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Resumo P3

Caderno monitor

Auxina

• Local de síntese -> ápice caulinar e radicular, folhas e frutos em formação, semente
durante a germinação.
• Agente laranja -> desfolhador, papel guerra Vietnã x EUA
• 2,5-D -> auxina sintética, herbicida
• As cargas da auxina são distanciadas por 0,5nm.
• Precursor -> triptofano (aminoácido). Existem rotas alternativas, sem a necessidade
do triptofano.
• Catabolismo: 1-Descarboxilação (perda de C da estrutura); 2 – Conjugação ->
conjugação irreversível: é usada como reserva, sendo transportada; conjugação
irreversível: marcada para degradação.
• Concentração de hormônios: maior concentração é controlada pela biossíntese,
ativação (desconjugação) e absorção de outros locais; menor concentração é dada
pela degradação, conjugação, sequestro para vacúolo e saída da célula.
• Produção e reconhecimento dos receptores de auxinas. Os receptores interferem na
quantidade de auxina.
• Transporte de auxina é basípeto (ápice para base) de forma polar e pode ocorrer de
forma não polar pelo floema (nesse caso, pode acontecer de ser acrópeto – base para
ápice, mas não é comum).
• Transporte polar da auxina: a auxina ionizada não atravessa bem a membrana, precisa
de um transportador. No meio apoplástico o pH é acido. No citoplasma, a auxina
perde H+ e fica ionizada. Há transportadores na base da célula (proteínas PIN), sendo
a única saída da auxina na forma de íon. Ao sair da célula, ela é protonada devido ao
pH baixo e fica sem carga para facilitar a sua entrada em outra célula. O transporte da
auxina depende de energia. Se alguma auxina não se protonou, há as proteínas Aux1
que transportam auxina ionizada através de 2H+ para dentro. *Transporte: base da
célula para ápice da célula. *Há bombas de ATPase para jogar H+ para fora e manter a
parede celular em meio ácido.
• Efeitos da auxina: alongamento celular – estímulo em caules e coleóptilo, inibição do
crescimento em raízes em concentrações elevadas; tropismos e nastismos –
tropismos: gravitropismo, tigmotropismo e fototropismo, nastismos: epinastia
(movimentos não orientados).
• Crescimento e desenvolvimento: dominância apical, crescimento de frutos, formação
de raízes, diferenciação vascular e abscisão foliar(órgãos em geral).
• Alongamento celular: realizado pelo crescimento ácido (auxinas aumentam a acidez
pela H+ATPase, esse pH ajuda a romper componentes que dão rigidez à parede
celular; com a parede celular mais plástica, há a entrada de água ocasionando na
expansão; enzimas expansinas auxiliam na expansão); fatores de afrouxamento da
parede: realizado pelas enzimas pectinases, hidrolases, celulases, hemicelulases e
expansinas.
• Gravitropismo: em caules o gravitropismo é negativo -> o lado de baixo acumula
maior concentração de auxina promovendo maior alongamento celular ocorrendo
maior crescimento e assim curvatura, voltando ao crescimento normal. Em raízes:
uma maior concentração de auxina inibe o crescimento, o outro lado cresce mais,
promovendo o crescimento normal da raiz; estatólitos promovem uma redistribuição
da auxina.
• Tigmotropismo: pouco compreendido, provavelmente envolve a redistribuição da
auxina. Na raiz onde há maior concentração de auxina cresce menos que o outro lado.
• Fototropismo: quando a planta é exposta à luz, há um desenvolvimento da auxina
para o lado oposto à luz.
• Dominância apical: ??
• Desenvolvimento dos frutos: remoção de aquênios no morango não há crescimento.
Se expor a auxina exógena há crescimento.
• Diferenciação vascular: reconstrução de vasos condutores que foram rompidos.

Giberelina

• Planta crescia demais, descobriram que era resposta a um exsudado de um fungo.


• Local de síntese: tecidos jovens do caule e sementes em germinação.
• Síntese: plastídeo -> retículo endoplasmático -> citoplasma
• Precursor: acetil CoA -> ácido mevalônico -> ABA, caroteno?, citocinina.
• Giberelinas podem ser ativadas por enzimas. Ficam inativas quando há modificação na
estrutura ou adição na estrutura.
• Gene GUS: demonstra locais de síntese da giberelinas.
• Efeitos: crescimento de caules, florescimento, germinação de sementes, dormência,
mudança de fase/determinação sexual, tudo polínico e partenocarpia.
• Plantas anãs pela não produção de giberelina.
• Auxina promove crescimento e sua presença estimula a conversão de formas menos
ativas da giberelina em formas mais ativas, aumentando o efeito do crescimento. Além
disso, auxina impede/inibe a conversão de formas ativas da giberelina em não ativas
(Ga8).
• Germinação de sementes: na germinação de sementes há necessidade da quebra de
materiais de reserva (amido). Esse sinal é papel da giberelina. Ocorre a embebição da
semente, ínicio da germinação, produção de giberelina (embrião) e sua ação na
camada aleorona, produção de enzimas (B-amilase) que quebrarão amido, liberando
maltose e açúcares para o metabolismo.
• A giberelina promove a transcrição de genes que terão papéis de transcrição de outros
genes, como a transcrição de amilases.
• Inibição da biossíntese de giberelina: cicocel, ancimidol, paclobritrazol.

