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O diagnóstico fisioterapêutico pode ser definido como o processo de registro das impressões
relacionadas aos distúrbios do movimento e de seus fatores causais, relacionados aos sistemas
mental, cardiovascular, respiratório e neuromioarticular. Sendo assim, é necessário que o
fisioterapeuta realize avaliação qualitativa e quantitativa das funções e estruturas corporais
relacionadas ao movimento, das limitações de atividades e das restrições à participação social,
bem como dos fatores pessoais e ambientais, que podem estar alterados pelas diversas
modificações do estado de saúde, principalmente nas unidades de terapia intensiva (UTIs)
O fisioterapeuta, segundo o seu código de ética profissional, está habilitado a realizar esse
procedimento, visando a identificar os efeitos da doença sobre os diversos sistemas do
movimento, principalmente na UTI.5 A partir do conhecimento das alterações funcionais, ele
será capaz de traçar os objetivos terapêuticos, além de prescrever o plano de tratamento,
avaliando as respostas às condutas a curto, médio e longo prazos. Como o principal objetivo do
fisioterapeuta é avaliar o impacto que as alterações do estado de saúde e a inatividade
exercem sobre os sistemas responsáveis pelo movimento humano, o diagnóstico pode ser
baseado nos conceitos da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
(CIF). Para um bom diagnóstico fisioterapêutico é necessário avaliar estritamente cada sistema
para que se tenha um resultado mais completo e consequentemente um diagnóstico
fisioterapêutico eficaz.