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APX2 – SEGUNDA AVALIAÇÃO A DISTANCIA – 2021.

DISCIPLINA: HISTÓRIA ANTIGA

COORDENADOR: ALEXANDRE SANTOS DE MORAES

NOME: EDUARDO VELLOSO DA SILVA

MATRICULA: 19216090147

POLO: CAXIAS

Mito e espaço na cidade de Roma


A capital do Império Romano, Roma, foi erguida possivelmente em 753 a.C.,
consequência do triunfo, inicialmente na Península Itálica, em seguida o Mediterrâneo.
Da mesma maneira que várias outras Antigas Cidades, seus prédios, propriedades, vias,
tiveram todas as suas pedras entalhadas e medidas com grande precisão, mas foram
também esculpidas pelo mito.
Originando em suas estruturas uma exuberância de mitos, ritos e crenças,
realizadas e idealizadas pelo ser humano como um condicionamento de manter a
proporcionalidade entre o plano terrestre e a celestial.
O mito mais célebre é sobre a criação de Roma. Narra que seu edificador foi
Rômulo, em companhia com Remo, seu irmão. Mas Remo por decorrência de uma
desavença foi morto por Rômulo. Diz além disso o mito que, depois de ter tornado
Roma em uma supremacia militar e política, ele haveria desparecido em uma nuvem, no
decurso de uma tempestade, e jamais tornaria a ser visto. Após esse acontecimento, os
cidadãos de Roma o veneravam como Deus, Patriarca e Rei de Roma.
No texto As Origens de Roma, de A. Grandazzi. Temos a noção de criação e o
delineamento sacro, são os contornos mais evidentes que a crença romana guardou do
acontecimento decisório que levou Roma a alcançar o entendimento próprio. Sem
recuperar aqui o que fora falado antes, enfatizemos a relevância dos “ritos augurais”, a
consulta profetizada, como também, a fundação, dá a dimensão de espaço das cidades
em um regulamento particular, que o salvaguarda de potências estrangeiras que queiram
lhe infligir qualquer malefício.

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No artigo “A Expressão Concreta do Mito de Roma”, o autor Márcio Thamos
diz que: “O mito da predestinação de Roma é bastante conhecido e ganhou sua maior
expressão na arte de Virgílio. Obras de vulgarização explicam com facilidade que a
Eneida teria sido escrita a pedido de Otaviano Augusto, ávido por ver enaltecidas as
origens da Urbe. Certamente não desagradava ao imperador ouvir do próprio Júpiter a
confirmação de que os romanos eram “os senhores do mundo”, ou ter sua ascendência
ligada ao herói Enéias, filho da deusa Vênus. Mas é preciso notar que, mais do que
espírito cívico ou desejo de agradar, foi necessário incontestável talento para compor
uma obra com tal vulto.
A narrativa de Roma está estreitamente conectada as divindades, especialmente
a Vênus e a Marte. Em Roma acreditavam que seu mundo baseava-se na vontade dos
deuses, e eram eles que asseguravam sua hegemonia sobre os outros povoados e
garantiam o poder do Império Romano. A paz com o campo celestial representava-se no
campo terrestre, epidemias, alagamentos, boas safras e sucesso nos combates eram
indícios de concordância ou divergência com as divindades, por isso ocorriam
festividades, cultos e oferecimentos, tanto na esfera pública, como na privada.
O culto fundamental de Roma eram um interessante ingrediente da vida prosaica
na cidade, pois o ritual público, regularizado pela aristocracia era um modo de estimular
a harmonização entre a coletividade. interpretava-se como uma entoação da adoração
dos homens para com as divindades e garantiam desse modo a progresso através da
“pax deorum”, a paz com os deuses. As divindades estavam a todo o momento
testemunhando a vida patriótica, também eram naturais de Roma, coparticipavam das
suas triunfos, insucessos e dos ritos. Estes eram uma parte essencial nos
relacionamentos entre deuses e homens, eles determinavam todas as solenidades
públicas e comemorações. Os ritos religiosos era umas das manifestações da idealização
romana sobre a preservação e restrição do poder das classes políticas, além de
salvaguardar um bom relacionamento entre deuses e homens. Os ritos correspondiam a
convicção da manutenção da coletividade estruturada e sólida.
O progresso territorial do Império Romano os direcionou a absorver não
somente a costumes grega, mas igualmente a dos persas, como o deus Sol, da guerra e
da sabedoria Mitra. Dentre as suas divindades. Os deuses gregos tiveram os nomes
modificados. A incorporação da religião grega por Roma resultou na etimologia da
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cultura greco-romana. Contudo, os romanos cultuavam outras divindades próprias ou
procedentes de outros descendência, como Conso protetor do grão enterrado, Belona
da guerra, Carmenta das fontes e da profecia, Jano da luz, o qual possuía um rosto na
frente e outro atrás, Liber da vinha, várias vezes equivocadamente referido como Baco,
Bona Dea da fertilidade, Quirino da guerra, confundido com Rômulo e Marte, e Urano
a personificação do céu. Quanto às personagens mitológicas, a crença romana venerava
“deuses metafísicos”, dentre eles: Equidade, Abundância, Piedade, Fortuna, Esperança,
Vitoria e Roma.

