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Índice:
1. Introdução.................................................................................................................5
2. Objectivos..................................................................................................................6
2.1. Objectivo geral....................................................................................................6
2.2. Objectivos específicos.........................................................................................6
2.3. Metodologias..........................................................................................................6
3. Referêncial teórico....................................................................................................7
3.1. Fermentação...........................................................................................................7
3.2. Tipos de fermentação.................................................................................................7
3.3.1. Etapas da Glicólise.....................................................................................10
3.3.2. Produtos da glicólise.....................................................................................14
4. Conclusão................................................................................................................15
5. Bibliografia...............................................................................................................16
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1. Introdução
A glicólise é um processo que ocorre no citoplasma da célula de qualquer ser vivo, seja
ele anaeróbio ou aeróbio.
O processo de fermentação segundo Matimbe (s/d), acontece todo no citosol, de forma
diferente da respiração, que ocorre parte no citosol e o restante dentro das mitocôndrias.
Dentre os organismos fermentativos mais conhecidos estão as bactérias e fungos
conhecidos como leveduras, assim como alguns moluscos, alguns anelídeos e as
próprias células musculares dos seres humanos também podem realizar fermentação em
condições específicas.
Portanto, no presente trabalho debruça sobre o conceito dos termos glicólise, o processo
de fermentação, identificação dos tipos de fermentação, a relação da glicólise com o
processo de fermentação e também faz uma descrição das etapas da glicólise.
2. Objectivos
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2.3. Metodologias
3. Referêncial teórico
3.1. Fermentação
a) Fermentação láctica
A fermentação láctica consiste na redução do ácido pirúvico em ácido láctico
concomitante à oxidação do NADH em NAD+, conforme se representa.
Este processo ocorre em organismos anaeróbios como as bactérias lácticas, de que são
exemplo as que intervêm no fabrico de iogurtes. Para estes organismos, o ácido láctico
não tem qualquer utilidade, pelo que é excretado para o meio, acidificando. (Mercês &
Adelmiro, 1992).
Em organismos aeróbios, em certas circunstâncias também pode ocorrer fermentação
láctica. É o caso que se verifica nas células musculares, quando sujeitas a forte
solicitação; nestas circunstâncias, pode verificar-se momentaneamente um déficit de
fornecimento de oxigénio e o músculo passa a funcionar em anaerobiose, reoxidando os
NADH através da redução do ácido pirúvico em ácido láctico.
b) Fermentação alcoólica
A fermentação alcoólica, como o seu nome indica, conduz à formação de álcool etílico
(etanol) e à libertação de dióxido de carbono. É o processo bioquímico subjacente ao
fabrico do vinho e do pão. Tal como na fermentação láctica, o etanol é um subproduto
não interessante para os organismos em causa e, consequentemente, excretado para o
exterior.
c) Fermentação Acética
É uma fermentação derivada da alcoólica. Na fermentação acética, o etanol gerado é
oxidado e convertido a ácido acético, quando em contato com bactérias específicas.
Esse tipo de fermentação é importante na produção de vinagres, onde o ácido acético é
seu principal constituinte.
3.3. Glicólise
A glicólise (do grego: glykýs, açúcar e lýsis, quebra) é um processo que pode ser
definido como uma via metabólica na qual uma molécula de glicose é quebrada em duas
moléculas de ácido pirúvico. Ela ocorre no citoplasma da célula de qualquer ser vivo,
seja ele anaeróbio, seja aeróbio.
A glicólise é um dos processos mais antigos, na escala evolutiva, através do qual se
opera a recuperação de uma parte da energia armazenada na glucose. No termo da
glicólise, obtém-se a fragmentação da molécula de açúcar em duas moléculas de ácido
pirúvico. Esta energia é posta à disposição das funções celulares sob a forma de ATP.
O sistema enzimático da glicólise é universal, pelo menos nas suas linhas gerais. A
glicólise tem lugar no citossol, mas, dada a sequência ordenada das reacções
bioquímicas que a integram, não é de excluir que as enzimas se localizem
sequencialmente num qualquer suporte membranar, à semelhança de outros processos
que adiante serão analisados
Nos organismos aeróbios, a glicólise constitui o segmento inicial da degradação da
glucose, sendo essencialmente prosseguida pelo processo a que, globalmente se atribui a
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Por razões didácticas, é comum considerar o processo da glicólise dividido num certo
número de etapas sequenciais:
1ª Etapa:
Fosforilação da glucose
A primeira etapa da glicólise consiste na fosforilação da glucose, em glucose-6-fosfato,
em presença de ATP e do enzima hexoquinase que actua tendo como cofactor, o ião
Mg2+
2ª Etapa:
Isomerização da glucose
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3ª Etapa:
Fosforilação da frutose-6-fosfato
Na terceira etapa da glicólise, assiste-se a uma segunda reacção de fosforilação, em que
é protagonista a frutose-6-fosfato, com intervenção do enzima fosfofrutoquinase, que
tem, como cofactor, o ião Mg2+.
5ª Etapa:
Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato
Esta etapa encerra a única oxidação que ocorre durante a glicólise. Realiza em presença
de fosfato inorgânico e é catalisada por uma desidrogenase que tem a NAD+ como
cofactor. Durante a etapa, a energia libertada pela oxidação é transferida para a
formação de uma nova ligação fosfato, rica em energia.
À medida que o fosfogliceraldeído for sendo oxidado, a fosfodihidroxiacetona
transformar-se-á em fosfogliceraldeído e será oxidada, por seu turno.
Portanto, por cada uma das moléculas de glucose que entra no processo de glicólise,
ocorrerá a oxidação de duas moléculas de fosfogliceraldeído em ácido difosfoglicérido.
6ª Etapa:
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Etapas seguintes:
Produção de ácido pirúvico
Segundo Mercês e Adelmiro (1992), durante as etapas seguintes o ácido 3-
fosfoglicérico é objecto de diversas reacções e é transformado, por último, em ácido
pirúvico. O fenómeno mais significativo é a fosforilação de mais um ADP em ATP.
Em resumo, no decurso da glicólise, por cada molécula de glucose, são produzidas duas
moléculas de ácido pirúvico. No início do processo, foi investida energia (consumiram-
se 2 ATP). No final do processo recuperou-se energia sob a forma de 4 ATP. O saldo é
pois de 2ATP por molécula de glucose.
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2 Ácidos Pirúvicos;
2 ATPs (4, porém dois são consumidos na própria etapa);
2 NADH+ H+;
Glicólise esquematizada e a formação do ácido pirúvico Glicólise esquematizada e a
formação do ácido pirúvico.
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4. Conclusão
Findo o trabalho conclui-se que a glicólise é um dos processos através do qual se opera
a recuperação de uma parte da energia armazenada na glucose e esta possui como etapas
a Fosforilação da glucose, Isomerização da glucose, Fosforilação da frutose-6-fosfato,
Fractura da frutose 1,6 - difosfato em duas trioses, Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato
e a Hidrólise do ácido difosfoglicérido. Essas etapas culminam com a Produção de ácido
pirúvico.
Na fermentação há a produção moléculas orgânicas que caracterizam a fermentação,
como o ácido láctico na fermentação láctica e o etanol na fermentação alcoólica.
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5. Bibliografia