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O BARROCO

Capítulo 06 - Livro 02 - p. 20
padrões
valores medievais
renascentistas

Espírito
espiritualismo materialismo
Barroco

Contrarreforma Humanismo
BARROCO EUROPEU
- Características barrocas na obra
- Dramaticidade
- Contrastes na luz e sombra (ilumismo)
- Cores fortes
- Sentimentos potencializados nas expressões
- Não celebra a harmonia e serenidade renascentistas

CARAVAGGIO, Michelangelo Merisi da


Judite degolando Holofernes, 1598
BARROCO EUROPEU
Característica do barroco: Aproveitamento e
aperfeiçoamento das técnicas de pintura
aprendidas e desenvolvidas no renascimento
(perspectiva, perfeição)

Faixa preta: simboliza a morte, que está sempre


presente. Tal presença é característica geral do
barroco

Frutas podres: Crítica do artista sobre a


obsessão pela beleza dos tradicionais classicistas
através da ideia de que a beleza acaba com o
tempo. Observam-se dois importantes lemas
barrocos:
- Carpe diem (aproveite o presente)
- Tempus fugit (o tempo passa rápido)

Contrastes, ilumismo, incidência da luz de mais


de um ponto, dramaticidade, excessos. CARAVAGGIO, Michelangelo Merisi da
Baco, 1597
BARROCO EUROPEU
- Exagero nos detalhes (cultismo)
- Aproveitamento e
aperfeiçoamento das técnicas
classicistas (renascimento)
- Técnica do trompe-l'oeil (engana
olho): perspectiva dando a
impressão de três dimensões.
- Reintrodução da ideia de céu e
inferno
- Reforço na noção de pecado e
salvação

POZZO, Andrea Del.


Igreja de Santo Inácio, Roma
1700
Barroco
Final do século XVI início do XVII (Europa)
Final do século XVII e início do XVIII (Brasil)

Características literárias: Principais temas barrocos:

- DUALISMO – CONTRASTES - ANTÍTESES - Morte


- Uso frequente de figuras de linguagem (metáfora, - Forte religiosidade
paradoxo, hipérbole). - Fugacidade (as coisas
- Cultismo: emprego abusivo de figuras, excesso de passam rapidamente)
detalhes nas pinturas e arquitetura. - Medo do castigo divino.
- Emprego de interrogativas OU PERGUNTAS - Erotismo
RETÓRICAS. - Cenas trágicas.
- Ordem inversa (sujeito x verbo; objeto x verbo). - Arrependimento
- Conceptismo: jogo de ideias; trocadilhos; livres - Sedução das coisas
associações. mundanas
Barroco No Brasil

LITERATURA – século XVII, durante o ciclo na cana de açúcar, na Bahia e em


Pernambuco
Gregório de Mattos Guerra
Padre Antônio Vieira (português, produziu literatura no Brasil)
Bento Teixeira Pinto
Manuel Botelho de Oliveira
Frei Manuel de Santa Maria Itaparica

ARQUITETURA, ESCULTURA E PINTURA – século XVIII, durante o ciclo do ouro,


em Minas Gerais (“Barroco” tardio)
Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho)
Clarival do Prado Valladares (pintor de igrejas. Usava muito o efeito trompe-l'oeil)
GREGÓRIO DE MATOS (7 de Abril de 1633, Salvador – 1696 em Recife)

- Advogado e poeta
- Estudou no Colégio dos Jesuítas em Coimbra, Portugal e
voltou ao Brasil em 1681
- Dedicou-se a
- Sátiras (críticas contra o governo geral e a exploração da Bahia)
- Líricas amorosas (dualismo amor sublime platônico X carnal)
- Líricas filosóficas (tensões e sofrimentos gerais da vida)
- Lírica religiosas (medo da punição, súplicas. Dualismo pecado X salvação)
- Poemas erótico-irônicos (amor carnal, importunação, linguagem chula)

- Exilado em Angola por suas críticas.


- A população era composta de muitos negros escravos e brancos pobres que em sua
maioria conviviam com pouquíssimas famílias influentes e ricas vindas de Portugal que
dominavam a colônia que crescia à custa de muita exploração humana.
- Depois de “infernizar” essa elite escravagista com seus versos, quando mais velho
Gregório se volta ao catolicismo.
PADRE ANTÔNIO VIEIRA. (Lisboa, 6 de fevereiro de 1608 —
Salvador, 18 de julho de 1697)
-Foi um religioso, filósofo, escritor e orador português da
Companhia de Jesus.
-Veio ao Brasil ainda criança e teve formação jesuítica e tornou-
se sacerdote em 1634.
-Propagou ideais de dos judeus, abolição da escravatura.
- Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a
própria Inquisição.
-Defesa dos índios que estavam sendo escravizados.
Uso genial da linguagem, estudado tanto à literatura
portuguesa, quanto a literatura brasileira.
Principais obras: Sermões (15 volumes).

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