Os artigos discutem as contradições no estudo do patrimônio e a necessidade de renovar as práticas educativas sobre história. Poulot argumenta que o patrimônio é subvalorizado e os museus não cumprem seu papel de ensinar história. Scifone defende novas abordagens para valorizar o patrimônio, saindo do tradicionalismo, e proteger a cultura por meio da legislação. Juntos, mostram a importância de repensar a educação patrimonial para gerar um estudo eficiente e valor
Os artigos discutem as contradições no estudo do patrimônio e a necessidade de renovar as práticas educativas sobre história. Poulot argumenta que o patrimônio é subvalorizado e os museus não cumprem seu papel de ensinar história. Scifone defende novas abordagens para valorizar o patrimônio, saindo do tradicionalismo, e proteger a cultura por meio da legislação. Juntos, mostram a importância de repensar a educação patrimonial para gerar um estudo eficiente e valor
Os artigos discutem as contradições no estudo do patrimônio e a necessidade de renovar as práticas educativas sobre história. Poulot argumenta que o patrimônio é subvalorizado e os museus não cumprem seu papel de ensinar história. Scifone defende novas abordagens para valorizar o patrimônio, saindo do tradicionalismo, e proteger a cultura por meio da legislação. Juntos, mostram a importância de repensar a educação patrimonial para gerar um estudo eficiente e valor
Discente: Isabela de Nazaré Bittencourt de Oliveira – 202176940033
- A partir do percurso que realizamos de forma virtual pela cidade de
Paris, como é possível estabelecer conexões entre os artigos de Dominique Poulot e Simone Scifoni?
A educação patrimonial é fundamental para o reconhecimento da importância de
se estudar História a partir de obras e monumentos que o país apresenta. Contudo, a partir da análise dos artigos de Dominique Poulot e Simone Scifoni é evidente que as práticas educativas acerca da história em sua forma física percorrem um caminho que precisa ser reestruturado para ser eficiente no que diz respeito ao ensino patrimonial. Logo, a discussão levantada sobre o estudo dos patrimônios das civilizações consiste na desvalorização do mesmo.
Deste modo, no artigo Cultura, História, valores patrimoniais e museus de
Dominique Poulot, o autor discute sobre as contradições presentes no campo de estudo dos patrimônios materiais, baseando-se na ausência das características fundamentais do museu, que seriam a capacidade de ser oficina aos historiadores e estudiosos da História e ser espelho de um mundo desaparecido e desconhecido à sociedade. Contudo, Poulot apresenta a ideia de que mesmo que a museografia se fundamente no ofício de reviver o passado no presente, seguindo consistente em toda a sua própria narrativa, os valores que são retribuídos ao seu estudo não compensam a sua grandiosidade. Assim sendo, Simone Scifone no artigo Desafios para uma nova educação patrimonial apresenta a renovação dos meios em que se pratica o ensino/estudo dos patrimônios como recurso primordial para a valorização do mesmo, saindo do tradicionalismo e conservadorismo presentes neste nicho de estudo. Ademais, a autora coloca que a preservação do patrimônio, presente principalmente nas estruturas arquitetônicas e obras, seja mantido e protegido pela legislação, impedindo que o conhecimento da sociedade sobre a cultura da sua e de outras civilizações seja limitado.
Neste sentido, em conclusão à relação entre os artigos, Poulot e Scifone formam
um elo sobre a educação patrimonial, relacionando o papel das práticas educativas acerca do patrimônio, as dificuldades de manter sólida a necessidade da sociedade ter conhecimento sobre sua própria história e cultura e os meios em que modificações precisam ser efetuadas para gerar um estudo patrimonial eficiente e valorizado, permitindo aos historiadores e à sociedade civil a permanência da memória coletiva material e imaterial.
MENEZES, Upiano Toledo Bezerra De. Do Teatro Da Memória Ao Laboratório Da História A Exposição Museológica e o Conhecimento Histórico. Anais Do Museu Paulista, v.2.