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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS


INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO EM HISTÓRIA

NOME: Marlon Silva Accioly de Souza


MATRICULA: 20200071752
NEPE: NEPE – Núcleo de Pesquisa e Ensino de História História do Brasil e África. Etapa 2

TEMA: A perpetuação da heroicidade criada sobre símbolos escravocratas e opressores no


Brasil.
Escolhi esse tema por ser mostrado a construção de figuras heroicas já vangloriadas no
período estudado aqui, e do vislumbre sentido pelo colonizador ao ver a construção e a
organização de seus inimigos deixado totalmente de lado ao construir a história de uma nação
ao se construir monumentos e obras nacionais que nos traga uma memória do nosso país.
Pretendo usar ele para uma oficina voltada para o ensino médio.

OBJETIVO: Se propõe aqui, revisitar a imagem criada sobre certas figuras históricas tidas
como heroicas no processo de formação da história nacional, e além disso mostrar as novas
figuras por grande tempo rejeitadas na história e mostrar como essa rejeição é formada por uma
historiografia racista e datada.

METODOLOGIA: Começaremos falando da construção de quilombos e a perseguição desses


quilombos, através de um slide veremos imagens da organização espacial do quilombo e
fichamento do texto A primeira Rellação do Último Assalto a Palmares para ter em mente a
descrição desses quilombos feitas pelo colonizador e o vislumbre do mesmo sobre essa
construção. E com o texto Do kilombo ao quilombo: uma breve analise historiográfico
quilombola da África ao Brasil e a valorização das memórias, oralidades e história oral nas
comunidades remanescentes será feito uma revisitação a origem do quilombo para vermos
como não só a mudança da organização espacial como a social e a sua função com forme a
mudança do tempo e espaço.
Através disso mostrarei como nossa história nacional é construída buscando heróis formadores
do país através de pinturas e estatuas que retratavam o passado com colonizadores,
bandeirantes e latifundiários que oprimiram ao longo da história não só os habitantes das
américas como os escravos trazidos até aqui, isso com o auxílio do segundo capitulo de O
historiador e suas fontes, onde é falado da rejeição de fotografias nessa formação da história
brasileira.
E para finalizar a aula mostrarei a derrubada dessas estatuas e a críticas feitas a essa valorização
a heróis que hoje são considerados assassinos. Para isso mostrarei o texto “Derrubar
monumentos é tirá-los das mãos do opressor e recontar a história como deve ser.” onde mostra
os casos onde são retiradas as estatuas desses personagens opressores da história e o debate
sobre esses casos, abrindo uma roda de debate ao final com os alunos.
REFERÊNCIAS HISTORIOGRAFICAS DE APOIO:
BASSANEZI, M.S. “Os eventos vitais na reconstituição da história”. In: PINSKY, C.B.;
LUCA, T.R de (orgs). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.
FILHO; José, Do kilombo ao quilombo: uma breve analise historiográfico quilombola da
África ao Brasil e a valorização das memórias, oralidades e história oral nas comunidades
remanescentes. Rio de Janeiro: ANPUH-RJ, 2020
MOREIRA; Larissa, Derrubar monumentos é tirá-los das mãos do opressor e recontar a história
como deve ser, PONTE, 2020. Disponível em: https://ponte.org/artigo-derrubar-monumentos-
e-tira-los-das-maos-do-opressor-e-recontar-a-historia-como-deve-ser/
Relação verdadeira da guerra que se fez aos negros levantados do Palmar, em 1694. Anónima
e sem data (pp. 268-324). In: Oliveira, Maria Lêda. A primeira Rellação do Último Assalto a
Palmares. Afro-Ásia, 33 (2005)

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