Você está na página 1de 35

PODER EXECUTIVO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARIPIRANGA


ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE


2022-2025

Versão atualizada conforme Resolução XX


do Conselho Municipal de Saúde de
Paripiranga.

Paripiranga-BA
Junho de 2022
“A Secretaria de Saúde tem o compromisso com a
comunidade de fornecer atendimento integral e
permanente aos cidadãos, para isso organiza o
acesso de modo democrático de acordo com as
necessidades de cada usuário. Procura qualificar os
serviços e garantir o cuidado integral destes que
utilizam o Sistema Único de Saúde – SUS – em todos
os ciclos de vida, do nascimento à terceira idade.”.
PODER EXECUTIVO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARIPIRANGA
ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

EQUIPE GESTORA

JUSTINO DAS VIRGEM NETO


PREFEITO MUNICIPAL

DANIELLA KRISSILA SANTA ROSA ROSARIO


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

MARLUCE SANTANA
ACESSORA DA SECRETARIA

JOSE AUGUSTO SANTA ROSA JUNIOR


COORDENADOR DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

PATRICIA SANTANA
COORDENADORA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

VIVIANE SANTOS FONTES


COORDENADORA DE ATENÇÃO BÁSICA

VANICLEIA CARLA SANTOS SOUZA


COORDENADORA DE SAÚDE MENTAL

GILMARA SOUZA SANTA ROSA


COORDENADORA DE SAÚDE DO TRABALHADOR

ANA CLÉSIA DANTAS


COORDENADORA HOSPITALAR

BIANCA ANDRADE SANTOS


COORDENADORA DE REGULAÇÃO

EDILEUZA RIBEIRO DE SANTANA VALADARES


COORDENADORA DA ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Representantes do Governo

Titular: Daniela Kríssilla Santa Rosa Rosário


Suplente: Marluce Santana

Titular: Viviane Santos Fontes


Suplente: Hortência Virginia Lima Santana Rosário

Representantes do Trabalhadores de Saúde

Titular: Valdeci Matos Leal


Suplente: Valquíria Conceição Andrade

Titular: Edjamo Neves do Nascimento


Suplente: Maria Poliana Souza Cruz

Representantes dos Usuários

Titular: Pedro Gabriel Oliveira Souza


Suplente: Mickaelly Correia Santos

Titular: Nathalia Ferreira dos Santos Rosário


Suplente: Janete Pereira dos Santos

Titular: Juraci Silva dos Santos


Suplente: Lucas Ferreira dos Santos

Titular: Fábio Luiz Oliveira de Carvalho


Suplente: Aldenor Coelho da Silva Neto
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

1. PERFIL DEMOGRAFICO E SOCIOECONOMICO


1.1 Características histórica do Município
1.2 Aspectos populacionais e demográficos

2. DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO
2.1- Nascidos Vivos
2.2. Morbidade Hospitalar
2.3- Mortalidade
2.4- Agravos e doenças transmissíveis e não transmissíveis de notificação compulsória

3. PERFIL ASSISTENCIAL
3.1 Serviços de Saúde
3.2 Atenção à Saúde em Média e Alta Complexidade
3.3 Vigilância em Saúde

4. DIRETRIZES, OBJETIVOS INDICADORES E METAS 2022-2025

5. FINANCIAMENTO
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
APRESENTAÇÃO

A Secretaria Municipal de Saúde de Paripiranga, tem a satisfação de


apresentar o Plano Municipal de Saúde (PMS) 2022-2025, que tem por finalidade
proporcionar o planejamento da Secretaria Municipal de Saúde para o próximo
quadriênio, sendo o instrumento norteador das ações a serem realizadas neste período.
O Plano Municipal de Saúde é um instrumento básico de planejamento cuja
formulação e implementação possibilita a qualificação da gerência e gestão do SUS.
Assim, partindo do diagnóstico da situação de saúde do município foram estabelecidos
metas e diretrizes para atuação da Secretaria Municipal com objetivo de ampliar o
acesso da população a serviços de saúde de qualidade, intervindo pontualmente nos
vazios assistenciais.
É apresentado como instrumento referencial para discussões e reflexões que
resultem em ações concretas, execução, monitoramento do sus no município para os
próximos quatro anos e deve ser consultado constantemente. O plano municipal de
saúde está estruturado em cinco capítulos: I- perfil demográfico e socioeconômico; II-
diagnóstico epidemiológico; III- perfil assistencial; IV- diretrizes, objetivos indicadores e
metas 2022-2025, V- considerações finais.
Este plano foi construído pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde de
Paripiranga, contando com envolvimento de todas as áreas técnicas de Assistência e
de Gestão e participação do Conselho Municipal de Saúde, além de amplo conjunto de
documentos de políticas de saúde originados de todas as instâncias do SUS.
Desdobrar-se-á nas programações anuais de saúde. Deverá ser acompanhado e
monitorado permanentemente pelos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e
usuários do SUS.
INTRODUÇÃO

A saúde como direito de todos e dever do Estado está pautada na Constituição


Federal de 1988. Assim, cabe à gestão municipal garantir o acesso à assistência,
considerando os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS): integralidade,
universalidade e equidade. Para isso, é necessário planejamento estratégico a partir
dos principais instrumentos de gestão do SUS: Plano Municipal de Saúde (PMS), a
Programação Anual da Saúde (PAS), o Relatório Anual de Gestão (RAG) e o Relatório
Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA).
O Plano Municipal de Saúde é o instrumento norteador das ações e serviços
de saúde para o cumprimento dos preceitos do SUS na esfera municipal, proposta
através das determinantes sociais e a estrutura da rede de serviços do município.
Além disso, consiste na programação das ações e prioridades para a saúde da
população local. Apesar de resultar num documento formal, ele compreende o processo
de trabalho que parte das necessidades da população, envolve a discussão das políticas
públicas, envolvimento do controle social e, se necessários, mudanças no modelo de
atenção à saúde.
Por fim, cabe informar que o Plano é dinâmico e foi construído de maneira
coerente às propostas aprovadas na última Conferência Municipal de Saúde, esse plano
abre a possibilidade de estar sendo revisto a cada ano na programação Anual de Saúde
em conformidade com as necessidades indicadas no monitoramento e avaliações
expostas no Relatório Anual de Saúde.
1. PERFIL DEMOGRAFICO E SOCIOECONOMICO

