(Pós/des)colonialidade,

interseccionalidade e
(anti-)racismo na educação
 PÓS-COLONIALISMO

TEMPO HISTÓRICO CONJUNTO DE CONTRIBUIÇÕES

TEÓRICAS
PERSPECTIVAS:
1. CARÁTER DISCURSIVO DO SOCIAL;
2. DESCENTRAMENTO DAS NARRATIVAS E DOS SUJEITOS CONTEMPORÂNEOS;
3. DESCONSTRUÇÃO DOS ESSENCIALISMOS ;
4. EPISTEMOLOGIA CRÍTICA ÀS CONCEPÇÕES DOMINANTES DE MODERNIDADE
(COSTA, 2006, p.83-84).
RELAÇÃO ENTRE COLONIALIDADE E OPRESSÃO.
 PÓS-COLONIALISMO
PÓS-COLONIALISMO ORIUNDO DE ESTUDOS PÓS-ESTRUTURAIS,
DESCONSTRUTIVISTAS E PÓS-MODERNOS.
1. PENSADORES ANTERIORES AO SURGIMENTO DO PÓS-COLONIALISMO ENQUANTO
ESCOLA DE PENSAMENTO;
2. SURGIMENTO A PARTIR DE UMA RELAÇÃO ANTAGÔNICA - DIFERENÇA COLONIAL
(MIGNOLO, 2003).
INTERCESSÃO PELO COLONIZADO.
OBRAS QUE CONTRÍBUÍRAM PARA A TRANSFORMAÇÃO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS:
1. RETRATO DO COLONIZADO PRECEDIDO DO RETRATO DO COLONIZADOR (MEMMI, 1947);
2. DISCURSO SOBRE O COLONIALISMO (CÉSAIRE, 1950);
3. OS CONDENADOS DA TERRA (FANON, 1961);
4. ORIENTALISMO (SAID, 1978).
 PÓS-COLONIALISMO
INFLUÊNCIA DOS ESTUDOS SUBALTERNOS:
1. GRUPO QUE BUSCAVA ANALISAR A HISTORIOGRAFIA COLONIAL DA ÍNDIA, REALIZADA POR
EUROPEUS, MAS TAMBÉM A HISTORIOGRAFIA EUROCÊNTRICA NACIONALISTA INDIANA.
2. SUJEITOS SUBALTERNOS.

ORIGENS DO GRUPO MODERNIDADE/COLONIALIDADE: DÉCADA DE 1990 NOS EUA:

1. 1992- FORMAÇÃO DO GRUPO LATINO AMERICANO DOS ESTUDOS SUBALTERNOS POR
INTELECTUAIS LATINO-AMERICANOS QUE VIVIAM NOS EUA;
2. 1993- ANO DE PUBLICAÇÃO DO FOUNDING STATEMENT;
3. 1998- TRADUÇÃO DO DOCUMENTO PARA O ESPANHOL;
4. CRÍTICA AO IMPERIALISMO DOS ESTUDOS CULTURAIS, PÓS COLONIAIS E SUBALTERNOS QUE
NÃO ROMPEM COM AUTORES EUROCÊNTRICOS (MIGNOLO, 1998).
5. 1998- DISSOLUÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS SUBALTERNOS.
 GRUPO
MODERNIDADE/
COLONIALIDADE
WALTER MIGNOLO COMO UM DE SEUS PRINCIPAIS FUNDADORES.
1998- PRIMEIROS ENCONTROS E ESTRUTURAÇÃO POR MEIO DE SEMINÁRIOS.
IDENTIDADE GRUPAL: INTEGRANTES QUE JÁ POSSUÍAM SUAS LINHAS DE PENSAMENTO
PRÓPRIAS QUE FORAM HERDADAS PELO GRUPO M/C.
UTILIZAÇÃO DE UM AMPLO NÚMERO DE FONTES, PORÉM A PRINCIPAL FORÇA
ORIENTADORA SENDO A REFLEXÃO CONTINUADA SOBRE A REALIDADE CULTURAL E
POLÍTICA LATINO-AMERICANA (MIGNOLO, 2003, p. 53).
 COLONIALIDADE DO PODER
AS RELAÇÕES DE COLONIALIDADE NÃO SE ENCERRAM COM O FIM DO
SOCIALISMO;
ARTICULAÇÃO ENTRE AS RELAÇÕES DE TRABALHO E UMA HIERARQUIA ÉTNICO-
RACIAL;
COLONIALIDADE DO PODER, DO SABER E DO SER;
COLONIALIDADE ESSENCIAL À MODERNIDADE.

