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Data de Implantação:

Protocolo Operacional Revisão prevista:


CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória no Adulto

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Avaliação do sistema respiratório em sua totalidade, levando em consideração
volumes e capacidades pulmonares, sistema musculoesquelético, integridade
morfológica e funcional.
Obtenção do maior número de informações acerca do paciente com uma leitura
minuciosa do prontuário, complementado com entrevista e exame físico do paciente.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento, estetoscópio, oxímetro de pulso, ventilômetro,


manovacuômetro, peak flow, cone, cadeira, corredor de 30 metros, cronômetro,
oxímetro de pulso, esfigmomanômetro, degrau de 15 centimetros.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Lavar as mãos antes e depois da avaliação;

 Realizar o preenchimento dos dados pessoais: nome, sexo, idade, registro;

 Registrar diagnósticos principais e secundários;


 Coleta dos dados achados durante os procedimentos de avaliação respiratória;
 Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento a ser realizado;
 Aferir e registrar dados vitais: PA, FC, FR, temperatura e SpO2;

 Auscultar a paciente - Inspiração normal (volume basal) - seguida de inspiração


profunda (volume aumentado);
 Observar PMV (Padrão Muscular Ventilatório): Identificar sinais de esforço
respiratório (uso de musculatura acessória, aleteo nasal, fúrcula esternal,
tiragem intercostal, atividade expiratória) e expansibilidade torácica;
 Mensurar volume corrente e a capacidade vital do paciente, através do
ventilômetro;
 Mensurar pico de fluxo expiratório - PEAK FLOW;

 Avaliar a capacidade aeróbica através do Teste de Caminhada de Seis Minutos


(VIDE POP Nº12) ou através do Teste do Degrau de Chester (VIDE POP Nº16)
 Solicitar Tosse Técnica (seca, úmida, produtiva, eficaz, débil);
 Observar a reologia do muco (cor, cheiro, aspecto);
 Verificar e registrar o uso de oxigenoterapia;
 Analisar e registrar os exames complementares: RX, US, TC, HGA e
hemograma;
 Elaborar e registrar plano e condutas fisioterapêuticas.
RESULTADOS ESPERADOS
 Espera-se encontrar os marcadores funcionais que nortearão a terapêutica a ser
aplicada.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Manter continuidade das condutas e planos traçados até reavaliação;

 Caso haja necessidade de alterar o plano terapêutico, deixar claro em prontuário


os motivos da implementação de novas condutas.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso o paciente avaliado apresente alguma restrição para o atendimento de
fisioterapia, discutir com o médico responsável a viabilidade de manutenção do
suporte fisioterapêutico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 GOSSELINK Rik, Physical Therapy in Adults With Respiratory Disorders: Where
Are We? Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 4, p.
 361-372, out./dez. 2006.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 13/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória na Criança

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Avaliação do sistema respiratório em sua totalidade, levando em consideração
volumes e capacidades pulmonares, sistema musculoesquelético, integridade
morfológica e funcional.
Obtenção do maior número de informações acerca do paciente com uma leitura
minuciosa do prontuário, complementado com entrevista e exame físico do paciente.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento;
 Estetoscópio;
 Oxímetro de pulso;
 Fita métrica.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

 Realizar o preenchimento dos dados pessoais: nome, sexo, idade, registro,


unidade de internação, leito e médico responsável;

 Registrar diagnósticos principais e secundários;


 Lavar as mãos;
 Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento a ser realizado;
 Aferir e registrar dados vitais: PA, FC, FR, temperatura e SpO2;
 Verificar e registrar AP, PMV e expansibilidade torácica;
 Verificar e registrar presença e qualidade da tosse;
 Verificar e registrar qualitativamente e quantitativamente a secreção;
 Verificar e registrar o uso de oxigenoterapia;
 Analisar e registrar os exames complementares: RX, US, TC, HGA e
hemograma;
 Elaborar e registrar plano e condutas fisioterapêuticas;
 Registrar data e horário da avaliação;
 Assinar e carimbar ficha de avaliação.

RESULTADOS ESPERADOS

 Espera-se encontrar os marcadores funcionais que nortearão a terapêutica a ser


aplicada.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Manter continuidade das condutas e planos traçados até reavaliação;

 Caso haja necessidade de alterar o plano terapêutico, deixar claro em prontuário


os motivos da implementação de novas condutas.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE

 Caso o paciente avaliado apresente alguma restrição para o atendimento de


fisioterapia, discutir com o médico responsável a viabilidade de manutenção do
suporte fisioterapêutico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 GOSSELINK Rik, Physical Therapy in Adults With Respiratory Disorders: Where
Are We? Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 4, p. 361-372, out./dez. 2006.
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 13/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Avaliação Fisioterapêutica Motora

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Avaliação do sistema musculoesquelético em sua totalidade, levando em consideração
o aparelho locomotor e de sustentação, sua integridade morfológica e funcional.
Obtenção do maior número de informações acerca do paciente com uma leitura
minuciosa do prontuário, complementado com entrevista e exame físico do paciente.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento;
 Dinamômetro de Preensão Palmar,
 Cadeira,
 Cones,
 Marcação de 3 e 4 metros em piso,
 Cronômetro

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Lavar as mãos antes e depois da avaliação
 Obter do maior número de informações acerca do paciente com uma leitura
minuciosa do prontuário, complementado com entrevista e exame físico do
paciente
 Avaliar o nível de consciência, a fim de identificar se os demais itens da
avaliação poderão ser realizados
 Obtenção de informações quanto à(s) queixa(s) referente(s) aos componentes
musculoesqueléticos

 Analise da dor, caso apresente. Deve ser observado tipo de dor (profunda,
pontada...), o que influencia ou provoca a dor, intensidade;

 Inspeção - Estado da pele (equimose ou hematomas; cicatrizes; condições da


pele; pêlos; doenças dermatológicas; etc.)

- Tecido mole subcutâneo (tendões, músculos, cápsulas, nervos e


vasos sanguíneos): inflamação, edema, perfusão de extremidades e alterações
do trofismo; presenças de nódulos, gânglios ou cistos.

- Estado das unhas (observar a configuração das unhas)

 Estrutura óssea: Contorno, simetria, posição dos membros e coluna vertebral,


malformações, calos ósseos superficiais, etc.

 Avaliar força dos membros inferiores e capacidade cardiorrespiratória utilizando


Teste de Sentar e Levantar de 30 segundos (vide POP nº 14)
 Avaliar mobilidade funcional, equilíbrio, velocidade de marcha em passada
habitual, força muscular estimada de membros inferiores, classificar a limitação
funcional do indivíduo através do Time Up And Go e SPPB (vide POP nº 15 e
POP nº 17).

RESULTADOS ESPERADOS

 Espera-se encontrar os marcadores funcionais que nortearão a terapêutica a ser


aplicada.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Manter continuidade das condutas e planos traçados até reavaliação;
 Caso haja necessidade de alterar o plano terapêutico, deixar claro em prontuário
os motivos da implementação de novas condutas.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE

 Caso o paciente avaliado apresente alguma restrição para o atendimento de


fisioterapia, discutir com o médico responsável a viabilidade de manutenção do
suporte fisioterapêutico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 GOSSELINK Rik, Physical Therapy in Adults With Respiratory Disorders: Where
Are We? Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 4, p. 361-372, out./dez. 2006.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun

Data: 13/01/2022 Data: Data:

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Data Versão número Autor Gestor
1.0
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Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Avaliação de Qualidade de Vida e Funcionalidade

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO

Avaliar qualidade de vida, funcionalidade, percepção subjetiva de dipnéia e fadiga, nível


de atividade física durante a avaliação fisioterapeutica do paciente.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Escalas impressas, caneta


.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Aplicar escala Qualidade de Vida EuroQol
 Aplicar Questionário Internacional de Atividade Física Curto (IPAQ)
 Aplicar Escala de Status Funcional Pós-covid (PCFS)
 Aplicar Escala de Severidade de Fadiga
 Aplicar escala mMRC
 Aplicar Escala Modificada de Borg

RESULTADOS ESPERADOS
 Escala modificada de Borg modificada – quantificar percepção subjetiva de
dispneia;
 Escala de Severidade de Fadiga - Avaliar a severidade e impacto da fadiga na
funcionalidade do indivíduo;
 EuroQol - Classificar o nível de qualidade de vida do paciente baseado na
autoavaliação;
 IPAQ - Classificar o nível prévio de atividade física do indivíduo;
 mMRC - Avaliar dispneia em determinados níveis de atividades físicas;
 PCFS - Classificar o nível funcional do indivíduo pós COVID.

RECOMENDAÇÕES
 Vide POP nº 19 (Escala modificada de Borg)
 Vide POP Vide POP nº 20 (Escala de Severidade de Fadiga)
 Vide POP nº 21 (EuroQol).
 Vide POP nº 22 (IPAQ)
 Vide POP nº 23 (Escala mMRC)
 Vide POP nº 24 (PCFS)

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE

Não se aplica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Euroqol G, Vida Q De. Contributos para a Validação da Versão Portuguesa do
EQ-5D Contribution for the Validation of the Portuguese Version of EQ-5D.
2013:664–676.
 Hagströmer M, Oja P, Sjöström M. The International Physical Activity
Questionnaire (IPAQ): a study of concurrent and construct validity. Public Health
Nutr. 2006;9(6):755–762. doi:10.1079/phn2005898.
 Klok FA, Boon GJAM, Barco S, et al. The post-COVID-19 functional status scale:
A tool to measure functional status over time after COVID-19. Eur Respir J.
2020;56(1):10–12. doi:10.1183/13993003.01494-2020
 Krupp LB, Larocca NG, Muir Nash J, Steinberg AD. The fatigue severity scale:
Application to patients with multiple sclerosis and systemic lupus erythematosus.
 Williams N. The MRC breathlessness scale. Occup Med (Lond). 2017;67(6):496–
497. doi:10.1093/occmed/kqx086
 Burneto AF. Comparação entre a escala modificada de Borg e a escala de Borg
modificada análago visual aplicadas em pacientes com dispnéia. Rev Bras Ciênc
Mov 1989; 3(1):34-40.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Juliana Lemos

Data:21/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0
Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Manovacuometria

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Técnica para avaliação das pressões respiratórias estáticas máximas – pressão
inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx).

MATERIAL NECESSÁRIO

 EPI´s (máscara e luva de procedimento)


 Aparelho manovacuômetro
 Máscara facial ou peça bucal + clipe nasal
 Kit de manovacuometria.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar o objetivo e os benefícios da técnica ao paciente.
 Ensinar e demonstrar os procedimentos do exame.
 Posicionar o paciente adequadamente em sedestação na cadeira.
 Definir entre o uso da máscara ou bocal (para pacientes com via aérea
fisiológica).
 Conectar o sistema manovacuômetro à face do paciente.
 Ocluir nariz com clipe nasal caso opte pelo bocal.
 Mensurar a Pimáx (ver POP nº 6).
 Mensurar a Pemáx (ver POP nº 7).

RESULTADOS ESPERADOS
 Avaliar a pressão inspiratória máxima (Pimáx).
 Avaliar a pressão expiratória máxima (Pemáx).
 Diagnóstico diferencial de dispneia ou de distúrbios restritivos.
 Avaliação de resposta à reabilitação cardiorrespiratória.

RECOMENDAÇÕES
 Paciente dependente de O2 realizar hiperoxigenação prévia por 1 minuto.
 Evitar escape aéreo.
 Devem ser afrouxadas ou removidas peças de roupa que possam interferir com
os esforços respiratórios máximos, tais como cintos apertados, faixas elásticas
abdominais etc.
 Conceder um intervalo de repouso de pelo menos 30 segundos entre as
manobras.
 Devem ser obtidas três manobras aceitáveis para avaliação das pressões.
 Deve haver entre as manobras aceitáveis, pelo menos, duas manobras
reprodutíveis, isto é, com valores que não difiram entre si mais de 10% do valor
mais alto.
 Se o valor mais alto for obtido na última manobra, o teste deve ter
prosseguimento até que seja produzido um valor menos elevado.
 Observar cuidadosamente a ocorrência de vazamentos, descartar as manobras
em que eles forem notados e corrigir, quando necessário, o posicionamento da
interface utilizada.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Instabilidade hemodinâmica;
 Intolerância do paciente a técnica;
 Incompreensão das manobras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 SBPT. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes para Testes
de Função Pulmonar. J Pneumol. 2002;28 (Suppl 3):S1-S238.
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Gilmara Vasconcelos Paulo Petersen


Data: Data:14/01/2022 Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Avaliação da Pressão Inspiratória Máxima (Pimáx)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Manobra para mensuração da pressão inspiratória máxima (Pimáx)

MATERIAL NECESSÁRIO

 EPI´s (máscara e luva de procedimento)


 Aparelho manovacuômetro
 Máscara facial ou peça bucal + clipe nasal
 Kit de manovacuometria.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar o objetivo e os benefícios da técnica ao paciente.
 Ensinar e demonstrar os procedimentos do exame.
 Posicionar o paciente adequadamente em sedestação na cadeira estando o
tronco em uma posição de 90º com as coxas.
 Definir entre o uso da máscara ou bocal (para pacientes com via aérea
fisiológica).
 Conectar o sistema manovacuômetro à face do paciente.
 Ocluir nariz com clipe nasal caso opte pelo bocal.
 Orientar o paciente a realizar uma expiração até o Volume Residual com
subseqüente esforço inspiratório máximo contra o circuito ocluído.
 Sustentar por 1 a 3 segundos.
 Repetir a manobra 3 vezes.
 Considerar o melhor valor.

RESULTADOS ESPERADOS
 Mensurar a pressão inspiratória máxima (Pimáx).

RECOMENDAÇÕES
 Paciente dependente de O2 realizar hiperoxigenação prévia por 1 minuto.
 Evitar escape aéreo.
 Devem ser afrouxadas ou removidas peças de roupa que possam interferir com
os esforços respiratórios máximos, tais como cintos apertados, faixas elásticas
abdominais etc.
 Conceder um intervalo de repouso de pelo menos 30 segundos entre as
manobras.
 Devem ser obtidas três manobras aceitáveis para avaliação da PImáx.
 Deve haver entre as manobras aceitáveis, pelo menos, duas manobras
reprodutíveis, isto é, com valores que não difiram entre si mais de 10% do valor
mais alto.
 Se o valor mais alto for obtido na última manobra, o teste deve ter
prosseguimento até que seja produzido um valor menos elevado.
 Observar cuidadosamente a ocorrência de vazamentos, descartar as manobras
em que eles forem notados e corrigir, quando necessário, o posicionamento da
interface utilizada.
 O valor da PImáx é precedido por um sinal negativo.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Instabilidade hemodinâmica;
 Intolerância do paciente a técnica;
 Incompreensão das manobras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 SBPT. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes para Testes
de Função Pulmonar. J Pneumol. 2002;28 (Suppl 3):S1-S238.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Gilmara Vasconcelos Paulo Petersen


Data: Data: 14/01/2022 Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Avaliação da Pressão Expiratória Máxima(Pemáx)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Manobra para mensuração da pressão expiratória máxima (Pemáx)

MATERIAL NECESSÁRIO

 EPI´s (máscara e luva de procedimento)


 Aparelho manovacuômetro
 Máscara facial ou bocal + clipe nasal
 Kit de manovacuometria.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar o objetivo e os benefícios da técnica ao paciente.
 Ensinar e demonstrar os procedimentos do exame.
 Posicionar o paciente adequadamente em sedestação na cadeira estando o
tronco em uma posição de 90º com as coxas.
 Definir entre o uso da máscara ou bocal (para pacientes com via aérea
fisiológica).
 Conectar o sistema manovacuômetro à face do paciente.
 Ocluir nariz com clipe nasal caso opte pelo bocal.
 Orientar o paciente a realizar uma inspiração até a Capacidade Pulmonar Total
com subsequente esforço expiratório máximo contra o circuito ocluído.
 Sustentar por 1 a 3 segundos.
 Repetir a manobra três vezes.
 Considerar o melhor valor.

RESULTADOS ESPERADOS

 Mensurar a pressão expiratória máxima (Pemáx).

RECOMENDAÇÕES
 Paciente dependente de O2 realizar hiperoxigenação prévia por 1 minuto.
 Evitar escape aéreo.
 Devem ser afrouxadas ou removidas peças de roupa que possam interferir com
os esforços respiratórios máximos, tais como cintos apertados, faixas elásticas
abdominais etc.
 Conceder um intervalo de repouso de pelo menos 30 segundos entre as
manobras.
 Devem ser obtidas três manobras aceitáveis para avaliação da PEmáx.
 Deve haver entre as manobras aceitáveis, pelo menos, duas manobras
reprodutíveis, isto é, com valores que não difiram entre si mais de 10% do valor
mais alto.
 Se o valor mais alto for obtido na última manobra, o teste deve ter
prosseguimento até que seja produzido um valor menos elevado.
 Observar cuidadosamente a ocorrência de vazamentos, descartar as manobras
em que eles forem notados e corrigir, quando necessário, o posicionamento da
interface utilizada.
 O valor da PEmáx é precedido por um sinal positivo.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Instabilidade hemodinâmica;
 Intolerância do paciente a técnica;
 Incompreensão das manobras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 SBPT. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes para Testes
de Função Pulmonar. J Pneumol. 2002;28 (Suppl 3):S1-S238.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Gilmara Vasconcelos Paulo Petersen


Data: Data: 14/01/2022 Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Pico de Fluxo Expiratório (PEAK FLOW)

Executor: Fisioterapeuta
DEFINIÇÃO
Técnica para avaliação da força e da velocidade máxima da saída de ar de dentro dos
pulmões em L/min.

