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Simbad viveu grandes aventuras durante todas as suas viagens pelos mares e oceanos na qual navegou.
Vamos agora imaginar o que aconteceria se durante uma dessas viagens ele encontrasse uma má quina do tempo e
chegasse aqui no século XXI, nos tempos atuais. O que aconteceria? Como ele reagiria ao ver tantas coisas diferentes?
Pense, crie uma aventura super legal com Simbad nos tempos atuais. Capriche!!!!
Eco era uma ninfa bem tagarela, que conversava muito e sem pensar. Não conseguia ouvir em silêncio
quando alguém falava. Sempre se intrometia e interrompia, nem que fosse para concordar e repetir o que o
outro dizia. Um dia, fez isso com a ciumenta deusa Juno, quando ela andava pelos bosques furiosa,
procurando o marido Júpiter que brincava com as ninfas. A tagarelice de Eco arrasou a poderosa Juno, que
resolveu:
E, a partir desse dia, a coitada da Eco só podia repetir as últimas palavras do que alguém dissesse.
Sua voz deixou de expressar suas próprias palavras.
Um pouquinho de conversa...
Para que você acha que servem essas expressões? Discuta com o professor e com os seus amigos e
registre, a seguir, a conclusão a que vocês chegaram.
Em seguida, junto com um amigo, procure no texto outras expressões que tenham essa mesma função.
Registre-a abaixo e use-as quando for escrever seus textos
O mercador e o gênio
“Senhor, havia em outro tempo um mercador que possuía muitos bens e era obrigado, de quando em
quando, a viajar para fazer novas compras e cuidar de seus negócios. Ia sempre só, a cavalo, com a mala na
garupa e uma provisão de biscoitos e tâmaras, pois atravessava a parte de um deserto onde não havia o que
comer. Certa vez voltava, após resolver todos os seus problemas, e no quarto dia da viagem o sol queimava
tanto que ele se afastou da trilha que seguia para repousar um pouco à sombra de uma árvore.
Amarrou o animal a uma nogueira e viu, por perto, uma fonte de água corrente e cristalina. Apanhou os
biscoitos, as tâmaras, e por ali ficou descansando. Comendo as tâmaras, jogava os caroços para todos os lados.
Depois, como era mulçumano, lavou as mãos, os pés e fez a sua oração.
Mal acabou a prece, deu com um gênio de cabelos brancos, de altura exagerada, que já apareceu
ameaçando-o, de alfanje na mão. Gritava, com voz terrível, e o mercador nada entendia. O gênio repetia,
possesso:
- Eu?- perguntava o mercador, tremendo. Não conheço seu filho e ninguém passou por aqui.
- Pois meu filho passava por aqui. Os caroços atingiram seu peito e ele morreu. Prepare-se. Vou matá-lo.
O pobre mercador suplicou, pediu perdão, jurou não ter visto ninguém, mas o gênio, com o alfanje na
mão, parecia cada vez mais furioso. Agarrou o mercador pelo braço e jogou-o de bruços ao chão, levantando a
lamina para cortar sua cabeça.
Banhado em lagrimas, o mercador falava na mulher e nos filhos, dizia mil coisas ternas e tristes. O gênio
esperava que as lamentações terminassem sem se mostrar nem um pouco impressionado.
- Esses lamentos não adiantam nada. Você matou meu filho. Por isso vai morrer.
- O que? Então não há nada neste mundo que possa enternecer uma pessoa de sua espécie? Está
mesmo disposto a matar um inocente?”
Ao fazer essa pergunta... Chegando a esse ponto, Sherazade interrompeu a narrativa. Ela viu que o dia
já estava claro e, sabendo que o sultão se levantava cedo para fazer suas orações e presidir o Conselho, parou
de falar.
- Minha irmã – disse Dinazarde-, como seria maravilhoso se eu pudesse ouvir a continuação dessa
história.
- Tenho a certeza- respondeu Sherazade-, de que você gostaria mesmo de saber o que aconteceu depois
entre o gênio e o mercador. Aposto que nem pode imaginar.
