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Escola Politécnica
ENG444
Elementos
de Máquinas I
Prof. Bruno da Cunha Diniz
PARTE 1
Objetivos da disciplina
1. Combinação dos conceitos fundamentais com
a especificação prática de componentes.
2. Tomada de decisões em projetos.
3. Normas de componentes industriais.
4. Apresentar bases do projeto de máquinas,
prevenção de falhas e características dos
principais elementos mecânicos.
5. Aplicações reais.
2
Conteúdo
▪ Introdução à disciplina
▪ Eixos e componentes (3ª unidade)
▪ Parafusos e fixadores
▪ Uniões soldadas
▪ Molas
▪ Mancais de rolamento
▪ Mancais de deslizamento e lubrificação
3
Referências
4
Avaliações
1ª UNIDADE 2ª UNIDADE 3ª UNIDADE
Avaliação escrita = Avaliação escrita = Projeto de eixo
10,0 pontos (26/09) 10,0 pontos (16/11) escalonado em
grupo
Relatório:
5,0 pontos (05/12)
Total:
Nota final = média das 3 unidades 10 pontos
5
Grupos
2 grupos com 4 membros
2 grupo com 5 membros
6
ELEMENTOS DE
FIXAÇÃO
7
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Introdução
▪ Parafusos: base dos parafusos de potências e fixadores rosqueados, a
partir de junções não permanentes.
▪ Métodos elementares de fixação ou de união de peças que usam tais
dispositivos.
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Introdução
▪ O sucesso ou falha de um projeto pode depender da seleção
apropriada e uso de fixadores.
▪ “Um dos aspectos mais fascinantes”.
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Introdução
▪ Projeto de manufatura: reduzir o número de fixadores.
▪ Sempre haverá com o intuito de facilitar a desmontagem.
▪ Métodos de união de peças são extremamente importantes na
engenharia de um projeto de qualidade.
Boeing 747
Cerca de 2,5
milhões de
fixadores
11
Introdução
Utilização do parafuso:
12
Definições
• Passo é a distância entre filetes medida
paralelamente ao eixo da rosca. No sistema
inglês = número de filetes / polegada.
13
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Definições
14
Definições
▪ Um grande número de ensaios de tração de barras rosqueadas mostrou
que um eixo não rosqueado tendo um diâmetro igual à média entre o
diâmetro primitivo e o diâmetro de raiz terá a mesma resistência de
tração que a barra rosqueada. A área dessa barra não rosqueada é
chamada de área de resistência à tração At do eixo rosqueado.
Corresponde a um círculo de diâmetro entre o menor e o efetivo.
Sendo d1 = diâmetro de
raiz e d2 = diâmetro médio
(ou efetivo)
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Especificações
16
ROSCAS MÉTRICAS
17
ROSCAS UNIFICADAS
18
Especificações
A série grossa é a mais comum e mais recomendável para aplicações
comuns, especialmente onde se requerem repetidas inserções e
remoções do parafuso ou onde o parafuso é rosqueado em um
material mole. Essas roscas têm menos propensão a cruzar ou cortar
o material mais mole com um objeto de inserção;
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Mecânica dos parafusos de potência
▪ Parafuso de potência: usado para transformar o movimento angular
em movimento linear: transmitir potência.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Mecânica dos parafusos de potência
▪ Qual o torque requerido para elevar o carregamento? E para abaixar o
carregamento?
Sendo: λ = Ângulo
F = força de compressão de avanço
21
Mecânica dos parafusos de potência
Para f = 0: torque
somente para elevar a
carga
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Mecânica dos parafusos de potência
▪ Ao utilizar uma rosca Acme ou outras roscas, onde as cargas normais
não são paralelas ao eixo do parafuso:
23
Mecânica dos parafusos de potência
▪ Análise da eficiência:
PARA ROSCA
QUADRADA
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Mecânica dos parafusos de potência
▪ Análise da eficiência:
A eficiência também se aproxima de zero
quando λ são altos porque o torque está
simplesmente aumentando a força normal (e
portanto o atrito)
ACME – 2° a 5°
e = 18 a 36% 25
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Mecânica dos parafusos de potência
▪ Geralmente um terceiro componente de torque deve ser utilizado em
aplicações de parafuso de potência. Quando o parafuso é carregado
axialmente, um mancal axial ou colar tem de ser empregado entre os
membros rotantes e estacionários a fim de carregar a componente
axial.
