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14/06/2019 DETERMINAÇÃO DA RENDA NACIONAL - Documentos Google

DETERMINAÇÃO DA RENDA NACIONAL 


 
Demanda Agregada  

I. A demanda agregada por bens e serviços nacionais, e despesa nacional corresponde 


à soma do Consumo privado, Investimento, Gastos do Governo, Exportações de bens e 
serviços, menos Importação de bens e serviços. (SOUZA, 2007. p. 140) 
II. O crescimento econômico, a inflação e o desemprego podem ser alterados por variações 
na demanda agregada. 

Demanda agregada e determinação da renda 

I. “Na visão Keynesiana, é a demanda agregada quem determina a renda e não a oferta 
e capacidade produtiva” (SOUZA, 2007. p. 140) 
II. É importante entender os componentes da demanda agregada, visto que a demanda 
agregada determina a renda e o emprego da economia. 

Variações na demanda agregada: quais resultados podem ser esperados? 

I. Uma retração da demanda agregada em um período, diminuindo a produção, se reflete 


no aumento do desemprego e na redução da renda na economia. 
II. Um crescimento excessivo da demanda agregada em um período, pressionando a 
capacidade de produção, resulta em elevação generalizada dos preços na economia, isto 
é, inflação. 

Componentes da Demanda Agregada  

Componentes da demanda agregada 

DA = C + I + G + (Ex - Im) ou Y= C + I + G + (X - I) 

(DA) e (Y) demanda agregada 

(C) Consumo Privado 

(G) Gastos do Governo 

(X) e (Ex) Exportações de bens e serviços 

(I) e (Im) Importações de bens e serviços 

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CONSUMO PRIVADO 

I. O consumo depende da renda dos indivíduos, e se alteram com as oscilações 


da renda. 
II. Os segmentos sociais têm comportamento distinto quanto a consumir e poupar. 
III. Pessoas de maior poupam percentualmente mais do que pessoas de baixa renda. 
E pessoas de menor renda alocam grande parte da renda em consumo (SOUZA, 
2007) 
IV. O consumo individual está relacionado com a renda pessoal, mas é influenciado 
também pelo gosto, preferência e hábitos. 
V. Consoante as análises de Rizzieri (2011), são fatores que influenciam o consumo: 
A. Expectativas futuras de preços e renda. O consumidor pode aumentar o 
consumo se espera aumento de preços no futuro, e aumento de sua renda 
no futuro. 
B. Crédito ao consumidor As condições favoráveis de acesso ao crédito 
estimulam o consumo 
C. Distribuição da renda A redistribuição da renda na sociedade pode 
favorecer o aumento do consumo, dada a propensão a consumir dos mais 
pobres. 

INVESTIMENTO 

I. Conforme Souza (2007), os investimentos privados podem ser influenciados por 


diferentes fatores:  
A. Fatores Econômicos 
B. Fatores Políticos 
C. Fatores Psicológicos 
II. Fatores que influenciam os investimentos: 
A. Fatores Econômicos, como o crescimento da economia, a oferta de 
crédito, o nível das taxas de juros, e o nível de consumo da população. 
B. Fatores Políticos, como medidas tributárias, medidas monetárias, 
incentivos fiscais e gastos públicos. 
C. Fatores Psicológicos, como as expectativas (desfavoráveis e favoráveis) 
sobre o futuro, e a disposição a correr riscos. 
III. As taxas de juros do setor financeiro têm papel fundamental nas decisões de 
investimento das empresas. 
IV. Consoante as análises de Souza (2007), taxas de juros elevadas não favorecem 
os investimentos. 

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A. Taxas de juros altas significam maior custo para os empréstimos, o que 
implica menor rentabilidade dos investimentos. 
B. Taxas altas podem tornar as aplicações dos recursos no setor financeiro 
mais vantajosas do que a realização do investimento 

GASTOS DO GOVERNO 

I. O governo financia seus gastos por meio da tributação e empréstimos. 


II. O governo pode estimular a demanda agregada por meio da elevação dos 
gastos. 
III. O governo também pode estimular a demanda agregada reduzindo a tributação, 
visto que aumenta a renda disponível para o consumo e investimentos. 
IV. Para “desaquecer” a economia, o governo pode aumentar os tributos r=e reduzir 
gastos. 
V. Consoante as análises de Souza (2007), o governo pode elevar os gastos por 
meio de diferentes medidas, como: 
A. Elevando o salário dos funcionários do setor público;  
B. Aumentando os investimentos nas áreas de infraestrutura; 
C. Aumentando os gastos com serviços públicos básicos; 
D. Ampliando programas sociais e de transferência de renda para a 
população pobre. 

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES 

I. O aumento das exportações contribui para o aumento da demanda agregada. 


II. O aumento das importações contribui para a redução da demanda agregada. 
III. Note que as importações geral um efeito redutor da renda, visto que corresponde 
a um vazamento de renda do país para o setor externo (SOUZA, 2007) 
IV. As exportações líquidas são “exportações menos importações” (X - I) 
V. Consoante as análises de Souza (2007), as mudanças nas importações e 
exportações podem ser influenciadas por diferentes medidas adotadas pelo 
governo. 
VI. Para aumentar as exportações líquidas, o governo pode adotar medidas como: 
aumentar os impostos sobre os bens importados, usar de cotas para importações, 
criar barreiras fitossanitárias, reduzir os impostos para bens exportados, ampliar o 
crédito para as atividades com papel importante no crescimento das exportações 

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Política fiscal  

I. A política fiscal do governo envolve as despesas governamentais e o sistema tributário, 


e pode ser usada de modo a influenciar a demanda agregada e conduzir a economia ao 
pleno emprego. 
II. O comportamento da política fiscal do governo se difere segundo três situações (SOUZA, 
2007): 
A. Com recessão 
B. Com inflação 
C. Sem inflação e pleno emprego 

Política fiscal com recessão 

I. Com recessão, deve-se considerar que:  


A. “A demanda agregada é insuficiente em relação ao potencial de oferta da 
economia; há desemprego de fatores, ou capacidade ociosa”. 
II. Política Fiscal: 
A. “A política econômica precisa estimular a renda e o emprego, através do aumento 
dos gastos (e/ou redução da tributação) e do estímulo às exportações (e/ou 
redução das importações)” (SOUZA, 2007. p. 153) 

Política fiscal com inflação 

I. Com inflação, deve-se considerar que:  


A. “A demanda agregada pressiona tentando ficar acima do potencial da oferta 
agregada” (SOUZA, 2007. p. 153) 
II. Política Fiscal:  
A. “As medidas adotadas precisam reduzir os gastos (e/ou aumentar a tributação e 
restringir as exportações (e/ou estimular as importações)” (SOUZA, 2007. p. 153) 

Política fiscal com pleno emprego e sem inflação 

I. Com pleno emprego e sem inflação, deve-se considerar que: 


A. “A demanda agregada tende a ficar ao potencial da oferta agregada” (SOUZA, 
2007. p. 153) 
II. Política Fiscal:  
A. “Como não há inflação, nem desemprego, a política fiscal precisa ser neutra; o 
governo não deve influenciar o andamento da economia em relação a gastos, à 
tributação e ao comércio exterior” (SOUZA, 2007. p. 153) 

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