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DIVISÃO DE ENGENHARIAS

CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS

4° ANO/ LABORAL

TURMA B

SEGURANÇA MINEIRA

TEMA: PLANO DE SEGURANÇA DE UMA EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE


OURO

TETE, JUNHO 2022


Discente:

Sílvia João Adamo

Plano De Segurança De Uma Empresa De Processamento De Ouro

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira

de Segurança Mineira a ser apresentado

ao departamento de Engenharia, Curso

de Licenciatura em Engenharia de Minas

4º Ano.

Docente: MSc. Lucas Jordão Simoco

Tete, Junho 2022

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Índice
I.MEMÓRIA DESCRITIVA ................................................................................................................................ 5

1. Definição dos Objectivos ........................................................................................................................... 5

2. Comunicação Prévia .................................................................................................................................. 5

3. Regulamentação Aplicável ........................................................................................................................ 8

4. Organograma Funcional da Empresa ........................................................................................................ 9

5. Horário de Trabalho ................................................................................................................................ 10

6. Seguros de Acidentes de Trabalho e Outros ........................................................................................... 10

7. Fases da Execução do Empreendimento ................................................................................................ 10

8. Métodos e Processos Construtivos ......................................................................................................... 11

II. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................................ 11

1.Características Gerais ............................................................................................................................... 11

2. Mapa de Quantidades de Trabalho ........................................................................................................ 12

3. Plano de Trabalhos da Empresa no Geral ............................................................................................... 12

4. Cronograma de Mão-de-Obra Geral da Empresa ................................................................................... 15

5. Projecto de Estaleiro ............................................................................................................................... 16

6. Lista de Trabalhos com Riscos Especiais ................................................................................................. 17

7. Lista de Materiais com Riscos Especiais .................................................................................................. 18

III.AÇÕES PARA PREVENÇÃO DE RISCOS ..................................................................................................... 18

1. Plano de Acções Quanto a Condicionalismos Existentes ........................................................................ 18

2. Plano de Sinalização e Circulação do Estaleiro ....................................................................................... 19

3. Plano de Protecções Colectivas .............................................................................................................. 21

4. Plano de Protecções Individuais ............................................................................................................. 21

5. Plano de Inspecção e Prevenção ............................................................................................................. 21

6. Plano de Utilização e de Controlo dos Equipamentos do Estaleiro ........................................................ 23

7. Plano de Manutenção Preventiva ........................................................................................................... 24

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8. Plano de Saúde dos Trabalhadores ......................................................................................................... 25

9. Plano de Registo de Acidentes e Índices ................................................................................................. 26

10. Plano de Formação e Informação dos Trabalhadores .......................................................................... 29

11. Plano Para Visitantes ............................................................................................................................ 29

12. Plano de Emergências ........................................................................................................................... 30

IV. ANEXOS .................................................................................................................................................. 33

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I. MEMÓRIA DESCRITIVA

1. Definição dos Objectivos

Como em qualquer actividade industrial, na indústria mineira é necessário estabelecer regras de


segurança de forma a controlar e minimizar os riscos existentes, assim como, as doenças
ocupacionais que poderão surgir.

O presente Plano de Segurança e Saúde (PSS), que se pretende implementar na ADAM'S GOLD,
tem como objectivo principal: identificar e categorizar os riscos de acidentes que podem ser
encontrados no ambiente de trabalho e propor medidas de prevenção que devem ser adoptadas
pela empresa, de forma a minimizar ou mesmo evitar o aparecimento de determinados riscos
e, consequentemente, as doenças ocupacionais. Além de harmonizar o ambiente de trabalho
de modo que este proporcione conforto com vista a minimizar fadigas e consequentes riscos e
doenças ocupacionais como objectivo secundário.

2. Comunicação Prévia

Data de Comunicação

 16 – 05 – 2022

Endereço do Estaleiro

 Tete, Moatize, Bairro 05

Dona da Obra

 Sílvia João Adamo Endereço: Tete, Chingodzi

Natureza e Utilização Prevista

 Mineração de Ouro, concretamente processamento de ouro para diversas finalidades.

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Autores do Projecto:

 Alexandre Justino Nhanombe Endereço: Tete, Chingodzi


 Amós Abel Vilanculos Endereço: Tete, Bairro 3 de Fevereiro

Fiscal da obra

 Jorge Dos Santos Endereço: Tete, Canongola

Entidade executora da obra

 Certified Gold Processament Sede: Tete, Bairro Josina Machel, edifício no 893

Técnico Responsável da Obra

 Figo Macane Endereço: Tete, Moatize

Coordenação de Segurança em Projecto

 Benildo Atanásio Endereço: Tete, Matema


 Anésio Salgado Endereço: Tete, Canongola

Coordenação de Segurança em Obra

 Ednilson Tomás Endereço: Tete, Moatize


 Dulce Coane Endereço: Tete, Chingodzi

Diretor da Obra

Anderson Rafael Monteiro Endereço: Tete, Moatize, Bairro 11

Datas Previstas de Início e Termo dos trabalhos no estaleiro

 Início: 06/07/2022 Termo: 06/07/2027

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Estimativa do número máximo de trabalhadores, presentes em simultâneo no estaleiro

 15 Trabalhadores em simultâneo, divididos do seguinte modo: 5 no britador primário; 5


no britador secundário; e 5 no classificador.

