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Caderno monitor
Auxina
• Local de síntese -> ápice caulinar e radicular, folhas e frutos em formação, semente
durante a germinação.
• Agente laranja -> desfolhador, papel guerra Vietnã x EUA
• 2,5-D -> auxina sintética, herbicida
• As cargas da auxina são distanciadas por 0,5nm.
• Precursor -> triptofano (aminoácido). Existem rotas alternativas, sem a necessidade
do triptofano.
• Catabolismo: 1-Descarboxilação (perda de C da estrutura); 2 – Conjugação ->
conjugação irreversível: é usada como reserva, sendo transportada; conjugação
irreversível: marcada para degradação.
• Concentração de hormônios: maior concentração é controlada pela biossíntese,
ativação (desconjugação) e absorção de outros locais; menor concentração é dada
pela degradação, conjugação, sequestro para vacúolo e saída da célula.
• Produção e reconhecimento dos receptores de auxinas. Os receptores interferem na
quantidade de auxina.
• Transporte de auxina é basípeto (ápice para base) de forma polar e pode ocorrer de
forma não polar pelo floema (nesse caso, pode acontecer de ser acrópeto – base para
ápice, mas não é comum).
• Transporte polar da auxina: a auxina ionizada não atravessa bem a membrana, precisa
de um transportador. No meio apoplástico o pH é acido. No citoplasma, a auxina
perde H+ e fica ionizada. Há transportadores na base da célula (proteínas PIN), sendo
a única saída da auxina na forma de íon. Ao sair da célula, ela é protonada devido ao
pH baixo e fica sem carga para facilitar a sua entrada em outra célula. O transporte da
auxina depende de energia. Se alguma auxina não se protonou, há as proteínas Aux1
que transportam auxina ionizada através de 2H+ para dentro. *Transporte: base da
célula para ápice da célula. *Há bombas de ATPase para jogar H+ para fora e manter a
parede celular em meio ácido.
• Efeitos da auxina: alongamento celular – estímulo em caules e coleóptilo, inibição do
crescimento em raízes em concentrações elevadas; tropismos e nastismos –
tropismos: gravitropismo, tigmotropismo e fototropismo, nastismos: epinastia
(movimentos não orientados).
• Crescimento e desenvolvimento: dominância apical, crescimento de frutos, formação
de raízes, diferenciação vascular e abscisão foliar(órgãos em geral).
• Alongamento celular: realizado pelo crescimento ácido (auxinas aumentam a acidez
pela H+ATPase, esse pH ajuda a romper componentes que dão rigidez à parede
celular; com a parede celular mais plástica, há a entrada de água ocasionando na
expansão; enzimas expansinas auxiliam na expansão); fatores de afrouxamento da
parede: realizado pelas enzimas pectinases, hidrolases, celulases, hemicelulases e
expansinas.
• Gravitropismo: em caules o gravitropismo é negativo -> o lado de baixo acumula
maior concentração de auxina promovendo maior alongamento celular ocorrendo
maior crescimento e assim curvatura, voltando ao crescimento normal. Em raízes:
uma maior concentração de auxina inibe o crescimento, o outro lado cresce mais,
promovendo o crescimento normal da raiz; estatólitos promovem uma redistribuição
da auxina.
• Tigmotropismo: pouco compreendido, provavelmente envolve a redistribuição da
auxina. Na raiz onde há maior concentração de auxina cresce menos que o outro lado.
• Fototropismo: quando a planta é exposta à luz, há um desenvolvimento da auxina
para o lado oposto à luz.
• Dominância apical: ??
• Desenvolvimento dos frutos: remoção de aquênios no morango não há crescimento.
Se expor a auxina exógena há crescimento.
• Diferenciação vascular: reconstrução de vasos condutores que foram rompidos.
Giberelina
Citocinina
ABA
• ABA não tem ação tão específica na abscisão da maior parte dos órgãos vegetais.
• Síntese: 3 acetil-CoA -> ácido mevalônico -> citocinina, ABA, giberelina...; rota dos
carboidratos a partir da violaxantina?; modificação de um isopreno.