rev/s mm
rad/s
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Mecânica dos parafusos de potência
Esses dispositivos são utilizados em
máquinas de montagem para
posicionar peças e em aviões para
mover as superfícies de controle
Ou colar
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Mecânica dos parafusos de potência
▪ Exercício 01: Um parafuso de potência de uma só rosca tem um
diâmetro maior de 25 mm com um passo de 5 mm. Uma carga
vertical no parafuso alcança um máximo de 6 kN. Os coeficientes de
atrito são 0,05 para o colar e 0,08 para as roscas. O diâmetro do colar
é de 40 mm. Encontre a eficiência global e o torque para elevar e
abaixar a carga. O uso do colar é necessário? Compare as eficiências
de elevação da carga com o sem o uso do colar.
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Mecânica dos parafusos de potência
▪ Tensões nominais de corpo em parafusos de potência podem ser
relacionadas aos parâmetros da rosca.
TENSÃO NO CORPO DO
PARAFUSO –
CISALHANTE POR
TORÇÃO
TENSÃO NO CORPO DO
PARAFUSO – NORMAL
POR COMPRESSÃO
TENSÃO NO CORPO DO
PARAFUSO –
CISALHANTE
TRANSVERSAL
29
1 rosca p/2
π*dr*nt
A=?
y=?
I=?
30
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Mecânica dos parafusos de potência
TENSÃO NO CORPO DO
PARAFUSO – NORMAL DE
FLEXÃO
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Mecânica dos parafusos de potência
▪ Um parafuso de potência levantando uma carga está em compressão e
seu passo de rosca é encurtado por deformação elástica. As roscas
engajadas não podem compartilhar a carga igualmente.
▪ Alguns experimentos mostram que a primeira rosca conduz 0,38 da
carga, a segunda 0,25 e a terceira 0,18, e a sétima está livre de carga.
▪ Substituindo F por 0,38F e fazendo nt = 1, resultará no nível mais alto
de tensões na combinação rosca-porca.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Mecânica dos parafusos de potência
▪ Pontos críticos e estado de tensões:
Ponto B:
Modos de falha: escoamento
Tensões atuantes: Tensão de cisalhamento
transversal, tensão de cisalhamento
torcional e tensão axial.
Ponto C:
Modos de falha: escoamento ou fadiga.
Tensões atuantes: tensão de cisalhamento
torcional, tensão normal de flexão e tensão
normal axial.
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Mecânica dos parafusos de potência
▪ Exercício 03: Um parafuso de potência de rosca quadrada tem um
diâmetro maior de 32 mm e um passo de 4 mm com roscas duplas. Os
dados fornecidos incluem f = fc = 0,08, dc = 40 mm, F = 6,4 kN por
parafuso. Verifique se é necessário o uso do colar.
▪ (a) encontre a profundidade de rosca, a largura da rosca, o diâmetro de
passo, o diâmetro menor e o avanço.
▪ (b) encontre o torque requerido para elevar e baixar a carga;
▪ (c) Encontre a eficiência durante a elevação da carga;
▪ (d) Encontre as tensões de corpo, torcional (elevação da carga) e
compressiva;
▪ (e) Encontre as tensões de corpo cisalhante transversal no centro da
raiz e normal de flexão no topo da raiz.
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Fixadores Rosqueados
▪ O comprimento LG de uma conexão é a espessura total do material
seguro. Comprimento de agarramento soma das espessuras dos dois
membros e das arruelas, caso existam.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Fixadores Rosqueados
▪ Exercício 04: Uma junção parafusada com porca deve ter um
agarramento consistindo de duas chapas de aço de 14 mm cada e uma
arruela plana métrica 14R para caber sob a cabeça do parafuso
hexagonal M14 X 2, com 50 mm de comprimento.
▪ (a) qual o comprimento de rosca LT para este parafuso de diâmetro de
série métrica de passo grosso?
▪ (b) qual o comprimento de agarramento?
▪ (c) qual a altura H da porca?
▪ (d) este parafuso é longo o suficiente? Caso contrário, arredonde para
o comprimento preferencial seguinte.
