Você está na página 1de 6

ADMISSÃO FISIOTERAPÊUTICA

1. Objetivo:

1.1 Padronizar a rotina de admissão (avaliação inicial) do paciente.

1.2 Avaliar o condicionamento físico, queixas e particularidades de cada paciente a


fim de traçar um programa terapêutico personalizado para atender as suas
necessidades.

2. Executantes:

2.1 Fisioterapeuta.

3. Setores/abrangência:

3.1 SPA, Nefrostar Osasco;

3.2 Unidades de HDF, Nefrostar Osasco.

4. Norma (s) e/ou Documentos de referência:

4.1 ROBERTS HC, DENISON HJ, Martin HJ et al. A review of the measurement of
grip strength in clinical and epidemiological studies: towards a standardised
approach. Age Ageing 2011;40: 423–9.

4.2 BORG G. Psychophysical scaling with applications in physical work and the
perception of exertion. Scand J Work Environ Health 1990;16(suppl 1):55-8.

4.3 STEVENS D, Elpern E, Sharma K, Szidon P, Ankin M, Kesten S. Comparison of


hallway and treadmill six-minute walk tests. Am J RespirCrit Care Med. 1999
Nov;160(5 Pt 1):1540-3. doi: 10.1164/ajrccm.160.5.9808139. PMID: 10556117.

4.4 FASSBINDER T. R. C. et al. Functional Capacity and Quality of Life in Patients


with Chronic Kidney Disease In Pre-Dialytic Treatment and on Hemodialysis - A
Cross sectional study. Jornal Brasileiro de Nefrologia, 2015.
4.5 PINTO A.P., et al.Impact of hemodialysis session on hand grip strength. Jornal
Brasileiro de Nefrologia, 2015.

4.6 NASCIMENTO, L. C. A., COUTINHO, E. B.., SILVA, K. N. G. Effectiveness of


physical exercise in chronic renal failure. Fisioter Mov. 2012.

4.7 MARCHESAN M., ROMBALD A. J. Exercise program for patients with chronic
kidney disease on hemodialysis therapy. Revista Brasileira Atividade Fisica e Saúde,
Pelotas/RS, 2012.

5. Recursos utilizados:

5.1 Oxímetro de pulso;

5.2 Esfigmomanômetro;

5.3 Esteira ergométrica

5.4 Dinamômetro

6. Siglas:

6.1 HDF: Hemodiafiltração;

6.2 SPA: Sala de atendimento da fisioterapia e terapias integrativas;

6.3 FC: Freqüência cardíaca;

6.4 PA: Pressão arterial;

6.5 FR: Freqüência respiratória;

6.6 SpO2: Saturação do oxigênio;

6.7 TC6': Teste de caminhada de 6 minutos;

6.8 TRS: Terapia renal substitutiva.

7. Descrição da Sequência de ações:

7.1 Geral
7.1.1 Reunir materiais e equipamentos;

7.1.2 Higienizar as mãos;

7.1.3 Colocar o paciente em posição confortável (sedestação);

7.1.4 Explicar a conduta (avaliação) ao paciente;

7.1.5 Realizar anamnese;

7.1.6 Avaliar sinais vitais;

7.1.7 Conferir a queixa principal relatada pelo paciente;

7.1.8 Traçar plano terapêutico embasado na queixa principal e na avaliação


realizada;

7.1.9 Realizar dinamômetro e teste de caminhada de 6 minutos;

7.1.10 Explicar o fluxo de atendimento da fisioterapia em HDF e no SPA;

7.1.11 Realizar orientações de riscos de queda;

7.1.12 Sanar dúvidas referentes a prática de exercícios e orientar a reconhecer


sinais e sintomas de intolerância ao exercício durante e após as sessões;

7.1.13 Evoluir admissão em prontuário eletrônico.

7.2 Específico para avaliação de teste de força muscular:

7.2.1 Avaliar força de preensão palmar aferida com dinamômetro (anexo 1). Para a
mensuração o paciente deve estar em sedestação e cotovelos fletidos a 90º, sendo
realizadas 3 medidas com cada membro de maneira alternada e com intervalo de 30
segundos entre as medidas, considerando a melhor marca de cada membro.

7.2.2 Teste será realizado no SPA. Caso o paciente não tenha disponibilidade de
tempo poderá ser realizado antes da HDF em poltrona.

7.3 Específico para avaliação do condicionamento cardiorrespiratório:

7.3.1 Avaliação dos sinais vitais pré teste: FC, PA, FR, SpO2;

7.3.2 Explicar teste de caminhada de 6 minutos em esteira ao paciente;


7.3.3 Apresentar a figura da escala de Borg (anexo 2) antes, durante e após o TC6';

7.3.3 Iniciar teste com paciente monitorado, avaliando, SpO2, FC e sintomas de


dispnéia. Sendo interrompido o teste com escala de Borg igual ou acima de 8.

7.3.4 Registrar o tempo e a distância percorrida;

7.3.4 Avaliação dos sinais vitais pós teste: FC, PA, FR, SpO2;

8 Critério de Exclusão:

8.1 Geral

8.1.1 Incapacidade psicomotora;

8.1.2 Ausência de colaboração do paciente;

8.1.3 Presença de doença infectocontagiosa.

8.1.4 Instabilidade hemodinâmica;

8.1.5 Angina, dispnéia.

8.2 Específico para avaliação de teste de força muscular:

8.2.1 Fase de maturação da fístula.

8.3 Específico para avaliação do condicionamento cardiorrespiratório:

8.3.1 Não ter disponibilidade em ficar após ou pré o horário da TRS para realização
do teste.

9. Observações:

9.1 Geral

9.1.1 Reavaliação a cada 6 meses, exceto em casos de recusa, impossibilidade


terapêutica ou internações no período;

9.1.2 Em casos de internação prolongada (acima de 15 dias) será realizado nova


avaliação e desconsiderada a anterior.
10. Anexos:

Figura 1. Dinamômetro para mensurar força de preensão palmar

Figura 2. Escala de Borg para avaliar esforço e fadiga dos pacientes durante o TC6'

Você também pode gostar