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Arquitetura Grega Clássica

Prof. Dr. Carlos Edinei de Oliveira (Org.)


Princípios
• A união da tradição jônica com o gênio dórico terá como expressão material o que se
denomina uma ordem e que é em última análise os cânones que regem na Grécia a
construção de um pórtico que contorna um templo.
Materiais
• Mármore – pentélico em profusão – do Monte Pentélico - O mármore é famoso por
seu branco uniforme, com um leve amarelado que o faz brilhar num tom dourado à luz
do sol;
• Pedra – talhada e assentada com perfeição;
• Argila – construções secundárias;
• Madeira – coberturas e tetos.
Sistema e técnica construtiva
• Trílito;
• Telhados inclinados em duas águas;
• Peças do madeirame da cobertura superpostas se outra relação que não fosse a
compressão de umas sobre as outras;
• Tetos – vigas de madeira emoldurando placas de terracota, alabastro ou cerâmica;
Características plásticas
• Elegância (correção de ilusão de ótica)
• Ritmo
• Proporção
• Harmonia
• Modinatura (perfis acuradamente estudados)
• Policromia (pintura exterior e interior)
• Baixos relevos ( tímpanos e frisos)
• Temática decorativa: deuses, heróis, folhas de acanto e rosáceas.
Modinatura e Decoração
• Modinatura é conjunto de diferentes molduras, de que se compõem ordinariamente
as diversas partes de qualquer construção arquitetônica, segundo o caráter das
ordens, tais como cornijas, cimalhas, etc.
• Elementos: curvas de concordância, óvulos, dentículos e caneluras
Principais monumentos da arquitetura grega
• Templos
• Acrópole
• Propileus - portal
• Ginásios
• Estádios
• Teatros
• Ágora
• Monumentos funerários
• Residências
As ordens
• Chama-se ordem a forma e disposição dos elementos característicos da fisionomia da
arquitetura grega;
Ordem Dórica
• Era simples e maciça.
• O fuste da coluna era monolítico e grosso.
• O capitel era uma almofada de pedra.
Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento.

Disciplina – História da Arquitetura 1 – Curso Arquitetura e Urbanismo – UNEMAT -


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• A mais antiga das ordens arquitetônicas gregas;
• Por sua simplicidade e severidade, empresta uma ideia de solidez e imponência.

Características da ordem dórica

• Coluna – desprovida de base com caneluras de arestas vivas;


• Capitel – singelo com um equino e um ábaco;
• Arquitrave – lisa
• Friso – com métopas (retângulos esculpidos) e tríglifos (placas riscadas verticalmente)
alternados;
• Cornija – balanceada e perfilada (modinatura);
• Frontão – com tímpano decorado com baixos-relevos.

Ordem Dórica

Ordem Jônica
• Representava a graça e o feminino.
• A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o
estilóbata, mas sobre uma base decorada.
• O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas.

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• A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher.

Ordem Coríntia
• Pode ser definida pelo seu capitel em forma de cesto de flores com duas fileiras de
folhas de acanto enroladas;
• Esta ordem era considerada pelos gregos como uma versão da ordem jônica.

Capitel Coríntio

Referências
 BAUMGART, F. Breve História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
 CARVALHO, Benjamin de A. Arquitetura: no tempo e no espaço. São Paulo: Freitas
Bastos, 1982.
 JANSON, H. W. Iniciação a historia da arte. Colaboração de Anthony E Janson. 2. ed.
São Paulo: Martins Fontes, 1996.
 STRICKLAND, Carol. Arquitetura comentada: uma breve viagem pela história da
arquitetura. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.

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