▪ (e) qual o comprimento da haste a as porções rosqueadas do parafuso
dentro do agarramento.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
DIMENSÕES DE ARRUELAS PLANAS MÉTRICAS
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
DIMENSÕES DE PORCAS HEXAGONAIS
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Fixadores Rosqueados
▪ Quando se deseja uma conexão que possa ser desmontada sem
métodos destrutivos e que seja forte o suficiente para resistir a cargas
externas de tração, momentos, cargas de cisalhamento ou uma
combinação destas, então uma junção simples de parafuso de haste
parcialmente rosqueada usando arruelas é uma boa solução.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Rigidez de fixadores
▪ O coeficiente de mola é a razão entre a força aplicada ao membro e a
deflexão produzida por aquela força.
▪ A rigidez do parafuso: porção da haste não rosqueada + a da parte
rosqueada. A constante de rigidez do parafuso de porca é equivalente
à rigidez de duas molas em série.
Sendo Ad = Área do
diâmetro maior do
fixador e At = Área de
tensão de tração
RIGIDEZ EFETIVA
ESTIMADA DO
PARAFUSO
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Rigidez de elementos
▪ Pode haver mais do que dois elementos incluídos na região do aperto
do fixador.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Rigidez de elementos
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Rigidez de elementos
▪ Eles ofereceram um ajuste de curva exponencial da forma:
APLICADO PARA:
Fazendo km = k/n 1) Membros com um
onde n = quantidade único Módulo de Young
de materiais diferentes (E);
nos elementos 2) Dois ou mais membros
de diferente E sendo
simétricos
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Rigidez de elementos
▪ Pode haver mais do que dois elementos incluídos na região do aperto
do fixador.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Rigidez de elementos Diâmetro da face da arruela é
50% maior que o diâmetro do
fixador
D = E = 20 mm
Aço
Ferro fundido
grau 30
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Fixadores Rosqueados
▪ Exercício 05 Parte 2: Calcule a rigidez dos elementos (km) para a
junta do exemplo anterior, agora considerando D = 20 mm e E = 25
mm. Utilize o método do Cone de Pressão de Rotscher. Considere
Parafusos M10x1,5 de porca da classe ISO 8.8 (E = 207 GPa).
Aço
Ferro fundido
grau 30
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Fixadores Rosqueados
▪ Exercício 05 Parte 3: Calcule a rigidez dos elementos (km) para a
junta do exemplo anterior, agora considerando D = ½ in e E = 5/8 in.
Utilize o método do Cone de Pressão de Rotscher. Considere
Parafusos com diâmetro de ½ in de porca da classe ISO 8.8 (E = 207
GPa), com uma arruela sob a porca com ½ in de espessura.
Aço
Ferro fundido
grau 30
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
DIMENSÕES DE PORCAS HEXAGONAIS
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Pré-carregamento de parafusos
▪ O que ocorre quando uma carga externa de tração, é aplicada a uma
conexão parafusada?
Admite-se que a PRÉ CARGA Fi
seja corretamente aplicada apertando
a porca antes que P seja aplicada.
Os elementos absorvem
maior porcentagem da
carga externa
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Fixadores Rosqueados
▪ Exercício 06: A figura ilustra a conexão de uma cabeça de cilindro a um vaso de
pressão usando 10 parafusos de porca. O cilindro de diâmetro 150 mm é usado para
armazenar gás a uma pressão estática de 6 MPa. Parafusos M12x1,75 de porca da
classe ISO 8.8 (E = 207 GPa) foram selecionados. Isso permite um espaçamento
aceitável dos parafusos. Usando os valores encontrados no exemplo 5, determine a
carga resultante em cada parafuso e a carga resultante nos membros, para uma
pré-carga Fi = 37,9 kN.
D = E = 20 mm Aço
Ferro fundido
grau 30
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Torque de montagem
▪ Meios para assegurar que a pré-carga seja realmente desenvolvida
quando as partes forem montadas.
▪ A elongação de um parafuso não pode usualmente ser medida.
Necessário estimar o torque requerido para que a pré-carga seja
especificada seja atingida.
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Torque de montagem
▪ Para parafusos estruturais hexagonais pesados, a especificação do giro
de porca afirma que a mesma deve ser girada no mínimo 180° a partir
da condição de aperto suficiente sob condições ótimas.