1.1- CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DO MUNICÍPIO

A história do município de Paripiranga, tem origem com relatos de que as terras


onde atualmente está situado o município de Paripiranga habitavam índios e que ali
existiu uma tribo denominada vermelhos.
A primeira penetração no território ocorreu no século XVII, quando colonos
portugueses se fixaram no município, fazendo nascer a povoação de Malhada
Vermelha, cujo nome foi mais tarde, mudado para Patrocínio do Coité, hoje cidade de
Paripiranga. Nos seus primórdios, a povoação de Malhada Vermelha foi premiada pelo
cidadão José Antônio de Menezes, que construiu uma capela sob a invocação de Nossa
Senhora do Patrocínio, filiada à freguesia de Nossa Senhora do Bom Conselho dos
Montes do Boqueirão. A dita capela foi elevada à categoria de freguesia pela Lei
Provincial n.º 1.168, de 22 de maio de 1871, com o nome de Nossa Senhora do
Patrocínio do Coité.
O nome primitivo da localidade onde se originou o município era Malhada
Vermelha, proveniente da abundância de terrenos argilosos com a denominação local
de selão, depois mudado para Patrocínio do Coité, havendo ligação desse nome com a
existência, na extrema oriental do município, de grande exemplar de uma árvore
denominada coité. O atual topônimo Paripiranga, segundo alguns vêm do tupi terra
vermelha, nome primitivo do lugar; e segundo outra versão é a junção dos vocábulos
pari (cercado de peixes) e de piranga (vermelho), donde viria também Ipiranga, o antigo
nome do vaza-barris.
Distrito criado com a denominação de Patrocínio do Coité, pela Lei Provincial
n.º 1.168, de 22 de maio de 1871. Elevado à categoria de vila com a denominação de
Patrocínio do Coité, pela Lei Provincial n.º 2.553, de 01-05-1886, desmembrada do
município Bom Conselho (mais tarde Cícero Dantas). Sede na antiga povoação de
Patrocínio do Coité. Constituído do distrito sede.
Para concretização da atual divisão territorial datada de 2007, o município
passou por vários processos legais e constitucionais. Nos quadros de apuração do
recenseamento geral de 1920, o município é constituído de 4 distritos: Patrocínio do
Coité, Apertado de Pedras e Barreiras, Queimadas e saco. Pelo Decreto Estadual n.º
7.341, de 30-03-1931, o município de Patrocínio do Coité tomou o nome de Paripiranga.
O Decreto n.º 7.479, de 08-07-1931, Paripiranga adquiriu o extinto município de Cícero
Dantas como simples distrito.
Pelo Decreto n.º 8.447, de 27-05-1933, desmembra do município de
Paripiranga o distrito de Cícero Dantas. Elevado novamente à categoria de município.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito
sede. Pelo Decreto Estadual n.º 11.089, de 30-11-1938, é criado o distrito de Adustina
e anexado ao município de Paripiranga. No quadro fixado para vigorar no período de
1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Paripiranga e Adustina.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município permanece constituído de
distritos: Paripiranga e Adustina. Assim permanecendo em divisão territorial datada de
1988. A Lei Estadual n.º 4.851, de 05-04-1989, desmembra do município de Paripiranga
o distrito de Adustina, que passa a ser elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001.Em divisão
territorial datada de 2005, o município é constituído de 2 distritos: Paripiranga e
Conceição de Campinas. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
(Fonte: http://www.prefeituradeparipiranga.com.br).

1.2 ASPECTOS POPULACIONAIS E DEMOGRÁFICOS

O Município de Paripiranga, localizado na região nordeste do Estado da Bahia,


situado no polígono das secas, possui uma área territorial de 435,701 Km², densidade
demográfica de 63,75 hab/Km². Limita-se com os municípios de Cícero Dantas,
Jeremoabo, Simão Dias e Poço Verde, os dois últimos do estado de Sergipe. A sede
municipal possui as seguintes coordenadas geográficas: 100°41’02" de latitude Sul e
37°51'54" de longitude W. Gr. Está a, aproximadamente, 340 km de Salvador (BA) e
cerca de 110 km da capital do Estado de Sergipe, Aracaju. A altitude da sede municipal
é de 430 metros.

FIGURA1: Mapa do Município de Paripiranga.


Fonte: http://www.google.com.br/imgres?q=mapa+de+paripiranga+município
Paripiranga, segundo o Censo do ano de 2010 do IBGE, possui uma população
de 27.778 e para 2021 uma população estimada de 29,124 pessoas. A população
segundo o sexo é de 14.192 homens e 14.866 mulheres.
A pirâmide populacional do Município de Paripiranga, possui uma base larga,
e demonstra que a concentração de adultos está na faixa etária de 20 a 49 anos, sendo
possível verificar uma paridade entre os sexos masculino e feminino.

Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/paripiranga/panorama

De acordo com o IBGE (2010), apresentou um PIB per capita de R$


12.0336,80, o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH é de 0,577. Em 2019, o salário
médio mensal era de 2.0 salários mínimos.
O município apresenta a topografia acidentada com algumas elevações; é
banhado pelo rio Vaza-barris e por outros cursos de água de menor significação. O
revestimento florístico do município é rico, revelando a existência de madeiras de lei,
destacando-se pau d'arco, jacarandá, pau-ferro e notando-se, também, as seguintes
plantas medicinais: gengibre, jurubeba, purga de batata, catuaba, quina, capela,
mastruço, malva, erva de Santa Luzia, quebra-pedra, ipecacuanha, fedegoso, cássia,
angico, barbatimão e outras.
A fauna é peculiar à maioria dos municípios do Nordeste Brasileiro. De origem
mineral, existem jazidas exploradas de pedra para construção, manganês, pedra
calcária e, as não exploradas, de cristal de rocha.
A principal atividade econômica do município é a agricultura, onde podemos
destacar a produção de milho, abóbora e feijão. Paripiranga possui um clima que alterna
entre o calor do verão e o frio agradável do inverno. Além disso, seu território possui
grandes belezas naturais. Entre estas, podemos citar: o rio Vaza-barris, importante rio
histórico que corta o município; o parque das palmeiras, viveiro de árvores imperiais
localizado à entrada da cidade sede da Faculdade AGES, além de várias grutas
espalhadas por todo o seu território.
O município é sede da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, subordinada à
diocese de Paulo Afonso. Há algumas igrejas protestantes e comunidades de culto
espírita e afro-brasileiro.
Entre as principais festividades do município, podemos destacar o São Pedro
que é tradicionalmente festejado todos os anos no mês junho, uma festa consolidada e
conhecida em todo o interior baiano e que toda a cidade se prepara pra viver, durante
os 3 dias, um contagiante clima de alegria, animado pela música nordestina das bandas
de forró que proporcionam ainda mais beleza à festa junina. O brilho da festa é
engrandecido por uma vasta programação artística e cultural, pelo calor das fogueiras
e pela afabilidade do nosso povo hospitaleiro. Além do São Pedro, em novembro
ocorrem os festejos comemorativos à padroeira do Município, Nossa Senhora do
Patrocínio. Também destacamos a festa do aniversário da cidade realizada em 1º de
maio e que celebra a data de fundação do município.

2- DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO

O Diagnóstico epidemiológico (ou perfil de saúde) é um estudo feito para


identificar o perfis de reprodução social (determinantes do processo saúde-doença) e
os perfis de fortalecimento e desgaste (resultados do processo saúde-doença) do
quadro geral de saúde de uma população específica.
Com todas essas informações organizadas é possível levantar quais problemas
mais afetam a população de um modo geral, e com isso traçar metas específicas,
objetivando uma melhora significativa na qualidade do atendimento, visando uma maior
satisfação por parte da comunidade envolvida, bem como, permite ao gestor trabalhar
em um planejamento para reduzir o impacto na saúde da população, identificar
necessidades e propor soluções para os problemas, direcionando assim, as ações de
saúde para dificuldades evidenciadas, dessa forma, as ações podem focar nos
problemas de forma pontual, facilitando o trabalho dos profissionais e contribuindo para
a melhoria da saúde da população.

2.1 NASCIDOS VIVOS


Analisando os dados referentes as condições de Nascimento, observa-se que
a natalidade vem se mantendo estável no município, apresentando uma pequena
tendência de redução quando comparado 2021 a 2018. No gráfico abaixo, temos a
representação da curva de nascimentos do período de 2017-2021, onde foram
registrados 1.359 nascidos vivos.

Nascidos Vivos 2017 a 2021

287
283 281

266

242

2017 2018 2019 2020 2021

Nascimentos

Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos

Verifica-se um perfil de paridade em relação ao sexo, dos 1.359 nascidos


vivos, 690 foram do sexo masculino e 668 do sexo feminino.