MATERIAL NECESSÁRIO

 EPI´s (máscara e luva de procedimento)


 Aparelho Peak Flow
 Máscara facial ou bocal + clipe nasal

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Higienizar as mãos e calçar as luvas;
 Explicar o objetivo e os benefícios da técnica ao paciente;
 Posicionar o paciente adequadamente em sedestação na cadeira;
 Definir entre o uso da máscara ou bocal;
 Coloque o marcador no ponto zero ou no menor número da escala;
 Durante a coleta o fisioterapeuta ou o paciente segurará o aparelho
verticalmente, tomando o cuidado para que seus dedos não bloqueiem a saída
de ar;
 Ter certeza de que não há escape de ar (máscara ou bocal), o que poderá
interferir nas medidas;
 Solicitar que após uma inspiração máxima, ao nível da capacidade pulmonar
total, o paciente realize uma expiração forçadamente e rápida;
 Repetir a manobra 3 vezes;
 Considerar o melhor valor.

RESULTADOS ESPERADOS
 Cálculo segundo a American Thoracic Society (ATS):
Sexo masculino: PFE (1/min) = 295,79 x altura + (24,96 x idade) – 478,24
Sexo feminino: PFE (1/min) = 212,82 x altura + (5,93 x idade) – 131,81
 Faixa de normalidade do fluxo de pico expiratório (PEF)
– Homens: 500-700 litros/minuto.
– Mulheres: 380-500 litros/minuto.
 GRAU DE OBSTRUÇÃO ATRAVÉS DA CURVA DE PEF:
Grave: 40% ou menor que o valor da tabela (preditivo);
Moderada: 40 – 60% do valor da tabela (preditivo);
Leve: 60% ou maior que o valor da tabela (preditivo);
Ausência de obstrução: iguais ou superiores a 80% do valor da tabela (preditivo).

RECOMENDAÇÕES
 Paciente dependente de O2 realizar hiperoxigenação prévia por 1 minuto.
 Evitar escape aéreo.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Instabilidade hemodinâmica;
 Intolerância do paciente a técnica;
 Incompreensão das manobras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 DE FREITAS, Fábia Suelane; PARREIRA, Verônica Franco; DA CUNHA


IBIAPINA, Cassio. Aplicação clínica do pico de fluxo da tosse: uma revisão de
literatura. Fisioterapia em movimento, v. 23, n. 3, 2017.

https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-centro-oeste/hc-ufg/
governanca/pops-e-protocolos/gerencia-de-atencao-a-saude/divisao-de-apoio-
diagnostico-e-terapeutico/unidade-de-reabilitacao-1/pop-ur-fisio-030-pico-de-fluxo-
expiratorio-peak-flow.pdf

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Gilmara Vasconcelos
Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Ventilometria

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Manobra para mensurar volume corrente e a capacidade vital do paciente.

MATERIAL NECESSÁRIO

 EPI´s (máscara e luva de procedimento)


 Aparelho ventilômetro
 Máscara facial ou bocal + clipe nasal

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar o objetivo e os benefícios da técnica ao paciente.
 Posicionar o paciente adequadamente em sedestação na cadeira.
 Definir entre o uso da máscara ou bocal
 Adaptar o ventilômetro
 Destravar (on) o ventilômetro
 Deixar o paciente respirar espontaneamente durante um minuto verificando a
frequência respiratória;
 Travar (off) o ventilômetro, retirá-lo do paciente e verificar o volume minuto
 Calcular o volume corrente médio pela divisão do volume minuto pela frequência
respiratória;

RESULTADOS ESPERADOS
Mensurar volume corrente e capacidade vital

RECOMENDAÇÕES
 Paciente dependente de O2 realizar hiperoxigenação prévia por 1 minuto.
 Evitar escape aéreo.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Instabilidade hemodinâmica;
 Intolerância do paciente a técnica;
 Incompreensão das manobras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Gilmara Vasconcelos
Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Coleta de Secreção Pulmonar Através de SWAB

Executor: Fisioterapeuta
DEFINIÇÃO

Consiste na coleta de secreção do trato respiratório para realização de exame


microbiológico a fim de auxiliar o diagnóstico etiológico de patologias respiratórias.

A coleta deverá ser realizada durante atendimento de fisioterapia respiratória


através de material colhido em orofaringe nos pacientes que não conseguem
expectorar.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Prontuário do paciente;
 SWAB estéril sem meio de cultura;
 Abaixador de léngua;
 Etiqueta de identificação.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Usar luvas de procedimento;
 Higienizar as mãos;

 Explicar e demonstrar o procedimento ao paciente (criança ou adulto) e aos pais


do paciente, quando esta situação se aplicar;

 Posicionar o paciente na maca, com cabeceira a 45°;


 Realizar manobras de desobstrução no paciente;

 Solicitar que o acompanhante auxilie na contenção dos braços e cabeça da


criança;

 Solicitar ou abrir a boca da criança;

 Introduzir o abaixador de língua até conseguir visualizar a entrada da garganta;

 Introduzir o SWAB e solicitar ou aguardar um ou mais episódios de tosse do


paciente;

 Retirar o SWAB da cavidade oral do paciente com cuidado para não tocar na
parte interna da boca;
 Colocar a secreção coletada em recipiente apropriado e identificado
adequadamente;

 Registrar resultados e/ou intercorrências em prontuário;


 Lavar as mãos.

RESULTADOS ESPERADOS

 Coleta de material em quantidade e qualidade satisfatórias, favorecendo a


identificação microbiológica da patologia respiratória.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Respeitar o limite do paciente;
 Descartar amostra em caso de contaminação com conteúdo gástrico.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ARCHER, E. Procedimentos e protocolos. Vol.1.Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2005.
 BRASIL, SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS. Manual de
Procedimentos: Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras Biológicas.
Goiás, 2010. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA
EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.
 Athanazio, R. A. ET AL. Diretrizes brasileiras de diagnóstico e tratamento da
fibrose cística, J Bras Pneumol. 2017;43(3):219-245
 Clinical Guidelines: Care of Children with Cystic Fibrosis Royal Brompton
Hospital, 2020 8 th edition

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data:23/01/2022 Data: Data:
Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Coleta de Secreção Pulmonar Através de Escarro

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO

Consiste na coleta de secreção do trato respiratório para realização de exame


microbiológico a fim de auxiliar o diagnóstico etiológico de patologias respiratórias.

A coleta pode ser por expectoração espontânea durante atendimento de fisioterapia


respiratória para higiene brônquica a fim de garantir uma amostra de qualidade.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento;
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Estetoscópio;
 Prontuário do paciente;
 Frasco estéril com tampa;
 Etiqueta de identificação.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Usar luvas de procedimento;
 Higienizar as mãos;

 Explicar e demonstrar o procedimento ao paciente (criança ou adulto) e aos pais


do paciente, quando esta situação se aplicar;

 Posicionar o paciente na maca, com cabeceira a 45°;

 Orientar e, se necessário, auxiliar o cliente a realizar a higiene oral, enxaguando


várias vezes a boca com água abundante para minimizar a contaminação com a
flora bucal. Não utilizar pastas de dentes ou qualquer antisséptico bucal;

 Realizar manobras de desobstrução no paciente;


 Solicitar que o paciente inspire lenta e profundamente;

 Repetir o procedimento 2 a 3 vezes, ou mais, a depender da positividade para


expectoração ou da quantidade de secreção expectorada;

 Colocar a secreção coletada em recipiente apropriado e identificado


adequadamente;

 Registrar resultados e/ou intercorrências em prontuário;


 Lavar as mãos.

RESULTADOS ESPERADOS

 Coleta de material em quantidade e qualidade satisfatórias, favorecendo a


identificação microbiológica da patologia respiratória.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Respeitar o limite do paciente;
 Realizar em pacientes lúcidos e que compreendam a técnica.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la

 Em casos de broncoespasmo, solicitar terapia broncodilatadora e reavaliar o


procedimento;

 Em casos de tosse persistente, dor intensa mesmo em uso de analgesia,


tonturas e náuseas, interromper o procedimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ARCHER, E. Procedimentos e protocolos. Vol.1.Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2005.
 BRASIL, SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS. Manual de
Procedimentos: Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras Biológicas.
Goiás, 2010. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA
EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.
 Manual Nacional de Vigilância Laboratorial da Tuberculose e outras
Micobactérias - Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
 Athanazio, R. A. ET AL. Diretrizes brasileiras de diagnóstico e tratamento da
fibrose cística, J Bras Pneumol. 2017;43(3):219-245

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 23/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0
Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Trata-se de um teste submáximo que avalia a capacidade aeróbica de um indivíduo.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Dois cones;
 Corredor de 30 metros;
 Cronômetro;
 Oxímetro;
 Esfigmomanômetro + Estetóscopio;
 Escala de Borg Modificada.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar os procedimentos e objetivo do teste ao paciente.
 Monitorar sinais vitais como saturação, frequência cardíaca (FC), pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço e fadiga pela escala de Borg
modificada em repouso.
 Solicitar ao paciente que caminhe o mais rápido possível dando voltas num
corredor com distância de 30 metros, caso os sinais vitais estejam permissivos a
realização do teste.
 A duração do teste deverá ser de 6 minutos.
 O paciente deverá caminhar sozinho conforme orientado.
 Monitorar freqüência cardíaca e saturação durante a realização do teste.
 Orientar ao paciente que é permitido parar em caso de necessidade e retomar
quando o próprio paciente julgar possível.
 O cronômetro não deverá ser pausado até completar os 6 minutos de teste.
 Durante o teste o avaliador utilizará apenas frases padronizadas de incentivo.
.
RESULTADOS ESPERADOS
 Avaliar a capacidade aeróbica do indivíduo.
 Definir a distância percorrida pelo paciente ao final do teste.
RECOMENDAÇÕES
 Não realizar o teste em caso de alterações hemodinâmicas em repouso.
 Não deverão realizar o teste pacientes que apresentem dispneia em repouso.
 Não realizar o teste com calçados e roupas inapropriadas ao exercício de
caminhada.
 Orientar ao paciente a necessidade de estar alimentado e manter o uso de
medicamentos usuais antes do teste.
 Dispositivos auxiliares de marcha poderão ser utilizados, caso necessário.
 Deverá ser calculado a FC máxima predita para ambos os sexos, sendo sexo
masculino: 220-idade e sexo feminino: 210-idade.
 Pacientes que fazem uso de oxigênio ou que em repouso apresentem saturação
≤85% deverão realizar o teste com suporte de oxigênio.
 A distância percorrida pelo paciente será analisada após comparação com
valores de referência da equação de Iwana e Cols.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
 O avaliador deverá interromper o teste quando FC atingir 85% da FC máxima
predita para sexo e idade, que corresponde a FC submáxima e/ou quando a
saturação atingir 85%.
 O avaliador deverá retomar o teste no momento que a FC diminuir pelo menos
10 batimentos da FC submáxima predita, quando este for o motivo da
interrupção.
 O avaliador também poderá retomar o teste se a saturação retornar a ≥88%,
caso este for o motivo da interrupção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Dourado VZ. [Reference Equations for the 6-Minute Walk Test in Healthy
Individuals.]. Arq Bras Cardiol. 2011.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21359481.
 Enright PL. The Six-Minute Walk Test Introduction Standards and Indications 6-
Minute Walk Test Versus Shuttle Walk Test Safety Variables Measured
Conducting the Test Ensuring Quality Factors That Influence 6-Minute Walk
Distance Interpreting the Results Improving the. Respir Care. 2003;48(8):783–
785. http://rc.rcjournal.com/content/respcare/48/8/783.full.pdf.
 Iwama AM, Andrade GN, Shima P, Tanni SE, Godoy I, Dourado VZ. The six-
minute walk test and body weight-walk distance product in healthy Brazilian
subjects. Brazilian J Med Biol Res. 2009;42(11):1080–1085. doi:10.1590/S0100-
879X2009005000032

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Thaiana Ramos
Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0
Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) com Titulação de Oxigênio

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO

Trata-se de um teste que define a suplementação de oxigênio necessária para correção

de hipoxemia induzida pelo esforço submáximo de um indivíduo.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Dois cones;
 Corredor de 30 metros;
 Cronômetro;
 Cilindro de oxigênio (O2) e carrinho para transporte do cilindro;
 Extensor, umidificador e cateter nasal de O2 ou máscara não reinalante;
 Oxímetro de pulso;
 Esfigmomanômetro e estetóscopio;
 Escala de Borg modificada.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Monitorar sinais vitais como saturação periférica de oxigênio (SpO 2), frequência
cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), pressão arterial e percepção
subjetiva de esforço e fadiga pela escala de Borg modificada em repouso.
 O teste só deve ser realizado se o paciente apresentar sinais vitais
permissíveis para a realização do mesmo.
 Explicar os procedimentos e objetivo do teste ao paciente.
 Se o paciente apresentar SpO2 ≤88% em repouso é necessária a
suplementação de O2 para manter níveis de SpO2 ≥90%. Cateter nasal de
oxigênio deve ser usado para fluxos ≤6L/min. Se for necessário mais que
6L/min, utilizar máscara de Venturi (40% com 8L/min; 50% com 10L/min), se a
necessidade de O2 for >50%, instalar máscara não reinalante com 15L/min. O
paciente deve repousar por 5 minutos e após isso ele é orientado a iniciar o
teste.
 Solicitar ao paciente que caminhe o mais rápido possível ou em uma
velocidade que consiga manter por 6 minutos, dando voltas num corredor
com distância de 30 metros.
 A duração mínima do TC6 é de 6 minutos, porém a duração do teste pode ser
superior a esse tempo, porque ela considera os tempos de caminhada durante
as suplementações de O2.
 Se não acontecer dessaturação (manter níveis de SpO2 >88%) durante o teste,
o teste é concluído aos 6 minutos.
 Se o paciente dessaturar (SpO2 ≤88%) durante o teste o mesmo é interrompido,
incrementa-se 2L/min de O2 em relação a dose atual de oxigênio até que a SpO 2
seja ≥90%. O paciente deve permanecer em repouso por 2 minutos, o tempo de
teste é reiniciado e só após isto o paciente deve retomar a caminhada. (Este
processo deve ser repetido quantas vezes forem necessárias até que o
paciente consiga completar 6 minutos de caminhada e mantenha a dose de
O2 inalterada por pelo menos 3 minutos. Sendo assim, podem ocorrer até
seis suplementações com fluxos diferentes de O2 durante o teste).
 O paciente deverá caminhar sozinho por 6 minutos conforme orientado e
transportar o carrinho de O2 quando utilizar o mesmo.
 Orientar ao paciente que é permitido parar caso apresente dor no peito, vertigem
ou qualquer outra razão necessária descontinuar o teste. Nestas situações, o
teste é considerado interrompido e o motivo da interrupção deve ser anotado.
 Durante o teste o avaliador utilizará apenas frases padronizadas de incentivo.
.
RESULTADOS ESPERADOS

 Dose final de O2 suplementar.


