Você está na página 1de 33

Direito Empresarial

Profª. Cristiane Pauli


Prof. Douglas Azevedo
Profª. Luciana Aranalde
1ª FASE OAB | Intensivo de Emergência | XXXV EXAME

Direito Empresarial
Professores: Cristiane Pauli, Douglas
Azevedo e Luciana Aranalde

SUMÁRIO
01. Teoria Geral do Direito Empresarial
02. Societário
03. Recuperação Judicial
04. Falência de Empresas
05. Títulos de Crédito I
06. Títulos de Crédito II
07. Contratos Empresariais
08. Lei de Propriedade Industrial
09. Lei de Propriedade Industrial: Indicações Geográficas, Crimes de Concorrência Desleal; Lei
do Cade

Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso preparatório para a 1ª
Fase OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas aulas. Além disso, recomenda-se que o
aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.

Bons estudos, Equipe Ceisc.


Atualizado em abril de 2022.
01. Teoria Geral do Direito Empresarial

Prof. Luciana Aranalde


@luciana_aranalde

* Para todos verem: esquema

Conceito de empresário

A empresa é a atividade econômica organizada e o empresário/sociedade empresária é o


agente dessa atividade, seja este uma pessoa natural ou jurídica (sociedade empresária).

Não são considerados empresários:


Categorias incluídas no conceito de empresário
* Para todos verem: esquema

Estabelecimento comercial
* Para todos verem: esquema

Estabelecimento Empresa

É o local onde são desenvolvidas as atividades empresariais


Contrato de trespasse

Sucessão empresarial
Cláusula de não concorrência

Sub-rogação
Nome Empresarial
* Para todos verem: esquema

Princípio da novidade e da veracidade


Obedecer ao princípio da novidade e da veracidade quer dizer que ele não pode se valer de
uma expressão que não corresponda à realidade empresarial e, ainda, não deve utilizar de um
registro igual ou que guarde notória semelhança com outro já registrado na Junta Comercial.
* Para todos verem: esquema

Tipo societário Nome empresarial


EI Firma
Comandita simples Firma
Comandita por ações Denominação
Em nome coletivo Firma
LTDA Firma ou denominação
Anônima Denominação
Em conta de participação Sem registro

Registro e escrituração
O registro dos empresários no Brasil não é uma faculdade e sim uma obrigação legal. A
inscrição deve ser feita na Junta Comercial antes do início das atividades empresariais.
Escrituração empresarial
A lei impõe a obrigação do empresário de manter a escrituração contábil dos resultados dos
negócios que participa. A escritração tem uma função interna ou administrativa, na medida em
que possibilita:
* Para todos verem: esquema

* Para todos verem: esquema


02. Societário

Prof. Luciana Aranalde


@luciana_aranalde

* Para todos verem: esquema

* Para todos verem: esquema


* Para todos verem: esquema

• Modalidades de sociedade empresária: 1039 a 1092 do CC.

Exceções:
• Sociedade em Conta de Participação: é um contrato com efeito inter partes.
• Cooperativa: sempre será sociedade simples, independentemente do objeto social que
assumir.
• Sociedade constantes em lei especial: constituídas para tipos de atividades
específicas.
Capital social
• Subscrito
• Integralizado

Teoria ultra vires


Limites da responsabilidade do administrador perante terceiros

• Sociedade unipessoal.
Tipos societários
* Para todos verem: quadro

TIPO PREVISÃO NATUREZA CLASSIFICAÇÃO

SOCIEDADE
1.052 - 1.087, CC SIMPLES/EMPRESÁRIA PERSONIFICADA
LIMITADA

SOCIEDADE 1.088 - 1.089,CC +


EMPRESÁRIA PERSONIFICADA
ANÔNIMIA LEI 6.404/76

EM NOME
1.039 - 1.044, CC SIMPLES/EMPRESÁRIA PERSONIFICADA
COLETIVO

EM COMANDITA
1.045 – 1.051, CC SIMPLES/EMPRESÁRIA PERSONIFICADA
SIMPLES

EM COMANDITA
1.090– 1.092, CC EMPRESÁRIA PERSONIFICADA
POR AÇÕES

SIMPLES PURA 997 – 1.038, CC SIMPLES PERSONIFICADA

1.093 - 1.096, CC e
COOPERATIVA SIMPLES PERSONIFICADA
LEI 5.764/1971

NÃO
EM COMUM 986 – 990, CC -
PERSONIFICADA

EM CONTA DE NÃO
991 – 996, CC -
PARTICIPAÇÃO PERSONIFICADA
03. Recuperação Judicial

Prof. Cristiane Pauli


@profacrispauli

* Para todos verem: esquema

• Lei 11.101/50, alterada pela Lei 14.112/20


* Para todos verem: esquema
Linha Do Tempo
* Para todos verem: esquema

Artigos importantes:
• Art. 17
• Art. 35
• Art. 48
• Art. 51
• Art. 51-A
• Art. 52, §1º
• Art. 53
• Art 55
• Art. 58
Consolidação Processual
04. Falência de Empresas

Prof. Cristiane Pauli


@profacrispauli

* Para todos verem: esquema

• Lei 11.101/50, alterada pela Lei 14.112/20


Falência: crise insanável
Maximização dos ativos: vender pelo melhor preço o que a empresa tem de ativos, para
pagamento do maior número de credores possível.