Estimativa do número de empresas e de trabalhadores independentes no estaleiro

 4 Empresas e 5trabalhadores independentes.

Identificação das empresas já seleccionadas

 Empresa 1: ASV Logistic,


 Empresa 2: Certified Gold Processament,
 Empresa 3: Teixeira's Health,
 Empresa 4: Nhanombe's Lda,

Registo de subempreiteiros e trabalhadores independentes

Nome da empresa ou trabalhador independente Copia do contrato em anexo


ASV logistic Não
Certified Gold Processament Não
Teixeira's Health Não
Nhanombe's Lda Não
Residência ou Sede
ASV logistic Tete, Bairro Sansão Mutemba, edifício
nº394
Certified Gold Processament Tete, Bairro Josina Machel, edifício nº 893
Teixeira's Health Tete, Bairro Felipe Samuel Magaia,
edifício nº 237
Nhanombe's Lda Tete, Bairro Francisco Mayanga, edifício
nº 239
Número de Fiscal ou contribuinte
ASV logistic 123 456 789
Certified Gold Processament 345 654 432

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Teixeira's Health 987 543 321
Nhanombe's Lda 456 123 345
Número de registo ou autorização para o exercício da actividade
ASV logistic 230 906 001
Certified Gold Processament 120 620 008
Teixeira's Health 200 319 990
Nhanombe's Lda 040 320 210
Actividade a exercer no estaleiro Calendarização
Provedora de apoio administrativo e financeiro. 06/07/2022 - 06/07/2027
Incumbida do processamento de ouro, provedora 06/07/2022 - 06/07/2027
de equipamentos e pessoal treinado.
Incumbida de fornecer serviços de assistência 06/07/2022 - 06/07/2027
médica.
Incumbida de prover mão-de-obra e serviços 06/07/2022 - 06/07/2027
básicos.
Responsável no estaleiro
ASV logistic Artur S. Vilanculos
Certified Gold Processament Amadeu J. Amadeu
Teixeira's Health Gabriel J. Teixeira
Nhanombe's Lda Alexandre J. Nhanombe

3. Regulamentação Aplicável

O plano de Segurança e Saúde é baseado no Decreto nº 61/2006 de 26 de Dezembro que é o


Regulamento de Segurança Técnica e de Saúde nas Actividades Geológico-Mineiras, este
documento traz consigo quase todos os aspectos que possam garantir as condições de segurança
e saúde no desenrolar das actividades em todas operações mineiras incluindo as medidas de
prevenção. Este surge na necessidade de cumprir com os expostos nas alíneas l), m) e n) do
artigo 36 (Deveres Gerais do Titular) da Lei no 20/2014 de 18 de Agosto (Lei de Minas), esta
lei aborda de uma forma generalizada todos os aspectos relacionados a mineração em
Moçambique.

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4. Organograma Funcional da Empresa

Dona da Obra
Sílvia João Adamo

Coordenadores de S.S de Projecto Coordenados de S.S da obra


Benildo Atanásio e Anésio Salgado Ednilson Tomás e Dulce Coane

Autores do projecto Consultores Técnicos


Alexandre Nhanombe e Amós
Shawa da Paula e José da Silva
Vilanculos

Director do Empreendimento

Anderson Rafael Monteiro

Apoio Administrativo e Assistência médica


financeiro
Teixeira's Health
ASV Logistic

Director Técnico Director de Construção Director da Qualidade e


Segurança
Figo Macane Shaquil Chivale
Osvaldo Morais

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5. Horário de Trabalho:

Na ADAM'S GOLD, as actividades são desenvolvidas ou arroladas em 24h por dia, em dois
turnos de Segunda-feira a Domingo, onde o primeiro turno é das 08h às 20h e o segundo turno é
das 20h às 08h. E os trabalhadores trabalham em escala em que dois dias entram na mina, dois
dias têm folgas e assim sucessivamente.

6. Seguros de Acidentes de Trabalho e Outros

A seguradora Teixeira's Health, cobre ou garante seguro nas seguintes circunstâncias:

 Acidentes que directa ou indirectamente estejam ligados à execução das tarefas.


 Acidentes que directa ou indirectamente estejam ligados a uma tarefa dada ao
trabalhador, mesmo que este não esteja em sua área de actuação;
 Acidentes que directa ou indirectamente estejam ligados a uma ordem de trabalho dada
ao trabalhador, mesmo que este não esteja no estaleiro;
 Acidentes que directa ou indirectamente estejam ligados ao empreendimento, mesmo
que este não esteja no estaleiro, como é o caso de sofrer acidente no trajecto casa-
trabalho ou trabalho-casa;
 Doenças que directa ou indirectamente resultem das actividades por ele exercidas ou
que envolvam o estaleiro;
 Outros acidentes e doenças que sejam da mesma natureza ou aproximada e que se
considerem válidas pela empresa e seguradora, isto é, que se considerem justificadas.