 Tempo total do teste.
 SpO2 do paciente ao terminar o teste.
 Definir a distância percorrida pelo paciente ao final do teste.
RECOMENDAÇÕES
 Não realizar o teste em caso de alterações hemodinâmicas em repouso.
 Não realizar o teste em pacientes que apresente o Borg de repouso >4.
 Não realizar o teste com calçados e roupas inapropriadas ao exercício de
caminhada.
 Orientar ao paciente a necessidade de estar alimentado e manter o uso de
medicamentos usuais antes do teste.
 Se o paciente utilizar um dispositivo auxiliar de marcha (andador ou bengala)
deverá fazer o teste com o mesmo e o terapeuta registrará no resultado do TC6.
 Deverá ser calculada a FC máxima predita através da fórmula de Karvonen ET
AL. (FCmáx = 220 – idade).
 A distância percorrida pelo paciente será analisada após comparação com
valores de referência da equação de Iwana e Cols.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
 O avaliador deverá interromper o teste quando FC atingir ≥85% da FC máxima
predita para sexo e idade, que corresponde ao limite da zona de FC submáxima.
 O teste deve ser encerrado se o paciente apresentar dor no peito, tontura ou
pedidos para interromper o teste por qualquer razão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Coral X. Giovacchini, Anne M. Mathews, Brian R. Lawlor, Neil R. MacIntyre.
Titrating Oxygen Requirements During Exercise: Evaluation of a Standardized
Single Walk Test Protocol. Chest. Volume 153, Issue 4. 2018. Pages 922-928.
ISSN 0012-3692. https://doi.org/10.1016/j.chest.2017.11.009.
 Dourado VZ. [Reference Equations for the 6-Minute Walk Test in Healthy
Individuals.]. Arq Bras Cardiol. 2011.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21359481.
 Enright PL. The Six-Minute Walk Test Introduction Standards and Indications 6-
Minute Walk Test Versus Shuttle Walk Test Safety Variables Measured
Conducting the Test Ensuring Quality Factors That Influence 6-Minute Walk
Distance Interpreting the Results Improving the. Respir Care. 2003;48(8):783–
785. http://rc.rcjournal.com/content/respcare/48/8/783.full.pdf.
 Iwama AM, Andrade GN, Shima P, Tanni SE, Godoy I, Dourado VZ. The six-
minute walk test and body weight-walk distance product in healthy Brazilian
subjects. Brazilian J Med Biol Res. 2009;42(11):1080–1085. doi:10.1590/S0100-
879X2009005000032

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Kristine Barberino, Paulo
Petersen e Juliana Lemos.
Data: 31/03/2023 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Dinamometria de Preensão palmar

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO

Técnica para avaliação da força muscular de preensão palmar.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Dinamômetro Manual 50Kgf Crown


 Cadeira
 Mesa
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar o objetivo e os benefícios da técnica ao paciente.
 Posicionar o paciente adequadamente em sedestação na cadeira com pés
apoiados.
 Posicionar lado a ser avaliado em cima da mesa com ombro aduzido, cotovelo a
90°, antebraço em posição neutra e o punho entre 0 a 30° de extensão
 Solicitar máxima força de preensão palmar pressionando a alça do dinamômetro
com estímulo verbal por pelo menos 6 segundos
 Realizar três manobras com intervalo de descanso de até 1 minuto entre elas.
 Considerar maior valor atingido das três manobras.

RESULTADOS ESPERADOS

 Avaliar a força muscular de preensão palmar

RECOMENDAÇÕES

 Realizar procedimento preferencialmente em lado dominante.


 Atentar-se ao posicionamento adequado do paciente para manobra

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Dor limitante
 Intolerância do paciente a técnica;
 Incompreensão das manobras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Ali NA, O’Brien JM, Hoffmann SP, et al. Acquired weakness, handgrip strength,
and mortality in critically III patients. Am J Respir Crit Care Med.
2008;178(3):261–268. doi:10.1164/rccm.200712-1829OC.
 Hermans G, Clerckx B, Vanhullebusch T, et al. Interobserver agreement of
medical research council sum score and handgrip strength in the intensive care
unit. Muscle and Nerve. 2012;45(1):18–25. doi:10.1002/mus.22219.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Thaiana Ramos
Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Teste de Sentar e Levantar de 30 segundos (TSL 30”)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Teste realizado para avaliar força dos membros inferiores e capacidade
cardiorrespiratória.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Cadeira única de altura padrão (46cm) sem apoios para braços posicionada
contra a parede.
 Cronômetro.
 Oxímetro de dedo.
 Escala de Borg Modificada.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar o objetivo e os comandos do teste ao paciente.
 Posicionar o paciente adequadamente em sedestação na cadeira.
 Orientar ao paciente a não utilizar os braços como apoio para levantar-se.
 Instruir ao paciente que complete o maior número possível de sentar e ficar em
pé no tempo de 30 segundos.
 Contabilizar o número de ciclos atingidos pelo paciente e utilizar os valores de
referência para população adulta.
 Mensurar sensação de dispneia e fadiga pela escala de Borg modificada após o
teste.
 Mensurar saturação e frequência cardíaca após teste.

RESULTADOS ESPERADOS
 Mensurar força de membros inferiores com número de ciclos de sentar e ficar
em pé que o paciente consiga realizar.
RECOMENDAÇÕES
 O teste deverá ser repetido mais uma vez com um intervalo mínimo de 5 minutos
(observar retorno dos sinais vitais aos parâmetros basais antes de realizar o
segundo teste) e o melhor resultado deverá ser considerado.
 Um nível de dessaturação maior ou igual a 4% será considerado clinicamente
significativo e tolerada uma SpO2 mínima de 84%.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Instabilidade hemodinâmica;
 Intolerância do paciente a técnica;
 Incompreensão das manobras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Jones CJ, Rikli RE, Beam WC, et al. A 30-s Chair-Stand Test as a Measure of
Lower Body Strength in Community-Residing Older Adults A 30-s Chair-Stand
Test as a Measure of Lower Body. 2013;1367.
doi:10.1080/02701367.1999.10608028
 Núñez-Cortés R, Rivera-Lillo G, Arias-Campoverde M, Soto-García D, García-
Palomera R, Torres-Castro R. Use of sit-to-stand test to assess the physical
capacity and exertional desaturation in patients post COVID-19. Chron Respir
Dis. 2021;18. doi:10.1177/1479973121999205
 Tveter AT, Dagfinrud H, Moseng T, Holm I. Health-Related Physical Fitness
Measures : Reference Values and Reference Equations for Use in Clinical
Practice. Arch Phys Med Rehabil. 2014. doi:10.1016/j.apmr.2014.02.016
 Wickstrom R. The Chester Step Test : A Graded Performance Measure of
Aerobic Capacity for Physical Therapy. 2019;31(3).
 José A, Corso SD. Step Tests Are Safe for Assessing Functional Capacity in
Patients Hospitalized With Acute Lung Diseases. 2016:56–61.
doi:10.1097/HCR.0000000000000149

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Thaiana Ramos
Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Time Up and Go (TUG)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Teste de avaliação de mobilidade funcional e equilíbrio.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Cadeira com 46 cm de acento e braços de 65 cm de altura.


 Cronômetro.
 Cone.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar o objetivo do teste ao paciente.
 Posicionar o paciente adequadamente em sedestação na cadeira.
 Solicitar que o paciente levante-se da cadeira, ande, contorne o cone colocado a
3 metros da cadeira e retorne a posição inicial.
 Disparar o cronômetro quando o paciente sair da cadeira e parar quando
retomar a posição inicial.
RESULTADOS ESPERADOS
 Mensurar o tempo gasto ao percorrer percurso de 3 metros.
RECOMENDAÇÕES
 O teste deverá ser realizado em 3 tentativas obtendo o melhor valor entre elas,
sob terreno firme; antiderrapante; sem irregularidades, aclives ou declives.
 Paciente deverá utilizar dispositivo auxiliar de marcha caso seja necessário.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Instabilidade hemodinâmica;
 Incompreensão das manobras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Kovelis D, Gomes ARS, Mazzarin C, de Miranda A, Valderramas S. Association
between the results of the timed up-and-go test adjusted for disease severity and
sarcopenia in patients with chronic obstructive pulmonary disease: A pilot study.
Clinics. 2019;74:1–5. doi:10.6061/clinics/2019/e930.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Thaiana Ramos
Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Teste do Degrau de Chester

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Teste submáximo utilizado para avaliação de capacidade aeróbica.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Degrau de 15 cm
 Cronômetro;
 Metrônomo;
 Oxímetro;
 Esfigmomanômetro + Estetoscópio;
 Escala de Borg Modificada.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar os procedimentos e objetivo do teste ao paciente.
 Monitorar sinais vitais como saturação, frequência cardíaca (FC), pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço e fadiga pelo Borg em repouso.
 Solicitar que o paciente suba e desça o degrau conforme estímulo auditivo
fornecido por meio do metrônomo.
 A cada 2 minuto do teste é necessário monitorar os sinais vitais como FC,
saturação e percepção de esforço, além disso, o ritmo mudará e o paciente
deverá acompanhar, aumentando assim, o número de vezes que subirá e
descerá do degrau.
 O tempo total máximo do teste é de 10 minutos, porém o paciente poderá parar
ou ser interrompido pelo avaliador, caso seja necessário.
RESULTADOS ESPERADOS
 Avaliar capacidade cardiorrespiratória por meio do tempo do teste, número de
passos alcançados e VO2máx indireto estimado para paciente por meio de um
nomograma específico para teste do degrau de 15cm.

RECOMENDAÇÕES
 Não realizar o teste em caso de alterações hemodinâmicas em repouso.
 Não deverão realizar o teste pacientes que apresentem dispneia em repouso.
 Não realizar o teste com calçados e roupas inapropriadas ao exercício.
 Orientar ao paciente a necessidade de estar alimentado e manter o uso de
medicamentos usuais antes do teste.
 Deverá ser calculado a FC máxima predita para ambos sexos, sendo sexo
masculino: 220-idade e sexo feminino:210-idade.
 O valor de VO2máx predito é fornecido pelo nomograma que contém valores de
referência de acordo com sexo e idade do paciente.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


O avaliador deverá interromper o teste quando:
 FC atingir 80% da FC máxima predita para sexo e idade, que corresponde a FC
submáxima e/ou;
 Saturação atingir valores ≤ 84% e/ou;
 Sintomas de dispneia, fadiga ou ambos (≥ 8 na escala de BORG modificada)
e/ou;
 O paciente não conseguir manter o ritmo necessário em cada estágio.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Sykes K. Capacity assessment in the workplace: a new step test. Occup Health
(Auckl). 1995;47(1):20–22.
 Sykes K, Roberts A. The Chester step test-a simple yet effective tool for the
prediction of aerobic capacity. Physiotherapy. 2004;90(4):183–188.
doi:10.1016/j.physio.2004.03.008
 Borg GA V. Psychophysical bases of perceived exertion. Med Sci Sports Exerc.
1982;14(5):377-81. Med Sci Sports Exerc. 1982;14(5):377–381.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Thaiana Ramos
Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0
Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Short Physical Performance Battery (SPPB)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Instrumento de avaliação do estado funcional de idosos que combina informações de
equilíbrio, mobilidade e da força muscular estimada de membros inferiores.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Cadeira única de altura padrão (46cm) sem apoios para braços posicionada
contra a parede.
 Percurso plano demarcado de 4 metros.
 Oxímetro.
 Cronômetro.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar os procedimentos e objetivo da bateria de testes ao paciente.
 Monitorar sinais vitais como saturação, frequência cardíaca, pressão arterial e
percepção subjetiva de esforço em repouso.
 Realizar demonstração para que o paciente observe e entenda o procedimento
para realizá-los.

Teste de equilíbrio estático em pé:


 Solicitar que o paciente mantenha-se em pé com os pés juntos, um ao lado do
outro por 10s.
 Contabilizar o tempo mantido pelo paciente.
 Se o paciente conseguir permanecer por 10s pontuará um (1) ponto, se o
paciente mantiver por menos de 10s a pontuação será zero (0).
 Solicitar que o paciente mantenha-se em posição semi-tandem, isto é, o
calcanhar de um pé na altura do polegar do outro pé.
 Contabilizar o tempo mantido pelo paciente.
 Se conseguir permanecer por 10s pontuará um (1) ponto, se o paciente mantiver
por menos de 10s a pontuação será zero (0).
 Solicitar que o paciente mantenha-se em posição tandem, isto é, o calcanhar de
um pé em contato com a ponta do outro.
 Contabilizar o tempo mantido pelo paciente.
 Se conseguir permanecer por 10s pontuará dois (2) pontos, se o paciente
mantiver por 3 a 9s a pontuação será um (1), se mantiver por menos de 3s a
pontuação será zero (0).

Teste de velocidade de marcha:


 Solicitar que o paciente percorra uma distância de 4 metros em um ritmo
habitual.
 Anotar o tempo que o paciente leva para percorrer essa distância previamente
demarcada.
 Realizar duas tentativas e considerar o menor tempo encontrado.
 Caso o resultado seja < 4,82s a pontuação será quatro, de 4,82 a 6,20s a
pontuação será três, de 6,21 a 8,70s a pontuação será dois, > 8,7s a pontuação
será um e se o paciente for incapaz de iniciar ou concluir o referido teste a
pontuação será zero.

Teste de sentar e levantar de cinco repetições:


 Solicitar que o indivíduo cruze os braços sobre o peito e tente ficar de pé com os
braços cruzados nessa posição.
 Instruir que o paciente sente e levante da cadeira cinco vezes o mais rápido
possível com as costas reta e os braços cruzados.
 Cronometre o tempo que o paciente leva para realizar essa manobra.
Se o paciente for incapaz de iniciar ou concluir o referido teste a pontuação será
zero (0), se o paciente concluir o teste entre 16,70 a 59s a pontuação será um
(1), entre 13,70 a 16,69s a pontuação será dois (2), entre 12,20 a 13,69s a
pontuação será três (3) e se o paciente concluir o teste em menos de 11,19s a
pontuação será quatro (4).
RESULTADOS ESPERADOS
 Avaliar o equilíbrio estático em pé.
 Avaliar a velocidade de marcha em passada habitual.
 Avaliar a força muscular estimada de membros inferiores.
 Classificar a limitação do indivíduo de acordo com a soma das pontuações
obtidas nos testes: limitação grave (0-4 pontos); limitação moderada (5-6
pontos); limitação leve (7-9 pontos) e limitação mínima (10-12) pontos.

RECOMENDAÇÕES
 Antes de iniciar cada teste, se certificar de que o participante esteja seguro para
realizar cada movimento e estar próximo o suficiente dele para evitar possíveis
quedas.
 Se o paciente pontuar zero no teste de equilíbrio com os pés juntos na posição
lado a lado ou na posição semi-tandem, vá diretamente para o teste de
velocidade de caminhada.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Instabilidade hemodinâmica;
 Risco iminente de queda;
 Incompreensão dos testes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Jack M. Guralnik, Eleanor M. Simonsick, Luigi Ferrucci, Robert J. Glynn, Lisa F.
Berkman, Dan G. Blazer, Paul A. Scherr, Robert B. Wallace, A Short Physical
Performance Battery Assessing Lower Extremity Function: Association With Self-
Reported Disability and Prediction of Mortality and Nursing Home Admission,
Journal of Gerontology, Volume 49, Issue 2, March 1994, Pages M85–M94,
https://doi.org/10.1093/geronj/49.2.M85

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Paulo Petersen
Data: 14/01/2022 Data: Data:
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DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Teste de uma repetição máxima (1-RM)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
O Teste de 1-RM é definido como o peso mais pesado que uma pessoa consegue
levantar uma única vez, com uma técnica de levantamento, sem movimentos
compensatórios.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Halteres
 Caneleiras
 Estação de exercícios
 Escala de percepção subjetiva de esforço de OMNI

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Checagem de parâmetros iniciais – Avaliar frequência cardíaca, SpO2, Pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço em repouso; só prosseguindo para
início do protocolo caso valores encontrados permaneçam dentro da faixa
aceitável.
 Familiarização com o movimento: Orientar o executor a realizar os movimentos
propostos sem carga para que a execução correta seja alcançada.
 Aquecimento: Realização de uma série de 8 a 10 repetições com carga subjetiva
a depender da condição do avaliado (Aprox. 2,5 % do peso corporal para
membros superiores e 10% do peso corporal para membros inferiores).
 Tentativas com cargas: Solicitar que o paciente realize um movimento com boa
técnica. Como sugestão, inicia-se com 5% do peso corporal para os movimentos
de membro superior e 20% para os exercícios de membro inferior. Entretanto
cada paciente pode demandar de uma carga distinta a depender da sua
condição física e clínica.
 Progressão das repetições: Pedir ao executor para avaliar o quão difícil ele
percebeu o movimento em uma escala de percepção de esforço (OMNI) de 0
(muito, muito fácil) a 10 (o máximo que eu poderia fazer).
O testador também monitorará a dificuldade de levantamento, observando
subjetivamente a velocidade e o esforço com que é executado pelo participante.
Caso o executor apresente OMNI < 5 forneça-lhe 1 minuto de descanso caso
não apresente disfunções cardiorrespiratórias e 3 minutos caso apresente. Para
aqueles indivíduos com OMNI > 5 forneça-lhe 2 minutos caso não apresente
disfunções cardiorrespiratórias e 4 a 5 minutos caso apresente.
 Determinando 1-RM: Repetir o processo até a falha muscular momentânea (o
executor não consegue concluir o movimento); até a fadiga voluntária (o
executor não deseja continuar) ou até a que a técnica de movimento não seja
adequada (o executor realiza o movimento com compensações).
 Registro do valor de 1-RM: Para cada movimento testado deve haver o registro
do máximo valor alcançado.
 Checagem de parâmetros finais – Avaliar frequência cardíaca, SpO2, Pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço ao final das condutas; só liberando o
paciente caso valores observados permaneçam dentro da faixa aceitável.

