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FACULDADE DO NORDESTE DA BAHIA

RELATÓRIO ANALÍTICO DE LEITURA

Rilary Almeida Silva

DOENÇAS QUE MUDARAM A HISTÓRIA

Material produzido nos saberes bioquímicos da


FANEB- Faculdade do Nordeste da Bahia
como requisito avaliativo no curso de
enfermagem sob a orientação do/a professor/a
Jandson de Souza Santos
Data de Entrega: 07/10/2022

Coronel João Sá/Ba


2022
1. TEXTO DISSERTATIVO
O livro “Doenças que mudaram a História” criado pelo médico do corpo clínico da Cedipi, o
Dr. Guido Carlos Levi, conta a história de oito médicos apaixonados pelo tema, que se
encontram semanalmente para discutir o impacto das enfermidades como varíola, cólera e
outras no destino de nações e povos. Misturando pitadas de futebol, História, Medicina e
personagens com feições reais criados a partir da observação e convivência com seus
colegas de profissão, este é um livro escrito com paixão e bom humor, mas fruto de uma
pesquisa séria sobre momentos em que seres microscópicos e desconhecidos foram os
protagonistas da História.

A obra aborda o avanço da medicina aos longos dos séculos e explica as pandemias e
epidemias que foram responsáveis por essas transformações. Relata-se em detalhes as
medidas tomadas para combater as principais doenças contagiosas da História. Durante
meses, os especialistas se encontravam semanalmente para debater os impactos sociais,
econômicos e políticos de inúmeras doenças, como a varíola, cólera, tifo e peste negra. A
narrativa retrata momentos decisivos e emblemático da História, reconstituindo episódios
que marcaram diferentes épocas. 

Levi exemplifica isto no capítulo A Peste dos Mares, onde conta como o tifo e o escorbuto
impactaram diretamente na Guerra Anglo-Espanhola, ocorrida em 1588. Durante o conflito,
a esquadra composta pelo rei Filipe II, da Espanha chegou à costa escocesa com o
propósito de invadir a Inglaterra. No entanto, cerca de 3 mil tripulantes apresentavam os
sintomas dessas doenças fatais. Tal motivo contribuiu para os ingleses vencerem o
conflito. Segundo o autor, doenças contagiosas no começo são difíceis de serem
controladas, o que pode gerar pânico coletivo. De acordo com o autor, ainda, diversas
doenças foram responsáveis pelos os desfechos de importantes momentos históricos, como

o abordado anteriormente. 

O estudo de epidemias e de sua influência no destino de povos e nações é um assunto


fascinante. O mesmo pode se dizer do conhecimento sobre doenças que não tiveram
características epidêmicas, mas que acometeram personagens de grande importância e
influência ampla, histórica ou artisticamente, como no caso do artista mineiro Aleijadinho”,
ressaltou Levi no início da obra. Por fim o autor destaca a qualidade dos seus textos para
produção de sua obra e enaltece o quanto foi fundamental o uso da ferramenta chamada
internet, pois sem o uso dela seria impossível alcançar tantas descobertas e informações
importantes ressaltadas acima.
2. NOVA VERSÃO DA HISTORIA

Com o avanço do COVID-19, mais conhecido como Coronavírus, instituições


governamentais e a população têm tomado medidas de prevenção contra a proliferação da
doença. No entanto, o atual cenário global não é algo tão novo. Ao longo dos séculos,
diversas outras doenças já foram responsáveis por dizimar inúmeras civilizações, como é
abordado na obra Doenças que Mudaram a História, de Guido Carlos Levi.

O especialista Guido Carlos Levi é médico infectologista e, por anos, coordenou a Seção de
Diagnóstico e Terapêutica do Serviço de Moléstias Infecciosas do HSPE – São Paulo e foi
Diretor Técnico do Instituto de Infectologia Emilio Ribas. Além disso, Levi trabalhou como
professor de medicina em diversas universidades brasileiras, motivo pelo o qual foi

convidado para ser coautor, editor e colaborador de vários artigos científicos.