7. Fases da Execução do Empreendimento

O desenvolvimento das actividades no empreendimento é faseado por forma a garantir a


eficiência e optimização das mesmas. O desenvolvimento é faseado do seguinte modo:

Primeira fase: Nesta fase decorre a perfuração e desmonte do maciço rochoso.

Segunda fase: Nesta fase faz se o carregamento e transporte do material desmontado;

Terceira fase: Nesta fase faz-se o processamento do material desmontado.

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8. Métodos e Processos Construtivos

As actividades de desmonte são desenvolvidas a céu-aberto. Na primeira fase, faz se um plano de


fogo completo e minuciosamente desenhado, integrando dados como malha de perfuração
(afastamento e espaçamento), tipo e quantidade explosiva por furo, etc., na ADAM'S GOLD usa-
se explosivo do tipo anfo por causa da resistência do material rochoso;

A sequência das actividades é: Perfuração, carregamento dos furos e detonação.

Na segunda fase, faz-se o carregamento e transporte, onde o carregamento faz-se por meio de
uma shovel e o transporte por um camião. A quantidade é determinada pela capacidade do
camião e o número de carregamentos é condicionado pela capacidade da caçamba da shovel;

A sequência das actividades é: Carregamento do material, transporte do material do campo de


desmonte a planta de processamento e descarga do material na alimentação do britador primário.

Na terceira fase, alimenta-se o britador primário com o material descarregado no alimentador,


sendo que a quantidade que entra no britador é regulada por um operário segundo a capacidade
do britador, o material que sai vai ao classificador, onde este é separado segundo as
granulometrias desejadas, caso saiam materiais com granulometrias superiores, o material é
redireccionado ao britador secundário onde este é retriturado e posteriormente volta ao
classificador para obterem-se as granulometrias desejadas.

II. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

1.Características Gerais

A ADAM'S GOLD é uma empresa mineira dedicada a exploração e processamento de Ouro com
o intuito de fornecer variedades de ouro para variadas finalidades, como na confecção de jóias
(anéis, relógios, colares), medalhas olímpicas, fabricação de moedas, entre outras finalidades. É
uma mina a céu aberto, que recorre ao uso de explosivos do tipo anfo para a exploração dos
maciços rochosos. A mina ocupa uma área considerável, situa-se na província de TETE, Cidade
de Tete, em Moatize, que dista a cerca de 30 km da Cidade. A ADAM'S GOLD possui duas
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frentes de exploração e duas plantas de processamento, mas uma das frentes de exploração está
parada devido a avarias de alguns equipamentos tanto de extracção quanto de processamento. A
mina toda possui três máquinas do tipo shovel, dois camiões basculantes, quatro britadores (dois
britadores primários e dois britadores secundários), dois classificadores, dois compressores
pneumáticos (accionamento diesel) alimentadores das perfuratrizes, dez perfuratrizes
pneumáticas manuais.

2. Mapa de Quantidades de Trabalho

Os trabalhos desenvolvem-se na segunda frente de exploração e segunda planta de


processamento: Na frente de exploração, de forma resumida, ocorrem as operações de perfuração
e desmonte. Para estas operações existe um cumulativo de 7 operários incluindo o supervisor. Na
planta de processamento resumidamente, ocorrem as actividades de britagem (fragmentação),
classificação (separação segundo as granulometrias desejadas) e empilhamento (criação de pilhas
segundo as granulometrias obtidas).

3. Plano de Trabalhos da Empresa no Geral

Neste plano de trabalhos da empresa, são arrolados todas actividades da empresa por dias
semanais de forma geral, isto é, o plano de trabalhos, abrange tanto as frentes de lavra quanto o
processamento do material. Na quantidade de operários por turno, leva-se em conta os
operadores de máquinas (shovel, camião e compressor) e supervisores das atividades.

Dias de semana Actividades Horas de trabalho Quantidade de


em turnos operários

Segunda-Feira Na frente de Definição da 1º Turno: das 08:00 – 6


lavra malha e 20:00
perfuração 2º Turno: das 20:00 – 8
08:00

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Na planta de Britagem, Nos dois turnos 10
processamento classificação
e
empilhamento
do material
existente
Terça-Feira Na frente de Perfuração e 1º Turno: das 08:00 – 6
lavra enchimento 20:00
2º Turno: das 20:00 – 6
08:00
Na planta de Britagem, Nos dois turnos 10
processamento classificação
e
empilhamento
do material
existente
Quarta-Feira Na frente de Detonação, Nos dois turnos 14
lavra verificação de
falhas
Na planta de Britagem, Nos dois turnos 10
beneficiamento classificação
e
empilhamento
do material
existente
Quinta-Feira Na frente de Definição da 1º Turno: das 08:00 – 8
lavra malha de 20:00
perfuração 2º Turno: das 20:00 – 12
08:00
Na frente de Britagem, Nos dois turnos 18
processamento Classificação

