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Núcleo de Práticas Jurídicas

RELATÓRIO DE SOLENIDADE – DISCIPLINA PRÁTICA

NOME DO ALUNO: ANDRÉ HENRIQUE BENDER

NOME DO PROFESSOR: EMERSON TYRONE MATTJE

PROCESSO / RECURSO Nº: 0024987-32.2016.5.24.0007

TIPO DE SOLENIDADE (AUDIÊNCIA / SESSÃO RECURSAL / JURÍ): AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO

DATA DA SOLENIDADE: 11/05/2017

HORÁRIO DA SOLENIDADE: 15H

LOCAL DA SOLENIDADE: SALA DE SESSÕES DA 7ª VARA DO TRABALHO DE CAMPO


GRANDE/MS

DISCIPLINA: PRÁTICA TRABALHISTA

SEMESTRE: 8º

RELATÓRIO DA SOLENIDADE:

Trata-se de reclamatória trabalhista ajuizada por GUSTAVO DE SOUZA LIMA


contra DAROM MOVEIS LTDA, perante a 7ª Vara do Trabalho de Campo Grande,
MS, cuja audiência de instrução foi realizada em 11/05/2017.
Iniciada a solenidade, o MM Juiz indagou as partes quanto à possibilidade de
realização de acordo. No entanto, as partes não chegaram em um valor próximo para
formulação do acordo.
Em seguida, colheu-se o depoimento pessoal do reclamante. Informou que
trabalhou junto à reclamada como montador de móveis por dois anos, na cidade de
Campo Grande, atendendo a loja da rua Coronel Antonino, sendo dispensado no ano
de 2016. Alegou que recebia comissão de 2% do valor do produto, mais o salário fixo
que era de R$ 1.040,00. As comissões variavam de R$ 800,00 a R$1.000,00 no
começo do vínculo e no final do contrato recebia o total de R$ 1.400,00. Além disso, o
reclamante informou que o único valor extra-folha que recebia era ajuda de custo para
o uso da moto, no valor de R$150,00 por mês.
O reclamante afirmou que não tinha horário específico de trabalho, apesar de
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preencher os pontos com os horários determinados pela empresa. Durante os oito


primeiros meses de trabalho, trabalhava das 7h30 até 19h30/20h, sem intervalo para
almoço, de segunda a sábado. Também, alegou que passava na empresa somente
de manhã ou de dois em dois dias também pela manhã, somente para pegar as
ordens de serviço e entregar as que tinham sido preenchidas.
Posteriormente, passou-se à oitiva da testemunha arrolada pelo reclamante,
SR. GENILSON SANTOS SORILLA. Assim, a testemunha informou que trabalhou na
empresa reclamada de 2013 a 2016, como vendedor, também na loja da Coronel
Antonino, e afirmou que sabia que o reclamante era montador. Ressaltou que
chegava para trabalhar às 7h50, horário em que normalmente o reclamante já estava
na empresa pegando suas ordens de serviço. Além disso, afirmou que durante o dia o
reclamante não retornava à empresa, voltando somente no dia seguinte para entregar
as ordens de serviço cumpridas e retirar as novas.
Por fim, o preposto da reclamada esclareceu que a forma de registro de ponto
do reclamante era realizada conforme narrado pelos depoentes, ou seja, passava na
loja somente no período da manhã quando anotava os horários de saída do dia
anterior e do início da manhã. A orientação da empresa era que os montadores
cumprissem rigorosamente o horário das 8h às 18h, com duas horas de intervalo,
sendo permitida a anotação de eventuais extrapolações de jornada quando era
necessário.

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