Ao ouvir a resposta de Sherazade , Shariar mostrou também vontade de ouvir mais e permitiu que
Dinazarde ali pernoitasse outra vez com a irmã. Afastou-se, a seguir, para seus afazeres.
O grão-vizir, que passara a noite acordado, inquieto, viu com grande alegria o sultão sair dos aposentos
sem ordenar a morte de sua filha.
Quando caiu a noite, o sultão dormiu novamente com Sherazade e, de madrugada, Dinazarde chamou
baixinho a irmã, pedindo que continuasse a história. Voltando-se para o marido, como na véspera, a sultana
pediu seu consentimento e prosseguiu, também para ele ouvir, a história do mercador e do gênio, contando:
“Vendo que o gênio estava mesmo disposto a matá-lo, o mercador deu um grito e implorou que lhe
concedesse uma palavra. Queria despedir-se da mulher e dos filhos, repartir os bens que possuía e se preparar
melhor para a morte, prometendo ao gênio:
- Depois disso, voltarei a este mesmo lugar e me sujeitarei ao que for preciso.
- Dentro de um ano, sem falta, estarei aqui, debaixo destas árvores, para me entregar.
A mulher e os filhos o recebem estranhando seu abatimento. Diante das inúmeras perguntas que faziam,
o mercador sentou-se e chorou amargamente, dizendo ter passado por um acidente extraordinário.
- Não tenho mais do que um ano de vida- respondeu, explicando o juramento que fizera ao gênio.
Apesar do desespero em tomar conta de todos, a partir do dia seguinte o mercador começou a dar ordens,
pagar dividas, fazer doações e repartir seus bens por testamento. Nomeou tutores para os filhos menores e
ofereceu à mulher os presentes que pode.
“Terminado o ano do prazo, colocou na mala o pano para a mortalha e despediu-se de todos. Do pai, da
mulher, dos filhos e dos escravos que libertara. Nunca se viu desespero maior. Todos queriam acompanhá-lo,
mas, aos poucos, entre muita lágrimas, o mercador conseguiu sair, dizendo ser essa a vontade de Alá, e morrer,
o destino do homem.
Voltou ao mesmo lugar onde prometera ao gênio ser encontrado nesse dia. Sentou-se junto à fonte e
ficou esperando, com a tristeza que se pode imaginar.
Inquieto, também pela crueldade dessa espera, viu aproximar-se um velhinho conduzindo uma corça.
Saudaram-se, e o velho quis saber o que o mercador fazia ali, só, num lugar tão deserto, povoado por espíritos
malignos.
- Quando se vê esta fonte e estas árvores tão bonitas- disse o velho-, logo se pensa em descansar, mas
é perigoso ficar aqui por muito tempo.
O mercador respondeu ao velho contando sua triste aventura e o que ali estava esperando.
- Mas é assombroso que você tenha voltado para cumprir um juramento desses.
O velho sentou-se perto do mercador e se dispôs a assistir o que se passaria entre ele e o gênio.”
- Mas... veja, está amanhecendo- disse Sherazade. – E ainda falta a melhor parte do conto.
O sultão, que desejava ouvir o resto da história, deixou Sherazade viver mais outro dia.
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4. A quantos dias o mercador estava viajando? Retire do texto a frase que comprova isso.
R: __________________________________________________________________
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6. De que forma o mercador conseguiu que o gênio não o matasse naquele momento?
R:____________________________________________________________________
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7. O que você faria no lugar do mercador para que o gênio não o matasse?
R: ___________________________________________________________________
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8. Depois de um ano o mercador voltou como havia prometido. Como você acha que terminou
a história?
R:__________________________________________________________________
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a- 4 encontros consonantais_____________________________________________
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b- 5 dígrafos: __________________________________________________________
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c- 4 verbos: ___________________________________________________________
Amarrou o animal a uma nogueira e viu, por perto, uma fonte de água corrente e cristalina.
