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No corpo humano, encontramos cavidades que separam e protegem os órgãos. Na Figura 1 estão
representadas 5 cavidades do corpo humano.
Figura 1
1. Na Figura 1, a cavidade abdominal está representada com o algarismo (3)
(A) 2 e nela alojam-se órgãos como os pulmões.
(B) 3 e nela alojam-se órgãos como os pulmões.
(C) 3 e nela alojam-se órgãos como o fígado.
(D) 2 e nela alojam-se órgãos como o fígado.
3. A cavidade torácica, assinalada na Figura 1 com o algarismo ______, aloja órgãos como _______. (3)
(A) 2 … baço e fígado.
(B) 5 … bexiga e órgãos genitais.
(C) 5 … vesícula biliar e pâncreas.
(D) 2 … pulmões e coração.
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4. Estabelece correspondência entre um dos termos da Coluna I e uma das afirmações da Coluna II.
Cada termo só pode ser utilizado uma vez. (3)
Coluna I Coluna II
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Grupo II
Documento I
O conceito de dieta mediterrânica teve origem no Estudo dos Sete Países, da iniciativa do doutor
Ancel Keys, cientista e professor da Universidade de Saúde Pública do Minnesota, nos Estados Unidos, entre
1936 e 1975. O Estudo dos Sete Países revelou variações significativas na percentagem de gordura no total
de gorduras consumidas diariamente, nas populações analisadas, com valores a oscilar entre os 9 e os 40 por
cento. Ao nível dos consumos de calorias, nos países ricos do Norte, eram ingeridas mais 50 por cento de
calorias do que os da bacia mediterrânica. Já nessa altura, esse excesso de calorias devia-se ao consumo em
abundância de carnes gordas fumadas, salsichas, bacon, manteiga, chocolates, natas, entre outros,
contribuindo para a obesidade desses povos. Verificaram-se também correlações entre os níveis elevados de
colesterol e pressão sanguínea e o risco de doenças cardíacas.
Documento II
Para avaliar os efeitos da dieta mediterrânica, foi realizado o seguinte ensaio clínico. Foram
selecionadas 164 pessoas com elevado risco de doenças cardiovasculares, que foram divididas em três
grupos com dietas diferentes: um grupo com dieta mediterrânica com um suplemento de 50 mL/dia de
azeite, um segundo grupo com dieta mediterrânica com um suplemento de 30 g/dia de nozes e um terceiro
grupo com uma dieta baixa em gorduras.
Os resultados do estudo, que durou um ano, estão representados na tabela abaixo. Os valores
apresentados representam a média dos resultados obtidos.
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1. Alimentos como o azeite e os frutos oleaginosos são ricos em (3)
(A) vitaminas.
(B) lípidos.
(C) proteínas.
(D) hidratos de carbono.
3. Para diminuir os fatores de risco de doenças cardiovasculares, a dieta mediterrânica aconselha (3)
(A) a eliminação total das gorduras da alimentação.
(B) o uso de gorduras de origem animal.
(C) a ingestão apenas de alguns grupos nutricionais da Roda dos Alimentos.
(D) o uso de gorduras de origem vegetal.
4. No espaço de um ano, o grupo de pessoas que mais baixaram, em média, o seu colesterol foram os
que estiveram sujeitos à dieta (3)
5. Para além das conclusões que este estudo providenciou, a dieta mediterrânea sugere ainda (3)
(A) o consumo de grandes quantidades de fruta e legumes, sobretudo pouco calóricos, como a
banana e a batata.
(B) o consumo de hortícolas e frutas da época, aliado à prática de exercício físico.
(C) a utilização de ervas aromáticas, juntamente com elevadas quantidades de sal.
(D) a ingestão de pouca água e o consumo de fruta espremida.
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7. Há alguns anos, foi criado um medicamento, que fazia com que a absorção de lípidos, no intestino
delgado, fosse reduzida em cerca de 30%, sendo o alimento não absorvido expulso nas fezes. Por se
tratar de um medicamento de fácil acesso, muitas pessoas começaram a tomá-lo, para emagrecer,
sem qualquer vigilância médica.
Tendo em conta as funções que os lípidos desempenham no organismo prevê três consequências no
organismo de pessoas que ingeriram em excesso este medicamento, sem vigilância médica. (6)
8. Refere duas adequações no regime alimentar que sugerias a um indivíduo que sofre de doenças
cardiovasculares. (6)
Ingestão de uma dieta pobre em gorduras e não ingestão de álcool.
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Grupo III
Os glícidos constituem uma classe de compostos biológicos que
englobam os monossacarídeos (açucares simples) e as moléculas mais
complexas obtidas por reações de condensação de monossacarídeos,
conduzindo a polissacarídeos. É possível distinguir os glícidos de outros
tipos de compostos explorando a sua reatividade química.
TESTE DE FEHLING
Positivo: Formação de um precipitado cor de tijolo na presença de maltose.
