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FLUXOGRAMA DE DESTINAÇÃO DOS BOVINOS APÓS CHEGADA NO ESTABELECIMENTO:

ANIMAIS QUE CHEGAREM


EM PRECÁRIAS CONDIÇÕES RECEPÇÃO DOS ANIMAIS ANIMAIS QUE
(AGONIZANTES, CHEGAREM
FRATURADOS, ETC.) MORTOS OU
São abatidos e passam pelo MORREREM
DIF na sala de matança NAS
CURRAIS DE CHEGADA E SELEÇÃO PARA
SOFREREM A INSPEÇÃO ANTE-MORTEM DEPENDÊNCIAS

APROVADOS SUSPEITOS DE DOENÇAS


PARA O ABATE OU INAPTOS

CURRAL DE MATANÇA - AONDE AGUARDA MATANÇA DE


O ABATE EM JEJUM, DESCANSO E DIETA CURRAL DE
EMERGÊNCIA MEDIATA OBSERVAÇÃO
HÍDRICA POR 24 HORAS

ANEXOS DOS CURRAIS PARA


ACESSO À SALA DE MATANÇA

ABATE
TODOS OS ANIMAIS QUE FOREM
LINHAS DE ABATIDOS DE EMERGÊNCIA
DEVEM OBRIGATORIAMENTE
DEPARTAMENTO
INSPEÇÃO DE NECROPSIA
PASSAR PELO DIF NA SALA DE
HABITUAIS
MATANÇA
Resolvi retornar a este slide da aula 4, dada a importância desta dinâmica na recepção dos
bovinos. Seguinte: sigam as setas de acordo com a cor (verde, amarela e vermelha). Assim,
vamos à seta amarela. Estes animais supostamente portadores de alguma doença que
impeça o abate em conjunto (não são de “abate normal”), tomo como ex. um lote de bois
atestados positivos para brucelose, ok? Ao chegarem no estabelecimento portando
atestado assinado pela Defesa Sanitária, após a inspeção ante-mortem são encaminhados
ao curral de observação (aquele vermelho, exclusivo de acesso para o Serviço de Inspeção),
lá permanecem e sofrerão Matança de Emergência Mediata (ao final do abate). Caso na
hora de abater este lote, o veterinário os julgue aptos ao abate, eles sairão do curral de
observação em direção aos currais de matança (aonde aguardam até o momento de abate
– complementam jejum, descanso e dieta hídrica). Lembrem que o curral de observação é
o único que terá uma saída para o curral de matança e uma saída para o Departamento de
Necropsia (DN), este último será o destino dos animais que, porventura, sejam condenados
(inapropriados para consumo), pois como disse na aula anterior, os animais que forem
condenados ainda vivos (a priori), são sacrificados no DN ou até podem ser sacrificados na
sala de abate, mesmo não sendo ideal (gasta luz, material, funcionários e tem risco de
contaminação (ao final da matança). Continuando com este fluxo deste lote brucélico,
terminado o abate dos “normais”, entram na sala de abate (ou no matadouro sanitário, em
estabelecimentos exportação) e obrigatoriamente devem ir ao DIF (PARA SEREM
INSPECIONADOS PELO VETERINÁRIO, vide art. 106 e 129).
Agora sigamos para bovinos esquematizados no fluxograma como “seta verde”. Estes animais são os ditos “normais”, ou
seja, não há qualquer problema que no exame ante-mortem os tornem inaptos ou portadores de alguma patologia. Assim,
chegam ao estabelecimento e seguem o fluxo normal, passam pelos currais de chegada e seleção (onde todos os bovinos são
descarregados do caminhão), seguem para os currais de matança após sofrerem a inspeção ante-mortem (lembrem que o
serviço de inspeção faz a inspeção ante-mortem na plataforma aérea de inspeção), localizada por sobre os currais (vide aula
2). Notem que, se estes animais durante o abate não apresentarem qualquer doença sistêmica (com implicação para todo o
corpo, não precisam entrar no DIF, logo, não precisam sofrer uma inspeção minuciosa do veterinário. Agora, sigamos para os
animais de fluxo na seta vermelha (MATANÇA DE EMERGÊNCIA IMEDIATA). Como disse na aula de ante-mortem (aula 4), este
bovino necessita ser abatido imediatamente, exemplo, uma vaca que chega traumatizada, com fratura, agonizando e
impossibilitada de caminhar. Este animal será conduzido por um carrinho próprio até a sala de abate (ou é sacrificado ali no
curral mesmo), com método humanitário idêntico aos demais, sem necessidade de passar pelo banho, jejum, dieta hídrica, já
que há necessidade de minimizar seu sofrimento. Daí, conforme o julgamento desta vaca no exame ante-mortem ela poderá
ser condenada a priori ou não, sendo neste último caso encaminhada ao DIF (pela mesma razão que citei anteriormente do
animal brucélico = TODO ANIMAL ABATIDO DE EMERGÊNCIA DEVE PASSAR PELO DIF E SER AVALIADO PELO VETERINÁRIO). E
finalmente, seguindo o esquema do primeiro slide, na caixa “cinza”, animais que chegarem mortos (exceto se estiverem em
decomposição) ou animais que morrerem nas dependências do estabelecimento, deverão seguir para o DN e serem
necropsiados pelo veterinário e seu lote somente será julgado após o laudo da necropsia finalizado. Faço uma observação
para estes animais que “morrerem nas dependências do estabelecimento” = de acordo com o artigo 98 da aula passada
(morte acidental de algum animal ainda no estabelecimento - pode ser aproveitado condicionalmente a juízo do AFFA (ele
decide e julga), desde que, sangrados imediatamente (para não haver retenção de sangue em órgãos/vísceras e prejudicar
exame). Neste caso, se o veterinário julgar que este animal pode ser aproveitado condicionalmente, ou seja, poderá sofrer
algum processo e assim ir ao consumo, não será abatido no DN, e sim, na sala de abate (ao final da matança) ou no
matadouro sanitário. Este animal somente será sacrificado no DN se for condenado. DN serve para sacrifício e necropsia de
animais CONDENADOS.

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