Apanhou os biscoitos, as tâmaras, e por ali ficou descansando.
a- filho-______________________________________________________________
b- mala-______________________________________________________________
c- gênio-______________________________________________________________
b- jogava -_____________________________
c- parecia -_____________________________
13. No parágrafo “Banhado em lágrimas, o mercador falava na mulher e nos filhos, dizia mil coisas
ternas e tristes. O gênio esperava que as lamentações terminassem sem se mostrar nem um pouco
impressionado”. Retire:
Conduziu seu exército à China e à Pérsia, e conquistou muitas terras. Em todos os países, falava-se de
seus feitos ousados e dizia-se que desde Alexandre, o Grande, não houvera rei igual.
Uma certa manhã, longe das guerras, saiu cedo de casa a fim de passar o dia caçando na floresta.
Muitos amigos foram com ele. Todos, carregando seus arcos e flechas, seguiam felizes em suas montarias.
Acompanhavam-nos os serviçais conduzindo os cães pela retaguarda.
A partida mostrava-se muito bem disposta. Seus gritos e risadas retumbavam na floresta.
Esperavam abater muitos animais que trariam para casa ao final do dia.
O rei levava ao punho seu falcão predileto, pois naquela época essa ave era treinada para a caça. A uma
ordem do dono, o pássaro alçava vôo, e do alto vasculhava a floresta. Ao avistar um cervo ou uma lebre,
mergulhava velozmente sobre a presa, qual uma flecha.
O dia inteiro passou e Genghis Khan e seus caçadores a cavalgar pela floresta. Não encontraram, porém,
tanta caça quanto esperavam.
À tardinha, decidiram retornar. O rei estava habituado a cavalgar pela floresta, e conhecia todas as
trilhas. Tendo o grupo escolhido o caminho mais curto para casa, ele tomou uma estrada mais longa que
passava por um vale entre duas montanhas.
O dia fora quente, e o rei tinha sede. Seu falcão amestrado alçara vôo, deixando-o só. O pássaro saberia
encontrar o caminho de casa.
O rei prosseguia lentamente. Conhecia uma fonte de águas límpidas em alguma paragem perto de trilha.
Se ao menos pudesse encontrá-la naquele momento! Mas os dias quentes do verão haviam secado todos os
córregos da montanha.
Mas eis que, para sua alegria, avistou um pouco de água escorrendo pela beira de uma pedra. Haveria
de encontrar a fonte logo acima. Na estação chuvosa, as águas corriam ligeiras naquele ponto; mas agora
gotejavam lentamente.
O rei apeou da montaria. Tirou do embornal um cálice de prata. Começou a aparar as gotas que caíam
lentamente da pedra.
A água demorava para encher o cálice; e o rei tinha tanta sede que mal podia esperar.
Finalmente, estava quase cheio. Levou-o aos lábios e estava prestes a sorver o primeiro gole.
De repente, um zunido cruzou os ares e o cálice foi derrubado de suas mãos. A água derramou-se toda.
O rei procurou ver quem fizera aquilo. Fora seu falcão amestrado.
O pássaro voou de um lado para outro algumas vezes e acabou pousando nas pedras, perto da fonte.
Desta vez não esperou tanto tempo, quando estava pela metade, levou-o à boca. Mas antes que o cálice
lhe tocasse os lábios, o falcão deu outro mergulho, derrubando o objeto.
Desta vez o rei começou a ficar zangado. Empreendeu mais uma tentativa, e pela terceira vez o falcão o
impediu de beber.
— Como te atreves a fazer isso? Se eu pusesse minhas mãos em ti, torcer-te-ía o pescoço!
Mais uma vez, o rei encheu o cálice. Porém antes de levá-lo à boca, sacou da espada.
Mal proferira as palavras, o falcão mergulhou e derrubou-se das mãos o cálice. Mas o rei já esperava por
isso. De um golpe, acertou o pássaro em pleno vôo.
E logo o pobre Falcão jazia aos pés do dono, sangrando até morrer.
