respiratórias crônicas, pressão alta, problemas cardíacos graves, insuficiência renal crônica, são absolutamente mais suscetíveis, devendo para tanto, por recomendação do Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OMS) permanecerem em total e completo isolamento, a fim de evitar, não apenas a contaminação, como também o risco de agravamento do quadro de saúde. O isolamento de pessoas idosas é eminentemente necessário, a fim de evitar o contágio aos mesmos. Nesse caso, militares de idade mais avançada deverão ser afastados de suas atividades e mantidos em isolamento social. DA HIGIENIZAÇÃO FÍSICA E AMBIENTE:
Higienização frequente das mãos e pulsos, com água e sabão por aproximadamente 20 (vinte) segundos e/ou utilização de álcool em gel 70%. Providenciar a limpeza de áreas sujeitas a contaminação, computadores, objetos, superfícies, que deverão ser obrigatoriamente higienizados com maior frequência, especialmente nos Hospitais de Campanha. Celulares também devem ser pessoalmente higienizados. Importante salientar que, as Forças devem oferecer, em todos os níveis, insumos de saúde, a exemplo de máscaras, luvas, álcool em gel e evidentemente, os instrumentos necessários a higienização dos ambientes, mantidas as recomendações, pelos próprios Órgãos Públicos. As referidas medidas de segurança são necessárias, a evitar a propagação do vírus, criando-se, um ambiente de maior segurança, para aqueles que não tem como escolha, não ir trabalhar, ou trabalhar Home Office. Evitar também, compartilhar objetos de utilização pessoal como talheres, copos, entre outros objetos compartilháveis. A contaminação se dá, por vias respiratórias, através de gotículas provenientes de espirros, tosse e até mesmo, através da fala de alguns indivíduos possivelmente infectados. Pelo contato físico, quando as mesmas gotículas com o vírus, alcança mucosas do olho, nariz, boca, ou por meio do contato em superfícies contaminadas, que ficam depositados em locais como portas, corrimões, maçanetas, elevadores. Por isso a higienização local é deveras tão importante. EXISTE TRATAMENTO?
Até 14 de abril de 2020, não existia um tratamento
específico para o vírus, nem Vacina preventiva. A recomendação é que as pessoas infectadas permaneçam isoladas e em observação. Devem ficar em repouso, alimentarem-se bem e levemente e hidratarem-se. Além disso, tem sido recomendado pelos médicos a utilização de analgésicos, a fim de aliviar os sintomas.
É muito importante que, as Forças Armadas e
Auxiliares, criem protocolos informativos de segurança, que visem minimizar as consequências de propagação do vírus, por aqueles que não tem a opção de permanecer em total isolamento social. As medidas socioeducativas são fundamentais a orientar os profissionais, em como se comportar diante de situações de iminente contágio.
A obrigatoriedade pelo zelo com a saúde do militar
em primeiro lugar, advém de seu comportamento pessoal, todavia, é dever da União e dos Estados, prestarem esse serviço, a fim de preservar a vida e a Saúde de seu efetivo, da sociedade e das famílias, como um todo. QUAL O NÍVEL DE LETALIDADE DO VÍRUS?
A letalidade da COVID-19 está estimada em torno de 3% e 4%. Essa estimativa é baseada somente em casos confirmados da doença, ainda que somente uma pequena parte da população tenha sido submetida a testes para detectar o vírus, e que haja uma fração dos infectados, que não apresentam sintomas e, por isso, tendem a não buscar a testagem.
Embora, a taxa estimada para a COVID-19
represente um nível menor de letalidade, do que de outras doenças, como por exemplo, a Sars (síndrome respiratória aguda grave, que se alastrou entre os anos 2002 e 2004), ainda assim, causa grande preocupação a rapidez, com que o novo tipo de vírus vem sendo transmitido e alta taxa de letalidade em pessoas do chamado “grupo de risco”, acima de 60 anos e/ou com condições respiratórias, cardiovasculares ou imunológicas preexistentes. contem conosco!