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O livro aborda sobre a educação popular e todo o conjunto que a compõe. Logo de início
nos explica as diversas definições que ela tem como sendo, de primeiro contato o que vem
do povo, ou seja, o conhecimento da população, o ensino popular, Há muito tempo atrás, o
saber era passado do mais velho para o mais novo, mostrando símbolos, ritos, gestos,
dentre outros.
Para uma melhor organização surgiu a divisão do saber, que o tornou erudito. Logo após
teve a educação pública, ou seja, a massificação da mesma para toda população, no
entanto, surgiu uma situação em que tenha educação para os mais favorecidos
economicamente e para os menos favorecidos. Segundo Antônio Gamsc ( 2002):
“Quando diz que educação tem produzido, de um lado, operários forjados por serem
funcionais, â ordem social hegemônica e de outro, dirigentes que dominem os citados
anterior mente. ”
Na verdade, a educação sempre foi de certa forma proibida para a população, pois,
vinha o anarquismo que era a presença de crítica ativa, perante as ações do governo, em
medos de 1963 Freire, aplicou um tipo de alfabetização que teve como instrumentos
palavras do cotidiano do alunado e teve um grande sucesso e também tivemos o Projeto pé
no chão da Secretaria Municipal de educação do Rio Grande do Norte.
E nos anos posteriores foram postos diversos programas, com intenção de alfabetizar a
população. Até chegarmos na ditadura e alguns responsáveis pela disseminação da
educação para o povo tiveram que deixar o País. E só a partir do fim da ditadura é que
foram retomando de fato o olhar para a educação igualitária. E a população foi conhecendo
a várias lutas pelos seus direitos, uma vez que quando se estuda, sabe- se mais reivindicar
seus direitos e deveres.
Dona Maria trabalhava de secretaria em uma Escola particular, da região sul de Aracaju
e tinha um sonho de ver o filho Marcelo, estudando nesse estabelecimento. Então sentou-se
com o dono da Escola e pediu uma reunião com o mesmo e ele marcou para o dia seguinte,
logo cedo.
E assim veio o dia e foi até a sala do diretor. Bateu na porta e ele disse:
__ Pode entrar.
Ela sempre educada, sentou-se e disse que precisava falar sobre um assunto delicado.
__ Pode falar.
__ Queria muito que o senhor me desse uma chance de trazer meu filho para fazer o exame
e ver se conseguia a bolsa de estudos.
__ Pelo o que eu entendi, a senhora quer que eu deixe o seu filho fazer o vestibular que tem
todos os anos par bolsistas???
__ Sim, queria muito, pois, meu filho é bastante estudioso e sua escola prepara bem para o
ENEM.
Leve e traga amanhã preenchido que ele fará, será um prazer tê-lo como nosso aluno.
Ela saiu em êxtase da sala e pegou o celular do filho que se chamara Pedro e ligou. O
menino pareci que já estava esperando a ligação.
Naquela manhã nada tiraria o sorriso de Dona Maria, quando chegou a hora de ir para casa,
foi-se e o chegar foi logo mandando o filho preencher o formulário direitinho. E assim ele o
fez. No dia seguinte entregou ao diretor e marcaram a data da prova.
Passados os dias, chega o dia tão esperado da prova. Marcelo levantara cedo e com receio
de perder o horário, pegou um UBER. Ao chegar na Escola foi direto olhar no mural em qual
sala faria a prova.
__ Dona Ana, poderia dar uma olhada se o nome do meu filho está nessa lista? Estou sem
me aguentar de ansiedade. E a coordenadora deixou olhá-la e ela procurou o nome e ao ver
quase que não aguenta de emoção, começou a chorar e ligou para o filho.
Ele tinha tirado em primeiro lugar na classificação geral. Ao dizer para o menino, não dava
para entender nada, pois, só chorava.
E o tempo de realizar as matrículas veio e ela fez com maior gosto. E ele começou a
estudar, porém, sempre recebia umas piadinhas de alguns filhos de empresários,
comerciantes e pessoas que tinham um poder aquisitivo bem melhor do que o dela. E
ficavam implicando com o menino, porém, ele mostrava que era melhor, através de suas
notas.
Ele sempre dizia para a sua mãe que nunca a decepcionaria e mostraria para todos aqueles
meninos metidos que a diferença deles é só de poder aquisitivo, pois a inteligência era igual,
apenas uma questão de oportunidade. Os dias se passaram e o menino realizou uma
gincana de matemática, disputou e ficou sendo um dos finalistas. Quem ganhasse, levaria
um troféu e um viagem com acompanhante para Fernando de Noronha.
E na disputa, ele ficou com a melhor, ganhou e levou sua mãe para passear, alguns colegas
ainda ficaram torcendo o nariz, já outros vieram cumprimenta-lo. O dono da escola, veio
parabenizá-lo e dizer que tinha orgulho dele fazer parte daquela Instituição.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS DO LIVRO