Sendo:
Onde:
54
Torque de montagem
Tabela recomendada
pelos distribuidores da
Bowman (fabricante
de fixadores) Condição do
parafuso não
declarada
Dica:
56
57
Resistências mínimas SAE do parafuso
A carga de prova é a
carga máxima que o
parafuso pode
aguentar sem
adquirir uma
deformação
permanente. A
resistência à prova é o
quociente da carga de
prova e a área de
tensão de tração. Ela
corresponde
grosseiramente ao
limite de
proporcionalidade do
material do fixador.
N = Número de
parafusos
▪ Onde n é um fator de carga. Qualquer valor de n > 1 assegura que a
tensão do parafuso é menor que a resistência de prova.
n é aplicado a carga P
como prevenção à
sobrecarga
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Junção com pré-carga
▪ Outra forma de assegurar que uma junção é segura, é requerer que a
carga externa seja menor que aquela necessária para causar a
separação da junção, P0. Se ocorrer a separação, Fm = 0.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Junção com pré-carga
▪ Diagrama tensão deformação de um material de parafuso
Parafusos de boa qualidade podem ser pré-carregados ao
intervalo plástico para desenvolver mais resistência. Parte
do torque no aperto produz torção, aumentando a tensão
principal de tração.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Junção com pré-carga
▪ Exercício 08: A figura mostra uma seção transversal de um vaso de pressão de ferro
fundido de grau 25 (E = 14,5 Mpsi). Um total de N parafusos são usados para resistir
a força de separação de tração P de 36 kip. Todos os parafusos de porca foram
cuidadosamente pré-carregados com 75% da resistência de prova.
▪ (a) determine kb, km , C.
▪ (b) Encontre o número de parafusos requeridos para um fator de carga igual a 2 e
depois encontre Fb e Fm.
E = 30 Mpsi
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
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65
Junção com pré-carga
▪ Exercício 09: Um bloco de mancal de ferro fundido será parafusado com porca a uma
viga de aço de teto e deve suportar uma carga gravitacional. Os parafusos de porca
usados são M20 ISO 8,8 (E = 207 GPa) com roscas grossas e uma arruela de aço de
3,4 mm de espessura sob a cabeça do parafuso e da porca. As abas da viga tem 20
mm de espessura, assim como a dimensão A da figura.
▪ (a) Encontre o torque da chave de aperto se os fixadores são lubrificados durante a
montagem e a junção deve ser permanente.
▪ (b) Determine o fator de carga e separação da junta para uma carga gravitacional de
15 kN.
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Métrica
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
DIMENSÕES DE PORCAS HEXAGONAIS
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Fadiga em junções parafusadas
▪ Junções parafusadas carregadas em tração, sujeitas à ação de fadiga,
podem ser analisadas diretamente pelos métodos de fadiga.
▪ Na maioria das vezes, o tipo de carregamento de fadiga encontrado na
análise de junções parafusadas é um carregamento em que a carga
aplicada externamente flutua entre zero e alguma força máxima P.
▪ Por exemplo: cilindro de pressão, onde a pressão pode existir ou não.
Para esses casos:
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Fadiga em junções parafusadas
▪ Pelo diagrama de fadiga (considerando apenas a linha de falha de
Goodman apenas):
GOODMAN
GERBER
Ponto C: componente de
resistência do local geométrico de
falha por fadiga
ASME-ELÍPTICO
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Fadiga em junções parafusadas
▪ A solução simultânea entre a equação da linha de carga e cada uma
das equações dos métodos de fadiga resulta em:
GOODMAN GERBER
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Fadiga em junções parafusadas
▪ Aplicando ao critério de Goodman, por exemplo:
Fator de segurança Caso obtido um valor de nf
protegendo contra fadiga – insatisfatório, utilizar critérios
Critério de Goodman menos conservativos: Gerber ou
ASME-elíptico
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Fadiga em junções parafusadas
• Exercício 10: A secção da junção selada mostrada na figura é carregada por uma força de P = 6
kip. A rigidez de uma arruela é de 153,3 Mlbf/in e do membro é de 35,5 Mlbf/in cada. Todos os
parafusos de porca foram cuidadosamente pré-carregados a 25 kip cada um.
• (a) Se arruelas com 0,134 in de espessura, tiverem de ser usadas sob a cabeça e a porca, que
comprimento de parafusos de porca deve ser utilizado?
• (b) determine kb , km , C, Fb e Fm e os coeficientes de carga e segurança contra o a separação.
