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Como elaborar o diagnóstico Fisioterapêutico na UTI???

Brennda Oliveira Brito – 600817049 matutino

O diagnóstico fisioterapêutico pode ser definido como o processo de registro das impressões
relacionadas aos distúrbios do movimento e de seus fatores causais, relacionados aos sistemas
mental, cardiovascular, respiratório e neuromioarticular. Sendo assim, é necessário que o
fisioterapeuta realize avaliação qualitativa e quantitativa das funções e estruturas corporais
relacionadas ao movimento, das limitações de atividades e das restrições à participação social,
bem como dos fatores pessoais e ambientais, que podem estar alterados pelas diversas
modificações do estado de saúde, principalmente nas unidades de terapia intensiva (UTIs)

O fisioterapeuta, segundo o seu código de ética profissional, está habilitado a realizar esse
procedimento, visando a identificar os efeitos da doença sobre os diversos sistemas do
movimento, principalmente na UTI.5 A partir do conhecimento das alterações funcionais, ele
será capaz de traçar os objetivos terapêuticos, além de prescrever o plano de tratamento,
avaliando as respostas às condutas a curto, médio e longo prazos. Como o principal objetivo do
fisioterapeuta é avaliar o impacto que as alterações do estado de saúde e a inatividade
exercem sobre os sistemas responsáveis pelo movimento humano, o diagnóstico pode ser
baseado nos conceitos da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
(CIF). Para um bom diagnóstico fisioterapêutico é necessário avaliar estritamente cada sistema
para que se tenha um resultado mais completo e consequentemente um diagnóstico
fisioterapêutico eficaz.

1- Avaliar a função mental observando o nível de consciência e orientação do paciente.( Usar


escalas como Glasgow e RASS...
2- Verificar sinais vitais através de monitores multiparamétricos antes, durante e depois a
realização dos procedimentos fisioterapêuticos.
3- Realizar o exame físico O exame físico pode ser dividido em: Inspeção Estática e Inspeção
Dinâmica
a) Inspeção Estática. É quando o paciente é avaliado no leito sem a realização de
movimentos respiratórios, através do nível de suporte ventilatório onde se avalia o
oxigênio e ventilação mecânica, a avaliação do nível de consciência do paciente onde
se utiliza a escala de coma de Glasgow, avaliação dos sinais vitais, frequência cardíaca,
temperatura, pressão artéria e cianose; também se avalia a pele, músculos e ossos
Na inspeção estática deve-se avaliar o nível de suporte ventilatório se o paciente está
respirando espontaneamente em ar ambiente, ou através de oxigênio suplementar
que pode ser com cateter nasal, máscara facial, sistema de Venturi e as frações de
oxigênio administradas. Se o paciente está na ventilação não invasiva (VNI), ventilação
invasiva (VMI), assim como as interfaces da ventilação, máscara, tubo traqueal,
traqueostomia, modalidade e parâmetros ventilatórios
b) Na Inspeção Dinâmica. São avaliados os movimentos do caixa torácica através da
frequência respiratória fazem parte do exame físico exame neurológico exame
respiratório, exame cardiovascular, exame do estomago e aparelho digestório, e
exame do aparelho urinário, todos têm suas peculiaridades e são de grande
importância para o paciente (PRESTO B, PRESTO L, 2003); c) Palpação A palpação que
permita ao profissional examinar lesões superficiais e profundas, quanto a sua forma,
volume e consistência (portal da fisioterapia 2012). Observa-se a temperatura, edema
textura da pele ou tecido subcutâneo; em músculos, tendões e inserções é observado
tônus, hipersensibilidade, pontos de desencadeamento, contraturas, crepitações
(KISNER C, COLBY L, 1998).

4- Avaliação neuromuscular. Realizar teste de força muscular (utilizando também escalas


como MRC)
5- Verificar exames como gasometria entre outros.

Reunir todos os resultados e traçar o diagnóstico fisioterapêutico baseado na função ou na


falta dela para que se trace também um bom plano de tratamento.

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