RESULTADOS ESPERADOS
 Alcance de 1-RM

RECOMENDAÇÕES
 Orientar o executor a “expirar” durante a fase concêntrica e “inspirar” na fase
excêntrica.
 Quando ocorrer 1-RM por falha, pode ser apropriado em certos casos remover
parte do peso adicionado e tentar outro esforço máximo com uma resistência
ligeiramente inferior.
 Não se recomenda em pessoas com deficiência dos sistemas cardíaco e
respiratório, ultrapassar cinco tentativas por movimento. Caso esse número seja
extrapolado recomenda-se tentar novo teste para esse movimento 72h depois.
 Não se recomenda a realização de mais de três movimentos por dia.
 Se o testador considerar que um esforço máximo não foi tentado por qualquer
motivo, isso deve ser registrado na seção Comentários da folha de dados.
 O teste deve ser repetido em pelo menos mais uma ocasião (separados por um
mínimo de 48h) para garantir a confiabilidade.
 Os executores devem ser monitorados constantemente para feedback sobre
qualquer dor e/ou desconforto experimentado durante o período de teste.
 As técnicas corretas de respiração e levantamento devem ser constantemente
enfatizadas durante cada exercício.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper ou não realizar a técnica (contraindicações) nos seguintes casos:
ABSOLUTAS
 DCC instável
 IF descompensada
 Arritmias não controladas
 Hipertensão pulmonar grave (pressão arterial pulmonar > 55 mmHg)
 Estenose aórtica grave e sintomática
 Endocardite, pericardite ou miocardite aguda
 Hipertensão não controlada (> 180/110 mmHg)
 Dissecção aórtica
 Síndrome de Marfan
 Retinopatia proliferativa ativa ou moderada, ou com retinopatia diabética não
proliferativa pior.

RELATIVAS
 Principais fatores de risco de DCC
 Diabetes em qualquer idade
 Hipertensão não controlada (> 160/100 mmHg)
 Baixa capacidade funcional (< 4 MET)
 Limitações musculoesqueléticas
 Indivíduos com marca-passos ou desfibriladores implantados

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Levinger I, Goodman C, Hare DL, Jerums G, Toia D, Selig S. The reliability of the
1RM strength test for untrained middle-aged individuals. J Sci Med Sport.
2009;12(2):310–6.
 American College of Sports Medicine (ACSM) Position Stand "Exercise and
Physical Activity for Older Adults. Med Sci. Sports Exerc. 1998;30(6):992–1008.
 Phillips WT, Batterham AM, Valenzuela JE, Burkett LN. Reliability of maximal
strength testing in older adults. Arch Phys Med Rehabil. 2004;85(2):329–34.
 Rachel Ellis, Anne E. Holland, Karen Dodd & Nora Shields (2018): Reliability of
one-repetition maximum performance in people with chronic heart failure,
Disability and Rehabilitation.
 Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American
College of Sports Medicine; tradução. Dilza Balteiro Pereira de Campos. – 9. ed.
2014
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Vinicius Afonso Gomes


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DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Escala Modificada de Borg

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
A escala de Borg é um instrumento utilizado para quantificar através da percepção
subjetiva de esforço, a intensidade do mesmo.

MATERIAL NECESSÁRIO

● Escala impressa colorida.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

● Explicar ao paciente o que a escala pretende avaliar;

● Explicar ao paciente que será necessário escolher um número de 0 a 10, sendo

que quanto maior, pior a percepção de dispneia.

● Mostrar escala ao paciente;

● Solicitar ao paciente que escolha o número que representa sua percepção.

RESULTADOS ESPERADOS

● Quantificar a percepção de dispneia:

0 - Nenhum

0,5 - Muito, muito leve


1 - Muito leve

2 - Leve

3 - Moderado

4 - Um pouco forte

5 - Forte

6 - Forte

7 - Muito forte

8 - Muito forte

9 - Muito, muito forte

10 - Máximo

RECOMENDAÇÕES
Caso o paciente tenha dificuldade em quantificar, solicitar que baseado nas cores,
sendo que quanto mais próximo do vermelho, pior a percepção.
Utilizar linguagem simples.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Não se aplica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Burneto AF. Comparação entre a escala modificada de Borg e a escala de Borg
modificada análago visual aplicadas em pacientes com dispnéia. Rev Bras Ciênc
Mov 1989; 3(1):34-40.
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Samara Souza Santos


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Processo: Escala de Severidade de Fadiga

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Escala para avaliar a severidade e impacto da fadiga na funcionalidade do indivíduo.

MATERIAL NECESSÁRIO

● Questionário impresso;

● Caneta ou lápis.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

● Explicar a escala ao paciente;

● Apresentar ao paciente as nove afirmativas da escala;

● Solicitar em cada uma das afirmativas, uma nota por parte do paciente. Que

podem ser respondidas com uma nota que varia entre “1” a “7”, onde quanto
maior a nota, maior se trata a concordância com aquele item, e quanto menor a
nota, menor concordância.

RESULTADOS ESPERADOS

Classificar o paciente baseado na soma dos valores atribuídos a cada afirmativa.


Sendo a pontuação mínima nove pontos e sessenta e três pontos a pontuação
máxima.Quanto maior a pontuação, maior a severidade da fadiga e impacto na
funcionalidade.

Sendo 1 = discordo totalmente; 4 = nem concordo e nem discordo e 7 =


concordo totalmente

1.Minha motivação é menor quando estou cansado.

2. Exercícios me deixam fadigado.

3. Eu estou facilmente fadigado.

4. Fadiga interfere com o meu desempenho.

5. A fadiga causa problemas frequentes para mim.

6. Minha fadiga impede um desempenho físico constante.

7. A fadiga interfere com a execução de certas obrigações e responsabilidades.

8. A fadiga é um dos três sintomas mais incapacitantes que eu tenho.

9. A fadiga interfere com meu trabalho, minha família ou com vida social.

RECOMENDAÇÕES
 Adequar algumas palavras para o cotidiano do indivíduo e facilitar a
compreensão.
 Explicar ao paciente que pode selecionar uma nota que esteja na faixa de 1 a 7.
 O Número “1” representa a opção “discordo totalmente”; o número “4” representa
a opção “nem concordo e nem discordo”; e o “7” representa a opção “concordo
totalmente”.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Não se aplica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Krupp LB, Larocca NG, Muir Nash J, Steinberg AD. The fatigue severity scale:
Application to patients with multiple sclerosis and systemic lupus erythematosus.
Arch Neurol. 1989;46(10):1121–1123.
doi:10.1001/archneur.1989.00520460115022

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Samara Souza Santos


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Processo: EuroQol

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
É um questionário de qualidade de vida de autopreenchimento que engloba cinco
domínios de saúde (mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais, dor/mal estar,
ansiedade/depressão).

MATERIAL NECESSÁRIO

● Questionário impresso;

● Caneta ou lápis.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

● Explicar o questionário e seu objetivo;


● Explicar os domínios avaliados;

● Explicar ao paciente que deve escolher uma afirmativa que melhor o representa

naquele momento para cada domínio;

● Explicar que o paciente deverá dar uma nota a sua saúde de 0 a 100, sendo 0 a

pior saúde e 100 a melhor saúde.

RESULTADOS ESPERADOS
Classificar o nível de qualidade de vida do paciente baseado na autoavaliação.

RECOMENDAÇÕES
 O profissional não deve intervir na resposta do paciente;
 Caso o paciente apresente dificuldade para leitura e interpretação, o profissional
deve ler e explicar as afirmativas de forma imparcial.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
Não se aplica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Group TE. EuroQol * - a new facility for the measurement of health-related quality
of life. 1990;16:199–206.
 Brooks R, Group E. EuroQol : the current state of play *. 1996;37:53–72.
 Euroqol G, Vida Q De. Contributos para a Validação da Versão Portuguesa do
EQ-5D Contribution for the Validation of the Portuguese Version of EQ-5D.
2013:664–676.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Samara Souza Santos


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Processo: Questionário Internacional de Atividade Física Curto (IPAQ)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Questionário para avaliar o nível prévio de atividade física dos indivíduos, podendo ser
classificado em cinco níveis, sendo: Muito ativo, ativo, irregularmente ativo A,
irregularmente ativo B e sedentário.

MATERIAL NECESSÁRIO

● Questionário impresso;

● Caneta ou lápis.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
● Explicar o que o questionário avalia;

● Perguntar ao paciente se realiza algum tipo de atividade física;

● Perguntar ao paciente a frequência com que realiza a atividade física na

semana;

● Perguntar ao paciente a duração da atividade física realizada.

RESULTADOS ESPERADOS
Classificar o nível prévio de atividade física dos indivíduos:
 Muito ativo;
 Ativo;
 Irregularmente ativo A;
 Irregularmente ativo B;
 Sedentário.
RECOMENDAÇÕES
 O profissional não deve intervir na resposta do paciente;
 Para que a classificação aconteça de forma correta, faz-se necessário obter
informação sobre o tipo de atividade física, frequência e duração.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
Não se aplica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Hagströmer M, Oja P, Sjöström M. The International Physical Activity
Questionnaire (IPAQ): a study of concurrent and construct validity. Public Health
Nutr. 2006;9(6):755–762. doi:10.1079/phn2005898.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Samara Sousa Santos

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Processo: Escala mMRC

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Escala para avaliar dispneia em determinados níveis de atividades físicas, podendo ser
pontuada em um intervalo entre 0 e 4.

MATERIAL NECESSÁRIO

● Questionário impresso;
● Caneta ou lápis.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

● Explicar a escala ao paciente;

● Solicitar ao paciente que selecione uma afirmativa que melhor o representa na

sua situação atual relacionado a dispneia.

RESULTADOS ESPERADOS

Classificar os indivíduos em um dos seguintes níveis:

 Grau 0 – “Eu só fico sem fôlego com exercícios extenuantes”.


 Grau 1 – “Fico sem fôlego ao correr em terreno plano ou subir uma pequena
colina”.
 Grau 2 – “Em terreno plano, ando mais devagar do que pessoas da mesma
idade por causa da falta de ar, ou tenho que parar para respirar quando estou
andando no meu próprio ritmo no nível”.
 Grau 3 – “Paro para respirar depois de caminhar cerca de 100 metros ou depois
de alguns minutos em terreno nivelado”.
 Grau 4 – “Estou muito sem fôlego para sair de casa ou estou sem fôlego ao me
vestir”.

RECOMENDAÇÕES
Adequar algumas palavras para o cotidiano do indivíduo e facilitar a compreensão.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Não se aplica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Williams N. The MRC breathlessness scale. Occup Med (Lond). 2017;67(6):496–
497. doi:10.1093/occmed/kqx086

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Samara Sousa Santos
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Processo: Escala Post-covid-19 Functional Status - (PCFS)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Escala para avaliar as consequências finais da COVID-19 na funcionalidade dos
indivíduos.

MATERIAL NECESSÁRIO

● Questionário impresso;

● Caneta ou lápis.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

● Explicar a escala ao paciente;

● Explicar que as perguntas devem ser respondidas com “SIM” ou “NÃO”;

● Realizar as seguintes perguntas:

1. Você pode viver sozinho sem qualquer ajuda de outra pessoa? (Por exemplo,
ser capaz de comer, andar, usar o banheiro e administrar a higiene diária de rotina de
forma independente).
2. Existem funções / atividades em casa ou no trabalho que já não consegue
desempenhar por conta própria?

3. Você sofre de sintomas, dor, depressão ou ansiedade?

4. Você precisa evitar ou reduzir tarefas / atividades ou distribuí-las ao longo do


tempo?

RESULTADOS ESPERADOS
Classificar o nível funcional do indivíduo pós COVID:
● Grau 0 - Sem limitações funcionais.
● Grau 1 - Limitações funcionais insignificantes.
● Grau 2 - Ligeiras limitações funcionais.
● Grau 3 - Limitações funcionais moderadas.
● Grau 4 - Graves limitações funcionais.

RECOMENDAÇÕES
Realizar as perguntas na ordem, pois interfere na classificação e entendimento final.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Não se aplica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Klok FA, Boon GJAM, Barco S, et al. The post-COVID-19 functional status scale:
A tool to measure functional status over time after COVID-19. Eur Respir J.
2020;56(1):10–12. doi:10.1183/13993003.01494-2020

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Samara Sousa Santos


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DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Fisioterapia em Grupo

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Realização dos protocolos de reabilitação com duas ou mais pessoas.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Halteres;
 Caneleiras;
 Faixas elásticas;
 Bolas;
 Esteira;
 Bicicleta ergométrica.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Definir o perfil do paciente que poderá integrar o grupo;
 Escolher o material a ser usado e o disponibilizar para cada integrante;
 Apresentar os integrantes, informar e justificar o trabalho a ser realizado;
 Distribuir o material a ser usado e explicar como utilizá-lo;
 Demonstrar a execução de cada exercício proposto;
 Monitorar e corrigir a execução dos exercícios propostos;
 Avaliar junto ao grupo o resultado da atividade realizada reforçando a
importância da constância deste trabalho corporal;
 Registrar em evolução no prontuário a atividade desenvolvida e os resultados
alcançados.
RESULTADOS ESPERADOS
 Preservar e melhorar as condições motoras, respiratórias e circulatórias;
 Valorizar o convívio social, criar laços, melhorar a saúde mental, elevar a
autoestima;
 Motivar, socializar e integrar os pacientes que fazem parte do programa de
reabilitação.
RECOMENDAÇÕES
 Selecionar pacientes com grau de funcionalidade semelhante;
 Manter um distanciamento seguro a fim de evitar a colisão durante a realização
dos exercícios;
 Observar a tolerância dos pacientes aos exercícios.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
Comunicar à equipe.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Damasceno, S., Gonzaga, C., de Paula, L., Gushiken, C., Pizzol, R., & Almeida,
A. L. (2019). A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA EM GRUPO NA MOBILIDADE
E NO EQUILÍBRIO DE IDOSOS DE UM PROGRAMA NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA. Movimenta (ISSN 1984-4298), 12(3), 393-398.
 Rodrigues, G. C., & Mazzola, D. (2019). FISIOTERAPIA EM GRUPO NA
REABILITAÇÃO DE INDIVÍDUOS PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
(AVE). Vivências, 15(28), 245-254.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Nina Nazaré
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Alongamento dos Músculos da Coluna Cervical, Membros Superiores


Processo:
e Membros Inferiores.

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Exercício terapêutico utilizado para manter ou desenvolver a flexibilidade de estruturas
de tecido mole que compõem a coluna cervical, membros superiores e membros
inferiores permitindo assim a manutenção ou aumento da amplitude dos movimentos
associados.

MATERIAL NECESSÁRIO

Necessárias apenas instruções ou intervenções do fisioterapeuta.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

Condutas Ativas:

 Lavar as mãos antes e depois das condutas;


 Realização das condutas em ortostase ou sedestação;
 Corrigir postura do paciente. Em ortostase, solicitar semiflexão dos joelhos e
coluna ereta, respeitando as curvas anatômicas da mesma. Em sedestação,
manter 900 de flexão de quadril e joelhos e pés apoiados em alguma estrutura
rígida, além de manter a coluna ereta, respeitando as curvas anatômicas da
mesma;
 Demonstrar o posicionamento da região a ser alongada, coluna cervical,
membros superiores e membros inferiores;
 Dar continuidade com realização das condutas, mantendo cada alongamento por
20 a 30 segundos.
 Solicitar ao paciente o posicionamento adequado do membro para realização do
alongamento e corrigir se necessário.
Condutas Passivas:

 Os procedimentos para as condutas passivas seguem os das condutas ativas


diferindo apenas porque o terapeuta realizará passivamente as condutas, neste
caso manterá o membro do paciente em posição de alongamento;

RESULTADOS ESPERADOS
 Alongamento da musculatura trabalhada;
 Reduzir tensão muscular
 Prevenir ou reduzir dores e desconfortos musculares;
 Melhora da postura do paciente.

RECOMENDAÇÕES
 Proteção individual do terapeuta, respeito às limitações pessoais do paciente e
postura dos pacientes durante as condutas.
 Observar junto ao prontuário a existência de restrições clínicas; avaliar as
condições gerais do paciente, a fim de identificar a possibilidade de realização
de condutas ativas ou passivas.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Interromper as condutas em caso de mal estar do paciente;
 Não realizar algumas das condutas caso não seja possível posicionar o paciente
adequadamente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 SEIJAS, Guillermo. Anatomia e Alongamentos Essenciais Guia Completo com
100 Exercícios para o Corpo Todo. Manole, 2015.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Juliana Lemos
Data: Data: Data:
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DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Inspiração Profunda

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Técnica utilizada na fisioterapia respiratória para gerar reexpansão pulmonar que
visa restaurar a ventilação de unidades alveolares comprometidas utilizando variação
de pressão pleural.

As técnicas normalmente não são utilizadas de maneira isolada, mas sim


associadas não só entre si, como também a outras modalidades dentro da fisioterapia
respiratória e deve ser aplicada a pacientes lúcidos e com capacidade de compreensão
da técnica.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento;
 Prontuário do paciente.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Lavar as mãos;
 Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;

 Posicionar o paciente em ortostase, sedestação ou com elevação da cabeceira


acima de 45 graus ou ao nível pré- estabelecido em prescrição médica;

 Solicitar ao paciente que realize inspiração nasal, profunda, lenta e uniforme;


 Orientar que o paciente realize um padrão predominantemente abdominal;

 Solicitar que o paciente realize expiração oral, lenta e uniforme, contraindo a


musculatura abdominal ao final da mesma;

 Lavar as mãos;
 Registrar resultados e/ou intercorrências em prontuário.

