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A resina acrílica é um material utilizado para confecção da base de próteses parciais e

totais, placas mio relaxantes, moldeiras individuais, próteses provisórias imediatas,


coroas provisórias, dentes artificiais, reparo de próteses totais, acrilização de aparelhos
ortodônticos, dentre outros. Geralmente são fornecidas na forma de pó e líquido.

Líquido: O constituinte principal do líquido é o metacrilato de metila (monômero). Uma


pequena quantidade de hidroquinona (inibidor) também está presente para evitar a
polimerização espontânea durante o armazenamento.

Pó: Composto por microesferas de polimetacrilato de metila (polímero) polimerizadas


industrialmente. Os fabricantes colocam o monômero (metacrilato de metila),
previamente misturado com peróxido de bezoíla (iniciador), suspensos em uma solução
aquosa. A mistura é agitada, de forma que o monômero (juntamente com o peróxido)
forma pequenas esferas dispersas na solução aquosa. A temperatura da mistura é
elevada de forma controlada para promove a polimerização do monômero, que se
polimerizam como pequenas esferas.

POLÍMERO

MONÔMERO

OBS: A versatilidade da resina acrílica se deve, entre


outros motivos, ao fato de ser: insípida, inodora,
não tóxica, não irritante aos tecidos bucais (mas
algumas pessoas têm alergia ao monômero),
insolúvel na saliva, fácil de manipular e de polir,
possível de desinfecção; além de apresentar alta
estabilidade dimensional, morfológica e de cor.
1ºFase Arenosa: Durante a fase arenosa as pérolas de polímero são completamente
envolvidas pelo monômero que preenche os espaços vazios e o conjunto adquire uma cor
translúcida. O nome atribuído a esta fase é consequência do aspecto semelhante a uma
massa de areia molhada, que apresenta baixo escoamento e ganha brilho superficial por
afloramento do excesso de líquido quando pressionada.

2ºFase Fibrosa: Na fase pegajosa o líquido dissolve as longas cadeias de polímero,


tornando a mistura viscosa e aderente, fazendo com que na tentativa de manipulação
apareçam inúmeros fios finos e pegajosos entre as porções resultantes.

3ºFase Plástica: Durante a fase plástica a massa resultante perde a pegajosidade a partir
de certo ponto de saturação da solução de polímero no monômero, começa a escoar de
modo homogêneo, torna‐se manipulável e sem aderência, sendo esta conhecida como fase
de trabalho.

4ºFase Borrachoide: Na fase Borrachoide ocorre o aumento da concentração de cadeias


de polímero no monômero e a evaporação do monômero residual, tornando o líquido
escasso, fazendo com que o escoamento da massa torne‐se precário e apareçam
características de recuperação elástica.

5ºFase Rígida: Fase final, já polimerizou.

1. Confecção da base de próteses parciais e totais,


2. Placas mio relaxantes,
3. Moldeiras individuais,
4. Próteses provisórias imediatas,
5. Coroas provisórias,
6. Dentes artificiais,
7. Reparo de próteses totais,
8. Acrilização de aparelhos ortodônticos.
1. Resistência à tração,
2. Fácil manuseio,
3. Baixo custo para o dentista,
4. Tempo de trabalho suficiente,
5. Estética,
6. Reembasamento,
7. Boa tolerância pelos tecidos de suporte.

1. Baixa flexibilidade,
2. Pouca resistência à deflexão e ao impacto;
3. Baixa resistência transversal,
4. Temperatura na polimerização.

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