MODERNIDADE/COLONIALIDADE
CONTEXTO: GUERRA, GENOCÍDIO E CONQUISTA DAS AMÉRICAS;
INVENÇÃO DA IDEIA DE RAÇA;
MITO DA MODERNIDADE BASEADO NO DESENVOLVIMENTO DOS "PRIMITIVOS";
SISTEM-MUNDO DE WALLERSTEIN E DIFERENÇA COLONIAL.
 GEOPOLÍTICA DO
CONHECIMENTO
COLONIALIDADE DO PODER ENQUANTO QUESTÃO RECENTE NO GRUPO M/C;
A MODERNIDADE É UM MODO EUROCÊNTRICO DE PRODUZIR CONHECIMENTO;
PONTO ZERO DO CONHECIMENTO;
GUERRA DA CIÊNCIA.

GIRO DECOLONIAL
MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA;
IDEIAS ANTERIORES:
1. PENSAMENTO FRONTEIRIÇO (MIGNOLO);
2. COLONIALIDADE DO PODER (QUIJANO);
3. TRANS-MODERNIDADE (DUSSEL).
DESCOLONIZAÇÃO X DECOLONIZAÇÃO (WALSH).
 CONTRIBUIÇÕES CONSISTENTES DEFICIÊNCIAS

AMÉRICA LATINA: CONTINENTE FUNDACIONAL DO

INVERSÃO DA POLARIDADE DA TEORIA DA
COLONIALISMO E PRIMEIRO LABORATÓRIO DE TESTE DO
MODERNIZAÇÃO;
RACISMO EM FUNÇÃO DO COLONIALISMO;

RECONHECIMENTO DA DIFERENÇA COLONIAL; DESCARTE INTEGRAL DA MODERNIDADE (?);

SOBREVALORIZAÇÃO ÉTNICA EM DETRIMENTO DA LUTA

TRIPÉ DA COLONIALIDADE;
DE CLASSES;

PRIVILÉGIO PARA A ANÁLISE DA PERSPECTIVA HISPÂNICA

PERSPECTIVA DECOLONIAL.
E ESPECIFICIDADE DA COLONIZAÇÃO BRASILEIRA.
 RACISMO ESTRUTURAL
ESTRUTURA PERPERTUADA PELA COLONIALIDADE:

DEVIDO A INVISIVIBILIDADE DA DIVERSIDADE (CULTURAL E EPÍSTEMOLÓGICO) É

CONTRADITÓRIO FALAR EM DEMOCRACIA.
 RACISMO ESTRUTURAL

"O RACISMO É UMA FORMA DE VIOLÊNCIA REPRODUZIDA NO TECIDO

SOCIAL DE MODO INSTITUCIONAL E CULTURAL, [....] NA MEDIDA EM
QUE A NOÇÃO DE INFERIORIDADE, DESIGNADA POR CRITÉRIOS ÉTNICOS
E RACIAIS, SURGIU NA ESTRUTURA DAS RELAÇÕES SOCIAIS, SEJA DE
NATUREZA POLÍTICA, ECONÔMICA, JURÍDICA, SEJA FAMILIAR".
RACISMO ESTRUTURAL NO BRASIL

EMERGE NO PERÍODO COLONIAL COM O OBJETIVO DE MANTER O

STATUS DE SUPERIORIDADE DA RAÇA BRANCA.