Nascimentos por sexo 2017 a 2021

148 144 147


135 139 139 134
131 125
117

2017 2018 2019 2020 2021

Masculino Feminino

Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos

O percentual de gestantes que realizaram 07 ou mais consultas de pré-natal


no período de 2017 a 2021 foi de 70,4%, podendo ser verificado que aumentou de 12%
no ano 2017, para 17,8% em 2021, mostrando a importância da captação precoce das
gestantes e do fortalecimento do atendimento do Pré-natal, afim de garantir que o
máximo de gestantes cadastradas realizem minimamente 7 consultas de pré-natal,
iniciando o mesmo precocemente.
Em relação aos tipos de partos, ainda é possível observar um número elevado
dos partos cesáreos, foram 545, e os partos por via vaginal foram 814. O que mostra
que são necessários aumentar as ações de orientação sobre as vantagens do parto
natural, bem como das ações de educação em saúde durante o pré-natal.

TIPOS DE PARTO 2017-2021

40%
60%

Parto Vaginal Parto Cesário


Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos

Um fator que preocupa muito as equipes de saúde do município é a gravidez


na adolescência, no período de 2017 a 2021, o percentual de mães adolescentes era
de 14,2%. Houve uma redução de 1,1% quando comparado 2017 a 2021, porém é uma
redução pequena, que mostra a necessidade de fortalecimento das atividades
relacionadas a este público-alvo, para que consequentemente haja uma redução maior
nos índices.

Mães Adolescentes

45 43
40
36
30

2017 2018 2019 2020 2021

Mães adolescentes

Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos


2.2 MORBIDADE HOSPITALAR

Na avaliação das 2.767 internações ocorridas na população de Paripiranga, no


período de 2017 a 2021, excetuando-se o predomínio das causas por gravidez, parto e
puerpério, que corresponderam a 36,4% das internações, destacam-se como causas
mais frequentes a ocorrência de internações por lesões envenenamentos e outras
consequências de causas externas com 13,1%; doenças do aparelho digestivo com
9,3%, neoplasias e tumores com 7,3%, as doenças do aparelho circulatório
representaram 5,8%, as provocadas por algumas doenças infecciosas e parasitárias
foram 5,3%.

Morbidade Hospitalar
1200

1000
1009
800

600

400
364
200 260
204
148 28 18 12 27 11 2 161 114 46 22 114 82 28 44 73
0

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)

O perfil epidemiológico das internações apontam para a prevalência das


Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), destacando-se as doenças
cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus, que em
função das transformações sociais e econômicas e com o aumento da expectativa de
vida, que consequentemente favorece a ascensão das doenças crônico-degenerativas.
Além dos elevados números de internações por DCNT, é possível observar
também uma alta prevalência de internações por algumas doenças infecciosas e
parasitárias, o que aponta para uma fragilidade nas ações da atenção básica, uma vez
que complicações por diabetes, doenças cardiovasculares e doenças parasitarias
podem ser prevenidas na atenção básica.
Outro fator que chama atenção é o incremento de internações por lesões
envenenamento e algumas outras consequências de causas externas, configuram um
problema de saúde pública de grande magnitude e que impactam na necessidade de
organização dos serviços de urgência e emergência.

2.3- MORTALIDADE
Nos últimos anos, o município de Paripiranga, vem apresentando uma
transição epidemiológica mudança em seu perfil de morbimortalidade, é visível o
aumento dos óbitos por doenças crônico-degenerativas em relação as doenças infecto-
parasitárias.
As transformações sociais e econômicas que levaram ao predomínio das
doenças e agravos não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares e
neoplasias, bem como as provocadas por causas externas.
Analisando a distribuição dos óbitos por capitulo CID-10, pode-se verificar que
principal causa de óbitos foi registrado como Sintomas, sinais e achados anormais do
exame clínico e laboratorial, que compreende os óbitos por senilidade e também as
mortes sem assistência médica, representando 46% dos óbitos. Em segundo lugar
temos os óbitos por Doenças do aparelho circulatório, que somaram 15,6% das mortes
registradas.
As causas externas de morbidade e mortalidade, que estão relacionados a
acidentes e violências, somam 8,8% de óbitos registrados.
Logo na sequência, temos os óbitos por Doenças do aparelho respiratório, que
totalizaram 8,6% em que é possível perceber os reflexos da pandemia do COVID-19,
bem como a exposição a fatores de risco e baixa imunidade, principalmente na
população idosa.
A quinta causa mais prevalente de óbitos, com um percentual de 5,7%, foi
relacionada com as neoplasias (tumores), o acende o alerta para a necessidade de
ampliação das ações de prevenção, rastreamento e diagnóstico das neoplasias de
maior incidência, como a realização de campanhas educativas e preventivas para a
detecção precoce de alterações celulares.
No gráfico abaixo, temos representado a taxa geral de mortalidade dos últimos
cinco anos, classificadas de acordo com os capítulos do CID-10.
Mortalidade Geral 2017-2021
120
100
80
60
40
20
0

2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM

A mortalidade infantil é um indicador de extrema importância, não somente dos


cuidados de saúde, mas também por refletir as condições socioeconômicas da
população. O monitoramento, juntamente à identificação das causas associadas aos
óbitos, constitui ferramenta fundamental para elaborar políticas públicas mais
adequadas e eficientes, direcionadas ao controle da mortalidade infantil.
O número de óbitos Infantis no município de Paripiranga vem mantendo uma
curva estável nos últimos 05 anos, no período de 2017 a 2021, foram registrados 18
óbitos infantis, sendo a maior incidência no período neonatal precoce, conforme
detalhado na tabela abaixo.
Óbito Infantil por Capítulo CID-10 e Faixa etária
Período:2017-2021
Capítulo CID-10 0a6 7 a 27 28 a 364
dias dias dias
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias - - 2
X. Doenças do aparelho respiratório - - 1
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 9 2 -
XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 1 1 -
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 1 - -
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade - - 1
Total 11 03 04
Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM
A mortalidade fetal é um indicador sensível à qualidade e ao acesso à
assistência prestada à gestante durante o pré-natal e o parto, sendo também
influenciada pelas condições de saúde materna, antecedentes obstétricos e
características socioeconômicas da mãe, e demonstra a importância de um pré-natal
bem realizado, ofertando todo atendimento que a gestante necessita.
Com relação aos óbitos fetais, é possível verificar que houve um grande aumento
no ano de 2021 em relação ao ano anterior, passando de 3 para 6 óbitos fetais.