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e
empilhamento
do material
existente
Sexta-Feira Na frente de Perfuração e Nos dois turnos 15
lavra enchimento
Na frente de Britagem, 1º Turno: das 08:00 – 16
processamento classificação, 20:00
e
empilhamento 2º Turno: das 20:00 – 20
do material 08:00
existente
Sábado Na frente de Detonação, 1º Turno: das 08:00 – 10
lavra verificação de 20:00
falhas 2º Turno; das 20:00 – 15
08:00
Na frente de Britagem, Nos dois turnos 20
processamento classificação,
e
empilhamento
do material
existente
Domingo Na frente de Definição da Nos dois turnos 20
lavra malha de
perfuração
Na frente de Manutenção Nos dois turnos 20
processamento dos
equipamentos

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4. Cronograma de Mão-de-Obra Geral da Empresa

Neste cronograma de mão-de-obra, são arrolados os trabalhadores da empresa de forma geral,


isto é, este cronograma, abrange tanto as frentes de lavra quanto o processamento do material.
Aqui são arrolados os dados como cargo ou função dentro da empresa, o nome, proveniência,
que tipo de contratação tem.

Cargo/Função Nome Proveniência Duração/tipo de


contratação
Supervisor da frente Artur Vilanculos ASV Logistic Definitivo
de lavra
Substituto Vicente Domingos ASV Logistic Definitivo
Supervisor da planta Omega Mafuma Certified Gold Definitivo
de processamento processamento
Substituto Reginaldo Miguel Certified Gold Definitivo
processamento
Perfurador Reinaldo Júnior Nhanombe's Lda Definitivo
Arnaldo Baciquete Nhanombe's Lda Definitivo
Jeremias Erene Nhanombe's Lda Definitivo
Milton Escova Nhanombe's Lda Definitivo
Dércio Amadeu Nhanombe's Lda Periódico
Eufrasia Macheque Nhanombe's Lda Periódico
Nurcia Cumbane Nhanombe's Lda Periódico
Operador de Britador Leonardo Felisberto Certified Gold Definitivo
processamento
Adelino Jorge Certified Gold Periódico
processamento
Operador de Manuel Gimo
classificador Laila jalane
Operador de camião Criollo Caetano Nhanombe's Lda Definitivo
Jéssica Tembo

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Operador de Shovel Belirdia Macuacua Nhanombe's Lda Definitivo
Lopes Jorge Nhanombe's Lda Periódico
Operador de Ricardo Malope Certified Gold Definitivo
compressor processment
Responsáveis pela manutenção dos equipamentos e máquinas
Manutenção do Emílio Machava Certified Gold Definitivo
britador primário processment
Wilma Carlitos Certified Gold Periódico
processment
Manutenção do Yumna da Graça Certified Gold Periódico
britador secundário processment
Baerra Jorge Certified Gold Periódico
processment
Manutenção do Cleyton Adamo Certified Gold Definitivo
classificador processment
Vanessa João Certified Gold Periódico
processment
Manutenção do Wylder Chichango Nhanombe's Lda Definitivo
camião basculante Rafael Raul Nhanombe's Lda Periódico
Manutenção de Salvador Cuna Nhanombe's Lda Definitivo
Shovel
Nilza Massangaie Nhanombe's Lda Periódico

5. Projecto de Estaleiro

Entende-se como estaleiro todo o espaço físico necessário à implantação das instalações de apoio
à execução da obra (escritórios, refeitórios, carpintaria, montagem de ferro, laboratório,
armazéns, dormitórios, etc.) e dos equipamentos de apoio.

Atendendo à natureza da actividade não se prevê dormitório. Contudo, vê se a necessidade por


ser favorável a disponibilização de condições para pernoitar no estaleiro pelo menos quatro
guardas. Prevê-se que o número de trabalhadores seja inferior a 120, prevendo-se a necessidade

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de cozinha, no entanto deverá ser previsto um espaço para que os trabalhadores tomem as
refeições pré-preparadas ou refeições nelas confeccionadas. Prevê-se a construção de um
escritório e um centro de primeiros socorros.

6. Lista de Trabalhos com Riscos Especiais

Devido a natureza das actividades desenvolvidas, os trabalhadores encontram se expostos a


trabalhos específicos que oferecem riscos específicos aos mesmos, neste plano são arrolados
alguns trabalhos que carecem de atenção especial, seus riscos e respectiva avaliação.

REGISTO DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS


Trabalhos Riscos potenciais Avaliação
Baixo Médio Alto
Perfuração Furar se o pé com perfuratriz X
durante a actividade, devido à
acção de percussão da mesma.
Detonação Ser atingido pelos escombros X
do material fragmentado.
Britagem Ficar surdo devido ao ruído X
gerado pelo equipamento
durante o funcionamento
Classificação Ficar surdo devido ao ruido X
gerado, e ter problemas
respiratórios devido a inalação
de poeira, e toxinas liberadas
durante o funcionamento.
Empilhamento Ficar com problemas X
respiratórios, devido a toxinas
libertadas durante o trabalho.

