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Plano de Ensino – PE
Ementa
O instrumental técnico e teórico nos domínios da dogmática hermenêutica e da teoria da
argumentação jurídica. Desenvolvimento de uma pragmática discursiva da problematização
decisória no campo das ciências sociais aplicadas. Análise de hard case como aporte do liame entre
saber hermenêutico e teoria da argumentação ensejando uma pragmática da decisão. Análise do
contexto histórico, jurídico e discursivo de tema da atualidade social e jurídica: a justiça de
transição.
Competências e Habilidades
Conteúdos Programáticos
Conteúdo
4.1 Modos de integração do direito
4.1.1 Instrumentos quase-lógicos: analogia, indução amplificadora, interpretação
extensiva;
4.1.2 Instrumentos institucionais: costumes, princípios gerais do direito, equidade.
4.2 Limites à integração.
4.3 Função social da hermenêutica.
4.4 Teoria da decisão jurídica como sistema de controle de comportamento.
4.1.1 Decisão jurídica e conflito;
4.1.2 Decisão e poder de controle.
4.5 Teoria dogmática da aplicação do direito
4.5.1 Aplicação e subsunção;
4.5.2 Prova jurídica e
4.5.3 Programação da decisão e responsabilidade do decididor.
Metodologia
A metodologia utilizada visa a preparar os estudantes para uma sociedade pluralista e que
tem como vivência democrática a resolução de conflitos. Nesse sentido, a percepção do
constante processo de transformação histórica demanda uma educação preocupada com o
desenvolvimento humano. Para tal, as atividades propostas deverão favorecer a didática
do aprender a aprender, a reflexão, a construção e reconstrução do conhecimento baseada
em processo histórico-dialético, que visa a proporcionar a autonomia do estudante. Serão
desenvolvidas aulas expositivas e dialogadas; leitura dirigida e debates de artigos
científicos e literários; trabalhos em grupo, seminários e estudos dirigidos.
Avaliação
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado de acordo com as normas
da Universidade através dos seguintes instrumentos: pesquisa, elaboração de artigo
científico e apresentação em sala do trabalho desenvolvido. Critérios para a aprovação do
aluno: O aluno será aprovado nas disciplinas, se atender as condições abaixo: 1. Alcançar o
mínimo de frequência igual a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas previstas, no regime
presencial; 2. Obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na avaliação A4 (somatório
das atividades acima descritas).
1. FERRAZ JR. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 11.ed. Rio
de Janeiro: Atlas, 2019.
2. IAMUNDO, Eduardo. Hermenêutica e Hermenêutica Jurídica. São Paulo: Saraiva.
2017.
3. SOARES, Ricardo Maurício Freire. Hermenêutica e Interpretação Jurídica. 4ª ed. São
Paulo: Saraiva. 2019.
CRONOGRAMA
TURMA 1JUR11A1
Apresentação da Disciplina
#01 19.10
Introdução: Raciocínio, Argumento e Interpretação
Jusnaturalismos e Juspositivismos:
#04 16.11
principais perspectivas hermenêuticas
AVALIAÇÃO – AV4
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
OBSERVAÇÕES:
▪Para visualizar os textos indicados basta clicar em seus respectivos títulos.
▪É necessário realizar login no sistema acadêmico para acessar biblioteca virtual.
▪O referencial bibliográfico não representa necessariamente a opinião do docente.
INTRODUÇÃO À DISCIPLINA:
RACIOCÍNIO, ARGUMENTO E INTERPRETAÇÃO
ATIENZA, Manuel. “As Razões do Direito: Teoria da Argumentação Jurídica”. Rio de Janeiro:
Editora Forense, 2014. pp. 01-34.
STRECK, Lenio Luiz. “Verdade e Consenso” São Paulo : Editora Saraiva, 2017. pp. 96-110.
HERMENÊUTICA & ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Prof. Daniel Nunes ▪ Direito, Campus Tijuca ▪ 2022.2
JUSNATURALISMOS E JUSPOSITIVISMOS:
PRINCIPAIS PERSPECTIVAS HERMENÊUTICAS
BITTAR, Eduardo; ALMEIDA, Guilherme Assis de. “Curso de Filosofia do Direito” 14ª edição. São
Paulo: Editora Atlas – Gen, 2019. pp.303-316.
BÜTTENBENDER, Carlos Francisco. “Da Norma ao Ordenamento: uma visita a Kelsen e Bobbio”.
In. Revista Direito em Debate, v. 11, n. 16. Ijuí-RS: Unijuí - Departamento de Ciências Jurídicas e
Sociais, 2013. pp. 100-111.
HEFNER, Inácio, STEIN, Leandro Konzen. “Kelsen e o Trilema de Münchausen” In. Revista
Sequência, v. 30, n. 58. Florianópolis: UFSC, 2009. pp. 47-72.
IAMUNDO, Eduardo. “Hermenêutica e Hermenêutica Jurídica”. SP: Saraiva, 2017. pp. 84-85.
MATOS, Andityas Soares Costa, MILÃO, Diego Antônio Perini. “Decisionismo e Hermenêutica
Negativa: Carl Schmitt, Hans Kelsen e a afirmação do poder no ato interpretativo do direito”. In.
Revista Sequência, v. 34, n. 67. Florianópolis: UFSC, 2013. pp. 111-137.
ATIENZA, Manuel. “As Razões do Direito: Teoria da Argumentação Jurídica”. Rio de Janeiro:
Editora Forense, 2014. pp. 55-98.
COSTA, Alexandre Araújo. “Direito e Método: diálogos entre a Hermenêutica Filosófica e a
Hermenêutica Jurídica”. Tese de doutoramento em Direito na Universidade de Brasília. Brasília:
UnB – Faculdade de Direito, 2008. pp. 352-393.
CARVALHO, Paulo de Barros. “Lógica Jurídica e Lógicas Jurídicas”. In. CARVALHO, Paulo de Barros
(coord.) BRITTO, Lucas (org.). Lógica e Direito. São Paulo: Noeses, 2016. pp. 171-185.
ATIENZA, Manuel. “As Razões do Direito: Teoria da Argumentação Jurídica”. Rio de Janeiro:
Editora Forense, 2014. pp. 185-251.
BITTAR, Eduardo; ALMEIDA, Guilherme Assis de. “Curso de Filosofia do Direito” 14ª edição. São
Paulo: Editora Atlas – Gen, 2019. pp.524-536.
STRECK, Lenio Luiz. “O (Pós-)Positivismo e os propalados Modelos de Juiz: dois decálogos
necessários”. In. Rev. de Direitos e Garantias Fundamentais, n 7. Vitória: FDV, 2010. pp. 13-44.