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Vitimologia, liberdade de expressão e humor

Autor - Eduardo Carvalho Scienza

Universidade La Salle

Área Temática: Ciências Socialmente Aplicáveis

Resumo: Na presente pesquisa, o objetivo é contestar com argumentos contrários o papel da "Vítima
Passiva" e da "Vítima Ativa", no contexto artístico de liberdade de expressão. Para que haja a compreensão
dos atos realizados e expostos por humoristas é preciso entender o contexto no qual falam de liberdade. No
ano de 2011 o humorista Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho (Chico Anysio), conhecido por todos como
um dos maiores humoristas brasileiros se recusou a processar o "Programa do Gugu", que estava "copiando"
a "Escolinha do professor Raimundo", pois, segundo sua viúva em entrevista ao UOL o mesmo disse "Não,
eu não farei isso jamais (quanto a processar Gugu). Não farei isso porque essas pessoas estão trabalhando e
não tenho o direito de tirar a oportunidade de trabalho de todas essas pessoas". É preciso destacar as
diferenças étnicas e biológicas destacadas tanto pela vítima quanto pelo "Humor", não é possível
compreender ou entender o quanto estes humoristas estão sendo foco de acusações de racismo e étnicas
em vários momentos de suas carreiras, atingir uma pessoa especifica é diferente de atingir um grupo de
pessoas. Tanto pelo contexto histórico, religioso etc.. Humorista é feito para propor inovações em termos de
comunicação trazendo consigo humor, e não tristeza aos ouvintes, o que pode ser feito olhando ou lendo
jornal. Ao exercer o papel de "vitima passiva da história", ou seja, tendo apenas empatia pelo outro, o que
seria um caso extremo de tanto a não compreensão, como o próprio entendimento da liberdade de opinião e
artística estabelecidas no Art. 5 da Constituição brasileira de 1988, não é apenas entender que o alvo não é a
pessoa citada, mas sim a sociedade na qual ela vive, quem faz a piada é a plateia no mesmo momento em
que todos rirem, irá ser piada, pois obteve sucesso para o texto do humorista, se ninguém rir a piada acaba.
Em uma entrevista em 2016 a jovem pan o humorista Fabiano Cambota que estava sendo processado no
Paraguai por ter feito comentários sobre o país sul-americano disse: "Se alguém fala 'eu te amo', você dá um
sorriso. Já se alguém tropeça você cai na gargalhada. A piada está intimamente ligada à desgraça. É uma
condição para que ela aconteça. Não há piada no mundo em que alguém não se dê mal", afirmou o
comediante. "O Chico Anysio mesmo dizia: 'para a nossa sorte, o mundo é cheio de problemas'",
acrescentou. O objetivo deste trabalho e deixar claro a hipocrisia da sociedade atualmente, á julgamentos
visíveis em seus olhares as criticas realizadas pelos humoristas nas quais eles não se sentem bem e acabam
se sentindo ofendidos e buscam organizar uma maneira solida de pesquisa não só no Brasil, mas na América
Latina.

Palavras-Chave: Liberdade, humor e vitimologia.

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