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1.

Em nível celular, esse fitormônio age como sinal para a divisão, alongamento
e diferenciação durante o curso normal do ciclo vegetal. A auxina causa um aumento na
extensibilidade da parede celular, no qual, a auxina acidifica a região da parede celular
por estimular a célula competente a excretar prótons. O abaixamento do pH ativa uma
ou mais enzimas, com pH ótimo ácido, que causariam o afrouxamento da parede
celular. A auxina, além de induzir a acidificação da parede celular e o consequente
afrouxamento, induz outros processos importantes que proporcionam a continuidade do
crescimento da célula, como: os aumentos na absorção de solutos osmóticos e na
atividade de certas enzimas relacionadas com a biossíntese de polissacarídeos de parede.
Tomando-se a planta como um todo, a auxina tem uma função importante na formação
de raízes, na dominância apical, no tropismo, na senescência, dentre outros processos.

2. O AIA move-se principalmente do ápice para a base (direção basípeta). Este


tipo de transporte unidirecional é descrito frequentemente como Transporte Polar. O
bombeamento de prótons pelas ATPases na membrana plasmática usa a energia do ATP
hidrolizado para manter um gradiente de pH transmembrana. Isto provoca no espaço
extracelular uma acidificação (pH 5) e conduz a um potencial elétrico positivo (positivo
do lado de fora) através da membrana plasmática. Para o EFLUXO DE AIA, de acordo
com o modelo, os carregadores da forma iônica de auxina (AIA-), isto é, proteínas PIN
estão localizados na parte final e basal da célula vegetal, indicando o transporte basípeto
da auxina de célula a célula. O modelo quimiosmótico foi proposto para explicar o
transporte polar. De acordo com o modelo, a absorção da auxina é impulsionada pela
força-motriz de prótons via membrana plasmática, enquanto que o efluxo é dirigido pelo
potencial da membrana.

3. O AIA é sintetizado nos meristemas e em tecidos jovens em divisão. A


biossíntese do AIA está associada aos tecidos com divisão e crescimento rápidos,
especialmente nas partes aéreas.

4. Triptofano.

5. A auxina é produzida no pólen, no endosperma e no embrião das sementes em


desenvolvimento e o estímulo inicial para o crescimento do fruto pode resultar da
polinização. A polinização bem sucedida inicia o crescimento do rudimento seminal, o
qual é conhecido como estabelecimento do fruto. Após a fertilização, o crescimento do
fruto depende da auxina produzida nas sementes em desenvolvimento. O endosperma
pode contribuir com a auxina durante o estádio inicial do crescimento do fruto e o
embrião em desenvolvimento pode ser a fonte principal de auxina durante os estágios
seguintes.
6. A maioria das GAs bioativas estão localizados em órgãos que crescem
ativamente nas plantas.

7.

8. As Giberalinas atuam no controle da hidrólise do tecido de reserva para o


fornecimento de energia ao embrião, promovendo o alongamento celular, fazendo a
radícula se desenvolver através do endosperma ou tegumento.

9. O ácido giberélico é utilizado na indústria cervejeira para impulsionar a


germinação da cevada e a formação de enzimas, essenciais para se conseguir malte com
boa qualidade.

10.
11. Há órgãos como estolões, rizomas e galhos laterais que crescem em ângulo
reto à força da gravidade e são denominados de diagravitrópicos. Órgãos que crescem
em ângulos diferentes de 0° ou 90°, como muitas raízes secundárias, são então
denominados de plagiogravitrópicos.
12. O mecanismo do movimento hidronástico é a perda diferencial de água em
células foliares especiais dotadas de paredes celulares mais finas, as células buliformes.
Essas células geralmente se localizam na epiderme adaxial (superior), onde se
apresentam uniformemente distribuídas ou predominando ao longo do eixo central das
folhas. Como as células buliformes possuem paredes pouco espessas e cutículas finas ou
nenhuma cutícula, perdem água por transpiração mais rapidamente do que as outras
células epidérmicas. À medida que a pressão de turgor diminui nas células buliformes, a
manutenção da pressão de turgor nas células da face abaxial (inferior) da folha causa o
enrolamento ou dobramento foliar.
13. Todos os movimentos nictinásticos ocorrem em função de mudanças
reversíveis de turgor nos pulvinos. Pulvinos são bases espessadas das folhas, geralmente
cilíndricos na forma, com superfícies enrugadas e com grande quantidade de
parênquima que, por variações de turgor em células de faces opostas (adaxial e abaxial),
permitem dobramento e consequente movimento foliar.
14. TIgmonastismo é um movimento nástico em resposta a estímulos mecânicos. No
caso de Drosera, as folhas têm numerosos pêlos glandulares multicelulares, nas
extremidades dos quais é secretado um líquido viscoso com enzimas digestivas. O toque
e a movimentação de um inseto na extremidade dos pêlos, por exemplo, causam uma
série de potenciais de ação que se propagam ao longo destes e, ao atingirem as células
da base, causam o dobramento dos pêlos. Os pêlos da parte periférica da folha tendem a
dobrar-se para o centro dela, carreando o inseto para o meio da folha. Uma vez preso, o
inseto é digerido e absorvido ao longo de vários dias. Em Dionaea, a folha é modificada
em uma estrutura bilobada, com lobos unidos pela veia central e munida de
excrescências semelhantes a espinhos ao longo das bordas. Quando pêlos epidérmicos
sensoriais são estimulados, os lobos foliares se fecham rapidamente (em cerca de meio
segundo), prendendo o inseto.

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