Jogos e cultura na Roma antiga


Os entretenimentos populares eram uma parte significativo da cultura de Roma,
executando um papel imprescindível na base sociável e administrativa das polis e do
império. Apesar de que os jogos possuam seu pilar em ritos fúnebres ou sagrado, no fim
da época da república (70–31 a.C), Os jogos se transformaram uma figura
profundamente célebre de diversão da população. Os entretenimentos conquistavam
numerosas referências, mas todos eram principalmente corridas de bigas ou lutas.
Conhecidos como Ludi e Munera, os jogos seriam capazes ter local em arenas
construídas para esse fim, os mais grandiosos eram o Coliseu e o Circus Maximus em
Roma, seja desanexado ou associado em extensas festividades.
As Corridas de bigas foram as competições mais antigas romanas eram as
disputas de carruagens. A maior parte das bigas usadas para essas disputas eram
equipadas por uma formação de quatro cavalos (quadriga). As disputas requeriam duas
grandes raias e duas circunferências de 180 graus. Como os espetáculos de gladiadores e
o boxe, as corridas eram assustadoramente críticas, já que as bigas muitas vezes
trombavam ou fugiam do manejo. Se o condutor tombasse de sua carruagem, ele seria
capaz claramente ser puxado ou atropelado até a falecer pela montaria. Não obstante, se
tinha uma carência de condutores, já que condutores novatos impacientes colocavam em
risco suas existências por retribuição e glória.
Nos textos complementares da nossa matéria, vemos a indicação do filme
Gladiador de Ridley Scott, o qual conta a história de Maximus é um respeitado general
romano, querido pelo povo e pelo imperador Marcus Aurelius. Antes do seu
falecimento, o Imperador desencadeia a indignação de seu herdeiro Commodus ao
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transmitir publicamente a sua decisão em outorgar como herdeiro a coroa Maximus.
Cobiçoso pelo poder, Commodus assassina seu próprio pai, assume o trono e sentencia
Maximus à morte, como também toda a sua família. Maximus consegue escapar antes
de ser apanhado por mercadores de escravos, e passa a ser um escravo e gladiador e luta
para vingar sua família.
Os gladiadores eram as disputas mais glamourosas eram as batalhas de
gladiadores, onde homens com armas digladiavam mutuamente em agressivos
combates, constantemente levavam a morte, por glamour, dinheiro e até alforria. Os
gladiadores inicialmente aprendiam em um ludus, uma academia de combate habilitado,
para se capacitar para sua debute no coliseu. Inicialmente, esses ludus aproximavam
seus noviços entre os mais baixos níveis da comunidade, cativos, sentenciados e presos
de guerra, todavia, no século 1 a.C. empregavam homens livres, militares reformados e,
em não tão frequentes ocasiões, haviam lutas femininas. Com certeza o mais conhecido
gladiador da narrativa romana era Espártaco. O mesmo era um militar trácio que
houvera ser escravizado e comercializado. Lêntulo Batiato, de Cápua, reconheceu o seu
grande valor, visto que adquiriu Espártaco com a finalidade de moldá-lo em um
gladiador. Mas a liberdade impetuosa de um lutador não é naturalmente dominada em
73 a.C., Espártaco persuadiu setenta de seus partidários lutadores, entre estes Crisus,
outo conhecido gladiador, a revoltarem-se em objeção a seu dono. Na amotinação,
Batiato foi morto e os gladiadores evadiram-se para os dorsos do circunvizinho Monte
Vesúvio.
Nos coliseus também eram usadas como um tipo de aplicação de penas que eram
levadas ao conhecimento do público para réus sentenciados, que eram conduzidos as
arenas a fim serem mortos na cruz (crucifixo), ateados fogo ainda viventes (crematio ou
ad flammas), executados por espada (ad gladium) ou executados por animais bravios
(ad bestias). Cada punição era discriminada em função de sua classe e a hierarquia
social do infrator.
Animais na Arena. No período da República (509-27 a.C), os bichos eram
normalmente empregados para paradas anuais praticados em tributo aos falecidos.
Magistrados e romanos com grandes posses gratificavam para ocupar os montados
representações com animais pátrios. De aves a bestas, os bichos constantemente eram
expostos, preparados para desempenhar técnicas e, por algumas ocasiões, assassinavam
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em caçadas representadas conhecidas com venationes. Foi descrito que Plínio, o Velho,
o inicial Venatio foi empreendida em 252 a.C., usaram elefantes que foram capturados
na Sicília no período da Primeira Guerra Púnica. Foi, entretanto, durante as intensivas
hostilidade administrativa da República tardia, centralizadas em volta dos vultos
altamente poderosos e abastadas de Pompeu, Crasso e Júlio César, que os romanos
testemunharam inauguralmente muitas feras animais desconhecidos e exóticos,
principalmente leões, hipopótamos, tigres, leopardos, crocodilos e vários animais
capturados da África. Os custos que foram gastos para fomentar esse empreendimento
do divertimento eram enormes. Para se ter uma ideia, durante os jogos empreendidos
para festejar a fundação do Coliseu da cidade de Roma, o imperador Tito (r. 79–81 d.C.)
disponibilizou para que 9 mil feras selvagens de todas espécies para serem mortas na
arena. O festival levou 100 dias.

Referencias Biográficas:

GRANDAZZI, Alexandre. As origens de Roma. São Paulo: Ed. UNESP, 2010.

THAMOS, Márcio Natalino. A Expressão Concreta do Mito de Roma: Olho d’água, São
José do Rio Preto, 2009..
SCOTT, Ridley. Filme Gladiador, Estados Unidos e Reino Unido, 2000.

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