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ENFERMAGEM EM SAÚDE DO

ADULTO II – CLÍNICA CIRÚRGICA


AULA 14
28.04.2023
Recuperação pós-
anestésica
Profa. Geórgia Félix
Recuperação pós anestésica
o O período conhecido como recuperação pós anestésica é
compreendido desde o momento da alta do paciente da sala de
operação até sua saída da sala de recuperação anestésica.

o Os pacientes que necessitam de observação contínua e de cuidados


específicos após a utilização de agentes anestésicos são
encaminhados à sala de recuperação anestésica.

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Período Pós-Operatório
o Compreende o momento em que o
paciente sai da sala de operações até
o retorno às suas atividades normais.

o Sua duração é variável, pois depende


do tipo de intervenção cirúrgica e
das condições fisiológicas do
paciente.

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Período Pós-Operatório: divisão
Pós-operatório imediato
-Compreende as primeiras 12 ou 24 horas após o término da cirurgia.
-Sua real duração depende do porte ou gravidade da cirurgia e estado em que se encontra o paciente
ao seu término.

Pós-operatório mediato
-Inicia após as primeiras 24 horas e se desenvolve por um período variável até o dia da alta
hospitalar.
-Duração nas cirurgias de menor porte: cerca de 2 a 4 dias.
-Duração nas grandes cirurgias: pode prolongar-se por 1 semana até 10 dias.

Pós-operatório tardio
-Sucede o anterior e se estende por 1 a 2 meses, até a completa cicatrização das lesões ou a fase de
ganho ponderal.
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Objetivos do tratamento de Enfermagem
▪ fornecer cuidado até que o paciente esteja recuperado da
anestesia;

▪ esteja orientado;

▪ apresente sinais vitais estáveis;

▪ não mostre evidências de hemorragia ou outras


complicações. 6
Admissão e assistência de Enfermagem ao paciente em SRPA
1. Verificar a perviedade.

A – Vias aéreas 2. Administrar oxigênio umidificado.

3. Instalar oximetria de pulso.


Avaliação do ABC 1. Verificar incursões respiratórias.
B – Respiração
2. Determinar a qualidade dos murmúrios respiratórios.
1. Conectar monitor respiratório.
C – Circulação
2. Avaliar a frequência e o ritmo cardíaco.
Receber plantão e Informações pré-operatórias relevantes, técnica anestésica, tipo de cirurgia, balanço hídrico, complicações, estado emocional.
registrar informações
1. Verificar sinais vitais a cada 15 minutos na primeira hora, a cada 30
minutos na segunda hora e a cada hora a partir da terceira hora.

2. Promover aquecimento corpóreo e manutenção da normotermia.

3. Avaliar a condição do curativo, drenos e cateteres.

4. Analisar a condição e coloração da pele, a presença de áreas de


Realizar avaliação inicial Respiratório, cardiovascular, neurológico gastrointestinal pressão, abrasões e queimaduras;
por sistemas corpóreos e genitourinário.
5. Analisar a resposta muscular e a força motora.

6. Realizar o balanço de líquidos (entrada e saída).

7. Solicitar avaliação do anestesiologista na presença de alterações do


nível de consciência, alterações respiratórias e/ ou hemodinâmicas,
queixas de dor, náuseas, vômitos ou qualquer outro desconforto que
possa interferir no bem estar e na melhora do paciente.
Referências
▪ SOBECC. Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Diretrizes de práticas em
enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para a saúde. 7ª ed., Barueri:
Manole, 2017.

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georgia.felix@prof.facottur.org

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