Número de óbitos Fetal


6

3 3 3
2

2017 2018 2019 2020 2021

Número de óbitos Fetal

Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM

2.4- AGRAVOS E DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E NÃO TRANSMISSIVEIS DE


NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

O município de Paripiranga conta o Sistema de Informação de Notificação de


Doenças e Agravos (SINAN), para realizar o registro e monitoramento de doenças e
agravos de notificação compulsória.
Esse registro começa no primeiro atendimento prestado ao paciente nas
Unidades de Saúde, pronto atendimento e hospitais, e a partir daí a Vigilância
epidemiológica inicia os trabalhos de avaliação, ação e controle conforme cada agravo
notificado.
Nos últimos cinco anos, os principais agravos notificados pela Vigilância
Epidemiológica do município foram:
Agravo 2017 2018 2019 2020 2021
Acidente por animal peçonhento 50 47 55 53 50
Atendimento Antirrábico 54 68 39 30 59
Doença aguda pelo Zika Vírus * 01 * * *
Esquistossomose 02 03 04 * 03
Sífilis congênita 01 02 01 01 *
Sífilis em gestante 03 01 05 01 *
Sífilis não especificada * 01 03 * *
Toxoplasmose 01 * 01 *
Varicela 01 01 * * *
Rotavírus 02 * * * *
Doença exantemática- Sarampo * * * 01 *
Tétano acidental 01 * * *

Outro agravo de extrema importância é o COVID-19, que teve início em janeiro


de 2020, quando a China notificou à Organização Mundial da Saúde (OMS) a ocorrência
de casos de doença respiratória em funcionários de um mercado na cidade de Wuhan,
logo depois identificado como um novo Coronavírus (denominado de SARSCoV-2),
causador da doença respiratória Covid-19. Em poucas semanas a doença se
disseminou rapidamente pelo mundo, atingindo mais de 100 países dos cinco
continentes, sendo declarado, pela OMS, Emergência em Saúde Pública de Importância
Internacional em 30 de janeiro de 2020 e pandemia em 11 de março de 2020.
No município de Paripiranga, o primeiro caso foi confirmado em 28 de abril, e
desde então já foram notificados 1.943 casos positivos e 30 óbitos.

3- PERFIL ASSISTÊNCIAL

A descentralização da gestão e das políticas da saúde é uma das principais


diretrizes organizativas do SUS, pois permite ao gestor municipal autonomia para
organizar a sua rede assistencial de forma a assegurar o acesso integral da população
à promoção, proteção e recuperação da saúde, considerando as necessidades e
particularidades do município.
Secretaria Municipal de Saúde é o órgão encarregado de buscar,
continuamente, o aprimoramento do atendimento prestado, o melhor uso dos recursos
disponíveis, a integração dos serviços sob sua gestão com os demais, quer estejam sob
a gestão estadual, ou sejam conveniados ao Sistema Único de Saúde, visando a
melhoria da qualidade de vida da população sob sua responsabilidade.
O município de Paripiranga, que no ano de 2021 estava habitado para gestão
da atenção básica (em 2022 o município passa para a gestão plena da saúde), contou
com uma rede de serviços composta por 15 unidades de saúde, sendo 08 unidades de
saúde da família, 01 Hospital municipal; 01 CAPS; 01 Centro de apoio à saúde da
família; 01 farmácia; 01 Central de gestão; 01 Central de Regulação e 01centro de
saúde. Conforme apresentados na tabela abaixo.
CNES Nome Fantasia
9318216 Farmácia Básica de Paripiranga
9557385 Unidade de Saúde da Família Feirinha do Apertado de Pedras
9304703 Central de Regulação Paripiranga
9304304 NASF Paripiranga
2508133 Unidade de Saúde da Família Maritá
2508052 Unidade de Saúde da Família Conceicao de Campinas
3096297 Secretaria Municipal De Saúde
9557199 Unidade de Saúde da Família Pau Preto
2508044 Unidade de Saúde da Família Roca Nova
2508060 Unidade de Saúde da Família Lagoa Preta
6586635 Centro de Atendimento Psicossocial Nova Esperança
6676812 Unidade de Saúde da Família Sede
2508079 CESPAM
4029623 Hospital Municipal Ismael Dias Trindade
0821942 Centro De Saúde
Fonte: CNES/DataSUS

O quadro funcional da rede municipal de saúde conta com 257 profissionais


cadastrados no CNES que trabalham nos serviços de saúde. Com relação ao tipo de
vínculo temos 90 profissionais cooperados, 50 por contrato por tempo determinado 02
bolsistas e 115 estatutários.
Com isso podemos observar uma fragilidade com relação aos vínculos
profissionais, uma vez que apenas 44,7% dos servidores possuem vinculo efetivo com
o município, o que acaba gerando uma alta rotatividade de profissionais.
Na tabela abaixo temos o detalhamento da distribuição dos profissionais por
unidade de saúde e tipo de vínculo.
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSOCIAL NOVA ESPERANÇA
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
TECNICO DE ENFERMAGEM 01 COOPERADO
ASSISTENTE SOCIAL 01 COOPERADO
ARTESAO COM MATERIAL RECICLAVEL 01 ESTATUTARIO
FONOAUDIOLOGO 01 COOPERADO
ENFERMEIRO 01 COOPERADO
AUXILIAR DE ESCRITORIO, EM GERAL 01 ESTATUTARIO
RECEPCIONISTA, EM GERAL 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
MEDICO PSIQUIATRA 01 COOPERADO
PSICOPEDAGOGO 01 COOPERADO
TERAPEUTA OCUPACIONAL 01 COOPERADO
FAXINEIRO 01 ESTATUTARIO
PSICOLOGO CLINICO 01 COOPERADO
FARMÁCIA BÁSICA
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
FARMACEUTICO 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA FEIRINHA DO APERTADO DE PEDRAS
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 11 ESTATUTARIO
ENFERMEIRO DA ESF 01 COOPERADO
MEDICO DA ESF 01 COOPERADO
TECNICO DE ENFERMAGEM DA ESF 01 COOPERADO
CENTRAL DE REGULAÇÃO DE PARIPIRANGA
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
DIGITADOR 02 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
PSICOLOGO CLINICO 01 COOPERADO
NASF PARIPIRANGA
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
ASSISTENTE SOCIAL 01 COOPERADO
NUTRICIONISTA 01 COOPERADO
PSICOLOGO CLINICO 01 COOPERADO
FISIOTERAPEUTA GERAL 01 COOPERADO
PROFISSIONAL DE EDUCACAO FISICA 01 COOPERADO
UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA MARITA
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS 02 ESTATUTARIO
TECNICO DE ENFERMAGEM DA ESF 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
COZINHEIRO GERAL 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 05 ESTATUTARIO
AUXILIAR EM SAUDE BUCAL 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
ENFERMEIRO ESF 01 COOPERADO
MEDICO DA ESF 01 COOPERADO
CIRURGIAO DENTISTA 01 COOPERADO
FAXINEIRO 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
UNIDADE DE SAÚDE DA FAMILIA CONCEIÇÃO DE CAMPINAS
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 09 ESTATUTARIO
AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS 01 ESTATUTARIO
ENFERMEIRO 02 COOPERADO
CIRURGIAO DENTISTA 01 COOPERADO
AUXILIAR EM SAUDE BUCAL 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
TECNICO DE ENFERMAGEM 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
MEDICO DA ESF 01 COOPERADO
RECEPCIONISTA 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
COZINHEIRO GERAL 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
FAXINEIRO 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
TECNICO DE ENFERMAGEM DA ESF 01 COOPERADO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
RECEPCIONISTA 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
AUXILIAR DE ENFERMAGEM 01 ESTATUTARIO
SECRETARIO EXECUTIVO 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
MEDICO CLINICO 01 COOPERADO
AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS 02 ESTATUTARIO
ENFERMEIRO 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
ENFERMEIRO 01 COOPERADO
DIGITADOR 05 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
AUXILIAR DE PESSOAL 02 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 02 ESTATUTARIO
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
FARMACEUTICO 01 COOPERADO
TECNICO DE ENFERMAGEM 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
UNIDADE SAÚDE DA FAMILIA PAU PRETO
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 10 ESTATUTARIO
MÉDICO ESF 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
TECNICO DE ENFERMAGEM DA ESF 01 COOPERADO
ENFERMEIRO DA ESF 01 COOPERADO
UNIDADE SAÚDE DA FAMILIA ROÇA NOVA
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 09 ESTATUTARIO
AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS 01 ESTATUTARIO
ENFERMEIRO DA ESF 01 COOPERADO
MEDICO DA ESF 01 BOLSISTA
TECNICO DE ENFERMAGEM DA ESF 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
UNIDADE SAÚDE DA FAMILIA LAGOA PRETA
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 08 ESTATUTARIO
AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS 02 ESTATUTARIO
TECNICO DE ENFERMAGEM DA ESF 01 COOPERADO
ENFERMEIRO DA ESF 01 COOPERADO
MEDICO DA ESF 01 BOLSISTA
UNIDADE DE SAÚDE DA FAMILIA SEDE
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
ENFERMEIRO 03 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
ENFERMEIRO 05 COOPERADO
ENFERMEIRO DA ESF 02 COOPERADO
MEDICO DA ESF 02 COOPERADO
AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS 06 ESTATUTARIO
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 18 ESTATUTARIO
CIRURGIAO DENTISTA DA ESF 02 COOPERADO
AUXILIAR EM SAUDE BUCAL DA ESF 01 COOPERADO
AUXILIAR EM SAUDE BUCAL DA ESF 01 ESTATUTARIO
DIGITADOR 02 ESTATUTARIO
AUXILIAR DE ESCRITORIO, EM GERAL 01 ESTATUTARIO
RECEPCIONISTA, EM GERAL 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
TECNICO DE ENFERMAGEM DA ESF 01 COOPERADO
AUXILIAR DE ENFERMAGEM DA ESF 01 ESTATUTARIO
FAXINEIRO 01 ESTATUTARIO
MEDICO CLINICO 01 COOPERADO
TECNICO DE ENFERMAGEM 01 COOPERADO
TECNICO DE ENFERMAGEM 03 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO

CESPAM
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
AUXILIAR DE ESCRITORIO, EM GERAL 01 ESTATUTARIO
ENFERMEIRO 01 COOPERADO
ENFERMEIRO 02 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
AUXILIAR DE ENFERMAGEM 02 ESTATUTARIO
TECNICO DE ENFERMAGEM 01 COOPERADO
CIRURGIAO DENTISTA CLINICO GERAL 01 ESTATUTARIO
CENTRO DE SAÚDE
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
ASSISTENTE SOCIAL 01 COOPERADO
PSICOLOGO CLINICO 02 COOPERADO
FISIOTERAPEUTA GERAL 02 COOPERADO
NUTRICIONISTA 01 COOPERADO
PROFISSIONAL DE EDUCACAO FISICA 01 COOPERADO
HOSPITAL MUNICIPAL ISMAEL DIAS TRINDADE
FUNÇÃO QUANTIDADE TIPO DE VÍNCULO
DIRETOR DE SERVICOS DE SAUDE 01 COOPERADO
ENFERMEIRO 10 COOPERADO
ENFERMEIRO 03 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
PSICOLOGO CLINICO 01 COOPERADO
MEDICO CLINICO 02 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
MEDICO CLINICO 01 COOPERADO
NUTRICIONISTA 01 COOPERADO
FISIOTERAPEUTA GERAL 01 COOPERADO
TECNICO DE ENFERMAGEM 05 COOPERADO
TECNICO DE ENFERMAGEM 05 ESTATUTARIO
AUXILIAR DE ENFERMAGEM 04 ESTATUTARIO
AUXILIAR NOS SERVICOS DE 01 ESTATUTARIO
ALIMENTACAO
RECEPCIONISTA, EM GERAL 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
RECEPCIONISTA, EM GERAL 01 ESTATUTARIO
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 02 ESTATUTARIO
COZINHEIRO DE HOSPITAL 02 ESTATUTARIO
COZINHEIRO GERAL 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
AUXILIAR DE LAVANDERIA 02 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
MOTORISTA DE CARRO DE PASSEIO 01 COOPERADO
MOTORISTA DE CARRO DE PASSEIO 01 ESTATUTARIO
CONDUTOR DE AMBULANCIA 02 COOPERADO
CONDUTOR DE AMBULANCIA 02 ESTATUTARIO
FAXINEIRO 06 ESTATUTARIO
FAXINEIRO 01 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
VIGILANTE 01 ESTATUTARIO
VIGILANTE 02 CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
Fonte: CNES/DataSUS

Assim, consoante com o Plano Municipal de Saúde, Plano Plurianual, Lei de


Diretrizes Orçamentária e a Programação Anual em Saúde, são definidas quais os
Programas e Ações necessários para garantir o alcance das metas estabelecidas,
assegurar o acesso integral da população aos serviços de saúde de forma integral e
com garantia de resolutividade.

3.1- REDE ATENÇÃO BÁSICA

Considerando que a atenção básica deve ser o primeiro ponto de atenção e


principal porta de entrada do sistema de saúde, constituída de equipe multidisciplinar
que cobre a população, integrando, coordenando o cuidado e atendendo as
necessidades de saúde da população de seu território.
A atenção básica oferece o atendimento de baixa complexidade e cuidado na
prevenção, promoção, manutenção e recuperação da saúde. Faz parte dos serviços de
atendimento ao usuário: acolhimento, consulta de enfermagem, atendimento
odontológico, consulta medica, acompanhamento nutricional, curativos, retirada de
pontos, administração de medicamentos injetáveis, vacinas, abertura e
acompanhamento de pré-natal até ao puerpério, rastreamento do câncer de colo do
útero através de coleta de citopatologia oncótica, mamografia, entre outros.
A rede de Atenção Primária de Paripiranga desenvolve atividades programadas
para grupos específicos através do Programa de Atenção à Saúde da Criança, Saúde
da Mulher, Hipertensos, Diabéticos, Planejamento Familiar, atenção psicossocial e
outros, bem como, atividades de promoção e prevenção a saúde e resolutividade da
assistência em baixa complexidade de forma contínua reforçando o cuidado
permanente para minimizar os efeitos do uso irregular dos serviços de maior
complexidade como os de urgência e emergência.
Em 2019, com a Portaria nº 2.979 que estabelece novo modelo de
financiamento de custeio da APS no âmbito do SUS, através do Programa Previne
Brasil, incorporou-se aos critérios para repasse de recursos o Pagamento por
Desempenho, que consiste na definição de Indicadores de Desempenho que permitem
avaliar as ações da APS, sobretudo a qualidade e a resolutividade dos serviços
ofertados.
Porém em virtude da pandemia da Covid-19 nos anos de 2020 e 2021, essa
nova forma de avaliação e financiamento começou a vigorar no 2º quadrimestre de
2021.A Portaria 3.222/2019 dispõe sobre os indicadores do pagamento por
desempenho, no âmbito do Programa Previne Brasil, além das metas e parâmetros de
cada indicador. A tabela abaixo apresenta a situação atual do município em cada
indicador:
Indicador Meta Resultado
3º Q 2021
Proporção de gestantes com pelo menos 6 consultas pré-natal 60% 53%
realizadas, sendo a primeira até a 20ª semana de gestação
Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e 60% 80%
HIV
Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado 60% 26%
Cobertura de exame citopatológico 40% 9%
Cobertura vacinal de poliomielite e de pentavalente 95% 100%
Percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferida 50% 8%
em cada semestre
Percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada 50% 23%
Fonte: SISAB/2022