RESULTADOS ESPERADOS

 Aumento do volume de reserva inspiratório, da capacidade residual funcional e


da capacidade vital;

 Melhora da complacência pulmonar e redução do trabalho respiratório;


 Prevenção do colapso alveolar;
 Otimização das trocas gasosas;
 Auxílio na remoção de secreções brônquios.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Realizar o procedimento em pacientes lúcidos e que compreendam a conduta;
 Em caso de dor, solicitar analgesia prévia;
 Realizar em pacientes com vias aéreas prévias;

 Monitorizar frequência respiratória, ausculta pulmonar, padrão muscular


ventilatório e trabalho respiratório.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja o resultado esperado, interromper a terapia e reavaliá-la;

 Em caso de broncoespasmo, interromper o procedimento até que o quadro seja


revertido;

 Em caso de instabilidade hemodinâmica, tosse persistente, dor intensa mesmo


em uso de analgesia, dor precordial, tonturas e náuseas, interromper o
procedimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 GOSSELINK Rik, Physical Therapy in Adults With Respiratory Disorders: Where
Are We? Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 4, p. 361-372, out./dez. 2006.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 Thomas JA, McIntosh JM. Are incentive spirometry, intermittent positive pressure
breathing, and deep breathing exercises effective in the prevention of
postoperative pulmonary complications after upper abdominal surgery? A
systematic overview and meta-analysis. Ph

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 15/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Percussão Torácica

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
As percussões pulmonares abrangem qualquer manobra realizada com as mãos ou
através de dispositivos sobre a superfície externa do tórax do paciente proporcionando
vibrações mecânicas, as quais serão transmitidas aos pulmões, gerando mobilização
de secreções pulmonares.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento;
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Estetoscópio;
 Aparelho de vibração, caso haja na unidade;
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

 Lavar as mãos

 Explicar a técnica ao paciente e/ou pais da criança

 Fazer ausculta pulmonar antes do procedimento, para identificar possíveis ruídos


adventícios pulmonares;

 Colocar o paciente sentado, com cabeceira elevada acima de 45º ou ao nível


estabelecido em prescrição médica;

 Manter as mãos em posição de concha, posicionando os dedos no sentido dos


arcos costais e ao contorno do tórax do paciente ou instalar o aparelho
posicionado na caixa torácica;

 Durante a expiração, fletir levemente os cotovelos e com os punhos relaxados,


percutir ritmicamente, num movimento de onda

 Realizar técnica sobre a área localizada num período de 3 a 5 minutos e/ou a


depender da tolerância do paciente e da ausculta pulmonar

 Lavar as mãos

 Registrar os resultados e/ou intercorrências em prontuário

RESULTADOS ESPERADOS
 Otimização do clearance mucociliar;

 Descolamento e deslocamento das secreções da parede brônquica,


mobilizando-a das regiões periféricas para as centrais;

 Prevenção das infecções respiratórias e suas complicações;


 Prevenção do colapso alveolar;
 Redução do trabalho respiratório e otimização das trocas gasosas.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;

 Atentar para casos de pacientes com hipertensão intracraniana, instabilidade


hemodinâmica, osteoporose e distúrbios hemorrágicos;

 Não realizar a manobra em proeminências ósseas, sobre as mamas, fratura de


costelas e metástases ósseas;

 Em caso de dor, solicitar analgesia prévia.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la

 Em caso de broncoespasmo, solicitar terapia broncodilatadora e reavaliar o


procedimento;

 Em caso de tosse persistente, tontura, náuseas e intolerância interromper a


terapia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BRITTO Raquel Rodrigues, BRANT Tereza Cristina Silva, PARREIRA Verônica
Franco. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
 CONDE Maria das Graças de Oliveira. Atuação da Fisioterapia na
Bronquiectasia. Rio de Janeiro. Universidade Veiga de Almeida, 2008.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
 Thomas JA, McIntosh JM. Are incentive spirometry, intermittent positive pressure
breathing, and deep breathing exercises effective in the prevention of
postoperative pulmonary complications after upper abdominal surgery? A
systematic overview and meta-analysis. Ph

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 18/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Técnica de Expiração Forçada – TEF ou HUFFING

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Técnica de Expiração Forçada são expirações forçadas a partir de médio volume
inspiratório e com a glote aberta, aumentando assim o fluxo expiratório e favorecendo a
tosse. Consiste em um ou dois esforços expiratórios (HUFFS) realizados com a glote
aberta com objetivo de remoção de secreções brônquicas com a menor alteração da
pressão pleural e menor probabilidade de colapso bronquiolar.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento;
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Estetoscópio;
 Bocal descartável (opcional);
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

 Lavar as mãos

 Explicar a técnica ao paciente e/ou pais da criança

 Fazer ausculta pulmonar antes do procedimento, para identificar possíveis


ruídos adventícios pulmonares;

 Posiciona-lo de forma confortável em sedestação ou o mais elevado possível no


leito;

 Sem bocal: Solicitar inspiração profunda seguida de expiração forçada, com


orientação para a manutenção da glote aberta;

 Com bocal: Solicitar inspiração profunda seguida de expiração forçada com


bocal acoplado à boca;

 Solicitar tosse técnica (VIDE POP Nº 34);


 Verificar eliminação da secreção (deglutição ou expectoração);
 Caso expectorada, avaliar características da secreção;

 Avaliar necessidade de repetir a técnica;

 Lavar as mãos;

 Registrar os resultados e/ou intercorrências em prontuário.

RESULTADOS ESPERADOS
 Deslocamento das secreções brônquicas distais;
 Prevenção das infecções respiratórias e suas complicações;
 Prevenção do colapso alveolar;
 Redução do trabalho respiratório e otimização das trocas gasosas.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;

 Atenção para pacientes com: Pneumotórax não drenado, Hemoptise abundante,


Fraturas de costelas e Cirurgias torácicas.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la

 Em caso de tosse persistente, tontura, náuseas e intolerância interromper a


terapia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BRITTO Raquel Rodrigues, BRANT Tereza Cristina Silva, PARREIRA Verônica
Franco. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
 CONDE Maria das Graças de Oliveira. Atuação da Fisioterapia na
Bronquiectasia. Rio de Janeiro. Universidade Veiga de Almeida, 2008.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
 SARMENTO, G.J. V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
 Thomas JA, McIntosh JM. Are incentive spirometry, intermittent positive pressure
breathing, and deep breathing exercises effective in the prevention of
postoperative pulmonary complications after upper abdominal surgery? A
systematic overview and meta-analysis. Ph

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 18/01/2022 Data: Data:

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Data Versão número Autor Gestor
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Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Aceleração do Fluxo Expiratório - AFE

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO

Consiste no aumento ativo assistido ou passivo do volume de ar expirado com o


objetivo de mobilizar, deslocar e eliminar secreções traqueobrônquicas.

Consiste em um movimento toracoabdominal sincronizado. Dessa maneira promove-se


um esvaziamento passivo do ar presente nos pulmões, facilitando o deslocamento de
secreções.

A forma passiva da técnica é normalmente realizada em crianças sem nível de


colaboração. A forma ativa assistida consiste em o paciente realizar a expiração com a
glote aberta, necessitando do terapeuta para a pressão manual, e a ativa consiste na
participação plena do paciente.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Estetoscópio;
 Prontuário do paciente.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Lavar as mãos

 Fazer ausculta pulmonar antes do procedimento, para identificar possíveis


ruídos adventícios pulmonares;

 Explicar ao paciente e/ou familiar o procedimento a ser realizado;


 Colocar o paciente sentado ou com a cabeceira elevada acima de 45º;
 Posicionar uma das mãos sobre o tórax e outra sobre o abdome;
 Perceber o ritmo da respiração para aplicar a técnica no tempo exato;

 Quando atingido o Platô inspiratório e durante a expiração, exercer uma pressão


oblíqua de cima para baixo e de frente para trás;

 Realizar simultaneamente com a outra mão sobre o abdome, uma pressão


também oblíqua, mas em sentido oposto de baixo para cima e de frente para
trás;

 Lavar as mãos;
 Registrar os resultados e/ou intercorrências em prontuário

RESULTADOS ESPERADOS
 Proporcionar uma melhora da ausculta pulmonar;
 Mobilização das secreções da periferia em direção à traquéia;
 Terapia de higiene brônquica facilitada.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;

 Em pacientes com restrição de elevação de cabeceira, realizar a conduta ao


nível preestabelecido em prescrição médica;

 Em casos de hipertensão intracraniana, instabilidade hemodinâmica, distúrbios


hemorrágicos, esternotomia, hipertensão pulmonar, osteopenia, distensão
abdominal intensa, pacientes com limitação crônica do fluxo aéreo não realizar a
técnica;

 Em caso de dor, solicitar analgesia prévia.


AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la

 Em casos de broncoespasmo, solicitar terapia broncodilatadora e reavaliar o


procedimento;

 Em casos de tosse persistente, dor intensa mesmo em uso de analgesia,


tonturas e náuseas, interromper o procedimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 BRITTO Raquel Rodrigues, BRANT Tereza Cristina Silva, PARREIRA Verônica
Franco. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
 Thomas JA, McIntosh JM. Are incentive spirometry, intermittent positive pressure
breathing, and deep breathing exercises effective in the prevention of
postoperative pulmonary complications after upper abdominal surgery? A
systematic overview and meta-analysis. Ph

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 18/01/2022 Data: Data:

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Expiração Lenta Total com a Glote Aberta em Decúbito Infralateral


Processo:
(ELTGOL)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
É uma técnica que consiste em realizar uma expiração lenta total com a glote
aberta com o auxílio de um bocal, estando o paciente com a região a ser desobstruída
em decúbito lateral. Trata-se de uma expiração lenta, iniciada na CR (capacidade
residual funcional) e continua até VR (volume residual).

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento;
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Estetoscópio;
 Bocal descartável;
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

 Lavar as mãos

 Explicar a técnica ao paciente e/ou pais da criança

 Fazer ausculta pulmonar antes do procedimento, para identificar possíveis ruídos


adventícios pulmonares;

 Paciente em decúbito lateral, posicionado com a região a ser desobstruída no


lado apoiado, que deseja remover secreções;

 Solicitar uma inspiração profunda, colocar o bocal na boca e realizar uma


expiração lenta e progressiva, com a glote totalmente aberta;

 O fisioterapeuta deverá se posicionar atrás do paciente e exercer uma pressão


abdominal infralateral e uma pressão de contra apoio no nível do gradil costal
com a outra mão. Esta compressão favorece maior esvaziamento pulmonar;

 Acompanhar a expiração do paciente até obter uma completa deflação do


pulmão infralateral;

 Lavar as mãos

 Registrar os resultados e/ou intercorrências em prontuário

RESULTADOS ESPERADOS
 Deslocamento das secreções brônquicas distais;
 Prevenção das infecções respiratórias e suas complicações;
 Prevenção do colapso alveolar;
 Redução do trabalho respiratório e otimização das trocas gasosas.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;

 Em casos de hipertensão intracraniana, instabilidade hemodinâmica,


osteoporose, marca-passo e distúrbios hemorrágicos, não realizar ELTGOL;

 Em caso de dor, solicitar analgesia prévia.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la

 Em caso de broncoespasmo, solicitar terapia broncodilatadora e reavaliar o


procedimento;

 Em caso de tosse persistente, tontura, náuseas e intolerância interromper a


terapia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BRITTO Raquel Rodrigues, BRANT Tereza Cristina Silva, PARREIRA Verônica
Franco. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
 CONDE Maria das Graças de Oliveira. Atuação da Fisioterapia na
Bronquiectasia. Rio de Janeiro. Universidade Veiga de Almeida, 2008.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
 SARMENTO, G.J. V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
 Thomas JA, McIntosh JM. Are incentive spirometry, intermittent positive pressure
breathing, and deep breathing exercises effective in the prevention of
postoperative pulmonary complications after upper abdominal surgery? A
systematic overview and meta-analysis. Ph

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 18/01/2022 Data: Data:

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DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada - DRR

Executor: Fisioterapeuta
DEFINIÇÃO

Esta manobra é uma técnica de inspiração forçada destinada à desobstrução de VA


que pode ser acompanhada ou não de instilação local de soro fisiológico.

A técnica aproveita o reflexo inspiratório originado pelo choro ou após uma manobra
de espiração lenta prolongada, aceleração do fluxo expiratório (AFE) ou tosse
provocada.

A DDR pode ser completada por instilação de cloreto de sódio a 0,9% ou de


substância medicamentosa (por indicação médica), que permite sua penetração até a
região do cavum, sendo neste caso denominada DDR +I.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Seringa contendo soro fisiológico 0,9%;
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar aos pais o procedimento a ser realizado;
 Preparação da seringa ou conta gotas com líquido a ser administrado;

 Posicionar a criança em decúbito dorsal, com leve hiperextensão da cervical e


cabeça ligeiramente rodada para o lado da narina que deverá ser instilada;

 Ocluir a cavidade oral da criança com a mão ao final da expiração e mantendo a


oclusão durante todo o tempo inspiratório;

 Instilar soro fisiológico e/ou medicamento durante o tempo inspiratório que se


segue à expiração prolongada induzida pelo choro ou pelo terapeuta através da
ELPr ou tosse provocada;

 Estimular a tosse mecanicamente;


 Lavar as mãos;
 Registrar resultados e/ou intercorrências em prontuário.
RESULTADOS ESPERADOS
 Desobstrução da nasofaringe;
 Restabelecimento da respiração nasal e bem-estar geral do lactente;

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento
 Técnica direcionada às crianças com menos de 24 meses;

 Ausência de tosse reflexa ou eficaz e a presença de estridor laríngeo constituem


contra-indicações à técnica;

 A instilação tópica de um antibiótico só deve ser adotada rara e unicamente em


acordo e sob a prescrição do médico responsável.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la

 Em casos de instabilidade hemodinâmica, tosse persistente, queda da saturação


periférica de O2 e sinais de sufocamento, interromper a técnica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Andrade, L. B., organizadores. PROFISIO Programa de Atualização em


Fisioterapia Pediátrica e Neonatal: Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva.
Artmed Panamericana, 2015; 4(1): 129-145.
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 BRITTO Raquel Rodrigues, BRANT Tereza Cristina Silva, PARREIRA Verônica
Franco. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia. 2 ed.,
Manole, 2011, São Paulo.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun

Data: 18/01/2022 Data: Data:

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DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Tosse Provocada - Tic Traqueal

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Técnica utilizada dentro das técnicas descritas na fisioterapia respiratória para
facilitar o clearence mucociliar e realizar a higiene brônquica para eliminar secreções
através da tosse.
A tosse provocada trata-se de uma tosse reflexa aplicada no paciente incapaz de
cooperar e, portanto, de realizar uma tosse ativa. É induzida pela estimulação dos
receptores mecânicos situados na parede da traqueia extratorácica. É obtida pela
indução manual denominada tic-traqueal, o qual consiste em realizar um movimento
lateral da traqueia durante a fase inspiratória auxiliando o ato de tossir.
As manobras de higiene visam manter a permeabilidade das vias aéreas e evitar
acúmulos de secreção, possibilitando assim uma melhor respiração ao individuo.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Estetoscópio;
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar procedimento ao paciente;

 Fazer ausculta pulmonar antes do procedimento, para identificar possíveis ruídos


adventícios pulmonares;

 Posicionar o paciente em decúbito dorsal sentado ou semi-sentado;

 Realizar um movimento com o polegar do fisioterapeuta, na região de fúrcula


esternal fazendo um movimento lateral da traqueia durante a fase inspiratória
auxiliando o ato de tossir;

 Verificar eliminação da secreção (deglutição ou expectoração);


 Caso expectorada, avaliar características da secreção;
 Realizar ausculta pulmonar final;
 Avaliar necessidade de repetir a técnica;
 Registrar resultado em prontuário.

RESULTADOS ESPERADOS
 Ato reflexo da tosse
 Proporcionar uma melhora da ausculta pulmonar;
 Deslocamento da secreção brônquica para segmentos de maior calibre;
 Manter integridade de trocas gasosas.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Realizar o procedimento em pacientes lúcidos e que compreendam a técnica;
 Em caso de dor, solicitar analgesia prévia;
 Realizar em pacientes com vias aéreas prévias;

 Monitorizar frequência respiratória, ausculta pulmonar, padrão muscular


ventilatório e trabalho respiratório;
 Não deve ser empregada em pacientes com via aérea artificial
traqueostomizados, portadores de traqueomalaceas tumores de traqueia e
estenoses.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja o resultado esperado, interromper a terapia e reavaliá-la;
 Em caso de sangramento interromper o procedimento;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 15/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Tosse Técnica

Executor: Fisioterapeuta
DEFINIÇÃO
Técnica utilizada dentro das técnicas descritas na fisioterapia respiratória para
facilitar o clearence mucociliar e realizar a higiene brônquica para eliminar secreções
através da tosse.
A tosse técnica trata-se de um esforço de tosse voluntária que o fisioterapeuta
obtém quando solicita ao paciente cooperante.
As manobras de higiene visam manter a permeabilidade das vias aéreas e evitar
acúmulos de secreção, possibilitando assim uma melhor respiração ao indivíduo.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Estetoscópio;
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar procedimento ao paciente;

 Fazer ausculta pulmonar antes do procedimento, para identificar possíveis ruídos


adventícios pulmonares;

 Posiciona-lo de forma confortável em sedestação ou o mais elevado possível no


leito;

 Solicitar inspiração profunda seguida de uma breve apneia seguida da realização


de fluxo expiratório abrupto (tosse);

 Verificar eliminação da secreção (deglutição ou expectoração);


 Caso expectorada, avaliar características da secreção;
 Realizar ausculta pulmonar final;
 Avaliar necessidade de repetir a técnica;
 Registrar resultado em prontuário.