• (c) encontre o fator de segurança contra falha por fadiga pelos critérios de Goodman e Gerber e
o fator de segurança contra o carregamento de sobreprova. Considere a força variável entre 0 e 6
kip.
E = 30 Mpsi
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Fadiga em junções parafusadas
▪ Exercício 11: Suponha que o suporte de aço soldado mostrado na figura seja parafusado com
porcas debaixo de uma viga de teto de aço estrutural de modo a suportar uma carga vertical
flutuante a ele imposta. Os parafusos são de ½ in, de rosca grossa, SAE grau 5, apertados à uma
pré-carga de 75% da resistência de prova. As rigidezes já foram computadas e são kb = 4,94
Mlb/in e km = 15,97 Mlb/in.
▪ (a) Supondo que os parafusos, em vez da solda, governem a resistência deste projeto, determine
a carga repetida segura P que pode ser imposta a essa montagem empregando o critério de
Goodman e um fator de projeto de fadiga de 2.
▪ (b) Repita a parte (a) empregando o critério de Gerber.
▪ (c) Determine os fatores de carga e de separação com base na carga encontrada em (b).
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JUNÇÕES EM
CISALHAMENTO
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Introdução
▪ Os parafusos também são usados para
resistir a cargas de cisalhamento, embora
esse tipo de aplicação seja mais comum em
projetos estruturais que em projetos de
máquinas. A pré-carga de tração nesse caso
serve para criar grandes forças de atrito entre
elementos parafusados, que então podem
resistir à carga de cisalhamento.
▪ Dessa forma, os parafusos permanecem
ainda carregados em tração com altas
pré-cargas. Se o atrito na junta não for
suficiente para suportar as cargas de
cisalhamento, então o(s) parafuso(s) será(ão)
colocado(s) sob cisalhamento direto. Uma
solução alternativa ao parafuso é o rebite.
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Falhas
▪ Conexão rebitada, carregada em cisalhamento.
Área líquida =
Área da S.T. de A - A de todos os
todos os rebites furos (analisando a
no grupo. largura)
combinação que
resulte a menor
área
A=td
t é a espessura da
chapa mais fina e d o
diâmetro do rebite ou
parafuso.
O cálculo dessa tensão é
complicado pela distribuição
da carga na superfície
cilíndrica do rebite.
Espaço de pelo menos 1 ½ do diâmetro
longe da borda para evitar a falha.
Assume-se que as componentes das forças
atuam de forma uniformemente distribuída
sobre a área projetada do contato do rebite
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Falhas
▪ Todos os componentes compartilham igualmente a carga em cisalhamento,
esmagamento no rebite, esmagamento do membro e cisalhamento no rebite.
▪ Quando a pré carga do parafuso é perdida, um parafuso começa a carregar o
cisalhamento e o esmagamento até que o escoamento lentamente traga outros
fixadores para compartilhar o cisalhamento e o esmagamento.
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ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
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88
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Falhas em junções por cisalhamento
▪ Exercício 13: A figura mostra uma conexão que emprega 3 parafusos de
grau 5 da SAE. A carga de cisalhamento de tração é de 5400 lbf. Os
membros são barras de aço AISI 1020 repuxado a frio. Encontre o fator de
segurança para cada modo possível de falha.
89
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Carregamento excêntrico
▪ Determinação de cargas de cisalhamento em fixadores: A carga excêntrica pode
ser trocada por uma combinação de carga P, agente através do centróide do padrão de
pinos, e um momento M com relação ao centróide. A força através do centróide
gerará forças reativas iguais e opostas F1 em cada pino. Adicionalmente, existirá uma
segunda força F2 em cada pino, agindo perpendicularmente ao raio do centróide ao
pino, devido ao momento M.