Uma das principais maneiras de custeio e atenção ao cuidado da AB é através


das ESF, assim sendo, a secretaria municipal de saúde trabalha constantemente com
ações para qualificação da assistência e realiza avaliações, modificações e adaptações
constantes, considerando o dinamismo da situação de saúde da população, além das
particularidades do território.
Ainda na atenção primaria, o município conta com um Centro de saúde,
composto por uma equipe multidisciplinar, onde são ofertados os serviços de psicologia,
fonoaudiologia, nutrição, psiquiatria, fisioterapia e terapia ocupacional, que atendem as
demandas referenciadas pelas equipes de atenção básica.
A farmácia básica também compõe a rede de serviços de saúde do município,
o serviço possibilita retirar medicamentos mediante receita do SUS que constam em
Relação Municipal de Medicamentos – REMUME e também protocolar solicitações de
pedidos de medicamentos constantes do Programa da Farmácia de Alto Custo, essas
solicitações são enviadas para o nível estadual e o acompanhamento é feito pela
atenção básica
A linha de atenção à Saúde mental, conta com um CAPS I, para atendimento
de pessoas com transtorno mental grave e/ou persistente e tem como objetivo principal
oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o
acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários à família, ao trabalho, lazer.
No CAPS o paciente é acolhido e participa de um projeto terapêutico especifico
para suas necessidades e demanda. O Serviço composto por uma equipe
multidisciplinar que avalia o quadro do usuário e indica o tratamento para cada caso.
Atua também no acolhimento a situação de crise, nos estados agudos de doença e
intenso sofrimento psíquico.
3.2- ATENÇÃO A SAÚDE EM MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

Nas diretrizes de gestão da saúde, o município prioriza o planejamento e a


organização dos serviços, por meio da organização das Redes Regionais de Atenção à
Saúde (RAS).
O acesso aos serviços de Saúde de Média e Alta Complexidade ambulatorial e
hospitalar (MAC) no município se dá a partir dos encaminhamentos das Unidades
Básicas de Saúde e Serviços/Unidades com apoio do Complexo Regulador.
A central Municipal de Regulação, realiza os encaminhamentos para os
serviços ambulatoriais especializados de referência regional e macrorregional, conforme
PPI em vigor. Munícipes que necessitam ser encaminhados para atendimentos
especializados são atendidos através do mecanismo de referência e contra-referência
do Consórcio Intermunicipal de Saúde, com sede no município de Ribeira do Pombal.
O município conta também com Policlínica Regional de saúde Ribeira do
Pombal, que disponibiliza acesso a serviços como eletrocardiograma, mamografias,
ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizada, e dispõe também do
atendimento de algumas especialidades, anestesiologia, angiologia, urologia, cirurgia
geral, gastroenterologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, entre outros.
Os serviços de atendimento as urgências e emergências são realizados no
Hospital Municipal Ismael Dias Trindade, que é mantido com recursos próprios do
município, a unidade foi completamente reformada e ampliada para melhor atender as
demandas, possui atendimento 24 horas para emergências, buscando garantir a
integralidade do cuidado, até que a central de regulação consiga transferir o paciente
para serviços de atendimento com maior complexidade.
Em março de 2021, foi aprovada a expansão da frota do SAMU regional de
Alagoinhas, com isso o município terá uma viatura que além de executar o atendimento
primário (ou pré-hospitalar), realizará o transporte inter-hospitalar (transferências,
avaliações ou exames) e altas médicas de acordo com protocolo.
Ainda visando garantir o acesso aos serviços de média e alta complexidade
que não estão disponíveis no município, a secretária municipal de saúde conta com
Programa TFD- Tratamento Fora do Domicilio, que é um benefício que os usuários do
Sistema Único de Saúde podem receber, que consiste na assistência integral à saúde,
incluindo o acesso de pacientes residentes em um determinado Estado a serviços
assistenciais localizados em municípios do mesmo Estado ou de Estados diferentes,
desde que o local indicado possua o tratamento mais adequado à resolução de seu
problema ou haja condições de cura total ou parcial.
3.3- VIGILÂNCIA EM SAÚDE

A Vigilância em Saúde, que deve estar inserida em todos os níveis de atenção


da Saúde, caracteriza-se pela promoção da saúde da população, vigilância, proteção,
prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, e tem como objetivo analisar
permanentemente as situações de saúde da população, realizando ações que visem
reduzir riscos e danos à saúde e que garantam a integralidade da atenção, de maneira
individual e coletiva dos problemas de saúde.
No município de Paripiranga, a vigilância em saúde está dividida em Vigilância
Sanitária que comtempla a vigilância Ambiental e do Trabalhador e a Vigilância
Epidemiológica.
A vigilância Sanitária, é definida pelas Leis nº 8080/90 e Lei nº 8142/90, como
um “conjunto de ações capaz de diminuir ou prevenir riscos á saúde e intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção, circulação de bens e
da prestação de serviços”.
Dentre as atividades realizadas pela Vigilância Sanitária no município,
destacam-se as inspeções sanitárias, o licenciamento de estabelecimentos na área de
alimentos, produtos para saúde e de interesse a saúde, estabelecimentos de saúde e
de interesse a saúde, saúde do trabalhador, para verificação das condições estruturais
e higiênico-sanitárias, procedimentos, produtos, coletas de amostras de alimentos e
produtos; investigação dos casos e surtos de toxinfecção alimentar em conjunto com a
Vigilância Epidemiológica e realização de atendimentos a denúncias. O monitoramento
e acompanhamento de qualidade e controle é realizado por meio dos sistemas
VIGIAGUA, VISPEA; VIGISOLO; VIGIPEQ.
A vigilância Epidemiológica, é definida como um conjunto de ações que
buscam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade
de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco relacionados às
doenças ou outros agravos à saúde.
Atua em atividades de coleta, processamento e análise de dados,
monitoramento dos Sistemas de Informação de Mortalidade, Sistemas de Informação
de Nascidos Vivos, Sistemas de informação de Agravos e Notificação, Gerenciamento
de Ambiente Laboratorial, Investigação Epidemiológica, Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunizações, entre outros), investigação de casos e surtos, etc.
Também é responsável pelo setor de imunização, campanhas de vacinas, busca ativa
de pacientes faltosos, principalmente de crianças menores de um ano.
4- DIRETRIZES, OBJETIVOS INDICADORES E METAS 2022-2025

Diretriz 01: Reorganizar, ampliar e estruturar a rede municipal de atenção à saúde

Objetivo: Ampliar e fortalecer o acesso aos serviços de saúde, garantindo qualidade no atendimento da atenção básica até os serviços especializados.
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) de medida
2022 2023 2024 2025
Adesão ao modelo de gestão em comando único Tipo de gestão * 01 Nº 01 * * *
Credenciamento de 03 equipes de Saúde bucal Nº de equipes 04 04 Nº 04 * * *
Construção de 01 Unidades Básicas de Saúde na Sede do Nº de UBS 08 03 Nº 02 * * *
município construídas
Desmembrar as ESF da SEDE, sendo que cada equipe Nº ESF 08 10 Nº 01 * * *
passará a ter sede própria
Implantar 02 Unidades satélites, uma na Quixaba outra no Nº Unidades - - Nº 01 01 * *
Baixão satélites
Realização de Processo Seletivo para Contratação de ACS PSS realizado - - Nº * 01 * *
Implantação do SAMU Regional Serviço implantado 0 01 Nº 01 * * *
Aquisição e renovação da Frota de veículos da Secretaria Nº de veículos 08 20 Nº 05 05 05 05
Municipal de Saúde adquiridos
Requalificação da UBS do município Unidades 08 05 Nº 05 * * *
requalificadas
Requalificação da Unidade de Média e alta Complexidade Unidades 0 01 Nº * 01 * *
requalificadas
Implantação da Academias da Saúde Unidades 0 02 Nº * 01 01 *
implantadas
Manutenção do Consorcio Interfederativo de Saúde Nº de consorcio 01 01 Nº 01 01 01 01
Nordeste II
Implantar 03 leitos de maternidade (alojamento conjunto) Nº de leitos 02 03 Nº * 03 * *
Implantar o serviço de realização de Ultrassonografia no Nº serviço 0 01 Nº 01 * * *
município.
Aquisição de 01 Aparelho de USG para o Hospital Municipal Nº equipamentos - 01 Nº 01 * * *
Adquirir equipamentos para sala de parto Nº de 03 06 Nº * 06 * *
equipamentos
Implantar o serviço de ECG por telemedicina Nº de serviço 01 02 Nº 01 01 * *

