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5 Grupo - Papel Das Centrais Hidroeléctrica Na Geração de Energia - 20012021
5 Grupo - Papel Das Centrais Hidroeléctrica Na Geração de Energia - 20012021
2oAno – 4oSemestre
Discentes: Docentes:
Esperança Roque
Neto Muandienga
Sílvio Da Silva
2oAno – 4oSemestre
Discentes: Docentes:
Esperança Roque
Neto Muandienga
Sílvio Da Silva
Turmas: E21, E22 e E23 Grupo- V Trabalho elaborado pelos estudantes do Curso
de Engenharia Eléctrica do Instituto Superior
Politécnico de Songo e apresentado à mesma
instituição, no âmbito da disciplina de
Produção de Energia Eléctrica-I para fins de
avaliação.
1.1 Objectivos.................................................................................................................... 1
3. Conclusão ......................................................................................................................... 12
É nesse contexto que o trabalho em referência abordar-se-à sobre o Papel das Centrais
Hidroeléctrica na Geração de Energia, visando conjuntamente abordar os seus aspectos
coadjuvantes tais como: Aspectos Ambientais, Económico-Sociais; Eficiência Energética;
Segurança Energética entre outros. Para a realização do trabalho foram usadas pesquisas
Bibliográficas em que fez se uma intensa e longas busca de informações em manuais e em
bibliotecas digitais, as quais estão fixados na parte referencial do trabalho.
1.1 Objectivos
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2. Papel das Centrais Hidroeléctrica na Geração de Energia
Moçambique é um dos Países com os níveis mais baixos de consumo de energia no Sul de
África, com cerca de 80% do consumo energético do país baseado em biomassa (lenha e
carvão) e cerca de 17% da população com acesso a energia eléctrica, (Estratégia de
Desenvolvimento de Energias Novas e Renovaveis (EDENR) para o período de 2011 –
2025).
A Rede Eléctrica Nacional abastece cerca de 17% da População Moçambicana e cobre 95 dos
128 distritos do país. A Energia Hídrica constitui a principal fonte de geração de electricidade
a nível nacional. A Geração de Energia Eléctrica consiste no processo de transformação de
diferentes fontes de energia primárias e secundárias em energia eléctrica.
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2.1 Geração de Energia Hidroeléctrica
A Energia Hídrica, diferente das demais fontes renováveis, representa uma significativa
parcela da matriz energética mundial, possuindo tecnologias de aproveitamento consolidadas.
Em muitos países é a principal fonte de energia eléctrica, e conforme mostra na figura 4, esse
tipo de energia representa aproximadamente 2,1% da geração total de energia eléctrica
mundial (Revista cultura e cidadania 2012).
2.1.2 Definições
Definição 1.1. (Energia Eléctrica). É uma forma de energia baseada na geração de diferença
de potencial eléctrico entre dois pontos que permite estabelecer uma corrente eléctrica.
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Definição 1.2. (Energia Hidroeléctrica) é a energia gerada na forma de energia mecânica e
eléctrica derivada da energia potencial e cinética da água.
Uma política de acção referente à eficiência energética tem como objectivo o emprego de
técnicas e práticas capazes de promover o uso “inteligente” da energia, reduzindo custos e
produzindo ganhos na perspectiva do desenvolvimento sustentável.
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As Centrais Hídricas disponibilizam uma variedade de serviços energéticos eficientes,
preferencialmente que podem ser combinados e promovem a utilização de equipamentos
eficientes de consumo energético, optimamente potenciando o desenvolvimento nacional.
Como demostrado no quadro abaixo, moçambique é o quarto país da CPLP com melhor
desempenho do isei (0,14 e 0,11), sendo a inexistência da dependência energética e as
elevadas percentagens de energia primária renovável (96,7%), e de electricidade verde (98%)
os principais contribuidores para este resultado, (Instituto Superior de Estudos de Segurança
– Universidade Lusófona (ISES-UL), 2012).
Figura 4: Índice de Segurança Energética de Moçambique Fonte: ISES UL, 2012 – CPLP -
Briefing Report
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2.4 Impactos Ambientais
Diferentemente dos combustíveis fósseis, as energias renováveis não se esgotam, mas a sua
exploração e uso deve ser sustentável. O sector da energia é responsável por 64% das
emissões mundiais de gases com efeito estufa e por 85% das emissões de CO2. Deste modo, a
energia está no centro do problema e deve estar também no núcleo da solução. Neste cenário,
a energias hidroeléctrica desempenha um papel essencial para reduzir as emissões de gases
com efeito estufa e atenuar a dependência energética do exterior. Também apresenta
impactos ambientais tais como:
2.4.1 Biológicos
Os impactes biológicos relacionam-se com a barreira física que a barragem representa para as
espécies aquáticas e com a alteração das condições do ecossistema, nomeadamente, ao nível
do caudal.