• Espécies deficientes, mutantes de milho em ABA apresentam murcha (não fecham
estômatos) e germinação das sementes na espiga (viviparidade).
• Produção em cloroplasto e outros plastídeos.
• Formas ativas x inativas (degradação, conjugação/armazenamento)
• Efeitos: dormência de gemas e sementes, fechamento estomático, crescimento (parte
aérea inibe, raízes estimula), abscisão.
• Germinação: relação ABA x giberelina -> ABA inibe a produção de enzimas que
quebram as reservas acumuladas (essas enzimas são estimuladas pela giberelina). Isso
prejudica a germinação.
• Concentração do ABA: sementes – aumenta muitas vezes e com o desenvolvimento é
diminuído; folhas – déficit hídrico aumenta produção do ABA nas folhas.
• Transporte no xilema e no floema (mais expressivo).
• Fatores externos atuam na dormência: luz, temperatura e umidade.
• Abertura estomática: ABA – nas células guardas o aba se liga aos seus receptores
criando formas reativas de O, ativando os canais de influxo de Ca para o interior da
célula, maiores [Ca] promoverá a liberação do Ca armazenado no vacúolo para o
citosol das células guardas. O aumento da [Ca] interna, eleva o pH do citosol e esses
dois fatores inibem as bombas de prótons (para o exterior da célula), bloqueiam os
canais de K+ e provocam abertura dos canais de Cl-, causando uma despolarização da
membrana. Essa despolarização, promove a abertura dos canais de K+ para fora, para
os íons saírem do vacúolo e da célula. A saída dos íons, provoca a saída de água,
murchando as células guardas e fechando os estômatos (Resumindo: ABA se liga ao
receptor que produz espécies reativas de oxigênio, ativando canais de Ca que inibirão
os canais de K+ para o interior da célula).
Etileno
• Tríplice resposta do etileno: 1 redução no alongamento (caule e raiz); 2 aumento do
crescimento radial (caule e raiz) e 3 crescimento horizontal (ápice caulinar).
• Efeito: abscisão, senescência, estresses, alongamento de caule e raiz, germinação,
frutificação, expansão lateral das células.
• Frutos climatéricos: após a colheita os frutos continuam a respirar, tecidos vivos. Em
frutos climatéricos há um pico respiratório após a colheita, associado a ele, um pico na
produção de etileno.
• Etileno promovendo a senescência de folhas.
• Etileno promovendo a abscisão foliar: alta concentração de auxina (e seu movimento
caule-folha) na folha diminui a sensibilidade da camada de abscisão ao etileno,
fazendo com que a folha fique intacta. A diminuição da concentração de auxina na
folha e seu fluxo cria uma maior sensibilidade da camada de abscisão pelo etileno.
Quando nota-se isso, há a síntese e enzimas (celulases e outras) que degradarão os
polissacarídeos da parede celular promovendo a queda da folha.
• Biossíntese do etileno se dá pelo ciclo de Yang.
• Precursor é a metionina.
• Inibidores da síntese: AVG (SAM->ACC), CO2 (ACC->etileno) e cobalto.
• Inibidores da ação: STS e prata.
Fitocromo
Ritmos cicardianos
Floração
• Fase juvenil -> fase adulta vegetativa -> fase adulta reprodutiva
• Os eventos que ocorrem no ápice caulinar que incubem o meristema a produzir flres
são chamadas coletivamente de evocação floral.
• Os níveis de desenvolvimento que estimulam a floração incluem fatores endógenos,
como ritmo circadiano, mudança de fase e hormônios e fatores externos como
fotoperíodo/temperatura.
• Dois tipos de genes que regulam o desenvolvimento floral: 1 os genes de identidade
de meristemas – codificam fatores de transcrição que são necessários para a indução
inicial de identidade de órgãos. Formar uma flor. 2 os genes de identidade de órgãos
florais – controlam diretamente a identidade floral, formação e função dos órgãos
florais.