Implantar o Projeto Caravana da Saúde Nº de projeto 0 04 Nº 01 01 01 01

Realizar projeto em Parceria com a UNICEF Nº de projeto 0 01 Nº 01 * * *

Implantar e manter o Programa Melhor em Casa Nº de programa 0 01 Nº 01 01 01 01


implantado
Implantar e manter Equipe Multiprofissional de Saúde Nº de programa 0 01 Nº 01 01 01 01
Mental implantado

Diretriz 02: Fortalecer a Rede de Atenção à Saúde buscando atender a população com prioridades das linhas de cuidado em todos os ciclos de
vida, desenvolvendo ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.

Objetivo 01: Fortalecer a Atenção Primária, com Ênfase no ESF, propiciando ampliação do acesso e qualidade da assistência.
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade de Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) medida
2022 2023 2024 2025
Ampliar e manter a cobertura de Equipes de Saúde Bucal % de cobertura 75% 100% % 80% 85% 90% 95%

Garantir o cumprimento de no mínimo 95% das metas dos % metas 28,5% 95% % 60% 70% 80% 95%
Previne Brasil alcançadas
Manter em no mínimo 80% o acompanhamento da % de 49,1% 80% % 80% 80% 80% 80%
condicionalidades do programa bolsa família. acompanhamento
Remapear as áreas da UBS da Sede Nº de - 01 Nº 01 * * *
remapeamento
Objetivo 02: Fortalecer o cuidado no pré-natal, parto e puerpério e a todas as crianças nos primeiros 2 anos de vida.
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade de Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) medida 2022 2023 2024 2025
Atingir o parâmetro de 60% das gestantes com pelo menos % de gestantes 53% 60% % 45% 50% 55% 60%
6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª até a 20ª com 6 consultas
semana de gestação.
Aumentar em 2% ao ano as taxas de parto por via vaginal, % de partos 55,4% 8% % 2% 2% 2% 2%
em relação ao ano anterior vaginal
Ampliar em 2% ao ano a razão de exames coletados nas % de 0,13% 8% % 2% 2% 2% 2%
mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos. citopatológico
realizados
Ampliar em 2% ao ano a razão de exames de mamografia % de mamografias 0,17% 8% % 2% 2% 2% 2%
em mulheres de 50 a 69 anos de idade. realizadas
Ampliar o percentual de cobertura vacinal em crianças % cobertura 0,0% 95% % 95% 95% 95% 95%
menores de 01 ano vacinal
Ampliar em 5% ao ano o número de crianças % de - 40% % 10% 10% 10% 10%
acompanhadas pela puericultura. acompanhamento
Objetivo 03: Fortalecer a Rede de Saúde Mental
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade de Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) medida 2022 2023 2024 2025
Ampliar o número de profissionais/especialidades do CAPS Nº 04 04 Nº 04 * * *
Garantir a realização de 100% das ações integradas e % de ações - 100% % 25% 25% 25% 25%
articuladas em parceria com entidades de Assistência em
saúde
Disponibilizar capacitação para os profissionais que atuam Nº de ações - 16 Nº 04 04 04 04
nos serviços de atenção à saúde mental
Aumento da frota de transportes para Unidade Nº de transportes 01 01 Nº * 01 * *
Objetivo 04: Estruturar as ações e serviços de enfrentamento a Pandemia.
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade de Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) medida 2022 2023 2024 2025
Ter cobertura vacinal (esquema completo) contra COVID 19 % vacinação - 95% % 90% 92% 94% 95%
acima de 95% contra COVID 19
Realizar ações de educação em saúde, voltadas para Nº de ações 04 08 Nº 02 02 02 02
prevenção da Covid-19.
Manter sala de atendimento aos pacientes suspeitos ou Nº de sala 01 01 Nº 01 * * *
confirmados de Covid-19
Implantar no hospital municipal uma sala de isolamento Nº de salas 0 01 Nº 01 * * *
para pacientes com Covid-19
Construir uma sala de isolamentos para as SRAGs Nº de isolamento 0 01 Nº * 01 * *
Diretriz 03: Aperfeiçoar a Assistência Farmacêutica.

Objetivo 01: Garantir acesso aos medicamentos básicos para realização dos tratamentos necessários.
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) de
2022 2023 2024 2025
medida
Elaborar a REMUME a fim de ampliar o número de Nº atualização 0 01 Nº 01 * * *
medicamentos padronizados
Ampliar o horário de atendimento da Farmácia Básica Horário ampliado 0 01 Nº 01 * * *
Disponibilizar capacitação para os profissionais da Nº capacitações 0 04 Nº 01 01 01 01
assistência farmacêutica.
Criar a Comissão de Farmácia e Terapêutica Nº CFT 0 01 Nº 01 * * *
Elaborar Criptogramas personalizados Nº - - Nº 01 * * *
Descentralizar o sistema Hórus, para todas as unidades Nº 01 07 Nº 01 02 02 07
Realizar no mínimo 2 visitas mensais nas Unidades Nº de visitas - 96 Nº 24 24 24 24
Descentralizar a farmácia básica da sede Nº de farmácias 01 01 Nº 01 * * *
Implantar a CAF no município Nº de CAF 0 01 Nº 01 * * *
Ampliar anualmente no mínimo 5% do elenco de % de ampliação * 20% % 5% 5% 5% 5%
medicamentos da farmácia básica
Realizar reuniões semestrais entre equipe da farmácia Nº de reuniões - - Nº 02 02 02 02
básica e equipes de saúde

Diretriz 04: Ampliar o acesso e a qualidade dos serviços de atenção especializada.

Objetivo: Ampliar a oferta de serviços especializados


Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) de medida
2022 2023 2024 2025
Ampliar a cobertura da Atenção Especializada no Centro de % de ampliação 50% 80% % 60% 70% 80% 80%
Saúde
Atender anualmente no mínimo 60% dos pacientes que % pacientes 100% 60% % 60% 60% 60% 60%
necessitam de TFD
Disponibilizar casa de apoio aos pacientes do TFD Nº casas 0 01 Nº 0 01 * *
Contratar e manter médicos plantonistas 24h para o Nº profissionais 01 03 Nº 05 * * *
Hospital Ismael Trindade

Diretriz 05 – Fortalecimento do Controle Social do SUS

Objetivo: Fortalecer a comunicação SMS x comunidade, garantindo transparência e participação social e a deliberação e fiscalização dos instrumentos de
gestão
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) de medida
2022 2023 2024 2025
Realizar Conferência Municipal de Saúde Conferências 04 03 Nº 01 01 01 0
realizadas
Realizar Treinamentos para os Conselheiros de Saúde. Nº treinamentos 01 04 Nº 01 01 01 01
Realizar Reuniões Mensais para Deliberação de Assuntos Reuniões - 48 Nº 12 12 12 12
relacionados a Saúde. realizadas
Analisar e Aprovar o Plano Municipal de Saúde. PMS avaliado 01 01 Nº 01 0 0 0
Analisar e aprovar a Programação Municipal de Saúde. PAS avaliada 04 04 Nº 01 01 01 01
Analisar e provar o Relatório Anual de Gestão RAG avaliado 01 04 Nº 01 01 01 01
Analisar e aprovar os Relatórios Detalhados do RDQA avaliados 03 12 Nº 03 03 03 03
Quadrimestre Anterior
Diretriz 06: Redução dos riscos e agravos à saúde da população por meio da vigilância em saúde.