Entretanto, ao procurar o cálice, encontrou-o caído entre duas pedras, onde não conseguia alcançar.
E pôs-se a galgar a parede íngreme da rocha para chegar até o lugar de onde a água escorria.
Por fim, atingiu o local. E havia, de fato, uma nascente; mas o que era aquilo dentro da poça, ocupando-
lhe quase todo o espaço? Uma enorme serpente morta, e das mais venenosas.
O rei parou. Esqueceu-se da sede. Pensou apenas no pobre pássaro morto ali no chão.
— O falcão salvou-me a vida! — gritou. — E o que fiz em troca? Era meu melhor amigo, e eu o matei.
— Aprendi hoje uma triste lição, que é nunca fazer alguma coisa com raiva.
1. Ao ler o texto, discutimos sobre o significado de algumas expressões (destacadas nas frases abaixo).
Anote nas linhas abaixo o que você entendeu. Caso você ainda tenha alguma dúvida, utilize o dicionário.
a) Em todos os países, falava-se de seus feitos ousados.
e) Desceu a escarpa.
2. O texto “O rei e o falcão” fala sobre a caça de animais. Neste texto a caça é para a sobrevivência ou
lazer? O que o levou a essa conclusão? Explique.
3. O rei conhecia uma fonte de água límpida? Ele encontrou água em abundância ou não? Justifique.
4. Primeiro o rei tentou beber a água usando um cálice. Depois teve que subir na pedra para beber a
água. Por que isso aconteceu?
7. Por que o rei diz, no final da história, que aprendeu uma triste lição, que é nunca fazer coisa alguma
com raiva?
8. a) Você, com certeza, já passou por algum momento de raiva e tomou alguma atitude
por isto. Que atitude foi? Depois de sua ação você achou que valeu a pena?
9. Imagine o que o rei faria se, antes de matar o falcão, percebesse a preocupação do pássaro em
protegê-lo. Escreva um final diferente para esta história, a partir da cena marcada no texto com asterisco. (*)
Gramática e ortografia
Retire delas:
b) Um substantivo próprio:
c) Dois adjetivos:
11. Marque, com lápis azul, os verbos das duas frases (acima) e assinale a resposta correta abaixo:
a) ( ) Presente
b) ( ) Passado
c) ( ) Futuro
a) Que palavra você poderia utilizar para que o trecho não ficasse tão repetitivo?
15. Escreva três frases utilizando, no mínimo, cinco palavras da tabela acima.
O corpo humano é composto de mais de dois terços de água. Para manter a saúde,
precisamos bebê-la várias vezes ao dia. É condição básica para a existência da vida; faz
parte da rotina de todos. Com ela, escovamos os dentes, tomamos banho, lavamos roupa
e louça e ainda geramos energia elétrica, produzimos alimentos, movemos indústrias,
transportamos mercadorias e aproveitamos o lazer. O planeta, fornecedor dessa fonte
vital, também precisa dela para manter-se saudável e garantir o equilíbrio do clima e dos
ambientes naturais. Não é por acaso que a água simboliza a vida. O problema é que se
torna um bem mais escasso. Mais que isso. Disputada como um tesouro raro e precioso,
ela pode se transformar em motivo de violência e guerra, segundo a Organização das
nações Unidas (ONU). Hoje, calcula-se que 2,2 bilhões de habitantes, quase um terço da
humanidade, sofre com a falta de água potável. Em 20 anos, serão 3,9 bilhões com sede.