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7. Lista de Materiais com Riscos Especiais

Em função dos métodos e processos de execução das tarefas, os trabalhadores encontram se


expostos a certos materiais que carecem de atenção especial pois oferecem riscos específicos.

REGISTO DE MATERIAIS COM RISCOS ESPECIAIS


Materiais Riscos potenciais Avaliação
Baixo Médio Alto
Óleos lubrificantes Exposição à substâncias X
químicas nocivas
Graxas na manutenção Exposição à substâncias X
químicas nocivas
Britadores e classificador Cortes e facturamento durante X
as operações produtivas e de
manutenção

III. AÇÕES PARA PREVENÇÃO DE RISCOS

1. Plano de Acções Quanto a Condicionalismos Existentes

Neste plano faz se o reconhecimento pormenorizado do local e o levantamento de todos os


elementos que possam interferir tanto na implantação quanto na operacionalização das atividades
produtivas e criar se condições para a resolução dos mesmos.

Elementos de interferência Áreas de interferência Medidas de correcção


Árvores robustas Vias de acesso ao local de Remoção e replantio das
implantação da planta de árvores em um local mais
processamento. adequado de modo a preservá-
las.
Vegetação densa Local de implantação da Remoção da vegetação nas

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planta de processamento. redondezas.
Espécies faunísticos Local de implantação da Remoção das espécies e
planta de processamento. condução para um local ideal,
longe do local de actividades.
Edifícios muito próximos ao Vias de acesso ao local de Remoção dos edifícios, caso
local implantação da planta de impossível, replanificar as vias
processamento. de acesso ao local.
Estrada existente que passa do Local de implantação da Redesenhar ou fazer o desvio
meio do local planta de processamento. da estrada de modo que esta
não interfira no local de
processamento.

2. Plano de Sinalização e Circulação do Estaleiro

O Plano de sinalização e circulação no estaleiro/obra compreende dois tipos de sinalização: a


sinalização de segurança e saúde e a sinalização de circulação. A primeira prende-se
directamente com o individuo (trabalhador ou visitante), e engloba um conjunto vasto de sinais.
A outra é voltada para a circulação de veículos no geral. Na maior parte, usam-se placas
metalizadas para a sinalização: Placas metalizadas combinando diferentes símbolos e cores com
significado específico, nos quais se incluem sinais de proibição, obrigação, aviso e informação
(sinais de salvamento e emergência. sinais de equipamento de combate a incêndios e sinais de
informação geral);

No caso das placas metalizadas, as cores são as que se encontram na tabela a seguir, com os seus
respectivos significados.

Cor Significado Indicações

Vermelho Proibição Atitudes perigosas


Perigo, alarme Stop (pausa); sistemas de corte
de emergência; evacuação
Material e equipamento de Identificação e localização

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combate a incêndios
Amarelo ou amarelo alaranjado Sinal de aviso Atenção; precaução;
verificação
Azul Sinal de obrigação Comportamentos ou ações
específicos. Ex: obrigação de
uso de EPI’s
Verde Sinal de salvamento ou socorro Porta, saídas, vias.
Situação de segurança Regresso à normalidade.

Área em destaque Sinalização de segurança e Sinalização de circulação de


saúde veículos e pessoas
Entrada do estaleiro Uso obrigatório dos EPI’s para Entrada proibida de veículos e
a permanência no estaleiro. pessoas não autorizadas.
Velocidade máxima admitida
de 20km/h
Área de alimentação do Uso obrigatório de mascaras, Proibida a entrada de veículos
britador óculos e botas Aviso de perigo não autorizados. Proibido
Sensores de som parar e estacionar veículos.
Área do classificador Uso obrigatório de mascaras, Proibido parar e estacionar
óculos e botas Aviso de perigo veículos.
Sensores de som.
Área de empilhamento do Uso obrigatório de mascaras, Proibida a entrada de veículos
material óculos e botas Aviso de não autorizados. Proibido
perigo. parar e estacionar veículos que
não estejam a fazer
carregamento.

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3. Plano de Protecções Colectivas

O objectivo do plano de protecções colectivas é assegurar a implantação no estaleiro dos


equipamentos de protecção colectiva adequados em função dos riscos a que os trabalhadores
possam estar expostos. Os equipamentos de protecção colectiva são os meios que se destinam a
proteger todos os trabalhadores do estaleiro, ou grupos específicos desses trabalhadores. A
definição destes equipamentos e o estudo da sua implantação no estaleiro, com vista a prevenir
riscos a que todos os trabalhadores (ou grupos definidos deles) possam estar expostos, constitui
O Plano de Protecções Colectivas.

4. Plano de Protecções Individuais

Um Equipamento de Protecção Individual (EPI) é qualquer equipamento, ou seu acessório, que


se destina a uso pessoal do trabalhador no sentido de o proteger contra riscos que possam
ameaçar a sua segurança e/ou saúde no desempenho das tarefas que lhe forem confiadas. Os
EPI’s devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser evitados ou
suficientemente limitados por meios técnicos de protecção colectiva, ou por medidas ou
processos de organização de trabalho. As condições para a sua utilização (nomeadamente a
duração da mesma) serão determinadas em função da gravidade do risco, da frequência de
exposição ao risco, das características do posto de trabalho e do próprio comportamento do
equipamento.