▪ A magnitude da componente de força F1 em cada pino devida à força P agente ao
longo do centróide será:
90
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Carregamento excêntrico
▪ Determinação de cargas de cisalhamento em fixadores: Para determinar quanto de
força cada pino sente devido ao momento M, pressupomos que uma parte possa rodar
ligeiramente em torno do centróide com relação à outra parte. O deslocamento em
cada furo será proporcional ao seu raio, medido a partir do centróide. A deformação
desenvolvida no pino será proporcional àquele deslocamento. As tensões são
proporcionais às deformações na região elástica, e a força é proporcional à tensão
para a área de cisalhamento constante. A magnitude da componente de força sentida
por qualquer pino e devida ao momento M é:
91
Carregamento excêntrico
▪ Exercício 14: Uma barra de aço retangular de 15 x 200 mm é fixada, em balanço, a
um perfil de canal de aço de 250 mm, através de quatro parafusos (ou rebites),
localizados em A, B, C e D. Para uma carga de 16 kN determine:
▪ (a) a carga resultante em cada parafuso;
▪ (b) a tensão de cisalhamento em cada parafuso;
▪ (c) a tensão de esmagamento máxima.
Determine também
a tensão crítica de
flexão na barra
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Carregamento excêntrico
▪ Exercício 16: Uma barra de aço AISI 1018 estirada a frio de 3/8 x 2 in é montada em
balanço para suportar uma carga estática de 300 lbf. A barra é segura ao suporte
usando dois parafusos de ½ in UNC SAE. Encontre o fator de segurança para os
seguintes modos de falha: cisalhamento do parafuso, esmagamento no parafuso,
esmagamento no membro e resistência a flexão no membro.
▪ Dados: Tensão de escoamento no parafuso = 92 kpsi. Tensão de escoamento no
membro = 54 kpsi.
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UNIÕES
SOLDADAS
95
Introdução
▪ Soldagens (ou conjuntos soldados) são utilizadas em muitas
aplicações, como estruturas e componentes de máquinas, edifícios,
pontes, navios, veículos, equipamentos de construção e muitos outros
sistemas.
▪ Nosso foco será no seu uso como projeto de máquinas, não em
elementos estruturais como edifícios e pontes, embora os princípios
do projeto de uniões soldadas sejam similares entre essas aplicações.
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Introdução
▪ Terminologia típica da solda:
▪ A soldagem de metais a arco requer a aplicação localizada de calor
suficiente para fundir o material-base ao mesmo tempo em que o
material de adição compatível é adicionado para unir as duas partes.
Uma solda corretamente aplicada pode ser tão resistente quanto o
material-base, mas se feita de maneira inadequada pode deixar a
montagem severamente enfraquecida.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Introdução
▪ Tipos de solda de uso comum:
▪ Soldagem com eletrodos revestidos (SMAW – shielded metal arc
welding);
▪ Soldagem com arame tubular (FCAW – flux cored arc welding);
▪ Soldagem a arco gás-metal (GMAW – gas metal arc welding);
▪ Soldagem a arco gás-tungstênio (GTAW – gas tungsten arc welding);
▪ A soldagem ao arco submerso (SAW – submerged arc welding);
▪ soldagem por resistência.
▪ Engenheiro: definição da soldagem de acordo com as boas práticas da
engenharia, de maneira que as soldas sejam seguras contra falhas no
uso desejado, escolher a resistência necessária do material de solda e
especificar esta informação nos desenhos.
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Tipos de juntas e soldas
▪ Existem cinco tipos de juntas, topo, T, canto, sobre-posta e aresta. A
escolha do tipo de junta será, até certo ponto, ditada pela geometria
desejada da soldagem, e uma dada soldagem pode ter vários tipos
dentro dela.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Tipos de juntas e soldas
▪ Além dos cinco tipos de chanfros, outros três tipos de solda podem
ser usados: solda de chanfro, de filete e de tampão ou ponto. A solda
de chanfro divide-se em duas subcategorias, tendo cada uma delas
penetração completa ou parcial.
▪ Soldas de chanfro são mais aplicáveis para juntas de topo, de canto
externas e de aresta em juntas com materiais de suficiente espessura.
Soldas de filete são indicadas para juntas de ângulo, sobrepostas e de
ângulo interno.
100
SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Tipos de juntas e soldas
▪ A solda de chanfro pode ter junta de penetração completa (JPC) ou
junta de penetração parcial (JPP). Uma JPC de topo carregada em
tração será tão resistente quanto o elemento menos espesso da
união de dois materiais. A resistência de uma JPP depende da
profundidade da garganta. Soldas do tipo JPP são, geralmente,
utilizadas em ambos os lados de seções espessas, onde uma solda
JPC seria maior que o necessário.