As enzimas, apresentam uma temperatura ótima em que a velocidade da reação é máxima. As enzimas
quando sujeitas a baixas temperaturas, ficam inativas, devido à falta de energia de ativação para provocar o
choque entre as moléculas enzimáticas e as moléculas do substrato. Com o aumento gradual da temperatura,
verifica-se também o aumento da atividade enzimática até se atingir um máximo de temperatura ótima de
atividade. A partir desse valor, verifica-se uma diminuição da atividade até atingir um valor em que a enzima
deixa de atuar, devido à desnaturação da proteína que a constitui. O pH do meio onde se encontra a enzima
é um fator condicionante da atividade enzimática. Geralmente, as enzimas têm um pH ótimo de atuação,
para o qual a sua atividade é máxima; valores acima ou abaixo provocam diminuição de atividade.
Para avaliar a temperatura e o pH ótimos de atuação da amílase salivar, foi colocado cozimento de amido em
tubos de ensaio em diferentes condições de pH e temperatura, aos quais foi acrescentada a enzima. Os
resultados obtidos estão representados nos gráficos abaixo.
Figura 2. Tempo que demorou a digestão total do amido dos tubos de ensaio, em diferentes condições de
pH.
Figura 3. Tempo que demorou a digestão total do amido dos tubos de ensaio, em diferentes condições de
temperatura.
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1. O pH ótimo de atuação da amílase salivar é…(3)
(A) entre 4 e 5.
(B) de 6.
(C) de 7.
(D) entre 8 e 9.
2. A amílase salivar é uma molécula de natureza ___ e a sua temperatura ótima é de ___.(3)
3. O amido é um…(3)
4. A maltose é um…(3)
6. A digestão do amido é iniciada na boca. Explica a importância da mastigação para a digestão química
deste nutriente. (6)
A resposta deve contemplar os seguintes tópicos:
A mastigação promove a digestão mecânica dos alimentos, fragmentando-os.
A atuação química das enzimas é mais rápida quando os alimentos estão fragmentados.
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Grupo IV
A anorexia nervosa é uma doença do comportamento alimentar caracterizada por uma restrição alimentar
severa e voluntária que conduz a uma perda de peso acentuada, que se traduz num ganho energético
insuficiente para as necessidades individuais. A baixa ingestão de alimentos provoca uma redução das
reservas de proteínas, lípidos, hidratos de carbono, vitaminas e minerais, podendo comprometer a
sobrevivência do indivíduo. São sintomas associados a esta doença a perda de músculo, o aparecimento de
pelos finos (lanugo), frio excessivo, entre outros.
Fase 2 - Após o dispêndio do glicogénio, dá-se início à mobilização dos lípidos e proteínas. É estimulada a
gliconeogénese, utilização de glicerol e dos aminoácidos para a síntese de glicose destinada ao cérebro. Com
estas alterações, o corpo deixa de usar os hidratos de carbono como principal fonte de energia, passando a
utilizar lípidos e proteínas.
Fase 3 - Se o jejum prosseguir, as reservas lipídicas esgotar-se-ão e dá-se o colapso do tecido muscular. Os
aminoácidos resultantes são utilizados para a formação de glicose, que mantém o funcionamento cerebral.
Figura 4. Manutenção dos níveis de glicose vitais para a vida. Os níveis de glicose no sangue são mantidos
pela glicose obtida através da alimentação, através da degradação do glicogénio, durante os períodos de
jejum, e da gliconeogénese durante os períodos de jejum prolongado ou de fome.
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1. A glicose é um _______ com função _______. (3)
2. Um dos sintomas da anorexia nervosa é a anemia, causada pela falta de ingestão de alimentos como
_____, ricos em_____. (3)
6. Tendo em conta a função desempenhada por cada um dos nutrientes, explica, de acordo com os
dados, o aparecimento de lanugo e a perda de massa muscular dos doentes com anorexia. (6)
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Grupo IV
Estima-se que a bulimia nervosa afete, anualmente, cerca de 13 em cada 100 000 pessoas. A
incidência da bulimia em mulheres dos 15 aos 24 anos, o grupo de maior risco, tem aumentado ao longo dos
últimos 50 anos. Alguns estudos sugerem que nas populações de risco, habitualmente estudantes do género
feminino, a frequência seja de cerca de 10%. Se considerarmos as adolescentes ou mulheres jovens da
população geral, esse valor é menor e ronda 1% a 3%.
Adaptado de https://www.saudecuf.pt/
4. “A Ordem dos Nutricionistas congratulou-se hoje com a redução do excesso de peso e obesidade das
crianças portuguesas (entre 2008 a 2019), mas pede uma avaliação do estado nutricional pós crise
pandémica pois estima que na pandemia o peso da população tenha aumentado.”
https://www.noticiasaominuto.com/(adpatado)
Justifica a preocupação apresentada na notícia. (5)
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