Estima-se que a principal disputa no planeta nos próximos 50 anos não será por
petróleo, ouro ou carvão, mas por água. O alerta consta do relatório divulgado pela ONU
no Dia Mundial da Água. Dentro de um cenário de crise, aumenta a briga pela posse e
pelo uso desse recurso. A questão preocupa, porque a desigualdade e a escassez tendem
a aumentar os conflitos. Além de atritos entre grupos rivais em um mesmo país, há
embates diplomáticos entre nações e outras desavenças que podem culminar nas
próximas décadas em confrontos armados pelo controle de mananciais. O relatório
identifica 46 países nos quais há risco de essa crise provocar brigas. O perigo é maior
entre nações que vivem escassez e compartilham o uso de rios e lagos. Existem no
planeta 263 bacias hidrográficas transnacionais, abrangendo 145 países. Mais de 40% da
população mundial habita essas áreas, como o mar Cáspio e o mar de Ara, na Ásia; o lago
Chade e o lago Vitória, na África, e os Grandes lagos da América do Norte.
Em alguns casos, as fontes são disputadas litro a litro, como no Oriente Médio, onde
dominar a água é estopim de guerras desde a Antiguidade. Israelenses e palestinos
lideram as disputas. Sob o solo do deserto, estão os lençóis da Cisjordânia. Até 1967, os
palestinos usavam essa água á vontade, mas a ocupação israelense, após a Guerra dos
Seis Dias, acabou com isso. Os poços são controlados por militares israelenses. E
qualquer acordo de paz para a Faixa de Gaza exigirá um capitulo especial para a água.
Objetivo: Produzir textos com sequência ló gica de ideias de acordo com sua funçã o, organizaçã o estrutura.
Agora é a sua vez de criar um conto de mistério. Siga as orientaçõ es:
1. Escolha e pinte de vermelho os personagens que farã o parte de sua histó ria:
2. Defina o lugar:
Objetivo: Produzir texto com sequência ló gica de ideias, utilizando as regularidades da escrita e as características do
gênero.
PRODUÇÃO DE TEXTO
Imagine-se sozinho numa casa escura, num dia frio e chuvoso. Como você se sentiria numa situaçã o desta?
Isso aconteceu com o personagem dessa histó ria.
Agora é com você. Leia o início da histó ria e escreva um final emocionante e surpreendente.
TÍTULO:____________________________________________________
Noite escura, estrada de terra sem viva alma. O vento gemia pelos galhos e as nuvens passando nervosas,
querendo chover.
Um homem vem vindo lá longe. Devagarinho. Sem lua nem estrela para iluminar a viagem.
Uma trovoada range pelo céu e os pingos de chuva começam a cair. O viajante aperta o passo e na curva, dá de
cara com uma casa abandonada...
No ú ltimo andar de uma velha pensã o em Londres, vejo sempre um velho solitá rio. Esse
velho que há muito tempo parece ter perdido a capacidade de sonhar, tem o corpo magro e
curvado. Suas mã os sã o puros ossos. Anda sempre com uma bengala e tem por perto um gato preto
de olhos grandes.
Da minha janela sempre vejo-o com uma camisa clara e uma calça presa por um velho
suspensó rio. À s vezes, vejo o velho lendo livros grossos e empoeirados.
Adivinho que seu quarto é escuro, ú mido e os mó veis antigos devem estar cobertos com
lençó is brancos. Aparece da minha janela uma poltrona azul já gasta pelo tempo. O velho senta-se
nela todos os dias depois das doze badaladas vindas do Big Ben.
Nesse momento, pego meu binó culo e acompanho tudo. O velho põ e em seu colo uma grande
caixa e parece abri-la com satisfaçã o. Um sorriso aparece em seu rosto. Retira todos os dias uma
carta e a lê com profunda emoçã o. Daria tudo para saber o que está escrito ali. Em seguida, aparece
um retrato que também está na caixa: é uma linda jovem vestida com muitos babados que me faz
lembrar minha avó .
Nessa noite o velho me surpreende ao pegar uma faca e a examinar. De repente a persiana se
fecha. Nã o vejo mais nada. Fico imaginando o que poderia ter acontecido. Será que o velho se
matou? O que fez com a faca? Teria me visto? Por que fechou a persiana?
Fico atordoado! Me reviro na cama e vejo o dia nascer. Tomo um banho gelado e aquelas
cenas nã o saem do meu pensamento...
_ Quem é aquele velho que mora do outro lado da rua? O que a senhora sabe sobre ele?