"ESSA NOÇÃO DE SUPERIORIDADE DE UMA SUPOSTA RAÇA BRANCA

SOBRE A NEGRA É CONSTRUÍDA HISTÓRICA, CULTURAL E
POLITICAMENTE E NÃO SE DÁ SOMENTE EM FUNÇÃO DE COR, MAS DAS
CIRCUNSTÂNCIAS QUE CONDUZIRAM ESSA POPULAÇÃO BRANCA A
ACESSAR BENS MATERIAIS E SIMBÓLICOS".
O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL
A COMPLEXIDADE DA MISCIGENAÇÃO
DAS RAÇAS LEVOU A CONSTRUÇÃO DO
MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, COMO
FORMA DE ESCONDER O RACISMO
PRESENTE NA SOCIEDADE.

FREYRE DESCREVE ESSE PROCESSO

DE MISCIGENAÇÃO COMO MANEIRA
DE HARMONIZAÇÃO ENTRE AS RAÇAS,
SENDO FORTEMENTE CRITICADO POR
DEFENDER QUE O RACISMO NÃO
EXISTIA NO BRASIL .
O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL

O MITO DA DEMOCRACIA ENTRE AS RAÇAS CAMUFLA AS TENSÕES

EXISTENTES E A RESISTÊNCIA DOS POVOS OPRIMIDOS, CONTRIBUINDO
PARA A MANUTENÇÃO DO RACISMO.

PORTANTO, É PRECISO A ADOÇÃO DE NOVOS OLHARES, NOVAS PRÁTICAS

E NOVAS POSTURAS POLÍTICAS PARA COMBATER O RACISMO.
 ENSINO ANTIRRACISTA
O ENSINO É UMA TECNOLOGIA PARA ATUAR CONTRA O RACISMO,
POSSIBILITANDO CONSCIENTIZAR OS NEGROS SOBRE A SUA IDENTIDADE
RACIAL E A LUTA CONTRA A EXCLUSÃO SOCIAL.

FORMAÇÃO
EDUCAÇÃO CRÍTICA DO
LIBERTADORA SUJEITO
 ENSINO ANTIRRACISTA
RAPOSO RECORRE A FREIRE PARA APONTAR UMA ALTERNATIVA DE LUTA
CONTRA DA COLONIALIDADE:

DIALÓGICO
CONSCIENTIZAÇÃO DA
REALIDADE

SÍNTESE DIALÉTICO

EMPODERAMENTO CULTURAL
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
 ENSINO ANTIRRACISTA

A FALTA DE CRITICIDADE SÓ INTERESSA AOS QUE SE BENEFECIAM DA

EXCLUSÃO.

A COLONIALIDADE TEM FORTE IMPACTO NO CURRICULO ESCOLAR,

CONTRIBUIDO PARA A REPRODUÇÃO E MANUTENÇÃO DO RACISMO.

É NECESSÁRIO A RESSIGNIFICAÇÃO DA IMAGEM DO POVO NEGRO.

OPÇÃO DECOLONIAL E ANTIRRACISMO
NA EDUCAÇÃO EM TEMPOS
NEOFASCISTAS
LUIZ FERNANDES DE OLIVEIRA
GRADUADO EM SOCIOLOGIA (1998) ESPESCIALISTA
EM EM HISTÓRIA DA ÁFRICA E DOS NEGROS NO BRASIL
(2004), MESTRE EM CIÊNCIAS SOCIAIS PELA UERJ
(2002), DOUTOR EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA PELA PUC
- RIO (2010) E PÓS-DOUTORADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
PELA UFES (2021).DESENVOLVE PESQUISAS NA ÁREA
DE RELAÇÕES RACIAIS E PEDAGOGIA DECOLONIAL
,RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO, DIDÁTICA
ANTIRRACISTA E PEDAGOGIA.
PARA INÍCIO DE CONVERSA...
PARA INÍCIO DE CONVERSA...
PARA INÍCIO DE CONVERSA...
SERÁ O FIM DAS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ÉTNICO-
RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA?
 ANTES DA LEI (1999 - 2002):