5. Plano de Inspecção e Prevenção

A informação necessária e suficiente relativa a potenciais riscos envolvidos na execução de cada


operação ou elementos de construção deverá ser registada de forma sistematizada, prevendo-se
as correspondentes medidas preventivas e de protecção adequadas. Para se atingir esse objectivo,
são utilizadas três tipos de fichas, que se seguem, acompanhadas das respectivas descrições, a
saber:

i) Ficha de procedimentos de Inspecção e Prevenção;


ii) Ficha de registo de Inspecção e Prevenção;
iii) Ficha de registo de não conformidade e acções preventivas.

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i) Ficha de procedimentos de Inspecção e Prevenção

As operações de construção, os riscos que a elas estão associados e as respectivas acções de


protecção, encontram-se esquematizados nos quadros que constituem a Ficha de procedimentos
de Inspecção e Prevenção, que se encontra em anexo.

ii) Ficha de registo de inspecção e prevenção

A utilização das fichas de procedimentos de inspecção e prevenção assenta no controlo das


verificações e tarefas nelas previstas. O resultado desse controlo será registado na Ficha de
registo de inspecção e prevenção que se encontra em anexo. A concessão desta ficha prevê a
responsabilização do empreiteiro pela segurança na execução dos trabalhos, através da
implementação do autocontrolo.

iii) Ficha de registo de não conformidade e acções preventivas

Aquando da detecção de uma não conformidade grave que não possa ou não de a ser tratada na
ficha de registo de inspecção e prevenção deve-se elaborar um registo de não conformidade e
acções preventivas.

Avaliação do Risco

Valores do Risco por Frequência

Frequência (Probabilidades) Valor Atribuído


Total improvável 1
Improvável 2
Possível 3
Provável 4
Muito Provável 5
Certo 6

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Valores do Risco por Gravidade

Gravidade (Consequência) Valor Atribuído


Pequenas Lesões 1
Lesões não muito graves 2
Lesões graves num trabalhador 3
Lesões graves em vários trabalhadores 4
Morte de um trabalhador 5
Morte de vários trabalhadores 6

Classificação do Risco

Grau do Risco Classificação


1-3 Risco Mínimo
4-6 Baixo Risco
8-10 Risco Médio
12-36 Alto Risco

6. Plano de Utilização e de Controlo dos Equipamentos do Estaleiro

O objectivo do plano de utilização e controlo dos equipamentos de estaleiro é saber que


equipamentos se encontram em estaleiro e assegurar o seu correto funcionamento,
nomeadamente as suas corretas condições mecânicas e eléctricas. Todos os equipamentos
pesados, devem ser inspeccionados regularmente, antes do início dos trabalhos. Os operadores
destes equipamentos devem ser especializados e competentes para trabalhar com o material sob
sua responsabilidade. Os sistemas de segurança terão de estar em boas condições de
funcionamento.

UTILIZAÇÃO E CONTROLO DE EQUIPAMENTOS


Área em Designação do Função Recessão Devolução
destaque equipamento

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Britagem Britador de Fragmentação do Data: 06/07/2022 Data: 06/07/2022
primária mandíbulas material vindo da Ass: Bruno Ass: Bruno
frente de lavra Mussa Mussa
Britagem Britador de Fragmentação do Data: 06/07/2022 Data: 06/07/2022
Secundaria mandíbulas material vindo do Ass: Joel Jó Ass: Joel Jó
classificador
Classificação Classificador Classificação do Data: 06/07/2022 Data: 06/07/2022
com seis peneiras material segundo Ass: Advilda Ass: Advilda
vibratórias as Ângelo Ângelo
granulometrias
desejadas
Transporte do Camião Transporta o Data: 06/07/2022 Data: 06/07/2022
material basculante material da frente Ass: José Ass: José
de lavra até a Oliveira Oliveira
planta de
processamento
Carregamento e Shovel Faz o Data: 06/07/2022 Data: 06/07/2022
empilhamento do carregamento do Ass: Adriano Ass: Adriano
material camião e o Caetano Caetano
empilhamento do
material que sai
do classificador.

7. Plano de Manutenção Preventiva

O plano de manutenção preventiva consiste em estabelecer regras para a manutenção dos


equipamentos e das máquinas de modo a garantir a sua efectividade em actividade sem
prejudicar o processo produtivo.