RESULTADOS ESPERADOS
 Proporcionar uma melhora da ausculta pulmonar;
 Deslocamento da secreção brônquica para segmentos de maior calibre;
 Manter integridade de trocas gasosas.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Realizar o procedimento em pacientes lúcidos e que compreendam a técnica;
 Em caso de dor, solicitar analgesia prévia;
 Realizar em pacientes com vias aéreas prévias;

 Monitorizar frequência respiratória, ausculta pulmonar, padrão muscular


ventilatório e trabalho respiratório;

 Cuidados especiais em Pacientes com: Pneumotórax não drenado, Hemoptise


abundante, Fraturas de costelas, Cirurgias torácicas.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja o resultado esperado, interromper a terapia e reavaliá-la;
 Em caso de sangramento interromper o procedimento;
 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
 Thomas JA, McIntosh JM. Are incentive spirometry, intermittent positive pressure
breathing, and deep breathing exercises effective in the prevention of
postoperative pulmonary complications after upper abdominal surgery? A
systematic overview and meta-analysis. Ph
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 15/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Drenagem Postural

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO

Técnica utilizada dentro das técnicas descritas na fisioterapia respiratória para facilitar
o clearence mucociliar e realizar a higiene brônquica para eliminar secreções através
da tosse.

A drenagem postural utiliza-se da ação da gravidade para auxiliar a movimentação das


secreções no trato respiratório, direcionando-as para as VA centrais onde poderão ser
removidas através da tosse. O uso do posicionamento como forma de drenagem
baseia-se na anatomia da árvore brônquica.

As manobras de higiene visam manter a permeabilidade das vias aéreas e evitar


acúmulos de secreção, possibilitando assim uma melhor respiração ao indivíduo.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Maca de drenagem;
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar procedimento ao paciente;

 Fazer ausculta pulmonar antes do procedimento, para identificar possíveis


ruídos adventícios pulmonares;

 Posiciona-lo de forma confortável em sedestação ou o mais elevado possível no


leito;

 Posicionar o paciente em maca de drenagem com os MMII mais elevados que a


cabeça;
 Solicitar inspirações profundas ao paciente;
 Estimular a tosse e a expectoração da secreção quando o paciente sinalizar a
necessidade;
 Caso haja expetoração, avaliar características da secreção;
 Realizar ausculta pulmonar final;
 Avaliar necessidade de repetir a técnica;
 Registrar resultado em prontuário.

RESULTADOS ESPERADOS
 Proporcionar uma melhora da ausculta pulmonar;
 Eliminação de secreção pulmonar através do auxílio da ação da gravidade;
 Manter integridade de trocas gasosas.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Observar sinais de instabilidade hemodinâmica (sinais de alterações de pressão
sanguínea);
 Questionar ao paciente se há náuseas ou sintomas de indisposição gástrica;
Observar o nível de cognição do paciente.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja o resultado esperado, interromper a terapia e reavaliá-la;
 Trazer o paciente vagarosamente a posição horizontal;
 Caso não se atinjam os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-
la.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 CONDE Maria das Graças de Oliveira. Atuação da Fisioterapia na
Bronquiectasia. Rio de Janeiro. Universidade Veiga de Almeida, 2008.

 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 20/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Manobra de Compressão e Descompressão Torácica

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Compressão e descompressão manual da caixa torácica durante o ciclo respiratório.

MATERIAL NECESSÁRIO
 Equipamentos de proteção individual (luvas de procedimento, máscara, touca);
 Estetoscópio.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Lavar as mãos;
 Paramentar-se com os equipamentos de proteção individual;
 Explicar procedimento e finalidade ao paciente;
 Posicionar o paciente de forma confortável sentado ou semi-sentado;
 Aplicar uma força de compressão torácica no sentido anatômico dos arcos
costais, aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante,
lenta e moderada;
 Remover secreção brônquica por meio da tosse ou aspiração traqueal;
 Repetir procedimento se necessário.
RESULTADOS ESPERADOS
 Proporcionar uma melhora da ausculta pulmonar;
 Promover higiene brônquica;
 Melhorar as trocas gasosas;
 Mobilizar caixa torácica;
 Recuperar volumes e capacidade pulmonares.
RECOMENDAÇÕES
 Atentar para casos de pacientes com osteoporose e osteopenia;
 Não realizar a manobra em proeminências ósseas, sobre as mamas, fratura de
costelas e metástases ósseas;
 Não realizar se dor.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Comunicar à equipe.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
 CONDE Maria das Graças de Oliveira. Atuação da Fisioterapia na
Bronquiectasia. Rio de Janeiro.Universidade Veiga de Almeida, 2008.
 FROWNFELTER Donna, DEAN Elizabeth. Fisioterapia Cardiopulmonar:
Princípios e Prática. 3a ed. São Paulo: Revinter, 2004.
 Matilde IN, Eid RA, Nunes AF, Ambrozin AR, Moura RH, Carnieli-Cazati D, et al.
Manobras de higiene brônquica em pacientes em ventilação mecânica: quais e
por que são usadas? Einstein (São Paulo). 2018;16(1):eAO3856.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Nina Nazaré
Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Sustentação Máxima da Inspiração (SMI) – Incentivadores

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Técnica utilizada dentro das técnicas descritas na fisioterapia respiratória para gerar
reexpansão pulmonar, que visa restaurar a ventilação de unidades alveolares
comprometidas utilizando variação de pressão pleural.
São dispositivos utilizados como recurso mecânico para incentivar o paciente a
realizar esforços inspiratórios máximos e que funcionam com um “feedback visual”,
quantificado pela elevação de esferas plásticas ou por outros tipos de dispositivos em
uma ou mais câmaras de equipamentos. Os equipamentos disponíveis são fluxo ou
volume dependente.

MATERIAL NECESSÁRIO
 Triflow ou Respiron (a fluxo)
 Luvas de procedimento;
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Lavar as mãos
 Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
 Apresentar o equipamento e o seu funcionamento ao paciente;

 Posicionar o paciente sentado, com elevação da cabeceira acima de 45º ou ao


nível estabelecido em prescrição médica;

 Suplementar oxigênio se solicitado pelo médico assistente;

 Solicitar inspiração no bocal do incentivador a partir do volume residual até


alcançar a capacidade pulmonar total, progredindo lentamente para evitar
hiperventilação;

 Solicitar ao paciente que mantenha a insuflação por aproximadamente 5 a 10


segundos de forma que trabalhe uma respiração sustentada máxima, o que
corresponde a 40 a 50% do tempo respiratório total;

 Realizar três séries de 10 repetições ou mais de acordo com a tolerância do


paciente;

 Lavar as mãos;
 Registrar resultados e/ou intercorrências em prontuário.

RESULTADOS ESPERADOS

 Aumento do volume de reserva inspiratório, da capacidade residual funcional e


da capacidade vital;

 Melhora da complacência pulmonar e redução do trabalho respiratório;


 Prevenção do colapso alveolar;
 Otimização das trocas gasosas;
 Permeabilidade das vias aéreas aumentada;
 Músculos respiratórios fortalecidos;
 Mecanismo de tosse otimizado;
 Atelectasias prevenidas;
 Pulmões expandidos.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Realizar o procedimento em pacientes lúcidos e que compreendam a conduta;
 Em caso de dor, solicitar analgesia prévia;
 Realizar em pacientes com vias aéreas prévias;

 Monitorizar frequência respiratória, ausculta pulmonar, padrão muscular


ventilatório e trabalho respiratório;

 Orientar para que o paciente não realize a técnica com frequência respiratória
elevada e grandes volumes para evitar hiperventilação.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja o resultado esperado, interromper a terapia e reavaliá-la;

 Em caso de broncoespasmo, interromper o procedimento até que o quadro seja


revertido;

 Caso haja escape aéreo, solicitar vedação da musculatura oral ao bocal;


 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
 Thomas JA, McIntosh JM. Are incentive spirometry, intermittent positive pressure
breathing, and deep breathing exercises effective in the prevention of
postoperative pulmonary complications after upper abdominal surgery? A
systematic overview and meta-analysis. Ph

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 15/01/2022 Data: Data:

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Data Versão número Autor Gestor
1.0

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Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Terapia de Expansão Pulmonar com Pressão Positiva na Vias


Processo:
Aéreas - EPAP

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
EPAP é uma técnica que consiste na aplicação de pressão positiva somente
durante a fase expiratória do ciclo respiratório. Esta pressão positiva é produzida por
dispositivos que geram resistência ao fluxo expiratório.

A pressão positiva expiratória final (positive expiratory end pressure-PEEP)


produzida promove aumento dos volumes pulmonares e recrutamento alveolar, sendo,
portanto, considerada como técnica reexpansiva.

Essa técnica promove a expansão pulmonar através da chegada de ar a segmentos


pouco ou não ventilados pela ventilação colateral e por prevenir o colapso das vias
aéreas durante a expiração.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Estetoscópio;
 Mascara facial;
 Válvula unidirecional;
 Válvula de PEEP;
 Presilha de silicone;
 Fixador de presilha (aranha);
 Conector de O2 (caso necessário);
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Lavar as mãos;
 Explicar procedimento ao paciente;

 Fazer ausculta pulmonar antes do procedimento, para identificar possíveis


ruídos adventícios pulmonares;

 Posicioná-lo de forma confortável em sedestação ou o mais elevado possível no


leito;

 Abrir o material a ser utilizado;


 Calçar luvas de procedimento;
 Conectar a válvula de PEEP a válvula unidirecional;
 Conectar o fixador de presilha a máscara facial ou bocal;

 Conectar a válvula unidirecional ao conector de O 2 e o mesmo a máscara facial


ou bocal;

 Colocar a presilha na região posterior da cabeça do paciente (no caso do uso de


máscara);

 Acoplar a máscara na face do paciente (no caso do uso de máscara);


 Ajustar a PEEP gradualmente até 20cmH2O e manter por 30’;
 Após o tempo estipulado retirar o kit EPAP e guardá-lo para próxima reutilização;
 Retirar as luvas de procedimento;
 Registrar a resposta terapêutica;
 Realizar ausculta pulmonar final;
 Avaliar necessidade de repetir a técnica;
 Registrar resultado em prontuário.

RESULTADOS ESPERADOS
 Proporcionar uma melhora da ausculta pulmonar;

 Melhorar a oxigenação através da otimização da capacidade residual funcional;

 Prevenir e reverter atelectasias por hipoventilação;

 Auxiliar na remoção da secreção das vias aéreas periféricas devido à


otimização da capacidade pulmonar total.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;
 Realizar o procedimento em pacientes lúcidos e que compreendam a técnica;
 Em caso de dor, solicitar analgesia prévia;
 Realizar em pacientes com vias aéreas prévias;

 Monitorizar frequência respiratória, ausculta pulmonar, padrão muscular


ventilatório e trabalho respiratório;

 Cuidados especiais em Pacientes com: Pneumotórax não drenado, Hemoptise


abundante, Insuficiência Renal, Enfisema Pulmonar, Cardiopatias Graves,
Cirurgias torácicas;

 Respeitar a tolerância do paciente a técnica;

 Utilizar máscara facial transparente para minimizar risco de broncoaspiração


após vômito;

 Checar a PEEP ofertada.


AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
 Caso não se atinja o resultado esperado, interromper a terapia e reavaliá-la;
 Em caso de sangramento interromper o procedimento;

 Caso não se atinjam os resultados esperados ou aumento importante do


trabalho respiratório interromper a terapia e reavaliá-la.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BETHLEM Newton. Pneumologia e Tisiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
 BRITTO Raquel Rodrigues, BRANT Tereza Cristina Silva, PARREIRA Verônica
Franco. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
 Thomas JA, McIntosh JM. Are incentive spirometry, intermittent positive pressure
breathing, and deep breathing exercises effective in the prevention of
postoperative pulmonary complications after upper abdominal surgery? A
systematic overview and meta-analysis. Ph

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 15/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0
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Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
DE DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Terapia de Higiene Brônquica Instrumentalizada – Flutter, PEP,


Processo:
Válvula de PEEP

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Trata-se de um recurso terapêutico instrumental que se constitui em importante
estratégia para a remoção de secreções de vias aéreas intratorácicas em pacientes
obstrutivos crônicos. É indicado para crianças e adultos que tenham nível cognitivo
satisfatório para a compreensão de execução da técnica.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento;
 Equipamento de proteção individual (máscara, avental, gorro);
 Estetoscópio;
 Flutter – aparelho portátil, em forma de cachimbo, composto por um bocal, um
cone circular, uma esfera de aço inoxidável de alta densidade e um capuz
protetor perfurado;
 Dispositivos que geram resistência ao fluxo expiratório através de molas com
marcação de pressão (Válvula de PEEP) ou através de orifícios de diferentes
tamanhos (PEP);
 Prontuário do paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

 Lavar as mãos

 Explicar a técnica ao paciente e/ou pais da criança

 Fazer ausculta pulmonar antes do procedimento, para identificar possíveis


ruídos adventícios pulmonares;

 Posiciona-lo de forma confortável em sedestação ou o mais elevado possível no


leito;

 Adaptar o aparelho escolhido na cavidade oral ou através de máscara ao


paciente;

 Solicitar inspiração profunda seguida expiração lenta e prolongada com o


aparelho posicionado e vedado à boca ou na máscara;

 Solicitar tosse técnica (vide POP de tosse técnica);


 Verificar eliminação da secreção (deglutição ou expectoração);
 Caso expectorada, avaliar características da secreção;

 Avaliar necessidade de repetir a técnica;

 Lavar as mãos;

 Registrar os resultados e/ou intercorrências em prontuário.

RESULTADOS ESPERADOS
 Deslocamento das secreções brônquicas distais;
 Prevenção das infecções respiratórias e suas complicações;
 Prevenção do colapso alveolar;
 Redução do trabalho respiratório e otimização das trocas gasosas.

RECOMENDAÇÕES
 Utilizar as precauções universais e/ou de isolamento;

 Atenção para pacientes com: Pneumotórax não drenado, Hemoptise abundante,


Fraturas de costelas e Cirurgias torácicas.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Caso não se atinja os resultados esperados, interromper a terapia e reavaliá-la.

 Em caso de tosse persistente, tontura, náuseas e intolerância interromper a


terapia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória. Rio de Janeiro: Panamed; 1984.
 BRITTO Raquel Rodrigues, BRANT Tereza Cristina Silva, PARREIRA Verônica
Franco. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Barueri,
SP: Manole, 2009.
 CONDE Maria das Graças de Oliveira. Atuação da Fisioterapia na
Bronquiectasia. Rio de Janeiro. Universidade Veiga de Almeida, 2008.
 COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
 Hall JC, Tarala RA, Tapper J, Hall JL. Prevention of respiratory complications
after abdominal surgery: a randomised clinical trial. BMJ. 1996;312(7024):148-
52; discussion 152-3.
 RODRIGUES MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
 SARMENTO, G.J. V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
 Thomas JA, McIntosh JM. Are incentive spirometry, intermittent positive pressure
breathing, and deep breathing exercises effective in the prevention of
postoperative pulmonary complications after upper abdominal surgery? A
systematic overview and meta-analysis. Ph

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Sheyla Ramos Haun


Data: 18/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Terapia com Pressão Positiva em Dois Níveis nas Vias Aéreas


Processo:
(BiPAP)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
É uma modalidade de ventilação não invasiva que possui dois níveis de pressão
positiva na via aérea que tem como objetivo proporcionar vantagens significativas
relacionadas à intolerância ao exercício por aumento de trabalho respiratório.