Objetivo 01: Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica.
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade de Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) medida
2022 2023 2024 2025
Implantação de melhorias habitacionais para combate de Nº de melhorias - 200 Nº 50 50 50 50
doenças.
Garantir o tratamento e acompanhamento de todos os % tratamento - 100% % 100 100 100 100%
agravos notificados no Município % % %
Manter coberturas vacinais do calendário básico de % cobertura 0,0 95% % 95% 95% 95% 95%
vacinação de crianças menores de 1 ano vacinal
Manter maior que 85% a proporção de registro de óbitos % óbitos com 46,9% 85% % 80% 82% 83% 85%
com causa básica definida causa básica
definida
Investigar todos os anos 100% dos óbitos fetais e infantis % óbitos fetais e - 100% % 100 100 100 100%
infantis % % %
investigados
Investigar todos os anos 100% dos óbitos maternos % dos óbitos - 100% % 100% 100% 100% 100%
maternos
investigados
Investigar todos os anos 100% dos óbitos de mulheres em % dos óbitos MIF - 100% % 100% 100% 100% 100%
idade fértil – MIF investigados
Realizar no mínimo 04 ciclos de visita domiciliar em 80% % imóveis 80% 80% % 80% 80% 80% 80%
dos domicílios por ciclo para controle do Aedes Aegypti, visitados por ciclo
em cada ano
Encerrar no mínimo 80% das investigações das doenças % de agravos - 80% % 80% 80% 80% 80%
de notificação compulsória imediata registrados no SINAN investigados
em até 60 dias a partir da data de notificação.
Manter as notificações dos agravos relacionados ao % notificação 0,0 100% % 100% 100% 100% 100%
trabalho com 100% do preenchimento
Apoiar e executar cobertura vacinal das Campanhas % cobertura - 100% % 100% 100% 100% 100%
Nacionais de Vacinação vacinal
Implantar e manter o programa de controle de Chagas Programa 0 01 Nº 0 0 01 01
implantado
Implantar e manter o programa de controle a Programa 0 01 Nº 0 01 01 01
esquistossomose implantado
Implantar e manter o programa de controle de Programa 0 01 Nº 0 01 01 01
leishmaniose. implantado
Objetivo 02: Aprimorar as ações de Vigilância Sanitária
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade de Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) medida 2022 2023 2024 2025
Realizar o monitoramento da qualidade da água para % de ações 59,98% 90% % 60% 70% 75% 80%
consumo humano Conforme a Diretriz Nacional do realizadas
Programa de Vigilância da Água de Consumo Humano -
VIGIAGUA.
Atingir 80%, das ações de vigilância sanitária, consideradas % de ações - 80% % 60% 70% 75% 80%
necessárias a todos os municípios no ano realizadas
Atualizar o Código Sanitário Municipal Atualização 0 01 Nº 01 0 0 0
realizada
Realizar o controle mensal do uso de agrotóxicos por meio Sistema atualizado - - - 12 12 12 12
do VISPEA
Objetivo 03: Fortalecer as ações de cuidado à saúde do Trabalhador.
Descrição da meta Indicador de Linha de Meta Plano Unidade de Meta Prevista
Monitoramento base (2022-2025) medida 2022 2023 2024 2025
Conhecer o ambiente do trabalhador através de inspeção, Nº de inspeções - 08 Nº 02 02 02 02
averiguando condições sanitárias e de biossegurança em realizadas
meio a adaptação do funcionamento.
Realizar atividade de educação continuada em saúde para Nº de ações - 08 Nº 01 03 02 02
os trabalhadores. realizadas
5. FINANCIAMENTO

O financiamento do SUS é realizado pelas três esferas de governo, federal,


estadual e municipal, conforme determina o Art. 197º, parágrafo 1º da Constituição
Federal de 1988, que estabelece as fontes de receita para custear as despesas com
ações e serviços públicos de saúde.
Os percentuais de investimento financeiro dos Municípios, Estados e União no
SUS são definidos atualmente pela Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012,
resultante da sanção presidencial da Emenda Constitucional nº 29. Por essa Lei,
Municípios e Distrito Federal devem aplicar anualmente, no mínimo, 15% da
arrecadação dos impostos em ações e serviços públicos de saúde, cabendo aos
Estados 12%.
O município de Paripiranga, no ano de 2021, aplicou 25,40% da arrecadação
dos impostos em ações e serviços públicos de saúde.
Os recursos Federais destinados às ações e serviços de saúde são transferidos
através dos seguintes blocos de financiamento:
 Atenção Básica;
 Média e Alta Complexidade;
 Vigilância em Saúde: Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica;
 Assistência Farmacêutica;
 Gestão do SUS.
A Lei N. º 22, DE 22 DE OUTUBRO DE 2021, que Institui o Plano Plurianual -
PPA para o quadriênio 2022 – 2025, é instrumento de planejamento governamental que
estabelece as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Municipal e dos
demais Poderes do Município para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
No PPA 2022 - 2025, toda ação governamental está estruturada em programas,
e no seu anexo IV (Resumo dos programas de governo), o eixo estruturante da saúde-
Paripiranga com mais saúde, traz como recursos destinados para o financiamento do
programa o montante de R$ 50.000.000,00.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Plano Municipal de Saúde é instrumento norteador do Gestor de Saúde e


toda a sua equipe. Aqui está demonstrado a situação da Saúde no Município de
Paripiranga e as ações e metas propostas, compatível com o orçamento estabelecido
por meio do Plano Plurianual 2022-2025.
O compromisso da gestão é priorizar a Atenção Básica integrando-a com média
e alta complexidade, consolidando um modelo assistencial voltado para humanização
do atendimento ao usuário, através da regulação assistencial e de gestão, garantindo o
acesso e aumentando a resolutividade das ações de prevenção, promoção,
recuperação e vigilância a saúde.
Para que sejam alcançadas a metas aqui propostas, é necessário avaliação
constante dos determinantes da saúde dentro da conjuntiva política e econômica. As
programações anuais de saúde deverão detalhar, ajustar e redefinir as ações
estabelecidas neste Plano Municipal de Saúde buscando o aperfeiçoamento do serviço
de saúde para o alcance das metas com o devido acompanhamento dos técnicos
responsáveis pela elaboração e do Conselho Municipal de Saúde.
Acreditamos que a saúde é um bem social e de construção coletiva, necessita
de formas concretas de financiamento, com alocação proporcional de mais recursos por
parte das esferas Estadual e Federal para Atenção Básica e Média complexidade, pilar
de sustentação de todo o Sistema Único de Saúde, motivo pelo qual este Plano
demonstra tendências para a efetiva implementação das ações em saúde, e o caminho
seguro no atendimento aos princípios do SUS.

Você também pode gostar