CONTEÚDOS QUE NÃO SE LIMITAVAM AOS ASPECTOS

FORMAIS OU CONCEITUAIS;
NÃO HAVIA LEGITIMIDADE;
O QUE ESTAVA EM JOGO NÃO ERA APENAS UMA
DISPUTA IDEOLÓGICA, ÉTICA, PEDAGÓCA E
COGNITIVA;
NECESSIDADE DE ENFRENTAMENTO A UMA DIMENSÃO
QUE MOBILIZAVA AS REFLEXÕES RACIAIS;
MUDANÇA PROFUNDA;
"MUDANÇAS NUMA EDUCAÇÃO
ANTIRRACISTA, SÓ PODEM ACONTECER,
SE A MESMA CRIANÇA OU JOVEM
NEGRO, CONSEGUIR SUPERAR MEDOS,
ANGÚSTIAS E SABER - SENTINDO- DOS
RISCOS E POSSIBILIDADES DE SE
ASSUMIR NEGRA NUMA SOCIEDADE
RASCISTA."

"O RASCIMO NÃO É SOMENTE

PENSADO, MAS
FUNDAMENTALMENTE SENTIDO
ENQUANTO DOR, VIOLÊNCIA
EMOCIONAL DIÁRIA QUE
COMPROMETE A INTEGRIDADE E A
DIGNIDADE HUMANA."
SEM AMPARO LEGAL ERA UM TRABALHO DE
SÍSIFO.
 APÓS A LEI (2003 - 2004)

SURGIMENTO DA LEI 10.639 EM 09/01/2003;

SURGIMENTO DAS DCNERER EM 2004;
DEFESA DA LEI 9.394/96 (LDB);

MILITANTES

"AGENTES DA
LEI"
 APÓS A LEI (2003 - 2004)

ARTICULAÇÃO NACIONAL;
INSURGÊNCIA COTIDIANA > INSTRUMENTO LEGAL;

FIM DAS NOVA

LEGISLAÇÕES CONSCIÊNCIA
ANTIRRACISTAS

 ATUAL PERÍODO HISTÓRICO COM:

D O C E N T E S
FORMADOS SOB O FORMARAM-SE E
MITO DA ENGAJARAM-SE A
DEMOCRACIA PARTIR DAS
RACIAL; GERAÇÕES
MILITÂNCIA OU ANTERIORES;
CONTRAPELO; AMPARAM-SE NA
NA FORMAÇÃO HÁ LEI;
EXPERIÊNCIAS E "DEFESA DA LEI" E
ENGAJAMENTOS; "FORA DA LEI";
FORMADOS PELA LEI;
 TAREFA "A EXPERIÊNCIA DA LUTA
ANTIRRACISTA REQUER
POLÍTICA DE UMA VONTADE UTÓPICA
INSURGÊNCIA DAQUELES QUE
PERMANENTE: PRETENDEM AGIR NO
MUNDO PARA CONSTRUIR
PROCESSOS FORMATIVOS
TRANSFORMADORES. E
ISTO NÃO REQUER
SOMENTE UMA FORMAÇÃO
PEDAGÓGICA E TEÓRICA
FUNDAMENTADA"
 ANTIRRACISMO
NAS ESCOLAS
DOCENTES:
APRENDER/EDUCAR/TRANSFORMAR;
DESAFIOS DO FAZER EDUCATIVO;
PRODUÇÃO DE NOVO CONHECIMENTO;
TRANSFORMAÇÃO;
MUDANÇA E AVANÇO;
 ANTIRRACISMO
NAS ESCOLAS
CRIANÇAS:
NÃO SÃO TÁBULAS RASAS;
HÁ "CRIANÇAS E "CRIANÇAS";
EXEMPLO ÉTICO E POLÍTICO;
CARREGAM AS MARCAS DOS EDUCADORES
QUE TIVERAM;
 ANTIRRACISMO
NAS ESCOLAS
JOVENS:
SENSIBILIDADE DE APRENDER COM ELES;
A ESCOLA NÃO COMPREENDE O JOVEM;
OS JOVENS SE AUTO ORGANIZAM;
DEFESA INTRANSIGENTE DE SUAS VIDAS;
FONTE: FORÚM DE SEGURANÇA PÚBLICA
FONTE: LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO(2020)
 ANTIRRACISMO NAS
UNIVERSIDADES
A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO É PARA QUÊ E
PARA QUEM?
NEUTRALIDADE(OLIVEIRA E CUNHA, 2017);
FALAR EM MILITÂNCIA NO CONTEXTO
UNIVERSITÁRIO: SIM OU NÃO?
DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA(MIGNOLO,2008);
 ANTIRRACISMO NAS
UNIVERSIDADES
OPRESSÕES COTIDIANAS;
NÃO HÁ COMO CONCORDAR COM O PARADIGMA
DA NEUTRALIDADE;
MOVIMENTOS SOCIAIS - CONHECIMENTO
HEGÊMONICO;
IDEIAS E PRÁXIS: NÃO REALIZAÇÃO É A
DERROTA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA;
 "A CULTURA NÃO PODE
PAULO SER ARRANCADA DO
SUJEITO, POIS ESTE SÓ
EXISTE PORQUE A
FREIRE CULTURA LHE É
CONSTITUTIVA.
IMPLICADO EM SUA
REALIDADE, ESTE SUJEITO
NÃO TEM COMO SER
OBJETIVADO PARA FORA
DE SI."
 ANTIRRACISMO NOS
ESPAÇOS COMUNITÁRIOS
FORA DOS ESPAÇOS INSTITUCIONAIS DE
ENSINO;
FORÇA DO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL;
COLONIALIDADE DO SER;
MESTIÇAGEM, MUNANGA(1999)
MISCIGENAÇÃO NÃO FOI VOLUNTÁRIA;
NASCE O "MULATO";
 ANTIRRACISMO NOS
ESPAÇOS COMUNITÁRIOS
CONTINGENTE POPULACIONAL MESTIÇO
GRANDE;
1838- INSTITUTO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO
BRASILEIRO;
"COMO ESCREVER A HISTÓRIA DO BRASIL?"
KARL VON MARTIUS
O BRASIL ERA COMPOSTO POR TRÊS RIOS
 CASA
GRANDE E
SENZALA
1933
"O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL
AINDA É FORTE, E TENDE A SE
ACENTUAR NUMA CONJUNTURA
CONSERVADORA. ELE SE
CONSTITUI AINDA COMO UMA
RETÓRICA MOBILIZADORA DE
EXPLICAÇÃO DA REALIDADE
BRASILEIRA."
 ANTIRRACISMO NOS
ESPAÇOS COMUNITÁRIOS
COLONIALIDADE DO SER;
NEGAÇÃO SISTEMÁTICA DA OUTRA PESSOA;
PERGUNTAR-SE: QUEM SOU EU?
O MUNDO COLONIAL É O INIMIGO DE VALORES,
É O MAL ABSOLUTO;
NEGAÇÃO DE UM ESTATUTO HUMANO PARA
AFRICANOS E INDÍGENAS NA HISTÓRIA;
 ANTIRRACISMO NOS
ESPAÇOS COMUNITÁRIOS
AUSÊNCIA DA RACIONALIDADE = AUSÊNCIA DO
SER;
A REALIDADE DO MUNDO MODERNO COLONIAL
FAZ COM QUE SE INFERIORIZEM PESSOAS, UMA
FORMA DE SE DESTITUIR A EXISTÊNCIA
HUMANA;
O RACISMO É NEGADO PELA MAIORIA DAS
PESSOAS;
LUTA CONTRA O RACISMO = LONGO PRAZO;
MAS O QUE É SER MILITANTE ANTIRRACISTA?
COMO SE INSURGIR CONTRA AS PRÁTICAS
RACISTAS?
BRANCOS E A LUTA CONTRA O RACISMO
O PROBLEMA RACIAL NO BRASIL NÃO É UMA
COISA "SÓ DE NEGRO".
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA ANTIRRACISTA;
EXPERIÊNCIAS DOS SUJEITOS NA PELE;
NO AFETO E NA ARGUMENTAÇÃO;
CONVIVÊNCIA HUMANA;
CONSENSO COMUNITÁRIO;
HARMONIA PARTICIPATIVA;
COLETIVIDADE;
RESPEITO;
EXERCÍCIO DA PLENITUDE E
DA CONSTRUÇÃO DA
CIDADANIA;
INTERSECCIONALIDADES

