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1.1 e 1.

2 – Prestação de cuidados básicos, humanização

Chegar ao quarto da utente idosa, bater à porta e perguntar se posso entrar. Digo
bom dia, acendo a luz e levanto os estores. Interagimos as duas, pergunto-lhe se dormiu
bem, componho a senhora na cama pois é articulada e ajeito as almofadas. Caso a
higiene tenha que ser feita na cama, assim o faço, caso seja feita na casa de banho
posiciono a idosa na cadeira de rodas e coloco mantas. Tenho sempre temas de conversa
para falar com a senhora dona Isabel: falamos da família, de televisão… um pouco de
tudo. Depois deslocamo-nos ao refeitório para o pequeno-almoço, que já não é função
minha.

2.1 – Técnicas/actividades/animação

Fiz recentemente três actividades com as utentes idosas, jogámos várias vezes às
cartas e dominó, construímos um calendário de 2015 em cartolinas de varias cores
vivas, canetas de feltro, lápis de cera, molas de plástico e velcros que colam e descolam
os números, muito giro.

3.1 – Prestação de cuidados ao idoso em fase terminal.

Ao cuidar de idosos em fase terminal há que ter em consideração os seguintes


elementos: o respeito pela personalidade e história de vida do idoso; ter boa relação com
a família do idoso; cuidados holísticos personalizados e contínuos; uso adequado de
tratamentos; planeamento antecipado; controlo de sintomas.

4 – Higiene parcial e total / Material

4.1- Cuidados de higiene: Depende dos ambientes e dos utentes idosos, se são
dependentes ou semi-dependentes, mas o material é este:

Se for na casa de banho deve-se ter atenção à temperatura da água (deve estar
temperada verifica-se com termómetro), aos suportes de sustentação para se segurarem,
se é banheira, se tem cadeira de banho, manápulas, champô, sais de banho, tapetes
antiderrapantes. Deve-se também assegurar a privacidade do doente. Mais materiais são
a escova de dentes e a tesoura para as unhas.

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4.2 - Cuidados parciais são: a lavagem das axilas, cabelo, orelhas e ouvidos, olhos,
boca, mãos, pés e unhas, cuidados perineais. Lavar as diferentes partes bem com sabão
ou gel banho, usar sempre luva, toalhetes, cotonetes, escova de dentes ou espátula com
compressa com pasta dentífrica, tantum. Há que ter cuidado se o idoso for diabético.
Compressas limpas para os olhos.

4.3 – Os cuidados de higiene total a uma pessoa idosa no leito: A auxiliar ou agente de
geriatria tem que reunir todo o material necessário, garantir a privacidade da utente, não
destapar totalmente a idosa, conversar com ela. O material é: duas bacias, um saco para
o lixo, um saco para os sujos, sabonete líquido, toalhetes, esponja ou manápulas,
resguardos, luvas, avental, duas toalhas, roupa pessoal e creme hidratante.

4.4 – Higiene dos espaços e instalações: Bato à porta do quarto duas vezes antes de
entrar. Deixo a porta entreaberta durante a limpeza, coloco o carrinho de limpeza à
porta, puxo as cortinas e abro as janelas para arejar o quarto, verifico se há algum
estrago, retiro toda a roupa suja incluindo a da casa de banho e coloco no saco
apropriado. Desfaço e refaço as camas, limpo a casa de banho, limpo o pó da mobília do
quarto, fecho as janelas, aspiro o chão, coloco o caixote do lixo limpo e, por último,
verifico a aparência do quarto antes de sair e fechar a porta.

4.5 – Desinfecção / esterilização / técnicas de limpeza

A desinfecção: utilizamos desinfectantes que matam ou inibem a multiplicação


dos micro-organismos, mas também são tóxicos para os seres humanos.