O rosto dela empalidece. Passam-se segundos e ela nada diz. Volto a perguntar e ela sem
entender me responde:
_ Nã o há velho nenhum. Dizem que o velho que morava na pensã o e que saía todos os dias
para passear com seu gato preto, morreu!... Dizem que se matou por amor há mais de 40 anos
atrá s... Laura Motta
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
3- Em sua opiniã o, qual o conteú do da carta que o velho retira da caixa e lê?
R___________________________________________________________________________________________________________________Como é
descrito o quarto onde o velho estava?
R___________________________________________________________________________________________________________________Por que o
rosto da tia empalideceu quando a moça perguntou sobre o velho?
R___________________________________________________________________________________________________________________Como a
narradora sabe as características da jovem do porta-retrato?
R___________________________________________________________________________________________________________________Em que
momento do dia a moça conversa com a tia? Retire a frase que comprova isso:
R___________________________________________________________________________________________________________________
Personagens:_____________________________________________________________________________________________________
Desfecho:________________________________________________________________________________________________________
1- Retire do texto:
a) Três verbos:_____________________________________________________________________________________
b) 2 palavras paroxítonas:_________________________________________________________________________
c) 2 palavras proparoxítonas: ____________________________________________________________________
d) 2 oxítonas:_______________________________________________________________________________________
• quarto:_____________________________________________________________________________
• mó veis: ____________________________________________________________________________
• livros: ______________________________________________________________________________
Nome____________________________________________________________ ____/03/2011
Numa noite escura e de temporal, estava uma bonita loira de nome Paty à beira de uma estrada
secundária mal iluminada, pedindo carona.
Nenhum carro passava, e a tempestade estava tão furiosa, que ela não conseguia ver dois palmos à
frente do nariz!
O carro reiniciou então a marcha, lentamente... Paty olha para a estrada e vê uma curva aproximar-se, e
o carro indo para ela, perigosamente!
Aterrorizada, e ainda mal refeita do choque de se encontrar num carro fantasma, começa a rezar
fervorosamente para que a sua vida seja poupada!
E, é nesse instante, quando a curva se encontra a apenas uns poucos metros do carro, que
uma mão surge da janela do carro e... move o volante !!!
Até que, reunindo as escassas forças que ainda possuía, salta do carro se ralando toda e sai em
disparada desesperada para a cidade mais próxima.
Cansada, encharcada e em estado de choque, entra num café onde embarca de imediato dois drinques:
um Martini e um Bloody Mary, relatando debilmente o que lhe havia acontecido, perante o olhar estarrecido dos
outros clientes!
Logo depois, dois homens entram no mesmo café, absolutamente encharcados, e, ao ver Patty,
exclamam um para o outro:
“Olha lá!... A loira doida que entrou no nosso carro, quando nos estávamos empurrando!
Entendendo o texto
Resposta__________________________________________________________________________
Resposta__________________________________________________________________________
Resposta__________________________________________________________________________
Resposta__________________________________________________________________________
Resposta__________________________________________________________________________
Resposta__________________________________________________________________________
Resposta__________________________________________________________________________
8- Se fosse você o participante dessa história, o que teria feito ao ver o veiculo se aproximando?
Resposta__________________________________________________________________________
9- Você acha que ela agiu corretamente ao saltar do veículo em movimento? Qual teria sido sua reação?
Resposta__________________________________________________________________________
10- Do que você mais tem medo ou arrepio? Dê uma resposta bem criativa.
Resposta__________________________________________________________________________
11- Quais características podemos observar que mostra ser uma história de assombração?
Resposta__________________________________________________________________________
1- Leia o parágrafo e responda: Aterrorizada, e ainda mal refeita do choque de se encontrar num carro
fantasma, começa a rezar fervorosamente para que a sua vida seja poupada!
a- 3 palavras dissílabas_____________________________________________________________
b- 2 substantivos comuns____________________________________________________________
2- Leia com atenção: Até que, reunindo as escassas forças que ainda possuía, salta do carro se ralando toda e
sai em disparada desesperada para a cidade mais próxima.