Com o crescimento da pandemia Levi resolveu estudar o caso e escreveu uma nota sobre o
vírus que matava diariamente pessoas de todas as idades. ‘’Nas últimas semana os
brasileiros estão vivendo dias atípicos. Comércio fechado, restrições em aeroportos e
trabalho remoto são algumas das medidas adotadas pelo governo para conter o surto
de corona vírus, pandemia declarada pela (OMS) Organização Mundial de Saúde e que já
matou mais de 11 mil pessoas em todo o mundo. Apesar das medidas preventivas serem
recomendadas pelos especialistas, muitas pessoas ainda se perguntam se tudo isso é
mesmo necessário’’. Na sua concepção como o caso estava se proliferando muito rápido,
medidas protetivas não seriam suficientes para combater a doença, foi quando ele decidiu
juntar-se com seus colegas de profissão e achar outras maneiras que ajudassem a
população infectada.  

Então Levi decidiu criar um projeto, para distribuição de álcool gel 70% para as pessoas
mais necessitadas, afim de ajudar aqueles mais vulneráveis e com mais riscos de exposição
ao vírus. Não satisfeito foi em busca de conseguir a distribuição de máscaras descartáveis,
doações de roupas, cobertores, alimentos e com a ajuda de seus colegas fazerem a
distribuição desses mantimentos por toda região. Com o intuito de alcançar um público
maior e levar o seu projeto para outras regiões, o médico sem dúvidas alguma, utilizou o
meio mais viável e que a maioria dos brasileiros tem acesso, a internet. Assim outras
pessoas poderiam realizar o mesmo projeto em suas cidades e ajudar de alguma maneira
aqueles que mais necessitam. Meses de estudo, noites perdidas na luta para descobrir o
que conseguiria amenizar os danos causados por aquela doença, já que a grande maioria
do mundo já tinha vivenciado alguma proliferação de algum vírus lá atrás.
Sabendo que, a maiorias das epidemias passadas foram controladas com o uso de vacinas,
Levi resolveu então buscar todos os tipos de informações sobre o vírus, para que assim
pudesse entender e descobrir quais os possíveis estudos clínicos, para o desenvolvimento
da vacina eficaz, que fosse capaz de combater a doença. Em uma reunião com médicos de
todas as áreas da medicina, foram discutidas ideias sobre o desenvolvimento da vacina,
mais sem o consenso de todos, alguns rejeitaram as ideias por medo dos danos colaterais
futuros para as pessoas e também o enjeitamento da população.

Foram buscas incessantes, projetos desenvolvidos, meios de prevenção até que o médico
resolveu fazer o teste de um medicamento em uma pessoa que tinham contraído o vírus.
Segundo seus estudos o uso do tal medicamento diminuiria os riscos de morte e aumentaria
a imunidade da pessoa, mesmo sabendo que isso mudaria de pessoa para pessoa, de
organismo para organismo. Alguns dos seus colegas não gostaram da ideia, pois sabiam
que esse método não seria eficaz e muito menos aceito pela sociedade em questão, mesmo
assim Levi continuou com sua experiência para obter um resultado favorável sobre o
problema em questão.

Depois de uma semana analisando se o medicamento traria algum benefício, Levi pode
perceber que o paciente apresentou uma melhora significativa ao medicamento ou seja
havia funcionado. Logo resolveu compartilhar com o mundo a sua descoberta por meio da
internet, a fim de ajudar mais pessoas contaminadas. O caso teve grande repercussão, pois
com o desespero da população com a pandemia, qualquer meio de informação ao combate
da doença, ajudaria muitas pessoas. Oque Levi não esperava era o tanto de críticas e
ataques recebidos de outros médicos e pessoas da área da saúde em relação a sua
suposta cura.

Para muitos o caso era muito grave e só seria combatido através de vacinas aprovadas pela
(ANVISA) agência nacional de vigilância sanitária, sendo assim uma forma mais segura para
o combate do vírus.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

LEVI, Guido Carlos. Doenças que mudaram a história. Editora Contexto, 2018.

RIBEIRO, Luana. Vacinação na pandemia. DescartUFF: descarte consciente de medicamentos.


Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2021.

CORDEIRO, Kelly Maia; COSTA, Renato Pontes. Educação na Pandemia do Novo Coronavírus:
Mídias e Desigualdade. Revista Interinstitucional Artes de Educar, v. 6, p. 81-97, 2020.

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