101
SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Tipos de juntas e soldas
▪ Soldas de filete são definidas pelo comprimento de sua perna, w, mas
a resistência da solda é limitada pela dimensão da garganta, t. Soldas
de filete são orientadas, geralmente, a 45° entre duas chapas
ortogonais, mas podem unir peças a qualquer ângulo. Se as peças
unidas são ortogonais e o filete está a 45°, então a garganta, t, é 0,707
vez a dimensão, w, da perna. A área de fusão, que determina onde o
cordão se separa do material-base, é a largura, w, vezes o
comprimento do cordão em cada lado do filete de solda.
OBS: No Shigley, a
perna da solda tem a
nomenclatura como
sendo h
102
SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Tipos de juntas e soldas
▪ Preparação da junta:
▪ A solda será melhor se a junta for preparada adequadamente para que o calor
e o material de adição possam alcançar e fundir todas as porções da zona de
união. A menos que as seções sejam finas, a junta deve ser preparada pela
remoção de material de um ou de ambos os lados. Vários tipos de formatos
de chanfro são recomendados: U, J e V.
▪ O chanfro em J ou U deixa uma pequena porção de material na parte inferior
do material-base para prevenir que metal fundente escorra, mas deve ser fino
o suficiente para permitir uma boa penetração. Um chanfro em V é mais
fácil de usinar, mas precisa de uma folga na sua face inferior para ter uma
boa penetração.
103
SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Símbolos de soldagem
▪ Uma solda é fabricada ao se soldarem juntas várias formas metálicas, cortadas em
configurações particulares. Durante a soldagem, todas as partes são mantidas juntas
de forma segura, freqüentemente por um grampo ou uma guia. As soldas devem ser
precisamente especificadas nos desenhos de trabalho, o que é feito utilizando-se o
símbolo de soldagem, tal como padronizado pela American Welding Society (AWS).
A seta desse símbolo aponta para a junção a ser soldada. O corpo dele contém tantos
elementos quanto se supõe que sejam necessários, a saber:
▪ Linha de referência;
▪ Seta;
▪ Símbolos básicos de soldagem (Figura a seguir), dimensões;
▪ Símbolos suplementares e de acabamento;
▪ Símbolos de acabamento; Cauda; Especificação ou processo.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Símbolos de soldagem
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Símbolos de soldagem
▪ Exemplos:
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Símbolos de soldagem
▪ Exemplos:
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Comparado com o cálculo de tensões em componentes de máquinas com
geometria complexa, o cálculo das tensões em um cordão de solda é bastante
simples. Se pudermos evitar o carregamento em flexão nas soldas, o
carregamento será normalmente cisalhamento direto.
Perna da solda
IMPORTANTE:
Garganta da solda
t = 0,707h
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Carregamento estático em soldas
▪ Direção do carregamento: A direção do carregamento versus a direção do
eixo do cordão tem um efeito significante na resistência do cordão de solda.
Testes mostram que cordões carregados ortogonalmente (transversalmente)
ao eixo do comprimento têm resistência 50% maior que a mesma solda
carregada no sentido longitudinal ao eixo do cordão.
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Carregamento estático em soldas
▪ Tensões residuais em soldas: As soldas sempre apresentarão altos valores de tensão
residual. Isto ocorre por que o material de adição dilata-se seis vezes mais, na direção
do comprimento, quando fundido. Ao resfriar, ele se contrai na mesma quantidade.
Isto significa que o cordão irá escoar por tração à medida que resfria, e o
material-base, adjacente ao cordão, impede qualquer movimentação. Aparecerá,
então, durante o resfriamento uma tensão compressiva de balanceamento formada na
região adjacente à solda.
▪ Com a utilização de um material de adição com resistência inferior à do
material-base as tensões residuais podem ser reduzidas, devido ao menor limite de
escoamento.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Sistema de especificação de eletrodos do código da AWS:
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Exercício 01: A figura mostra uma barra de aço horizontal de 10 mm de espessura
carregada em tração permanente e soldada a um suporte vertical. (a) Encontre a carga
F que causará uma tensão de cisalhamento de 140 MPa nas gargantas das soldas. (b)
Considerando o eletrodo E7010, qual é a carga admissível na soldagem? (c) sendo a
barra de aço 1018 estirada a frio e aço 1018 laminado a quente para o suporte
vertical, qual a carga admissível na garganta da solda em função do metal do
elemento base que se incorpora nas soldas? (d) Qual a carga admissível considerando
apenas o metal adjacente à solda.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Exercício 02: Uma barra de aço 1015 de seção transversal retangular de 12 mm por
50 mm carrega uma carga de 68 kN. É soldada a uma chapa de reforço com uma
solda de filete de 10 mm com comprimento de 50 mm em ambos os lados, com um
eletrodo E70XX. Use o método do código de soldagem. (a) é satisfatória a resistência
do metal de solda (eletrodo E70XX) ? (b) é satisfatória a resistência na garganta da
solda? (c) é satisfatória a resistência da fixação (considerando o metal adjacente à
solda)? (d) é satisfatória a tensão de tração no metal (considerando a seção
transversal)?