Avtar Brah
Racismo ou Racismos?
Feminismo ou feminismos?

Categorias diferentes, diversas ou

diferenciadas?
 O CONCEITO DE "NEGRO
NA GRÃ-BRETANHA

Termo supostamente político envolvendo

pessoas africanas-caribenhas e sul-asiaticas
 O CONCEITO DE "NEGRO
NA GRÃ-BRETANHA

- O conceito nega especificidades culturais;

- O conceito carece de sentido e de identidade;
- Favorece a criação de estereótipos na população
imigrante;
- O etnicismo não difere o símbolo de resistência da
formulação de políticas públicas
"O que quero destacar com essa incursão no
debate em torno do termo "negro" na Grã-Bretanha
é como a "diferença" é construída de maneira
distinta dentro desses discursos".

"O termo "negro", "indiano" ou "asiático" é

determinado não pela natureza só referente, mas
por sua função semiótica dentro de diferentes
recursos"
p.340
E no Brasil...?
 FEMINISMO NEGRO VS.
FEMINISMO BRANCO
??

Feminismo na década de 70
OWAAD - objetivo de enfrentar formas
específicas de opressão
Para algumas mulheres, racismo era uma
estrutura autônoma
Para outras, era uma estrutura conectada a
classe e outros eixos de divisão social
 FEMINISMO NEGRO VS.
FEMINISMO BRANCO
??

White homen listen (Ouçam mulheres brancas)

Hazel Carby apresenta uma crítica a conceitos-
chave do feminismo que não abrangem as
relações internacionais de poder que levaram
ao colonialismo
 AFINAL, O QUE SERIA O
FEMINISMO NEGRO?

Uma categoria dentro do feminismo, assim

como o feminismo branco?
Uma categoria radical e sectária?
uma categoria em diálogo com as outras?
uma categoria em conflito com as outras?
O QUE É DIFERENÇA?
O QUE É DIFERENÇA?

QUEM DEFINE AS
DIFERENÇAS?
 DIFERENÇA COMO
EXPERIÊNCIA

Existem limitações ao método de

conscientização como estratégia
"A experiência é sempre uma interpretação e,
ao mesmo tempo, precisa de interpretação"
 DIFERENÇA COMO
RELAÇÃO SOCIAL

Sublinha a articulação historicamente variável

de micro e macro regimes de poder
Entretecido de narrativas coletivas
compartilhadas dentro de comunidades
 DIFERENÇA COMO
SUBJETIVIDADE

Projetos de pós-estruturalismo, feminismo,

anticolonialismo, antiimperialismo e anti-
rascismo problematizaram seriamente a
universalização das afirmações de verdade
E na educação...?
E na educação...?
 "o conceito de diferença, então,
refere-se à variedade de maneiras
como discursos específicos são
constituídos, contestados,
reproduzidos e resignificados."

Avtar Brah
(Pós/des)colonialidade,
interseccionalidade e
(anti-)racismo na educação
Charbele Júlia,
Édla Silva,
Ewerton Luis e
Leonardo Santos.