Efeitos
Hipóteses De Nascimento Do Procedimento Falimentar

Convolação da RJ em falência

Autofalência
Impontualidade

• Permite depósito elisivo (pagar o que está devendo e evitar a falência)

Execução frustrada

• Não há valor.
• Permite depósito elisivo (pagar o que está devendo e evitar a falência)

Atos de falência

Com a sentença
Créditos

Alienação dos bens


05. Títulos de Crédito I

Prof. Cristiane Pauli


@profacrispauli

* Para todos verem: esquema

• Art. 784, I, do CPC.


• Decreto-lei 57.633/66 (LUG)
• Decreto-lei 2.044/1908 (LS)
• Art. 887, CC
Princípios
* Para todos verem: esquema

Letra de câmbio
• Decreto-lei 2.044/1908
• LUG – 57.663/1966
Ordem de pagamento que o sacador (emitente) dá ao sacado (outra pessoa) a pagar
determinada quantia ao beneficiário.
Quando o sacado dá o aceite, se torna devedor.

Atos cambiais

Endosso
Transfere o título e o respectivo crédito do endossante para o endossatário.
Modalidades:
* Para todos verem: esquema

Aval
O ato cambial pelo qual o avalista garante obrigação assumida pelo avalizado em título de
crédito.
Modalidades de aval
• Avais simultâneos: gera solidariedade (várias pessoas avalizam o mesmo avalizado).
• Avais sucessivos: não gera solidariedade O avalista será alvalizado por outro avalista.
• Aval parcial: é vedado, mas a LUG admite no artigo 30.

Aceite
Existe na letra de câmbio (facultativo) e na duplicata (obrigatório).

Execução do título de crédito


• Art. 70 e 71 da LUG
06. Títulos de Crédito II

Prof. Cristiane Pauli


@profacrispauli

Letra de Nota
Cheque Duplicata
câmbio promissória

Forma de À vista À vista À vista


À vista
pagamento A prazo A prazo A prazo

Forma da Ordem de Promessa de Ordem de Ordem de


emissão pagamento pagamento pagamento pagamento

Aceite
Aceite Não há aceite Não há aceite Aceite
facultativo
Endosso e aval Sim Sim Sim Sim

Aval parcial Pode Pode Pode Não pode

Título causal Não é Não é Não é Sim


Devedor
6 meses contados
principal:
Devedor principal: da apresentação
3 anos
Prescrição da 3 anos do vencimento do título
vencimento
execução Coobrigados: Mesma praça: 30d
Coobrigados:
1 ano do protesto Praças diferentes:
1 ano do
60d
protesto
Regresso 6 meses 6 meses 1 ano
Locupletamento 2 anos do término
Art. 48, LS Art. 48, LS
ilícito da execução
5 anos 5 anos 5 anos
5 anos
Monitória Analogia: Da emissão Analogia:
S. 503 do STJ
S. 503 do STJ (S. 504 do STJ) S. 503 do STJ
07. Contratos Empresariais

Prof. Luciana Aranalde


@luciana_aranalde

* Para todos verem: esquema

Contratos empresariais
Contratos empresariais são negócios feitos entre empresários (qualificação pela parte).
Principais contratos empresariais
* Para todos verem: esquema

Autonomia da pessoa jurídica


Contrato de arrendamento mercantil - Leasing

* Para todos verem: esquema

* Para todos verem: quadro


Representação comercial
* Para todos verem: esquema
08. Lei de Propriedade Industrial

Prof. Douglas Azevedo


@prof.douglasazevedo
Propriedade industrial
• Lei 9.279/96
Proteger bens (invenção e modelo de utilidade), protegido por meio de patente. Também
protege desenho industrial e a marca – por meio de registro.

Patente

Conceção de um privilégio temporário. Encaminhar solicitação para o INPI.


Dono da patente é o primeiro a encaminhar para o INPI – art. 7.

Invenção

Modelo de utilidade
Requisitos para se considerar invenção e modelo de utilidade.

O que não é patenteável

Licenças compulsórias
Licenciar bem de propriedade industrial. Autorizar que outra pessoa utilize é diferente de
licença compulsória. Licença compulsória é feita a força.

Patente desenvolvida no ambiente de trabalho pertence ao empregador.


Tempo de vigência
* Para todos verem: esquema

O tempo de vigência começa a contar a partir do depósito, não da concessão da patente.

Desenho industrial

Para ser dono, precisa registrar.

• Tempo de vigência: mínimo 10 anos e pode renovar por até 3x de 5 anos.

Marca:
Sinal visualmente perceptível.

• Prazo de vigência: 10 anos, pode ser renovado infinitamente.


Observar art. 124, define o que não é registrável.

• É possível mesmo nome para marcas em diferentes ramos de atividade.


• Marcas com alto renome, possuem proteção em todos os ramos de atividade.
09. Lei de Propriedade Industrial: Indicações Geográficas,
Crimes de Concorrência Desleal; Lei do Cade

Prof. Douglas Azevedo


@prof.douglasazevedo

• Lei 9279/96

Indicações geográficas
• Art. 176 a 182

* Para todos verem: esquema

Indicação procedência:
Devido ao local, estado, cidade ou região. Se tornou referência de mercado. Presunção de
qualidade de produto.

Denominação de origem:
Clima, solo, material ou cultural.
Ex.vinho do porto.

Crimes de concorrência desleal


• Art. 195
Práticas que visam desviar a clientela de outrem.
CADE
• Lei 12529 –
Empresa x mercado.
Empresa tentando criar monopólio, dificultando o ingresso de concorrentes, etc.

• Empresa x empresa – art. 195, Lei 9.279/96


• Empresa x mercado – art. 36, - Lei 12.529/2011

Você também pode gostar