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8. Plano de Saúde dos Trabalhadores

De acordo com o Regulamento de Segurança Técnica e de Saúde nas atividades Geológico-


Mineiras (Decreto no 61/2006 de 26 de Dezembro), no artigo 6 (obrigações do titular ou
operador mineiro), deve se assegurar a adequada vigilância da saúde aos trabalhadores. Dai a
necessidade de haver uma verificação da aptidão física e psíquica do trabalhador para o exercício
da sua função. Deverão ser realizados exames médicos e complementares de diagnóstico de
saúde (admissão, periódicos e ocasionais), com a seguinte periodicidade:

 Admissão:
 Todos os trabalhadores admitidos até 30 dias após o início de actividade:
 Periódicos:
 Anual para todos trabalhadores da empresa;
 Semestral para os trabalhadores com maior risco de acidente ou doença
profissional;
 Ocasionais:
 Por ausência superior a 30 dias de ido a acidente ou doença profissional:
 Sempre que o médico de trabalho considere haver repercussão nociva na saúde
do trabalhador.

Para prestação dos primeiros socorros em caso de acidente, existirão em obra, estojos de
primeiros socorros devidamente equipados, sob a responsabilidade das chefias directas, cujo
conteúdo será mantido permanentemente operacional.

Os casos de maior gravidade serão encaminhados através do 112 ou dos bombeiros para os
hospitais ou clínicas mais próximas. Sempre que o estado do sinistrado o permita será dada
preferência ao seu encaminhamento para os serviços clínicos da seguradora.

Cada trabalhador deverá ser portador de um cartão onde ficarão registados os resultados de
aptidão enquanto pertencer à obra em curso. Sempre que ocorrer um acidente de trabalho será
efetuado um inquérito registando-se e todas as informações relevantes que permitam uma análise
detalhada desse acidente.

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Os resultados obtidos serão objecto de análise em reuniões mensais e devem ser afixados em
local visível no estaleiro para consulta e sensibilização dos trabalhadores. Aquando da ocorrência
de um acidente, e o caso o exija pela gravidade do acidente, após activação do plano de
emergência será imediatamente vedada a área, sendo os trabalhos em curso interrompidos.

A ocorrência do acidente será imediatamente relatada a entidade competente e só após a sua


autorização se retomarão os trabalhos interrompidos.

9. Plano de Registo de Acidentes e Índices

As estatísticas de acidente constituem um importante apoio para a análise dos acidentes de


trabalho e permitem acções de correcção para prevenção de futuros incidentes, a nível de
organização e racionalização de processos. Permitem também uma definição de prioridades no
controlo dos diferentes factores de risco.

Em caso de acidente, será efetuado obrigatoriamente o respectivo inquérito registando-se todas


as informações relevantes que permitam uma análise detalhada desse acidente na ficha e cujas
conclusões serão remetidas ao coordenador de segurança e ao dono da obra, juntamente com as
medidas correctivas implementadas. O inquérito devera responder a questões como:

 Como ocorreu o acidente?


 Que medidas de prevenção estavam implementadas na altura do acidente?
 Identificação dos sinistrados?
 Consequências do acidente para os sinistrados?

O coordenador de segurança ou o Empreiteiro registará todos os dados necessários para


determinar os principais índices de sinistralidade. O quadro de registo será actualizado
mensalmente e deverá conter elementos como:

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Cálculo de Índices de Sinistralidade

O Índice de Incidência (II) É o número de acidentes, mortais ou não, ocorridos num dado
período por cada mil trabalhadores expostos a risco no mesmo período. É calculado pela seguinte
expressão:

O Índice de Frequência (IF) É o número de acidentes, mortais ou não, ocorridos num dado
período por cada milhão de horas trabalhadas no mesmo período, traduzindo a probabilidade de
ocorrência de acidentes. É calculado pela seguinte expressão:

O Índice de Gravidade (IG) É o número de dias de trabalho perdidos pelo conjunto dos
trabalhadores acidentados num dado período por cada mil horas trabalhadas nesse mesmo
período, traduzindo as consequências dos acidentes. É calculado pela seguinte expressão:

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O Índice de Duração (ID) dos acidentes de trabalho é o número médio de dias perdidos por
cada acidente, realçando a gravidade dos acidentes ocorridos. É calculado pela seguinte
expressão:

Dados para o cálculo de Índices de Sinistralidade

 Número médio de trabalhadores: Na planta de britagem, existe em média 7


trabalhadores por dia.
 Número de horas trabalhadas: Em um ano, tendo em conta o plano e horário de
trabalhos, conclui-se que trabalha-se cerca de 8760h.
 Número de Acidentes ocorridos: Em um ano, ocorrem em média cerca de 8 acidentes
na planta de britagem.
 Número de dias perdidos: Em um ano, perdem-se cerca de 15 dias de trabalho por
conta de acidentes e outros encargos.

Resolução

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Os valores dos índices de incidência, frequência, gravidade e duração se traduzem em 1142,86%,
913,24%, 1,71% e 1,88% respectivamente.

10. Plano de Formação e Informação dos Trabalhadores

Prevê-se que ao longo da execução da obra se venham a realizar, periodicamente, acções de


formação, informação e sensibilização em matéria de segurança, que irão abranger todas as
categorias profissionais, com particular incidência para todas aquelas que envolvam riscos
elevados, ou para trabalhadores ou grupos de trabalhadores que executem tarefas com níveis de
risco acrescido.