A esterilização: é a destruição de qualquer forma de vida – micro-organismos ou


células vivas - em objectos ou zonas através de meios físicos – calor, pressão ou
químicos. Ex.: utilizam-se estufas para bacias, arrastadeiras e urinóis a vários graus
(mais de 180)

As técnicas de limpeza: Ex.: a do quarto descrito na pergunta 4. Eu desinfecto e


esterilizo todas as vezes que são utilizados pelos idosos: arrastadeiras, bacias e urinóis.
São colocados numa máquina própria para o efeito (estufa)

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4.6 – Separação / Acondicionamento dos lixos: Eu utilizo um saco preto para o lixo
comum e um saco branco para os infectados e os cortantes. Os infectados são as fraldas,
compressas com sangue, etc. Os cortantes são agulhas de seringas e vidros.

5.1 – Primeiros socorros em situações de emergência

SBV (suporte básico de vida):

 Verificar segurança;
 Gritar por ajuda;
 Permeabilizar via aérea;
 Verificar ventilação;
 Ligar 112;
 30 Compressões torácicas;
 2 Insuflações.

Métodos de libertação da via aérea:

 Consciente – Aplicar até 5 pancadas interescapulares, se falhar fazer até


5 compressões abdominais. Repetir até libertação da via aérea ou
inconsciência.
 Inconsciente – Ligar 112, iniciar de imediato o SBV.

6.1 – Prevenir o aparecimento de ulceras de pressão: Prevenir o aparecimento de ulceras


de pressão alterando o decúbito de duas em duas horas, fazendo uma massagem suave
nas zonas ósseas que ainda não se encontram avermelhadas.

6.2 – Técnicas de prevenção de acidentes: Manter o amplo o espaço onde o idoso, sem
tapetes, com poucos móveis, piso pouco escorregadio.

6.3 – Prevenção do isolamento e do imobilismo da pessoa idosa: Diariamente eu tento


falar bastante e fazer actividades com os idosos, de forma a mante-los activos. Tomar
especial cuidado com idosos que apresentem sinais de se estarem a isolar e inverter essa
tendência com mais diálogo e animação.

7.1 – Tarefas na lavandaria / cuidados de higiene no vestuário: Na lavandaria separo as


roupas, escuras das claras, as lãs, algodão, roupas que estejam sujas por urina, fezes ou
vómitos.

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8.1 – Preparação e confecção das refeições: A confecção e preparação do idoso depende
se estão a seguir algum tipo de dieta ou não. Sopas e pratos com muito ou pouco sal e a
pastelaria com muito ou pouco açúcar pois há idosos que são diabéticos ou têm pressão
alta e outras patologias.

8.2 – Distribuição e fornecimento das refeições: Alguns dos idosos estão acamados,
outros não. Para os acamados eu preparo o tabuleiro com a comida, dieta prescrita pela
dietista, levo ao quarto do idoso e dou a refeição. Coloco o babete e dou a alimentação
enquanto vou interagindo, falando com o idoso. Para os não acamados, geralmente
preparo a mesa para o almoço, ajudo o idoso a ir para a mesa, e, quando necessário,
ajudo o idoso durante a refeição.

9.1 – Actividades de animação / ocupação de tempo – Preparação de um passeio (por


exemplo, ao jardim zoologico); Preparação de roupas extras para o caso de descuidos,
fraldas, toalhitas, caso esteja sol os chapéus para por na cabeça, calçado adequado.
Tratar da alimentação.

Fazer um arraial dos santos populares: decorar, vender manjericos, fazer arcos de
arraial.

10.1 – Incentivo à autonomia: Eu incentivo o idoso a fazer a barba sozinho, a abotoar os


botões da camisa, a vestir-se e a tratar da higiene pessoal.

10.2 – Prestação de cuidados após a alta hospitalar: Com os idosos que têm família
aconselha-se esta a levá-los às consultas, fisioterapias e a fazer actividades com eles. Os
que têm família mas não têm condições temos prestações de serviços, apoio ao
domicílio, desde higiene a alimentação, todo o tipo de consultas e centros de dia.

11.1 – Técnicas de animação à pessoa idosa com doença mental: Desenvolvemos


exercícios que estimulem a mente, como exercícios de puzzles, cores, leitura, pintura,
jogos de memória, atenção, linguagem e motricidade.

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