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Exercício 03: Uma seção de aço A36 tem uma seção transversal mostrada na figura e
resistência ao escoamento e resistência última à tração de 248 e 400 MPa,
respectivamente. Uma carga de 107 kN é estaticamente carregada pelo centroide.
Cordões de solda não simétricos podem compensar através da excentricidade, tal que
não existe momento a ser resistido pelas soldas. Especifique os comprimentos dos
cordões de solda l1 e l2 para uma solda de filete de 8 mm usando um eletrodo
E70XX.
▪ Dica: analise através da resistência na garganta da solda, no metal adjacente e na
seção transversal do
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Carregamento estático em soldas
▪ Tensões em juntas soldadas em torção: A figura ilustra uma viga em balanço
soldada a uma coluna por duas soldas de filete. A reação no suporte de uma viga em
balanço sempre consiste em uma força de cisalhamento V e um momento M.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Exercício 05: Uma barra de aço de 20 mm de espessura, para ser usada como viga, é
soldada a um suporte vertical usando soldas de filete, como ilustrado. Encontre a
força de flexão F segura se a tensão permissível de cisalhamento nas soldas for de
140 MPa.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Exercício 06: Um torque de 20 kNm é aplicado à soldagem mostrada. Calcule a
tensão máxima de cisalhamento na garganta da solda.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Tensões em juntas soldadas em flexão: A figura ilustra uma viga em balanço
soldada a uma coluna por duas soldas de filete. Um DCL mostraria uma reação de
força cortante V e uma reação de momento M.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Exercício 07: Realize uma avaliação de adequação da viga, usando o método da
solda como uma linha, para a viga em balanço soldada e carregada estaticamente
com 2,2 kN. A viga em balanço é feita de aço AISI 1018 laminado a quente e soldada
com uma solda de filete de 10 mm, como mostrado na figura. Um eletrodo E6010 foi
usado.
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Carregamento estático em soldas
▪ Exercício 08: Encontre a tensão máxima de cisalhamento na garganta do metal de
solda da figura a seguir.
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Carregamento estático em soldas
▪ Exercício 09: Encontre a tensão de cisalhamento máxima para a solda mostrada na
figura. As peças são soldadas utilizando-se um eletrodo E60 (Sy = 345 MPa).
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento estático em soldas
▪ Exercício 10: O conjunto soldado na Figura tem cordão de solda entre todo o
perímetro do tubo e a chapa. Determine o tamanho do cordão necessário para
suportar um carregamento de P = 12 kN. O material das chapas é aço estrutural
ASTM A36 e será utilizado o eletrodo revestido E70xx (tensão admissível de 144,8
MPa). O tubo é Schedule 40 com 115 mm de diâmetro externo por 6 mm de
espessura de parede. Dimensão a = 381 mm e r = 254 mm.
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento de fadiga em soldas
▪ Os métodos convencionais são utilizados. Em fadiga, o critério de Gerber é o melhor;
no entanto, o critério de Goodman é o de uso mais comum. Os fatores de
concentração de fadiga encontram-se na tabela a seguir:
Fator de segurança
de fadiga – Critério
de Goodman
modificado
Lembrando que:
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento de fadiga em soldas
Fator de segurança de
Lembrando que:
fadiga – Critério de
Gerber
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SOLDAGEM E UNIÕES SOLDADAS
Carregamento de fadiga em soldas
▪ Exercício 11: Uma tira de aço 1018 tem uma carga completamente reversa de 4500
N aplicada. Determine o fator de segurança da soldagem para vida infinita a partir do
critério de Goodman. Dados: SUT aço 1018 = 400 MPa.