Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
“Agora, feche os olhos e deixe que surja uma imagem. Não force as imagens, apenas deixe que
uma delas venha a sua mente e diga o que vê”. O terapeuta pede que o paciente descreva a
imagem em voz alta no presente e na primeira pessoa, como se estivesse acontecendo agora.
Ele diz ao paciente que use cenas para formar a imagem, e não palavras e pensamentos. ‘As
imagens mentais não são como pensar ou fazer associação livre, em que um pensamento leva a
outro; elas são como assistir a um filme dentro de sua mente, mas mais do que assistir a um
filme, quero que você o vivencie - tornando se parte dele e vivendo todos os eventos que
acontecerem”. Com esse objetivo em mente, o terapeuta ajuda o paciente a se aprofundar na
imagem, tomá-la vívida e ser absorvida nela. O terapeuta pode ajudar o paciente por meio de
perguntas como: “O que você vê?”, O que você ouve?”, “Você consegue se ver na imagem?”,
“Como é o seu olhar?”. Uma vez distinguida a imagem, o terapeuta explora os pensamentos e as
emoções de todos os “personagens” nela contidos. O paciente está na imagem? O que ele
pensa? O que sente? Em que parte do corpo o paciente sente essas emoções? O que sente
impulso de fazer? Há mais alguém na imagem? O que essa pessoa pensa e sente? O que essa
pessoa quer fazer? O terapeuta diz ao paciente que fale em voz alta e faça com que os
personagens digam uns aos outros o que sentem. Como se sentem uns em relação aos outros?
O que gostariam de receber uns dos outros? Conseguem dizer isso em voz alta?
O terapeuta encerra a sessão de imagens mentais pedindo ao paciente que abra seus olhos e
fazendo perguntas como: “Como foi a experiência para você?”, “O que essas imagens significam
para você?”, “Quais foram os temas?”, “Quais esquemas estão relacionados a esses temas?”.
O terapeuta termina a primeira sessão de imagens mentais trazendo o paciente de volta à
imagem do lugar seguro e, depois, lhe pede que abra os olhos. Na maioria dos casos, isso é
suficiente para acalmar e centrar o paciente, e o terapeuta avança na discussão de imagens
mentais.
Quando o paciente parece intensamente agitado após uma sessão de imagens mentais, o
terapeuta trabalha para trazê-los de volta ao momento presente, quando está seguro. Pede
que abra os olhos e observe o consultório, descrevendo o que vê e escuta, e fala com ele sobre
questões comuns, como aonde vai e o que fará depois da sessão. Dá tempo para que o afeto
provocado pelas imagens se reduza. Essas medidas ajudam os pacientes a realizar a transição
de material desagradável do trabalho com imagens mentais de volta à vida comum.
Três fases:
2. Uma imagem desagradável de cada um dos pais (por exemplo, uma com a mãe e uma com o
pai).
1. O terapeuta começa com uma imagem não estruturada, simplesmente instruindo o paciente
a visualizar uma imagem desagradável de sua infância, o que lhe dá a oportunidade de
comunicar o que quer que considere ter sido mais difícil em sua infância.
2. O terapeuta pede ao paciente que passe a imagem de uma situação adulta ou atual que lhe
cause a mesma sensação. Assim, o terapeuta forja uma ligação direta entre a memória da
infância e da vida adulta do paciente.
O paciente precisa expressar raiva pelas ações dos pais que formaram os esquemas e
expressar o luto pelo que lhes aconteceu na infância. Sentir o luto ajuda os pacientes a se
perdoar.