MATERIAL NECESSÁRIO

 EPI´s (máscara e luva de procedimento)


 Equipamento B-PAP Gaslive® Yuwell YH-730
 Máscara facial ou nasal
 Presilha
 Fixador de presilha (aranha)
 Traqueia longa
 Luvas de procedimento

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Explicar o objetivo e os benefícios da técnica ao paciente.
 Definir a interface a ser utilizada de acordo com a individualidade e
especificidade da disfunção de base do paciente.
 Conectar o dispositivo com o umidificador.
 Encher o tanque de água com água destilada; não colocar água quente nesse
compartimento.
 Conectar a traqueia longa de ar ao umidificador.
 Conectar a saída livre da traqueia longa firmemente à interface.
 Colocar o dispositivo apoiado, plugar o adaptador de força e ligar a tomada.
 Encaixar a interface ao rosto do paciente.
 Ligar o aparelho.
 Na página inicial, apertar o botão START e o dial ao mesmo tempo, o menu
clínico será mostrado na tela.
 Escolha o modo: Na página do menu clínico, girar o botão dial, selecionar
“Modo” e então selecionar ST; após configurar o modo, apertar o botão dial para
salvar a modificação.
 Escolher a pressão (IPAP, EPAP, Pressão Inicial, Pressão da Terapia): na
página de menu clínico, escolher a pressão a ser alterada, apertar e girar o dial,
configurando para o valor mais adequado. Girar o dial para a direita ou para a
esquerda para aumentar ou diminuir a pressão de terapia (cada passo é 0.5
cmH2O/h). Após configurar a pressão de terapia, apertar o dial para salvar a
modificação.
 Apertar o botão de ligar “START”.
 Iniciar a terapia. A tela apagará (ficará escura) após 2 minutos de terapia.

RESULTADOS ESPERADOS
 Atenuar o metaborreflexo reduzindo a sobrecarga dos músculos respiratórios.
 Reduzir esforço respiratório.
 Melhorar consumo de oxigênio.
 Aumentar tolerância ao exercício.
 Melhorar a perfusão muscular periférica.
 Reduzir sintoma de fadiga muscular periférica.

RECOMENDAÇÕES
 Definir critérios para abordagem
 Manter o paciente em constante vigilância
 Monitorizar variáveis cardiorrespiratórias (PA, FC, FR, SpO2), padrão ventilatório
e a sensação de conforto durante a execução da técnica;
 Ajustar a máscara evitando escape aéreo;
 Respeitar a tolerância do paciente;
 Suspender a técnica caso o paciente não apresente resposta esperada

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Dor no peito incomum ou dor de cabeça severa.
 Instabilidade hemodinâmica
 Hipoxemia e hipercapnia refratárias;
 Vômitos;
 Aerofagia com distensão abdominal

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Ribeiro DC, Faria ID. Ventilação não invasiva: modos, interfaces e evidências. In:
Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em
Terapia Intensiva; Martins JA, Andrade FMD, Beraldo MA, organizadores.
PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia em Terapia Intensiva
Adulto: Ciclo 7. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2016. p. 131-58. (Sistema
de Educação Continuada a Distância, v. 1)

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Paulo Petersen
Data: 20/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERÊNCIA NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Treinamento Muscular Inspiratório com Power Breathe®

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Método de treinamento muscular inspiratório para melhorar a performance dos
músculos inspiratórios, possibilitando maior força e endurance, através de equipamento
que apresenta resistência.

MATERIAL NECESSÁRIO

● Power Breathe®;
● Clipe nasal.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

● Explicar ao paciente o que é o Power Breathe;

● Explicar porque o Power Breathe será utilizado;

● Definir a carga utilizada baseada no valor obtido na avaliação da Pimáx.

(Manovacuometria);

● Utilizar 30% a 50% do valor da Pimáx - Iniciar com a maior porcentagem

possível.

● Solicitar ao paciente que acople o bocal de forma que não haja escape de ar;

● Solicitar ao paciente que ponha a mão sob o diafragma para estimular a

respiração correta;

● Solicitar ao paciente que utilize clipe nasal;

● Solicitar ao paciente que inspire sem inflar bochecha;

● Solicitar ao paciente que realize de 6 a 15 inspirações;

● Solicitar ao paciente que descanse de 1 minuto a 2 minutos entre as séries;

● Solicitar ao paciente que realize quatro séries, duas vezes ao dia;

● Ajustar carga semanalmente;

RESULTADOS ESPERADOS

 Melhorar força dos músculos inspiratórios;


 Melhorar endurance dos músculos inspiratórios;
 Evitar fadiga muscular inspiratória;
 Retardar/evitar dispneia;
 Melhorar capacidade ventilatória;
 Melhorar qualidade de vida e funcionalidade.

RECOMENDAÇÕES
 Orientar a necessidade do exercício ser realizado da forma correta, seguindo a
carga, frequência e repetições prescritas.
 Orientar a higienização do bocal.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Não prescrever a pacientes que apresentam hemodinâmica instável;
 Atentar-se aos pacientes com histórico de pneumotórax espontâneo;
 Pacientes que apresentem dificuldade em compreender os comandos do
treinamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Dall’Ago, P., Chiappa, G.R., Guths, H., Stein, R., & Ribeiro, J.P. (2006).
Inspiratory muscle training in patients with heart failure and inspiratory
muscle weakness: a randomized trial.Journal of the American College of
Cardiology, 47(4), 757-763.
 Esposito, F., & Ferretti, G. (2010). Respiratory muscle training and
maximum aerobic power in hypoxia.European Journal of Applied Physiology,
110(1), 219-220.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Samara Sousa Santos


Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0
Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Cinesioterapia Passiva MMSS e MMII

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Técnicas terapêuticas de movimentos corporais para auxiliar no processo de
recuperação da função musculoesquelética, reduzindo a incapacidade, realizado pelo
fisioterapeuta sem participação do paciente.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Lavar as mãos antes e após o procedimento;
 Posicionar o paciente de acordo com o exercício selecionado;
 Comunicar ao paciente sobre a atividade que será realizada;
 Determinar o número de repetições, o tempo e a mobilidade do exercício de
acordo com o quadro clínico e limite álgico do paciente;
 Registrar a resposta obtida na evolução fisioterapêutica.

RESULTADOS ESPERADOS
 Propriocepção;
 Manter circulação sanguínea periférica e redução de edema;
 Atuação sobre o sistema linfático;
 Manter amplitude de movimento articular;
 Atuação sobre o sistema conjuntivo, mantendo a integridade muscular;
 Prevenir de lesões secundárias provocadas pela imobilização.

RECOMENDAÇÕES
 Atenção nas mobilizações dos seguimentos corporais com suspeita de fraturas,
luxações e TVP;
 Cuidados com o limite do alongamento muscular e amplitude articular de
pacientes com rebaixamento do nível de consciência, diminuição ou perda da
sensibilidade do segmento.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso o paciente apresente:
 Rigidez e/ou bloqueio articular;
 Quadro álgico;
 Diagnostico de TVP no segmento abordado com rubor e alteração de
temperatura do seguimento;
 Febre;
 Incompreensão da técnica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Santos, João Paulo Manfré dos ISBN 978-85-522-0135-9 1. Sistema
musculoesquelético – Fisioterapia. 2. Exercícios terapêuticos. I. Título. CDD
616.7062 – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 168 p.
S237c Cinesioterapia geral / João Paulo Manfré dos Santos. Seção 2.1, página
54/55.
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Jéssica do Nascimento
Sousa
Data: 19/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0
Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Cinesioterapia Ativo-Assistida de MMSS e MMII

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Técnica realizada com o auxilio do fisioterapeuta, que ocorra no mínimo algum grau de
contração muscular realizada pelo paciente, onde há uma força externa (manual ou
mecânica) que auxilia os músculos a realizarem os movimentos.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Higienizar as mãos;
 Explicar os benefícios da técnica ao paciente;
 Posicionar o paciente com alinhamento biomecânico adequado;
 Determinar o numero de repetições nos diversos planos dos grupos musculares;
 Auxiliar durante todo arco de movimento;
 Controlar a intensidade, o ritmo, a velocidade do exercício e a amplitude do
movimento articular;
 Monitorar e registrar a resposta obtida na evolução fisioterapêutica.
RESULTADOS ESPERADOS
 Ganho de amplitude do movimento;
 Estimular circulação sanguínea, favorecendo retorno venoso;
 Melhorar força e resistência muscular;
 Auxiliar na realização das ADV’s;
RECOMENDAÇÕES
 Atenção ao posicionamento do paciente;
 Manter o paciente informado sobre a técnica realizada;
 Avaliar a área a ser mobilizada;
 Respeitar o limite álgico do paciente.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
Interromper a técnica caso o paciente:
 Apresentar queixa álgica;
 Relatar fadiga durante os exercícios;
 Não compreender a técnica, orientando-o e reavaliando a conduta terapêutica;
 Apresentar rebaixamento do nível de consciência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Santos, João Paulo Manfré dos ISBN 978-85-522-0135-9 1. Sistema
musculoesquelético – Fisioterapia. 2. Exercícios terapêuticos. I. Título. CDD
616.7062 – Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 168 p.
S237c Cinesioterapia geral / João Paulo Manfré dos Santos. Seção 3.1, página-
94.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Jéssica do Nascimento
Sousa
Data: 19/01/2022 Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Cinesioterapia Ativa de MMSS e MMII

Executor: Fisioterapeuta
DEFINIÇÃO
Técnica realizada pelo paciente sem ajuda do fisioterapeuta, onde ocorre grau de
contração muscular do mesmo completando o movimento de forma ativa.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Luvas de procedimento.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Higienizar as mãos;
 Explicar a técnica para o paciente de forma objetiva;
 Orientar o paciente quanto ao posicionamento;
 Determinar o numero de repetições e tempo de cada movimento realizado;
 Demonstrar como fazer cada exercício para o paciente;
 Para MMII: solicitar a realização de bombeio tíbiotársico e alongamentos antes
dos exercícios, com o intuito de ativar a circulação sanguínea e evitar
contraturas musculares; flexo-extensão de joelhos; semi-agachamentos e
adução de coxofemural em ortostase.
 Para MMSS: Solicitar a realização de flexo-extensão de dedos; flexo-extensão
de punhos; rotação de punhos; flexo-extensão de cotovelos; abdução e adução
de ombros nas diagonais de Kabat (unilateral ou bilateral); movimentos
rotacionais de elevação de ombros;
 Monitorar e registrar a resposta obtida na evolução fisioterapêutica.

RESULTADOS ESPERADOS
 Manter a integridade e força muscular;
 Redução de edema em membros;
 Melhorar coordenação e equilíbrio;
 Recuperação da capacidade funcional;
 Reeducação neuromuscular e propriocepção;
 Melhorar capacidade biomecânica dos seguimentos corporais;
 Aperfeiçoar coordenação da musculatura agonista e antagonista.
RECOMENDAÇÕES
 Atenção quanto ao posicionamento do paciente;
 Avaliar viabilidade de atividade caso o paciente esteja em uso de drenos ou com
hipertermia;
 Respeitar o limite álgico do paciente;
 Tentar maior recrutamento possível de unidade motora.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Interromper a atividade em caso de dispneia, tontura ou fadiga;
 Interromper conduta quando o movimento alguma instabilidade ou provoca
novas lesões nos casos que envolvem fraturas, lesões que tornem os ligamentos
instáveis ou lesões tendíneas;
 Reavaliar conduta terapêutica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Santos, João Paulo Manfré dos ISBN 978-85-522-0135-9 1. Sistema
musculoesquelético – Fisioterapia. 2. Exercícios terapêuticos. I. Título. CDD 616.7062 –
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 168 p. S237c Cinesioterapia
geral / João Paulo Manfré dos Santos. Seção 3.1, páginas 93/94/95.
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Jéssica do Nascimento
Sousa
Data: 19/01/2022 Data: Data:

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERÊNCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Exercício Neuromuscular

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Trata-se de um exercício estático ou dinâmico contra uma resistência externa, imposta
manual ou mecanicamente, com o objetivo de ganho de massa muscular e/ou força.
Normalmente esse treino é realizado com pesos livres, elásticos, ou por outros
acessórios; dividido em séries, separadas por interrupções com durações variáveis.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Halteres
 Caneleiras
 Faixas elásticas
 Estação de exercícios
 Escala de percepção subjetiva de esforço de OMNI
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Checagem de parâmetros iniciais – Avaliar frequência cardíaca, SpO2, Pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço em repouso; só prosseguindo para
início do protocolo caso valores encontrados permaneçam dentro da faixa
aceitável.
 Familiarização com o movimento: Oriente o executor a realizar os movimentos
propostos sem carga para que a execução correta seja alcançada.
 Frequência: Cada grupo muscular deve ser exercitado entre dois a no máximo
três vezes por semana, com descanso de no mínimo 48h entre os atendimentos.
 Intensidade: 20 a 30% de 1-RM para ganho de endurance e 40 a 50% de 1-RM
para ganho de força muscular.
 Séries: 2 a 4 séries
 Repetições: 8 a 12 repetições se o objetivo for ganho de força e 15 a 20
repetições se o objetivo for ganho de endurance.
 Progressão: Progredir preferencialmente o número de repetições e
posteriormente o % de 1-RM, podendo ultrapassar os 50% e para indivíduos
com mais de 4 meses de treino resistido pode chegar até 80% de 1-RM para
treino de força muscular.
 Checagem de parâmetros finais – Avaliar frequência cardíaca, SpO2, Pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço ao final das condutas; só liberando o
paciente caso valores observados permaneçam dentro da faixa aceitável.
RESULTADOS ESPERADOS
 Aumento de força muscular
 Aumento de endurance muscular
 Aumento da potência dos membros
 Melhora da qualidade de vida
 Redução dos níveis de dispneia e fadiga
RECOMENDAÇÕES
 Oriente o executor a “expirar” durante a fase concêntrica e “inspirar” na fase
excêntrica.
 Priorizar grandes grupos musculares na definição dos movimentos escolhidos.
 Em indivíduos com hipertensão moderada a severa, manter menor número de
séries e repetições, progredindo preferencialmente, a princípio, o % de 1-RM.
 Ao final de cada série deverá ser avaliada a percepção subjetiva de esforço do
indivíduo através da escala de OMNI-RES. Se o objetivo do exercício é gerar
uma intensidade leve, obrigatoriamente a pontuação deverá ser ≤ 3 e caso a
intensidade alvo seja moderada a pontuação relatada deverá estar entre 4 a ≤ 7.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
Interromper ou não realizar a técnica (contraindicações) nos seguintes casos:
ABSOLUTAS
 Doença cardíaca crônica (DCC) instável
 Arritmias não controladas
 Hipertensão pulmonar grave (pressão arterial pulmonar > 55 mmHg)
 Estenose aórtica grave e sintomática
 Endocardite, pericardite ou miocardite aguda
 Hipertensão não controlada (> 180/110 mmHg)
 Dissecção aórtica
 Síndrome de Marfan
 Retinopatia proliferativa ativa ou moderada, ou com retinopatia diabética não
proliferativa pior
RELATIVAS
 Principais fatores de risco de DCC
 Diabetes em qualquer idade
 Hipertensão não controlada (> 160/100 mmHg)
 Baixa capacidade funcional (< 4 MET)
 Limitações musculoesqueléticas
 Indivíduos com marca-passos ou desfibriladores implantados
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American
College of Sports Medicine; tradução. Dilza Balteiro Pereira de Campos. – 9. ed.
2014
 Physical Therapist Clinical Practice Guideline for the Management of Individuals
With Heart Failure. Physical Therapy Volume 100 Number 1; 2020.
 Kisner C.; Colby, L.A. ExercíciosTerapêuticos: Fundamentos e Técnicas, 4ª
ed.São Paulo: Manole, 2005.
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Vinicius Afonso Gomes


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Processo: Treino de Equilíbrio Estático em Sedestação

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Execução de posturas e movimentos em sedestação que estimulem a manutenção do
estado de equilíbrio estático do corpo.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luva de procedimento;
 Objetos de uso pessoal para atividades funcionais.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Higienizar as mãos;
 Explicar os benefícios da técnica ao paciente;
 Posicionar adequadamente o paciente;
 Transferir o paciente de decúbito dorsal para sedestação;
 Controlar a intensidade, o ritmo, a velocidade do exercício e a amplitude articular
durante a técnica;
 Monitorar e registrar a resposta obtida na evolução fisioterapêutica.

RESULTADOS ESPERADOS
 Melhor controle e estabilização de tronco;
 Melhor controle postural;
 Fortalecimento da musculatura paravertebral;
 Fortalecimento da musculatura abdominal;
 Dissociação de cinturas pélvica e escapular;
 Preparação para movimentos mais elaborados;
 Realização de atividades funcionais;
 Retorno às atividades diárias.

RECOMENDAÇÕES
 Manter o paciente informado sobre a técnica;
 Atenção quanto o posicionamento do paciente durante toda conduta;
 Proteger e apoiar o paciente na realização da técnica.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper a técnica caso ocorra:
 Tontura;
 Hipotensão postural mais severa, retornando o paciente em postura de decúbito
dorsal e elevar os MMII;
 Sempre reavaliar conduta terapêutica após qualquer intercorrência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 CHRISTOFOLETTI, G. et al. Eficácia de tratamento fisioterapêutico no equilíbrio
estático e dinâmico de pacientes com doença de Parkinson. Estudo
desenvolvido na escola superior de educação física e fisioterapia da UEG,
Universidade Estadual de Goiás, Goiânia, GO-Brasil. Fisioter. Pesq, v. 17, n. 3,
p. 259-63, 2010.
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Processo: Treino de Equilíbrio Estático em Ortostase

Executor: Fisioterapia

DEFINIÇÃO
Execução de posturas e movimentos em ortostase que estimulem a manutenção do
estado de equilíbrio estático do corpo.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luva de procedimento;
 Calçado para o paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
O objetivo dos três exercícios é manter cada posição, sem desequilibrar-se, por 5
segundos e no máximo 30 segundos:
 Permanecer parado com os pés juntos;
 Colocar um pé na frente do outro de forma que eles fiquem o mais próximo
possível;
 Apoiar um pé no chão, revezando o direito e o esquerdo.