A grande maioria das espécies piscícolas de valor para o consumo humano é migratória.
Além das migrações reprodutivas, algumas espécies também realizam migrações tróficas. A
construção de barragens dificulta a desova e pode isolar populações, reduzindo o pool
genético (SILVA, 2007).
Podem ainda referir-se as alterações nas cadeias tróficas. A redução do número de indivíduos
afecta directamente a dinâmica das populações e a diminuição da biodiversidade pode causar
alterações na abundância relativa das espécies nos diferentes níveis tróficos.
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2.4.2 Modificação da paisagem
Tipicamente, o bloqueio dos afluentes naturais leva à inundação de áreas anteriormente secas,
destruindo alguns habitats aquáticos e terrestres. A existência de caudais ecológicos pode
ajudar a minimizar estes impactos, permitindo preservar o ecossistema a jusante da central.
As principais causas de desequilíbrio ecológico são acções antrópicas, das quais se salienta,
no âmbito deste trabalho, a desflorestação (que precede a construção de um empreendimento
hidroeléctrico), a alteração dos cursos de água e a do solo impermeabilização.
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Um ecossistema perturbado pode reagir de forma mais ou menos rápida, tendendo a reverter
naturalmente o estado de desequilíbrio. Quando isto não é possível, ou quando o intervalo de
tempo necessário à sua recuperação é muito longo, os impactos podem ser mais graves, com
situações de “efeito dominó”, em que o impacto destas alterações sobre uma espécie
(nomeadamente a sua extinção), vão impactar muitas outras que com ela se relacionam.
Antes do avanço das águas tem de ser feita uma criteriosa colecta dos animais para
preservação da fauna nativa da área a ser inundada.
Os animais resgatados devem ser levados para áreas que apresentem condições
semelhantes à de origem. As espécies ameaçadas de extinção merecem cuidados
especiais.
O desaparecimento da vegetação nativa, com a inundação da região da represa, impõe
que se planeje um reflorestamento criterioso para repor as espécies vegetais.
Com um tempo médio de vida que pode chegar aos 100 anos, o grande investimento inicial
não requer posteriormente grandes custos de manutenção, pelo que vai dar retorno a longo
prazo e beneficiar várias gerações, fornecendo energia limpa e barata. Sendo
empreendimentos com tecnologia fiável e longos tempos de vida, acabam por ser
ambientalmente sensatos e socialmente responsáveis, um bom exemplo de desenvolvimento
sustentável da economia.
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Segundo Oliveira (2000), com a dinamização da economia, o surgimento do comércio e
indústrias, permite ao governo passa a ter mais uma fonte de receita fiscal para os cofres
públicos através da cobrança de certo tipo impostos.
A biomassa é uma fonte de baixa qualidade, devido à baixa eficiência. Igualmente possui um
impacto adverso no ambiente (através da desflorestação) e na saúde humana afectando as
mulheres e as crianças, em particular (através da poluição domiciliária e no risco de
incêndio).
No entanto, o país é rico em energia hídrica, Esta tecnologia aumentou o acesso a serviços de
energia de alta qualidade, a preços acessíveis.
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O desenvolvimento e utilização de sistemas de fornecimento de energia baseados em fontes
Hídricas, vão melhorar o acesso a serviços de energia bem estruturados e acessíveis à
população contribuindo assim, para o desenvolvimento e redução dos actuais níveis de
pobreza através de um crescimento económico rápido e sustentado.
Segundo Oliveira (2000), afirma que a chegada da eletricidade junto das comunidades rurais
provoca consideráveis modificações permitindo que a população tenha acesso a serviços
sociais básicos, tais como, fornecimento de água potável, saneamento, educação e sistemas de
comunicação, implicando uma modernização das zonas rurais e levando a um aumento
substancial da melhoria da vida das populações.
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A energia primária é de custo ‘zero’.
As Centrais com grandes reservatórios provocam grandes áreas inundadas com impacto
ambiental e social.
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3. Conclusão
Findo presente trabalho constatou-se que as centrais hidroeléctricas têm um papel
significativo no desenvolvimento das comunidades e do país. É a mais significativa fonte de
energia renovável do mundo e é a que gera menos gases com efeito de estufa.
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4. Referências bibliográficas
[1]. Estratégia de Desenvolvimento de Energias novas e Renovaveis (EDENR) para o período
de 2011 - 2025 . [s.d.]. Moçambique: Ministério da Energia.
[6]. Revista cultura e cidadania 2012 Artigos: Matrizes Energéticas do Brasil. Disponível
em: <http://revista¬culturacidadania.blogspot.com.br/2012/05/artigos¬-matrizes-
energeticas-do-brasil.html>. Acesso em: 07 de janeiro de 2021.
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