3- Releia este parágrafo: Radiante, saltou de imediato para dentro do carro, fechando a porta, e se deparou com
o fato de não haver ninguém no banco do motorista!!!
a- 3 verbos_________________________________________________________________________
b- 4 palavras monossílabas___________________________________________________________
Nome____________________________________________________ ____/03/2011
A LOCOMOTIVA FANTASMA
No dia 14 de março de 1946, meu pai, Manoel, saiu muito cedo de casa. Ia levar à estação da Estrada
de Ferro uma encomenda de pessoa a família, residente em Cachoeiro de Itapemirim. Não era a primeira vez
que meu pai fazia tal coisa; freqüentemente, até servia-se dos préstimos de um velho maquinista, seu
conhecido, que se encarregava de fazer chegar às encomendas ao seu destino.
O trem, que era misto, partia às 5 horas e 30 minutos, tendo meu pai chegado à estação um quarto de
horas antes. Dirigiu-se à máquina, mas vendo que não havia ninguém dentro, resolveu esperar que o amigo
chegasse. De certo tinha ido tomar um café.
Mas o tempo foi passando 5, 8, 10 minutos. Já estava na hora da locomotiva ir apanhar a composição, e
nada do maquinista chegar. Nisto ouviu-se o apito do manobreiro, ordenando que a máquina se pusesse em
movimento, indo encostar-se aos vagões para o engate.
Meu pai, que conhecia o serviço, ainda pensou com seus botões:
No mesmo instante, porém e com certo espanto, notou que a locomotiva começava a se movimentar,
caminhando para a composição. Depois ouviu aquele ruído surdo, tão característico do entrechoque de
engates, e viu a locomotiva voltar, vagarosamente, sem esperar sinal algum. O manobreiro gritou:
-Êêêê!! Como é isto?Você ficou maluco, seu maquinista? Tem que esperar o sinal! Volte que não
engatou!
Mas a locomotiva foi seguindo para frente, sempre em marcha lenta, passou por meu pai e foi
estacionar exatamente no local de onde havia saído. O manobreiro veio correndo, para tomar satisfações:
-Diabo!! Ou esta gente saltou sem eu ver... ou este negócio está andando sozinho? – e saiu ruminando
palavras, enquanto voltava para seu lugar.
Já passava das 5 horas e 30 minutos o maquinista, que por um motivo qualquer perdera o horário,
chegava esbaforido. Meu pai dirigiu-se a ele, a fim de lhe entregar a encomenda. Viu, porém, que não era seu
velho conhecido, e sim outro, que subiu a máquina, apressadamente e tratou de cumprir sua obrigação. Nisto
aproximava-se o manobreiro, a quem meu pai perguntou:
- Maquinista novo?
-O outro? Pois não sabe? Morreu, coitado, há oito dias, num desastre na linha Coutinho Alegre.
E ajuntou, suspirando:
-Aquele sim! Era eu dar o sinal, e a locomotiva fazia logo o que tinha que fazer!
Interpretação do texto
01) Em que estado brasileiro se passa a história?
R:________________________________________________________________
03) Que horas o trem partia? Que horas seu pai chegou na estação?
R:________________________________________________________________
04) Cite o trecho do texto onde mostra que a locomotiva se movimentou?
R:__________________________________________________________________
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05) Qual foi a fala do manobreiro ao verificar que a locomotiva se movimentava sem o seu devido sinal?
R:_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
08) O que você acha que aconteceu com a locomotiva quando ela se movimentou sozinha?
R:_____________________________________________________________________________________
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estação:_____________________________________________________
família:______________________________________________________
máquina:_____________________________________________________
locomotiva:___________________________________________________
vagão:_______________________________________________________
ruído:________________________________________________________
horário:_______________________________________________________
maquinista:____________________________________________________
engates:______________________________________________________
Castelo:_______________________________________________________