Citocinina

• Balanço de auxina e citocinina causa morfogênese (Parte aérea x raiz)


• Mais auxina e menos citocinina: raiz
• Menos auxina e mais citocinina: parte aérea, ramos adventícios, folhas
• Locais de síntese: meristemas, órgãos em crescimento, raízes (via xilema) e caules.
• Mesma rota de síntese da giberelina. Acetil CoA -> ácido mevalônico...
• ATP como esqueleto de carbono.
• Efeitos: divisão celular, formação de órgãos, expansão celular e de órgãos,
retardamento da senescência, pólen e regulação de fotoassimilados.
• Deformações como a vassoura de bruxa é pela produção de citocinina por um fungo
fitopatogênico.
• Agrobacterium tumefaciens (galha da coroa): deformação causada por bactéria pela
presença de um plastídeo. Mesmo com a morte da bactéria, continua o crescimento.
Transaminação do plasmídeo da bactéria para planta com genes para a síntese de
auxina e citocinina (divisão celular, produção de galha).
• Interação de auxina e citocinina: removendo o meristema apical não há produção de
auxina que indiretamente inibe a produção de citocinina.

ABA

• ABA não tem ação tão específica na abscisão da maior parte dos órgãos vegetais.
• Síntese: 3 acetil-CoA -> ácido mevalônico -> citocinina, ABA, giberelina...; rota dos
carboidratos a partir da violaxantina?; modificação de um isopreno.
• Espécies deficientes, mutantes de milho em ABA apresentam murcha (não fecham
estômatos) e germinação das sementes na espiga (viviparidade).
• Produção em cloroplasto e outros plastídeos.
• Formas ativas x inativas (degradação, conjugação/armazenamento)
• Efeitos: dormência de gemas e sementes, fechamento estomático, crescimento (parte
aérea inibe, raízes estimula), abscisão.
• Germinação: relação ABA x giberelina -> ABA inibe a produção de enzimas que
quebram as reservas acumuladas (essas enzimas são estimuladas pela giberelina). Isso
prejudica a germinação.
• Concentração do ABA: sementes – aumenta muitas vezes e com o desenvolvimento é
diminuído; folhas – déficit hídrico aumenta produção do ABA nas folhas.
• Transporte no xilema e no floema (mais expressivo).
• Fatores externos atuam na dormência: luz, temperatura e umidade.
• Abertura estomática: ABA – nas células guardas o aba se liga aos seus receptores
criando formas reativas de O, ativando os canais de influxo de Ca para o interior da
célula, maiores [Ca] promoverá a liberação do Ca armazenado no vacúolo para o
citosol das células guardas. O aumento da [Ca] interna, eleva o pH do citosol e esses
dois fatores inibem as bombas de prótons (para o exterior da célula), bloqueiam os
canais de K+ e provocam abertura dos canais de Cl-, causando uma despolarização da
membrana. Essa despolarização, promove a abertura dos canais de K+ para fora, para
os íons saírem do vacúolo e da célula. A saída dos íons, provoca a saída de água,
murchando as células guardas e fechando os estômatos (Resumindo: ABA se liga ao
receptor que produz espécies reativas de oxigênio, ativando canais de Ca que inibirão
os canais de K+ para o interior da célula).

Etileno
• Tríplice resposta do etileno: 1 redução no alongamento (caule e raiz); 2 aumento do
crescimento radial (caule e raiz) e 3 crescimento horizontal (ápice caulinar).
• Efeito: abscisão, senescência, estresses, alongamento de caule e raiz, germinação,
frutificação, expansão lateral das células.
• Frutos climatéricos: após a colheita os frutos continuam a respirar, tecidos vivos. Em
frutos climatéricos há um pico respiratório após a colheita, associado a ele, um pico na
produção de etileno.
• Etileno promovendo a senescência de folhas.
• Etileno promovendo a abscisão foliar: alta concentração de auxina (e seu movimento
caule-folha) na folha diminui a sensibilidade da camada de abscisão ao etileno,
fazendo com que a folha fique intacta. A diminuição da concentração de auxina na
folha e seu fluxo cria uma maior sensibilidade da camada de abscisão pelo etileno.
Quando nota-se isso, há a síntese e enzimas (celulases e outras) que degradarão os
polissacarídeos da parede celular promovendo a queda da folha.
• Biossíntese do etileno se dá pelo ciclo de Yang.
• Precursor é a metionina.
• Inibidores da síntese: AVG (SAM->ACC), CO2 (ACC->etileno) e cobalto.
• Inibidores da ação: STS e prata.

Fitocromo

• Fotomorfogênese: crescimento sob luz.