Variações:
 O Fisioterapeuta pode deslocar o corpo do paciente para que ele sustente o
equilíbrio;
 Quando os exercícios estiverem fáceis, executar com os olhos fechados.
RESULTADOS ESPERADOS
 Melhorar o equilíbrio estático para progredir treino de marcha.

RECOMENDAÇÕES
 Realizar com apoio bilateral caso o paciente necessite.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


 Atenção para risco de queda;
 Interromper a técnica caso o paciente apresente;
 Dispneia;
 Sinais de hipotensão postural (queda brusca da pressão arterial, taquicardia,
palidez, sudorese, tontura, náuseas e desmaio).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 CHRISTOFOLETTI, G. et al. Eficácia de tratamento fisioterapêutico no equilíbrio
estático e dinâmico de pacientes com doença de Parkinson. Estudo
desenvolvido na escola superior de educação física e fisioterapia da UEG,
Universidade Estadual de Goiás, Goiânia, GO-Brasil. Fisioter. Pesq, v. 17, n. 3,
p. 259-63, 2010.
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Data: 21/01/2022 Data: Data:

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CENTRO DE REFERENCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Treino de Equilíbrio Dinâmico

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Execução de movimentos durante a marcha que estimulem a manutenção do estado de
equilíbrio do corpo.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Luva de procedimento;
 Objetos de uso pessoal para atividades funcionais;
 Calçado para o paciente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Andar nas pontas dos pés;
 Andar com apoio nos calcanhares;
 Andar comum pé na frente do outro;
 Caminhar elevando as pernas e tocando mão direita no joelho esquerdo e vice
versa;
 Colocar dois obstáculos a uma distância de no máximo 1 metro. Caminhar em
torno dos obstáculos.
Variações:
 Quando os exercícios estiverem fáceis, executar com os olhos fechados.
RESULTADOS ESPERADOS
 Melhorar o equilíbrio dinâmico;
 Preparação para movimentos mais elaborados;
 Realização de atividades funcionais;
 Retorno às atividades diárias.

RECOMENDAÇÕES
 Assegurar um bom equilíbrio estático antes de progredir para o dinâmico;
 Realizar com apoio unilateral ou bilateral caso o paciente necessite.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper técnica caso o paciente apresente:
 Risco de queda;
 Dispneia;
 Sinais de hipotensão postural.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 CHRISTOFOLETTI, G. et al. Eficácia de tratamento fisioterapêutico no equilíbrio
estático e dinâmico de pacientes com doença de Parkinson. Estudo
desenvolvido na escola superior de educação física e fisioterapia da UEG,
Universidade Estadual de Goiás, Goiânia, GO-Brasil. Fisioter. Pesq, v. 17, n. 3,
p. 259-65, 2010.
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Processo: Treino Aeróbico Baseado no Teste de Caminhada de 6 minutos

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Tipo de exercício realizado em esteiras ou bicicletas ergométricas, caracterizado por
manter a velocidade de acordo com o teste de caminhada de 6 minutos; em pacientes
que por algum motivo não puderam ser submetidos ao teste cardiopulmonar.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Esteira ergométrica
 Bicicleta ergométrica
 Oxímetro de dedo
 Cardiofrequencímetro
 Esfigmomanômetro
 Escala de percepção subjetiva de esforço de BORG

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Checagem de parâmetros iniciais – Avaliar frequência cardíaca, SpO2, Pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço em repouso; só prosseguindo para
início do protocolo caso valores encontrados permaneçam dentro da faixa
aceitável.
 Aquecimento – No primeiro atendimento, o paciente deverá ser colocado na
esteira em velocidade mínima, apenas com o intuito de familiarizá-lo com o
procedimento com tempo livre. Nos atendimentos seguintes, ele deverá
progressivamente atingir a velocidade de treino em 3 minutos.
 Condicionamento – O paciente deverá ser colocado na esteira mantendo a
velocidade entre 70 a 85% da velocidade média obtida no teste de caminhada
de 6 minutos por no máximo 5 minutos. Durante esse primeiro bloco, a escala de
percepção subjetiva de esforço deverá ser avaliada e mantida em no máximo
ligeiramente cansativo. Após esse período, o exercício deverá ser interrompido
para checagem acurada da frequência cardíaca e pressão arterial. Caso os
parâmetros clínicos mantenham-se em padrões aceitáveis, uma ou duas novas
caminhadas de 5 minutos podem ser realizadas, totalizando 10 ou 15 minutos no
máximo (dois ou três blocos) de exercício no primeiro atendimento.
 Volta à calma – O paciente deverá ter a velocidade da esteira reduzida
gradualmente por 3 minutos, até que esse alcance o mínimo valor possível e
seja posteriormente desligada.
 Progressão – Conforme percepção subjetiva de esforço mantenha-se ≤
ligeiramente cansativo, é possível aumentar a duração dos blocos, ou mesmo
uni-los gradualmente, atendimento por atendimento, até chegar a no máximo 30
minutos.

RESULTADOS ESPERADOS
 Aumento da capacidade funcional expressa pela elevação do VO2 pico.
 Melhora da qualidade de vida
 Redução dos níveis de dispneia e fadiga

RECOMENDAÇÕES
 Esse tipo de exercício só deverá realizado nos pacientes que não apresentarem
contraindicação médica ao exercício físico, avaliada previamente por teste
cardiopulmonar.
 Nos pacientes com risco de queda ou osteoartrose de articulações de membros
inferiores, preconizar o exercício em bicicleta ergométrica.
 Para avaliação da frequência cardíaca, priorizar o uso de cardiofrequencímetro
em relação ao oxímetro de dedo.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
Interromper ou não realizar a técnica (contraindicações) nos seguintes casos:
 Valvopatias graves sintomáticas com indicação cirúrgica – Reabilitar somente
após o procedimento cirúrgico
 Hipertensão arterial descontrolada: PAS > 180 mmHg e/ou PAD > 110 mmHg
 Dispneia e ou atividade expiratória em repouso
 Arritmias ventriculares complexas, graves
 Suspeita de lesão de tronco de coronária esquerda, instabilizada ou grave
 Endocardite infecciosa, miocardite, pericardite
 Cardiopatias congênitas severas não corrigidas, sintomáticas
 Tromboembolismo pulmonar e tromboflebite – fase aguda
 Dissecção de aorta – tipo A ou fase aguda do tipo B
 Obstrução severa sintomática do trato de saída do ventrículo esquerdo com
baixo débito esforço-induzido
 Diabetes melito descontrolada
 Todo quadro infeccioso sistêmico agudo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 American College of Sports Medicine (ACSM) Position Stand "Exercise and
Physical Activity for Older Adults. Med Sci. Sports Exerc. 1998;30(6):992–1008.
 Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American
College of Sports Medicine; tradução. Dilza Balteiro Pereira de Campos. – 9. ed.
2014
 Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American
College of Sports Medicine; tradução. Dilza Balteiro Pereira de Campos. – 9. ed.
2014
 Physical Therapist Clinical Practice Guideline for the Management of Individuals
With Heart Failure. Physical Therapy Volume 100 Number 1; 2020.

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Vinicius Afonso Gomes


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Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERÊNCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Treino Intervalado de Alta Intensidade (HIIT)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Tipo de exercício realizado em esteiras ou bicicletas ergométricas, caracterizado por
intercalar momentos de alta intensidade a intervalos de descanso ativo ou passivo.
MATERIAL NECESSÁRIO

 Esteira ergométrica
 Bicicleta ergométrica
 Oxímetro de dedo
 Cardiofrequencímetro
 Esfigmomanômetro
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Checagem de parâmetros iniciais – Avaliar frequência cardíaca, SpO2, Pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço em repouso; só prosseguindo para
início do protocolo caso valores encontrados permaneçam dentro da faixa
aceitável.
 Aquecimento – Será realizado um aquecimento com 10 minutos de duração com
faixa de frequência cardíaca abaixo do primeiro limiar ventilatório,
(preferencialmente mantido entre 60 e 70% da frequência cardíaca de pico)
obtida no teste cardiopulmonar.
 Condicionamento – Os ‘‘intervalos de alta intensidade’’ durante cada sessão
acontecerão por quatro vezes com duração de 4 minutos cada, realizados em
frequência cardíaca além do segundo limiar ventilatório (preferencialmente entre
85 a 90% da frequência cardíaca de pico) obtida no teste cardiopulmonar. Serão
intercalados aos “intervalos de alta intensidade”, três “reduções de ritmo” (que
inicialmente podem ser passivas, progredidas intra ou inter atendimento para
reduções ativas) com duração de 3 minutos cada, realizadas com frequência
cardíaca abaixo da frequência do primeiro limiar ventilatório, (preferencialmente
mantida entre 50% a 70% da frequência cardíaca de pico).
 Volta a calma – A sessão de treinamento será encerrada através de um
desaquecimento de 3 minutos com frequência cardíaca abaixo da frequência do
primeiro limiar ventilatório, (preferencialmente mantida entre 50% a 70% da
frequência cardíaca de pico). Totalizando 38 minutos de atendimento.
 Checagem de parâmetros finais – Avaliar frequência cardíaca, SpO2, pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço ao final das condutas; só liberando o
paciente caso valores observados permaneçam dentro da faixa aceitável.
RESULTADOS ESPERADOS
 Aumento da capacidade funcional expressa pela elevação do VO2 pico.
 Melhora da qualidade de vida
 Redução dos níveis de dispneia e fadiga
RECOMENDAÇÕES
 Esse tipo de exercício só deverá realizado nos pacientes que não apresentarem
contraindicação médica ao exercício físico, avaliada previamente por teste
cardiopulmonar.
 Nos pacientes com risco de queda ou osteoartrose de articulações de membros
inferiores, preconizar o exercício em bicicleta ergométrica.
 Para avaliação da frequência cardíaca, priorizar o uso de cardiofrequencímetro
em relação ao oxímetro de dedo.
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE
Interromper ou não realizar a técnica (contraindicações) nos seguintes casos:
 Valvopatias graves sintomáticas com indicação cirúrgica – Reabilitar somente
após o procedimento cirúrgico;
 Hipertensão arterial descontrolada: PAS > 180 mmHg e/ou PAD > 110
mmHg;
 Dispneia e ou atividade expiratória em repouso;
 Arritmias ventriculares complexas, graves;
 Suspeita de lesão de tronco de coronária esquerda, instabilizada ou grave;
 Endocardite infecciosa, miocardite, pericardite;
 Cardiopatias congênitas severas não corrigidas, sintomáticas;
 Tromboembolismo pulmonar e tromboflebite – fase aguda;
 Dissecção de aorta – tipo A ou fase aguda do tipo B;
 Obstrução severa sintomática do trato de saída do ventrículo esquerdo com
baixo débito esforço-induzido;
 Diabetes melito descontrolada;
 Todo quadro infeccioso sistêmico agudo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Keech A, Way K, Holgate K, Fildes J, Indraratna P, Yu J. HIIT for post-COVID
patients within cardiac rehabilitation: Response to letter to the editor. Int J
Cardiol. 2021;322(January):291–292. doi:10.1016/j.ijcard.2020.08.086
 Gripp F, Nava RC, Cassilhas RC, et al. HIIT is superior than MICT on
cardiometabolic health during training and detraining. Eur J Appl Physiol.
2021;121(1):159–172. doi:10.1007/s00421-020-04502-6
 Gomes-Neto M, Durães AR, Reis HFC dos, Neves VR, Martinez BP, Carvalho
VO. High-intensity interval training versus moderate-intensity continuous training
on exercise capacity and quality of life in patients with coronary artery disease: A
systematic review and meta-analysis. Eur J Prev Cardiol. 2017;24(16):1696–
1707. doi:10.1177/2047487317728370
 Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American
College of Sports Medicine; tradução. Dilza Balteiro Pereira de Campos. – 9. ed.
2014
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Vinicius Afonso Gomes


Data: Data: Data:

Histórico de Revisão
Data Versão número Autor Gestor
1.0

Data de Implantação:
Protocolo Operacional Revisão prevista:
CENTRO DE REFERÊNCIA NO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DE
DOENÇAS PULMONARES ESTRUTURAIS E INFECCIOSAS Data da última revisão:

Processo: Treino Contínuo de Intensidade Moderada (MICT)

Executor: Fisioterapeuta

DEFINIÇÃO
Tipo de exercício realizado em esteiras ou bicicletas ergométricas, caracterizado por
manter intensidade moderada de forma contínua por um período específico.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Esteira ergométrica
 Bicicleta ergométrica
 Oxímetro de dedo
 Cardiofrequencímetro
 Esfigmomanômetro

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
 Checagem de parâmetros iniciais – Avaliar frequência cardíaca, SpO2, Pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço em repouso; só prosseguindo para
início do protocolo caso valores encontrados permaneçam dentro da faixa
aceitável.
 Aquecimento – Será realizado um aquecimento com 10 minutos de duração com
faixa de frequência cardíaca abaixo do primeiro limiar ventilatório,
(preferencialmente mantido entre 50 a 70% da frequência cardíaca de pico)
obtida no teste cardiopulmonar.
 Condicionamento – Manutenção por 30 minutos com frequência cardíaca entre
primeiro e segundo limiar ventilatório (preferencialmente mantido entre 70 a 75%
da frequência cardíaca de pico) de acordo com teste cardiopulmonar.
 Volta a calma – A sessão de treinamento será encerrada através de um
desaquecimento de 7 minutos com frequência cardíaca abaixo da frequência do
primeiro limiar ventilatório, (preferencialmente mantida entre 50% a 70% da
frequência cardíaca de pico). Totalizando 47 minutos de atendimento.
 Checagem de parâmetros finais – Avaliar frequência cardíaca, SpO2, Pressão
arterial e percepção subjetiva de esforço ao final das condutas; só liberando o
paciente caso valores observados permaneçam dentro da faixa aceitável.

RESULTADOS ESPERADOS
 Aumento da capacidade funcional expressa pela elevação do VO2 pico.
 Melhora da qualidade de vida
 Redução dos níveis de dispneia e fadiga

RECOMENDAÇÕES
 Esse tipo de exercício só deverá realizado nos pacientes que não apresentarem
contraindicação médica ao exercício físico, avaliada previamente por teste
cardiopulmonar.
 Nos pacientes com risco de queda ou osteoartrose de articulações de membros
inferiores, preconizar o exercício em bicicleta ergométrica.
 Para avaliação da frequência cardíaca, priorizar o uso de cardiofrequencímetro
em relação ao oxímetro de dedo.

AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADE


Interromper ou não realizar a técnica (contraindicações) nos seguintes casos:
 Valvopatias graves sintomáticas com indicação cirúrgica – Reabilitar somente
após o procedimento cirúrgico;
 Hipertensão arterial descontrolada: PAS > 180 mmHg e/ou PAD > 110 mmHg;
 Dispneia e ou atividade expiratória em repouso;
 Arritmias ventriculares complexas, graves;
 Suspeita de lesão de tronco de coronária esquerda, instabilizada ou grave;
 Endocardite infecciosa, miocardite, pericardite;
 Cardiopatias congênitas severas não corrigidas, sintomáticas;
 Tromboembolismo pulmonar e tromboflebite – fase aguda;
 Dissecção de aorta – tipo A ou fase aguda do tipo B;
 Obstrução severa sintomática do trato de saída do ventrículo esquerdo com
baixo débito esforço-induzido;
 Diabetes melito descontrolada;
 Todo quadro infeccioso sistêmico agudo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Gripp F, Nava RC, Cassilhas RC, et al. HIIT is superior than MICT on
cardiometabolic health during training and detraining. Eur J Appl Physiol.
2021;121(1):159–172. doi:10.1007/s00421-020-04502-6
 Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American
College of Sports Medicine; tradução. Dilza Balteiro Pereira de Campos. – 9. ed.
2014
 Rodríguez DA, Arbillaga A, Barberan-Garcia A, et al. Effects of interval and
continuous exercise training on autonomic cardiac function in COPD patients.
Clin Respir J. 2016;10(1):83–89. doi:10.1111/crj.12189
 Benda NMM, Seeger JPH, Stevens GGCF, et al. Effects of high-intensity interval
training versus continuous training on physical fitness, cardiovascular function
and quality of life in heart failure patients. PLoS One. 2015;10(10):1–16.
doi:10.1371/journal.pone.0141256
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

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1.0

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