As acções de formação terão, na sua generalidade, uma vertente teórica e uma vertente prática.
As acções de índole teórica serão preferencialmente desenvolvidas em instalações próprias, com
recurso aos meios didácticos e audiovisuais mais apropriados para o efeito, e serão ministrados
por técnicos de segurança de reconhecida competência.

As acções de formação de natureza prática, serão desenvolvidas nas frentes de trabalho,


sobretudo nos casos em que seja necessária a simulação de situações com equipamentos,
ferramentas, processos e métodos de trabalho.

Em obra, os responsáveis promoverão, com periodicidade semanal, acções de sensibilização com


pequenos grupos de operários.

11. Plano Para Visitantes

São admitidas visitas ao estaleiro desde que sejam previamente solicitadas e autorizadas pelo
Dono da Obra, devendo no pedido de autorização ser claramente expresso o motivo da visita.

Apenas é permitido o acesso e/ou permanência no estaleiro dos visitantes dentro do horário
normal de trabalho. As visitas serão devidamente enquadradas por um guia do Dono da Obra,
consoante o motivo da visita.

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Durante a visita ao estaleiro, os visitantes deverão usar os Equipamentos de Protecção Individual
(EPI’s) adequados ao ambiente da visita, sendo de uso obrigatório só pela permanência no
estaleiro os seguintes: Mascaras e botas.

O não cumprimento por parte das visitas das normas que lhes sejam aplicáveis, implica o termo
imediato da visita.

O acesso, a permanência e a circulação de visitantes obedecerá às seguintes disposições:

 Exibir documento pessoal que o identifique;


 Receber informação sobre riscos a que poderá estar sujeito, natureza e localização das
instalações do estaleiro, áreas de perigo, caminhos e sentidos de circulação e
identificação de responsáveis pela empreitada;
 Assinar declaração que ateste o conhecimento das informações facultadas e dos seus
deveres enquanto visitante no cumprimento das disposições estabelecidas;
 Ser acompanhado em permanência por responsável nomeado pela Direcção da Obra;
 Utilizar o equipamento de protecção individual: capacete com inscrição “VISITANTE” e
botas com palmilha e biqueira de aço.

12. Plano de Emergências

No caso de se registar algum acidente, o mesmo deve ser comunicado, a todos os presumíveis
responsáveis, o mais rápido possível, informando as causas a as consequências do mesmo.

É obrigatório a existência de uma caixa de primeiros socorros para tratamento de pequenos


ferimentos do pessoal.

Será designado um trabalhador com conhecimentos suficientes para a prestação de primeiros


socorros Se ocorrer algum acidente grave, o acidentado será transportado, em ambulância para o
hospital mais próximo com serviço de urgência permanente.

As instruções de segurança devem incidir sobre medidas de segurança específicas da situação em


causa, dada que as providências a tomar em qualquer circunstância são basicamente as mesmas,
designadamente:

 Socorrer a pessoas que se encontrarem perigo imediato;

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 Dar o alerta;
 Chamar os socorros exteriores em especial os Bombeiros;
 Tentar solucionar a situação de emergência, desde que se tenha capacidade,
conhecimentos técnicos e equipamentos adequados à intervenção a fazer;
 Evacuar o local caso não consiga solucionar de imediato a situação de emergência;
 Reunião no Ponto de encontro (a definir e a indicar no Projecto de Estaleiro);
 Pôr-se à disposição dos socorros exteriores para ajudar a superar a situação de
emergência.

Em zonas estratégicas e sempre em locais bem visíveis do estaleiro/obra, serão afixados placares
informativos onde serão indicados os elementos relevantes seguintes:

 Nome, morada, número de telefone e contacto dos hospitais e das corporações de


bombeiros existentes no perímetro das zonas de execução dos trabalhos;
 Nome, morada, número de telefone e contacto das companhias de seguros onde as
empresas têm subscritas as apólices de seguro de acidentes de trabalho.

Deverão ser ainda previstas as seguintes atividades no âmbito do plano de saúde:

 Organização e manutenção dos ficheiros de aptidão:


 Visita trimestral do médico de trabalho ao estaleiro para conhecimento das condições de
segurança, higiene e saúde, coordenadas pelo director de obra e técnico de segurança;
 Colaboração na elaboração e registo das fichas de inspecção da obra;
 Colaboração na organização e análise de elementos estatísticos relativos à saúde dos
trabalhadores;
 Listagem das situações de baixa por doença com dias de ausência ao trabalho.

Procedimento em caso de acidente

 Chamar imediatamente o socorrista;


 Caso aquele não esteja presente, assegurar-se que a(s) vítima(s) seja(m) protegida(s);
 Chamar os meios de socorro externos ao estaleiro, indicando correctamente o nome da
empresa, a localização do estaleiro, o(s) nome(s) da(s) vítima(s) a natureza do acidente e
o estado da(s) vítimas);

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 Acolher os socorros externos e guiá-los no interior do estaleiro.

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IV. ANEXOS

Sinais de proibição

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Sinais de obrigação

34
Sinais de aviso

Sinais de emergência e salvamento

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Formulário de Registo de Acidentes de Trabalho

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