• Escotomorfogênese: crescimento no escuro (estiolamento)
• Luz vermelha -> ativa fitocromo vermelho distante (germina)
• Luz vermelha distante: ativa fitocromo vermelho (não germina)
• Luz vermelha – 650 a 680 nm
• Luz vermelha distante – 710 a 730 nm
• Minutos após a aplicação de um único flash de luz solar sobre a plântula de feijão
cultivada no escuro, provoca mudanças: 1 redução no alongamento; 2 endireitamento
do gancho plumular e 3 síntese dos pigmentos de plantas verdes.
• Fitocromo é um pigmento proteico que absorve luz no vermelho, vermelho distante e
azul. Responsável pela captação e indução de respostas à luz
• O pool de fitocromos nunca está totalmente convertido as formas Pfr ou Pr após
irradiação com luz vermelha ou vermelho distante, porque os espectros de absorção
se sobrepõem. A proporção de fitocromo na forma Pfr após saturação com luz
vermelha é de aproximadamente 88%.
• Tempo de resposta do fitocromo: período de atraso – tempo entre o estímulo e uma
resposta observada, quantidade de tempo que dura antes que a sequência total de
reações bioquímicas mediadas pela luz ocorra, tornando o processo irreversível. A
reversão da luz vermelha pela VD pode ocorrer por um certo tempo. Se o
procedimento de reversão ultrapassa um período para nova iluminação, não ocorre a
fotoreversão (escape da fotorreversibilidade).
• Fluência (número de fótons totais quea tingem uma unidade de área de superfície)
muito baixa: exposição a fluência muito baixa que é irreversível sua resposta. Baixa
exposição já satura. Ex: germinação de algumas sementes. Na exposição à luz VD há a
conversão de 98% dos fitocromos para a forma fitocromo vermelho, restando 2% na
forma fitocromo VD, essas fluências são tão baixas que a forma ativada por elas é
menor.
• Fluência baixa: luz intensa o bastante por breve intervalo de exposição ou luz fraca em
um maior intervalo. As respostas iniciam com fluência de 10 micromol/m² e satura a
1000micromol/m². São fotorreversíveis. Ex: germinação da maioria das sementes e
resposta ao estiolamento.
• Irradiância alta: requerem uma exposição prolongada ou continua a luz de irradiância
alta. A resposta é proporcional à irradiância, até que a resposta sature e a luz não
tenha mais feito. Não fotorreversível. Não promovem resposta por exposição a luz
fraca de forma contínua.

Ritmos cicardianos

• Modelo de oscilador cicardiano.


• A luz e a proteína reguladora TOC1 ativam a expressão de LHY e CCA1 ao
amanhecer. O aumento de LHY e CCA1 reprime a expressão do gene TOC1. Essa
repressão reduz os níveis de LHY e CCA1, dado que sua produção é estimulado
pelo TOC1. À medida que os níveis de LHY e CCA1 diminuem, ao longo do dia,
TOC1 é liberado da inibição. TOC1 ao final do dia está em seu máximo,
estimulando a produção dos outros reguladores que reiniciarão o ciclo.

Respostas á luz azul

• Movimento dos cloroplastos na célula


• Inibição do alongamento do hipocótilo
• Aumento da síntese de clorofilas e carotenoides
• Abertura estomática
• Fototropismo
• Despolarização da membrana.
• Luz azul promove crescimento assimétrico e curvatura: mediante à exposição
a uma fonte de luz, ou a mais fonte de luz intensidade diferente há uma
fotomorfogênese, originando um crescimento na direção da luz. Esse
crescimento se dá pela concentração diferenciada da auxina nos órgãos
vegetais e assim um crescimento assimétrico. Isso ocorre somente em órgãos
em crescimento.
• A luz azul inibe rapidamente o alongamento do caule: redução no
alongamento dado ao reconhecimento das luzes V e VD pelo fitrocromo. Por
outro lado, o espectro de ação para redução mostra fonte de atividade na
faixa do azul.
• Abertura estomática: Ocorre abertura estomática pela percepção da luz
azul,na fototropina, devido a fosforilação da H+-ATPase presente na
membrana, que irá alterar o potencial eletroquímico da membrana das células
guardas permitindo o influxo de K+ e H20. O fechamento ocorre com as baixas
concentrações de sacarose nas células guardas.
• Fotorreceptores: 1 inibição do alongamento do caule e florescimento –
criptocromo; 2 fototropinas – fototropismo; 3 zeaxantismo – movimento dos
estômatos.

Floração

• Fase juvenil -> fase adulta vegetativa -> fase adulta reprodutiva
• Os eventos que ocorrem no ápice caulinar que incubem o meristema a produzir flres
são chamadas coletivamente de evocação floral.
• Os níveis de desenvolvimento que estimulam a floração incluem fatores endógenos,
como ritmo circadiano, mudança de fase e hormônios e fatores externos como
fotoperíodo/temperatura.
• Dois tipos de genes que regulam o desenvolvimento floral: 1 os genes de identidade
de meristemas – codificam fatores de transcrição que são necessários para a indução
inicial de identidade de órgãos. Formar uma flor. 2 os genes de identidade de órgãos
florais – controlam diretamente a identidade floral, formação e função dos órgãos
florais.

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